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02 Membrana Plasmática e especializações_atualizado

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Membrana	
plasmática	
e	especializações
Principais	constituintes	da	célula			Constituinte	externo	-	Membrana	Plasmática	(Plasmalema)	Constituintes	internos:	Núcleo	e	Citoplasma.	No	citoplasma	estão	presentes:	a)	Citoesqueleto:	Microfilamentos,	Filamentos	Intermediários	e	Microtúbulos.	b)	 Organelas:	 Mitocôndrias,	 Retículo	 Endoplasmático,	 Aparelho	 de	 Golgi,	 Lisossomos,	Peroxissomos.	c)	Depósitos	(Inclusões):	Carboidratos,	Proteínas,	Lipídeos	ou	pigmentos.	Espaço	 entre	 as	 organelas	 e	 os	 depósitos	 é	 preenchido	 pela	 Matriz	Citoplasmática	(Citossol).
Principais	constituintes	da	célula			Constituinte	externo	-	Membrana	Plasmática	(Plasmalema)	Constituintes	internos:	Núcleo	e	Citoplasma.	No	citoplasma	estão	presentes:	a)	Citoesqueleto:	Microfilamentos,	Filamentos	Intermediários	e	Microtúbulos.	b)	 Organelas:	 Mitocôndrias,	 Retículo	 Endoplasmático,	 Aparelho	 de	 Golgi,	 Lisossomos,	Peroxissomos.	c)	Depósitos	(Inclusões):	Carboidratos,	Proteínas,	Lipídeos	ou	pigmentos.	Espaço	 entre	 as	 organelas	 e	 os	 depósitos	 é	 preenchido	 pela	 Matriz	Citoplasmática	(Citossol).
		Membrana	plasmática
Funções	da	membrana	plasmática	ou	celular			
✓ Separa	o	meio	intracelular	do	extracelular.	
✓ Responsável	pela	 constância	do	meio	 intracelular:	 controle	da	 entrada	e	 saída	de	substâncias	da	célula.	
✓ Sinalização	celular	(receptores).	
✓ Barreira	seletiva.	
✓ Canais	 de	 comunicação:	 estabelece	 conexões	 com	 outras	 células	 e	 com	 a	 matriz	extracelular.	
✓ Fixação	ou	movimentação	da	célula.	
✓ Sistemas	enzimáticos.
Constituição:	
1.	Lipídios	
2.	Proteínas		
3.	Carboidratos			Embora	a	organização	molecular	básica	das	membranas	seja	a	mesma	há	diferenças	na	composição	 química	 e	 nas	 propriedades	 biológicas	 das	membranas	 de	 diferentes	 tipos	celulares	e	organelas.
Estrutura:	modelo	do	mosaico	fluido	
-	Duas	camadas	lipídicas,	fluidas	e	contínuas	onde	se	inserem	moléculas	protéicas.	
-	 Duas	 regiões	 hidrofílicas	 e	 uma	 região	hidrofóbica.	
-	 Ao	 ME	 apresenta-se	 como	 uma	 estrutura	
trilaminar	=	unidade	de	membrana.
Membrana	plasmática:	estrutura
MP	ao	microscópio	eletrônico:	estrutura	trilaminar	à	unidade	de	membranaMembrana	plasmática:	estrutura
Estrutura	trilaminar	da	membrana	plasmática
Estrutura	trilaminar	da	membrana	plasmática
Estrutura	trilaminar	da	membrana	plasmática
Membrana	plasmática:	estrutura
Grupamentos	
Não-polares
Grupamentos	
polares
-	 	 As	 duas	 camadas	 lipídicas	 permanecem	unidas	 por	meio	 de	interações	hidrofóbicas	das	cadeias	apolares	de	cada	camada.
*	 A	 membrana	 plasmática	 é	 ASSIMÉTRICA	 tanto	 na	composição	 de	 lipídios	 quanto	 nas	 proteínas,	 carga	elétrica	(fosfatidilserina),	distribuição	de	glicolipídios	e	glicoproteínas
-	 	 Uma	mesma	membrana	pode	 apresentar	 diferentes	 regiões	funcionais	(microvilos	de	células	epiteliais	do	intestino	delgado).	
Membrana	plasmática:	estrutura
Membrana	plasmática:	estrutura
Ultra-estrutura	da	MP:	análise	por	criofratura Folheto	interno	(Protoplasmático)
Folheto	Externo
Criofratura
Membrana	plasmática:	estrutura	
n	Estudo	por	criofratura
Micrografia	eletrônica	de	uma	crio-fratura	mostrando	interior	da	membrana	plasmática:	face	P	(Protoplasmática)	c/	maior	número	de	partículas	intramembranosas	do	que	a	face	E	
(Externa).
face	E
face	P
Membrana	plasmática:	estrutura
Membrana	plasmática:	estrutura
Unidade	de	membrana:	estrutura	 trilaminar	vista	ao	ME	(demonstração	por	deposição	de	Tetróxido	de	Ósmio).
Constituição:	
