O Papel do Assistente Social na Saúde

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O Serviço social na saúde
Acadêmicos
Gisele dos Santos Pantoja
Claudionor 
Vanuza Tutor Externo
Cristina 
RESUMO
Este artigo aborda sobre o papel do Assistente Social na saúde, as atribuições e competências necessárias de assistente social, a importância do seu papel em meio a sociedade. Relata também a vivência de um profissional e seus desafios, assim também como a inserção deste profissional na saúde, e de que forma os indicadores sociais e a estatística contribuem para o seu dia a dia no trabalho.
Palavras-chave:Serviço social, saúde e sociedade, indicadores sociais e estatística. 
INTRODUÇÃO
Vivemos em um tempo onde o egocentrismo impera, a saúde está um caos e a política pública deveria ser unicamente a voz do povo.
A atuação do serviço social começou como um grande grito no qual o assistente social foi chamado para expressar o povo, este que sofrido e que estava sendo dizimado pela extrema pobreza e pelas doenças.
O assistente social foi chamado a trabalhar com as mazelas da sociedade e a amenizar aquela situação na qual aquelas pessoas eram submetidas. Dentre seus papéis ele tinha o de orientar, esclarecer os direitos do usuário e também o de tratar aquele sujeito.
Mais em seu caminho ele tem inúmeros desafios que exigem dele: Persistência, perseverança, fé, ao próximo. “ Como eu vos amei, assim também vós deveis amar- vos uns aos outros” (Jo13,34). E acreditar também que o seu papel pode fazer a diferença, mais para o assistente social desenvolver um trabalho mais acertivo ele precisa utilizar como ferramenta os indicadores sociais e a estatística. Porquê isso para ele vai ser como um parâmetro de medida onde ele vai conseguir analisar a situação do individuo de uma maneira mais ampla e clara e também ele vai conseguir levantar dados estatísticos que o ajudem a buscar benefícios para o usuário junto ao governo ou até mesmo na sociedade. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O serviço social teve a sua atuação na saúde desde a década 90, que se dá em dois momentos: Antes reforma sanitária e pós movimento reforma sanitária.
Mais antes de falar da inserção do serviço social na saúde , vou falar brevemente sobre a chegada do Sus para a população.
Antes do Sus chegar, as pessoas para receberem atendimento hospitalar tinham que comprovar que contribuíam para a previdência, e com a chegada do Sus , todos começaram a ter acesso á saúde.
E esse livre acesso começou com a constituição de 1988, onde as pessoas teriam acesso a direitos básicos, sociais, entre outros. Direitos estes que foram conquistados pela classe trabalhadora com inúmeras manifestações.
Antes do movimento da reforma sanitária, o serviço social tinha um model privatista, que era requerido deste profissional também a seleção socioeconômica do usuário. Era um assistencialismo por meio de favores.
E após a reforma sanitária a nova política de saúde ampliava a prática do Assistente social que era diretamente ligada a classe trabalhadora, visava o ambiente de trabalho a formação desta classe entre outras demandas. Esse projeto visa a democratização do acesso as unidades de serviço de saúde, de fazer a aproximação das unidades com a realidade e fazer com que a população tenha acesso a diversos serviços.
Desde sempre a política pública deveria cuidar e lutar pelo bem estar de todos, mais o que vemos na prática é que os interesses de nossos governantes é o de lucrar com a ignorância do povo.
O que era para todos terem acesso a pequenas coisas como o de um teto, vestimenta, educação, saúde entre outros. São os princípios que regem a nossa constituição, vou mais além disso que regem a nossa ética e nossos valores, princípios estes que foi ensinado por um dos maiores líderes que já houve no mundo. Mais que na prática é esquecido!
Aí entra o papel do assistente social que tem como dever lidar com todas as desigualdades do mundo e com uma classe social que ninguém quer trabalhar.
O trabalho do Assistente social tem que ser realizado através de pesquisas ou de ferramentas como os indicadores sociais, que são ferramentas que demonstram as disparidades de cada região de um determinado espaço geográfico, e possibilitam mapear as regiões mais ou menos desenvolvidas em diversos aspectos, como: Tamanho da população em risco, registro, coleta de dados, entre outros. 
Os indicadores sociais na década de 90 passaram a integrar agenda pública e a serem constantemente mencionados na mídia como referências de fontes utilizadas como mensuração das prioridades e ainda ganhara espaço nas áreas de decisões políticas.
A outra ferramenta que também é importante ser utilizada pelo assistente social é a estatística porquê a profissão do Assistente social tem um caráter investigativo da realidade social na qual está inserido, assim, é um profissional que tem formação generalista e é habilitado para realizar a construção do diagnóstico social propositivo e análitico, diante das principais questões sociais com as quais nos deparamos no cotidiano.