1.	Lipídios	
2.	Proteínas		
3.	Carboidratos			·								Embora	a	organização	molecular	básica	das	membranas	seja	a	mesma	há	diferenças	na	composição	química	e	nas	propriedades	biológicas	das	membranas	de	diferentes	tipos	celulares	e	organelas.
1	–	Lipídeos	São	moléculas	anfipáticas:	-Uma	extremidade	hidrofílica	(polar)	–	cabeça.	-Outra	hidrofóbica	(apolar)	–	duas	caudas	de	ácidos	graxos.	Principais	tipos	encontrados	na	MP:	
.	Fosfolipídeos:	contém	radical	fosfato		 Fosfoglicerídeos	(4	tipos	principais).		 Esfingolipídeos	(fosfatidilinositol:	sinalização	celular).	
.	Glicolipídeos		 Os	mais	 abundantes	 nas	 	 células	 animais	 são	 os	Glicoesfingolipídeos	(componentes	de	muitos	receptores	celulares	de	superfície).	
.	Colesterol		 -	Presente	em	células	animais,	as	vegetais	têm	outros	esteróis.		 -	 Regula	 a	 fluidez	 da	 membrana	 plasmática	 em	 diversas	 faixas	 de	temperatura:	 quanto	 maior	 a	 temperatura	 e	 maior	 quantidade	 de	 colesterol,	menos	fluida	é	a	membrana.
Membrana	plasmática:	constituição
1	–	Lipídeos	São	moléculas	anfipáticas:	-Uma	extremidade	hidrofílica	(polar)	–	cabeça.	-Outra	hidrofóbica	(apolar)	–	duas	caudas	de	ácidos	graxos.	Principais	tipos	encontrados	na	MP:	
.	Fosfolipídeos:	contém	radical	fosfato		 Fosfoglicerídeos	(4	tipos	principais).		 Esfingolipídeos	(fosfatidilinositol:	sinalização	celular).	
.	Glicolipídeos		 Os	mais	 abundantes	 nas	 	 células	 animais	 são	 os	Glicoesfingolipídeos	(componentes	de	muitos	receptores	celulares	de	superfície).	
.	Colesterol		 -	Presente	em	células	animais,	as	vegetais	têm	outros	esteróis.		 -	 Regula	 a	 fluidez	 da	 membrana	 plasmática	 em	 diversas	 faixas	 de	temperatura:	 quanto	 maior	 a	 temperatura	 e	 maior	 quantidade	 de	 colesterol,	menos	fluida	é	a	membrana.
Membrana	plasmática:	constituição
1	–	Lipídeos	São	moléculas	anfipáticas:	-Uma	extremidade	hidrofílica	(polar)	–	cabeça.	-Outra	hidrofóbica	(apolar)	–	duas	caudas	de	ácidos	graxos.	Principais	tipos	encontrados	na	MP:	
.	Fosfolipídeos:	contém	radical	fosfato		 Fosfoglicerídeos	(4	tipos	principais).		 Esfingolipídeos	(fosfatidilinositol:	sinalização	celular).	
.	Glicolipídeos		 Os	mais	 abundantes	 nas	 	 células	 animais	 são	 os	Glicoesfingolipídeos	(componentes	de	muitos	receptores	celulares	de	superfície).	
.	Colesterol		 -	Presente	em	células	animais,	as	vegetais	têm	outros	esteróis.		 -	 Regula	 a	 fluidez	 da	 membrana	 plasmática	 em	 diversas	 faixas	 de	temperatura:	 quanto	 maior	 a	 temperatura	 e	 maior	 quantidade	 de	 colesterol,	menos	fluida	é	a	membrana.
Membrana	plasmática:	constituição
1	–	Lipídeos	São	moléculas	anfipáticas:	-Uma	extremidade	hidrofílica	(polar)	–	cabeça.	-Outra	hidrofóbica	(apolar)	–	duas	caudas	de	ácidos	graxos.	Principais	tipos	encontrados	na	MP:	
.	Fosfolipídeos:	contém	radical	fosfato		 Fosfoglicerídeos	(4	tipos	principais).		 Esfingolipídeos	(fosfatidilinositol:	sinalização	celular).	
.	Glicolipídeos		 Os	mais	 abundantes	 nas	 	 células	 animais	 são	 os	Glicoesfingolipídeos	(componentes	de	muitos	receptores	celulares	de	superfície).	
.	Colesterol		 -	Presente	em	células	animais,	as	vegetais	têm	outros	esteróis.		 -	 Regula	 a	 fluidez	 da	 membrana	 plasmática	 em	 diversas	 faixas	 de	temperatura:	 quanto	 maior	 a	 temperatura,	 maior	 quantidade	 de	 colesterol,	menos	fluida	a	membrana,	i.e.,	mais	rígida	é	a	membrana.
Membrana	plasmática:	constituição
Lipídeo	(do	tipo	fosfo-	ou	glico-)	
Colesterol
-	 Embora	 existam	 diferenças	 entre	 os	 lipídios	 que	 influem	 nas	 propriedades	 da	membrana	 a	 atividade	 metabólica	 da	 mesma	 depende	 principalmente	 de	 suas	proteínas.
						


Fluidez	da	membrana	plasmáticaFluidez	da	membrana	depende	da:	-	Composição	-	Temperatura			
⇒	Algumas	células	podem	apresentar	alterações	da	proporção	das	duplas	ligações	de	
carbono	 nos	 ácidos	 graxos	de	 acordo	 com	 variações	 de	 temperatura	 para	manter	 a	fluidez	e	assim	sua	homeostasia.			
⇒ 	 Lipídios	 se	 movem	 lateralmente	 dentro	 de	 sua	 monocamada	 com	 alta	 velocidade	(difusão	lateral).	Entretanto,	uma	molécula	da	monocamada	interna	raramente	troca	de	lugar	 com	 um	 da	 camada	 externa	 e	 vice	 versa.	 Quando	 ocorre,	 esse	 movimento	 é	chamado	de	Flip	Flop.			
⇒	As	proteínas	de	membrana	têm	difusão	rotacional	e	lateral.			
⇒	As	proteínas	se	movem	facilmenteentre	os	lipídios.	Algumas	proteínas	ficam	presas	ao	citoesqueleto	e	não	se	movimentam.
-	 Embora	 existam	 diferenças	 entre	 os	 lipídios	 que	 influem	 nas	 propriedades	 da	membrana	 a	 atividade	 metabólica	 da	 mesma	 depende	 principalmente	 de	 suas	proteínas.
						


Fluidez	da	membrana	plasmáticaFluidez	da	membrana	depende	da:	-	Composição	-	Temperatura			
⇒	Algumas	células	podem	apresentar	alterações	da	proporção	das	duplas	ligações	de	
carbono	 nos	 ácidos	 graxos	de	 acordo	 com	 variações	 de	 temperatura	 para	manter	 a	fluidez	 e	 assim	 sua	 homeostasia.	 (AG	 insaturados	 =	maior	 fluidez	 /	mais	 colesterol	 =	maior	 rigidez	/	menor	 temperatura	=	maior	 formação	de	AG	 insaturados	p/	manter	a	fluidez	da	membrana).			
⇒ 	 Lipídios	 se	 movem	 lateralmente	 dentro	 de	 sua	 monocamada	 com	 alta	 velocidade	(difusão	lateral).	Entretanto,	uma	molécula	da	monocamada	interna	raramente	troca	de	lugar	 com	 um	 da	 camada	 externa	 e	 vice	 versa.	 Quando	 ocorre,	 esse	 movimento	 é	chamado	de	Flip	Flop.			
⇒	As	proteínas	de	membrana	têm	difusão	rotacional	e	lateral.			
⇒	As	proteínas	se	movem	facilmente	entre	os	lipídios.	Algumas	proteínas	ficam	presas	ao	citoesqueleto	e	não	se	movimentam.
-	 Embora	 existam	 diferenças	 entre	 os	 lipídios	 que	 influem	 nas	 propriedades	 da	membrana	 a	 atividade	 metabólica	 da	 mesma	 depende	 principalmente	 de	 suas	proteínas.
						