Segundo Vanuza Matos( p. 1)indicadores apontam, indicam, aproximam, traduzem em termos operacionais as dimensões sociais de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas realizadas anteriormente/ u201d. ( Apud Jannuzzi, 2005p.138).
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a presidência social, à proteção à maternidade e a infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição.
(Redação dada pela emenda, constituição n°90, de 2015. Cap. Ii dos direitos sociais. Art.6)
O assistente social na saúde está diretamente ligado ao trabalhador e a todos aqueles que necessitam do Sus e de sua real efetivação, não submetendo o seu trabalho aos mandos e desmandos do governo que vai contra a proposta do Sus. Cfess, parâmetros para a atuação de assistente sociais na saúde. Pag.15.
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Duas citações de periódicos.
O assistente social tem como dever ser a voz dos mais necessitados, o dever de orientar, o de mostrar o caminho para o acesso aos seus direitos, diminuindo assim a ignorância de um povo que está estagnado pelo simples de ñ conhecer os seus direitos.
“ orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de indentificar recursos e fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos. ( lei 8.662/93. Art. 4).
Dentre seus desafios e deveres, cabe a ele também lutar por todo e qualquer tipo de ignorância e preconceitos que alguém pode está sofrendo, pois o preconceito machuca e destrói independente de qual for a sua forma, ele pode vir por causa de uma doença, raça, gênero, classe social. Se este tipo de ignorância não for erradicado só traz dor e pode trazer morte é é por isso quando o profissional se depara com uma situação dessa ele tem que imediatamente intervir e trabalhar o indivíduo para devolver a ele a sua dignidade como ser humano.
“ Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças” ( código de ética do assistente social. Artigo. 6, n°23).
Mais ele não pode somente agir pelo coração ele tem que ter também a competência profissional para este momento.
“compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual na perspectiva da competência profissional “ ( código de ética do assistente social. Art.10,n°23).
“No atendimento direto aos usuários, trabalhamos com pessoas fragilizadas que nos pedem um gesto humano. Um olhar, uma palavra, uma escuta atenta um acolhimento, para que possam se fortalecer na sua própria humanidade”. (Martinelli. M, 2011)
Na saúde o assistente social encontra o indivíduo maltratado psicologicamente e na maioria das vezes fisicamente também, um ser humano maltratado pela sociedade, pela família, pela doença. E este necessita de atenção e cuidados e por isso precisa se sentir acolhidos. É nestemomento que entra toda a capacitação daquele profissional, que tem que escolher a abordagem certa, o instrumento de trabalho assertivo para lidar com determinada situação, tratar aquele indivíduo com todo o cuidado e como falar o escritor James c. Hanter: Respeito- tratar as pessoas como se fossem importantes. E é por isso que o profissional de serviço social sempre deve está em constante atualização, buscar capacitação profissional para identificar o momento exato de intervir e o instrumental correto para aquele indivíduo, pois o que está em pauta é o ser humano e sua dignidade.
 “ Se queremos qualificar a intervenção, temos de fortalecer a produção teórica do conhecimento em Serviço socialpela mediação da pesquisa, condição indispensável para subsidiar a construção de saberes comprometidos com a qualidade do exercício profissional”. (Martinelli. M, 2011)
MATERIAIS E MÉTODOS.
Para atingir os objetivos propostos, realizou-se um estudo em duas fases.
Na primeira fase contamos com pesquisa em livros e conteúdos retirados de sites.
Na segunda fase contamos com uma pesquisa em campo, ou seja uma entrevista com um profissional que nos proporcionou um conhecimento na prática 
Insira neste campo o registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.
Insira neste campo a descrição, relato e contextualização do registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados encontrados neste referente estudo sugere que o trabalho do Profissional de serviço Social deve ser feito de maneira cuidadosa, pautada na ética e na capacitação deste profissional em buscar métodos e conhecimento para a melhoria de qualidade de vida dos usuários, na entrevista com o assistente social vimos a importância da capacitação e da utilização das ferramentas indicadores sociais e estatística.
CONCLUSÃO
Devido as grandes desigualdades sociais o trabalho do Assistente social tornou-se cada vez mais necessário para a luta pelos direitos dos cidadãos que vivem numa extrema pobreza.
Após a reforma sanitária o seu papel em meio a sociedade ganha um espaço ainda maior onde amplia-se os lugares de sua atuação. 
E para ele ter uma intervenção mais acertiva ele usa de instrumentos para desenvolver sru trabalho: ferramentas como a estatística e os indicadores sociais que abrem caminhos para garantir e para que os usuários tenham acesso aos seus direitos. 
REFERÊNCIAS
Insira e complemente neste campo as referências abaixo com as referências utilizadas em seu trabalho. Lembre-se de utilizar a Norma NBR 6023 para a inserção e complementação.
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.), et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.