Fluidez	da	membrana	plasmáticaFluidez	da	membrana	depende	da:	-	Composição	-	Temperatura			
⇒	Algumas	células	podem	apresentar	alterações	da	proporção	das	duplas	ligações	de	
carbono	 nos	 ácidos	 graxos	de	 acordo	 com	 variações	 de	 temperatura	 para	manter	 a	fluidez	 e	 assim	 sua	 homeostasia.	 (AG	 insaturados	 =	maior	 fluidez	 /	mais	 colesterol	 =	maior	 rigidez	/	menor	 temperatura	=	maior	 formação	de	AG	 insaturados	p/	manter	a	fluidez	da	membrana).			
⇒ 	 Lipídios	 se	 movem	 lateralmente	 dentro	 de	 sua	 monocamada	 com	 alta	 velocidade	(difusão	lateral).	Entretanto,	uma	molécula	da	monocamada	interna	raramente	troca	de	lugar	 com	 um	 da	 camada	 externa	 e	 vice	 versa.	 Quando	 ocorre,	 esse	 movimento	 é	chamado	de	Flip	Flop.			
⇒	As	proteínas	de	membrana	têm	difusão	rotacional	e	lateral.			
⇒	As	proteínas	se	movem	facilmente	entre	os	lipídios.	Algumas	proteínas	ficam	presas	ao	citoesqueleto	e	não	se	movimentam.
-	 Embora	 existam	 diferenças	 entre	 os	 lipídios	 que	 influem	 nas	 propriedades	 da	membrana	 a	 atividade	 metabólica	 da	 mesma	 depende	 principalmente	 de	 suas	proteínas.
						


Fluidez	da	membrana	plasmáticaFluidez	da	membrana	depende	da:	-	Composição	-	Temperatura			
⇒	Algumas	células	podem	apresentar	alterações	da	proporção	das	duplas	ligações	de	
carbono	 nos	 ácidos	 graxos	de	 acordo	 com	 variações	 de	 temperatura	 para	manter	 a	fluidez	 e	 assim	 sua	 homeostasia.	 (AG	 insaturados	 =	maior	 fluidez	 /	mais	 colesterol	 =	maior	 rigidez	/	menor	 temperatura	=	maior	 formação	de	AG	 insaturados	p/	manter	a	fluidez	da	membrana).			
⇒ 	 Lipídios	 se	 movem	 lateralmente	 dentro	 de	 sua	 monocamada	 com	 alta	 velocidade	(difusão	lateral).	Entretanto,	uma	molécula	da	monocamada	interna	raramente	troca	de	lugar	 com	 um	 da	 camada	 externa	 e	 vice	 versa.	 Quando	 ocorre,	 esse	 movimento	 é	chamado	de	Flip	Flop.			
⇒	As	proteínas	de	membrana	têm	difusão	rotacional	e	lateral.			
⇒	As	proteínas	se	movem	facilmente	entre	os	lipídios.	Algumas	proteínas	ficam	presas	ao	citoesqueleto	e	não	se	movimentam.
Fluidez	da	Membrana	plasmática	Evidência	experimental	da	fluidez	da	membrana	celular
A) Duas	 células	 (uma	 marcada	 e	 outra	 não-marcada)…	
B)…foram	induzidas	a	se	fundirem.	
C)	 Minutos	 após	 a	 fusão	 celular,	 as	 moléculas	marcadas	 (em	 amarelo)	 se	 espalham	 por	toda	a	superfície	da	(nova)	célula	fundida.	
Singer	&	Nicholson	(1972),	
o	modelo	do	mosaico	fluido.	
Singer SJ, Nicolson GL (Feb 1972). The fluid mosaic model of the structure of cell membranes. Science 175 (4023): 720–31.
Singer	e	Nicholson	(1972),	o	
modelo	do	mosaico	fluído.	
Proteínas	da	membrana	plasmática
2	–	Proteínas			-	 Cada	 tipo	 de	 membrana	 tem	 suas	 proteínas	 características,	 principais	responsáveis	pela	sua	função	e	caracterização.	-	 A	 orientação	 dessas	 proteínas	 na	membrana	 é	 fixa	 devido	 ao	 seu	modo	 de	inserção	e	à	função	de	seus	domínios	citoplasmáticos	e	não	citoplasmáticos.	
			
Integrais	(intrínsecas)		.	Firmemente	associadas	aos	lipídios.	.	70%,	maioria	das	enzimas.	.	Transmembrana		de	passagem	simples:	Atravessam	inteiramente	a	camada	lipídica	uma	única	vez.	.	 Transmembrana	 de	 passagem	 múltipla:	 Atravessando	 a	 membrana	 em	vários	pontos.	
			
Periféricas	(extrínsecas)	.	Fracamente	associadas	aos	lipídios		.	Prendem-se	aos	lipídios	da	face	interna	ou	externa	da	membrana	por	diversos	mecanismos	 e	 freqüentemente	 elas	 se	 fixam	 a	 moléculas	 glicosiladas	 de	fosfatidilinositol	(glicosilfosfatidilinositol	–	GPI).
2	–	Proteínas			-	 Cada	 tipo	 de	 membrana	 tem	 suas	 proteínas	 características,	 principais	responsáveis	pela	sua	função	e	caracterização.	-	 A	 orientação	 dessas	 proteínas	 na	membrana	 é	 fixa	 devido	 ao	 seu	modo	 de	inserção	e	à	função	de	seus	domínios	citoplasmáticos	e	não	citoplasmáticos.	
			
Integrais	(intrínsecas)		.	Firmemente	associadas	aos	lipídios.	.	70%,	maioria	das	enzimas.	.	Transmembrana		de	passagem	simples:	Atravessam	inteiramente	a	camada	lipídica	uma	única	vez.	.	 Transmembrana	 de	 passagem	 múltipla:	 Atravessando	 a	 membrana	 em	vários	pontos.	
			
Periféricas	(extrínsecas)	.	Fracamente	associadas	aos	lipídios		.	Prendem-se	aos	lipídios	da	face	interna	ou	externa	da	membrana	por	diversos	mecanismos	 e	 freqüentemente	 elas	 se	 fixam	 a	 moléculas	 glicosiladas	 de	fosfatidilinositol	(glicosilfosfatidilinositol	–	GPI).
Proteínas	da	membrana	plasmática
2	–	Proteínas			-	 Cada	 tipo	 de	 membrana	 tem	 suas	 proteínas	 características,	 principais	responsáveis	pela	sua	função	e	caracterização.	-	 A	 orientação	 dessas	 proteínas	 na	membrana	 é	 fixa	 devido	 ao	 seu	modo	 de	inserção	e	à	função	de	seus	domínios	citoplasmáticos	e	não	citoplasmáticos.	
			
Integrais	(intrínsecas)		.	Firmemente	associadas	aos	lipídios.	.	70%,	maioria	das	enzimas.	.	Transmembrana		de	passagem	simples:	Atravessam	inteiramente	a	camada	lipídica	uma	única	vez.	.	 Transmembrana	 de	 passagem	 múltipla:	 Atravessando	 a	 membrana	 em	vários	pontos.	
			
Periféricas	(extrínsecas)	.	Fracamente	associadas	aos	lipídios		.	Prendem-se	aos	lipídios	da	face	interna	ou	externa	da	membrana	por	diversos	mecanismos	 e	 freqüentemente	 elas	 se	 fixam	 a	 moléculas	 glicosiladas	 de	fosfatidilinositol	(glicosilfosfatidilinositol	–	GPI).
Proteínas	da	membrana	plasmática
Três	proteínas	amplamente	estudadas:
Espectrina:	 Proteína	 associada	 ao	 citoesqueleto,	 não	 covalentemente	 associada	 a	 face	citoplasmática	 da	 membrana	 da	 hemácia,	 forma	 uma	 trama	 que	 confere	 a	 morfologia	bicôncava	 da	 hemácia	 e	 aumenta	 sua	 capacidade	 de	 suportar	 pressão	 enquanto	 passa	pelos	capilares	(defeitos	nessa	proteína	podem	causar	anemia).	
		
Glicoforina:	 Glicoproteína	 transmembrana	 com	 estrutura	 similar	 de	 outras	 classes	 de	interesse	–	i.e.,	receptores	–	serve	de	modelo	para	estudos	dessas	outras.	
		
Banda	 3:	 Proteína	 transmembrana	 de	 passagem	 múltipla;	 transportadora	 de	 ânions,	auxilia	na	respiração	-	processo	de	carreamento	do	CO2.
Proteínas	da	membrana	plasmática
Síntese	de	proteínas	da	membrana	plasmática
Via	de	síntese	de	proteínas	da	membrana	plasmática:
Transporte	por	vesículas	
	para	a	MP
Modificações	estruturais	
	adicionais	no	CG
Transporte	por	vesículas	
para	o	CG
Síntese	no	RER
Proteínas	da	membrana	plasmática
3	-		Glicocálice	-	Região	da	membrana	rica	em	açúcares	ligados	a	proteínas	ou	a	lipídios	-	Funcionalmente	importante		-	Composiçãonão	é	estática	
-	Varia	de	um	tipo	celular	pra	outro	e	na	mesma	célula,	varia	de	acordo	com	a	atividade	funcional	da	célula	em	determinado	momento.
Elo	 de	 união	 funcional	 e	 dinâmico	 de	 uma	 célula	 com	 outra	 ou	 com	 a	 matriz	extracelular	dos	tecidos.
Carboidratos	da	Membrana	plasmática
Porções	glicídicas	dos	glicolipídios	
+	
Glicoproteínas	integrais	ou	secretadas	e	adsorvidas	na	membrana	
+	
Proteoglicanas	secretadas	e	adsorvidas	na	membrana
Constituição	do	glicocálice
Glicocálice
Glicocálice
-	Protege	a	superfície	das	células	de	possíveis	lesões;	-	Confere	viscosidade	às	superfícies	celulares,	permitindo	o	deslizamento	de	células	em	movimento	como,	por	exemplo,	as	células	sangüíneas;	-	 Apresenta	 propriedades	 imunitárias,	 por	 exemplo	 os	 glicídios	 do	glicocálice	 das	 hemácias	 que	 apresentam	 os	 antígenos	 próprios	 dos	grupos	sangüíneos	do	sistema	sangüíneo	ABO;	-	 Intervém	 nos	 fenômenos	 de	 reconhecimento	 celular,	 particularmente	importantes	durante	o	desenvolvimento	embrionário.	-	A	inibição	do	crescimento	celular	por	contato	depende	de	glicoproteínas	do	 glicocálice.	 Se	 tais	 proteínas	 forem	 perdidas	 ou	 modificadas,	 como	acontece	 em	 alguns	 tumores	 malignos,	 mesmo	 o	 glicocálice	 ainda	existindo,	esta	função	será	comprometida.	-	Nos	processos	de	adesão	entre	óvulo	e	espermatozóide.	
Importância	do	glicocálice
Especializações 
& 
Junções intercelulares 
da membrana plasmática
Especializações e junções da membrana plasmática
- Projeções da superfície celular em 
forma de dedo de luva. 
- Contém numerosos filamentos de 
actina (responsáveis pela manutenção 
da forma dos microvilos). 
- Aumentam a superfície de absorção 
das células. Ex: intestino delgado 
(Células prismáticas), rins (células do 
TCP). 
- Filamentos de actina. 
- Borda estriada ou borda em escova 
(vistas ao MO)
1. Microvilos (ou microvilosidades)
Especializações da Membrana plasmática
Microvilos
Microvilos em célula intestinal (intestino delgado) especializada e eficaz em 
absorção de nutrientes, devido ao aumento da superfície de aborção.
Microvilos
2.1 Cílios
Especializações da Membrana plasmática
- Prolongamentos longos dotados 
de motilidade, presentes na 
superfície de algumas células 
epiteliais. 
- Estão inseridos em corpúsculos 
basais (que são estruturas 
eletrodensas situadas no ápice 
da célula). 
- Microtúbulos. 
- O B S . : a e s t r u t u r a d o s 
corpúsculos basais é semelhante 
aos dos centríolos, ou seja, 
composta de 9 t r incas de 
m i c r o t ú b u l o s ( a u l a d e 
citoesqueleto)
2.2 Flagelos: geralmente únicos 
e longos são encontrados, no corpo 
humano, apenas nos espermatozóides.
- Prolongamentos longos 
que aumentam a superfície 
d e a l g u m a s c é l u l a s 
epiteliais. 
- Não possuem a estrutura 
nem a capac idade de 
m o v i m e n t o d o s c í l i o s 
verdadeiros. 
- R a m i f i c a m - s e 
frequentemente, e são mais 
c o m p r i d o s q u e o s 
microvilos. 
Ex: Epidídimo (contribuem 
para o processo de maturação 
do espermatozóide);
3. Estereocílios
Especializações da Membrana plasmática
- Encontrados também em células sensoriais do ouvido 
interno e da retina.
Microvilosidades	em	seção	transversal	em	célula	intestinal
Especializações 
& 
Junções intercelulares 
da membrana plasmática
Funções: 
Complexo Juncional (Junções de adesão): 
- Unir as células umas as outras e à matriz extracelular. 
Zônula oclusiva (Junções impermeáveis): 
- Promover vedação entre as células. 
Gap-junction (Junções comunicantes) 
- Estabelecer comunicação entre as células.
Junções Intercelulares
1) Desmossomos 
2) Junções aderentes 
3) Zônula oclusiva 
4) Gap-junctions
Conjunto de estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a 
coesão e comunicação entre as células.
Complexo 
Juncional
Estruturas Juncionais
Estruturas Juncionais
Funções: 
Complexo Juncional (Junções de adesão): 
- Unir as células umas as outras e à matriz extracelular. 
Zônula oclusiva (Junções impermeáveis): 
- Promover vedação entre as células. 
Gap-junction (Junções comunicantes) 
- Estabelecer comunicação entre as células.
Junções Intercelulares
1) Desmossomos 
2) Junções aderentes 
3) Zônula oclusiva 
4) Gap-junctions
Conjunto de estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a 
coesão e comunicação entre as células.
Complexo 
Juncional
- Placas arredondadas, distribuídas descontinuamente nas células. 
- Constituído pelas membranas de duas células vizinhas. 
- Material granular entre as membranas: caderina (glicoproteína transmembrana) 
- Na face citoplasmática do desmossomo → placa elétrondensa (inserem-se os 
filamentos intermediários = tonofilamentos). 
- Representam locais onde o citoesqueleto (através dos tonofilamentos) se prende à 
membrana celular - elo de ligação do citoesqueleto com as células vizinhas. 
- Composição molecular complexa (no citossol e entre as membranas): 
desmoplaquinas I e II, desmocalmina, queratocalmina, caderina (desmogleína e 
desmocolina). 
- A função dos desmossomos depende da presença de caderina nas membranas 
e de Ca++. 
- Frequentes em células submetidas à tração (p.ex., epiderme).
1) Desmossomo
Desmossomo
Especializações basais: Hemidesmossomo
Epitélio sobre uma membrana não-celular (lâmina basal) Filamentos que prendem as células 
epiteliais à matriz extracelular. 
Diferenças protéicas: Não possuem 
desmogleína, porém Integrina.Uma das 
proteínas 
de filamentos 
intermediários
Especializações basais: hemidesmossomo
Funções: 
Complexo Juncional (Junções de adesão): 
- Unir as células umas as outras e à matriz extracelular. 
Zônula oclusiva (Junções impermeáveis): 
- Promover vedação entre as células. 
Gap-junction (Junções comunicantes) 
- Estabelecer comunicação entre as células.
Junções Intercelulares
1) Desmossomos 
2) Junções aderentes 
3) Zônula oclusiva 
4) Gap-junctions
Conjunto de estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a 
coesão e comunicação entre as células.
Complexo 
Juncional
- Contínua. 
- Material granular entre as membranas (caderina). 
- Deposição de material na face citoplasmática 
formando placas (menores do que desmossomo). 
- São sensíveis aos níveis de Ca++. 
- Nas placas inserem-se filamentos de actina. 
- Encontrada em diversos tipos celulares.
2) Junção Aderente
Junção Aderente
Funções: 
Complexo Juncional (Junções de adesão): 
- Unir as células umas as outras e à matriz extracelular. 
Zônula oclusiva (Junções impermeáveis): 
- Promover vedação entre as células. 
Gap-junction (Junções comunicantes) 
- Estabelecer comunicação entre as células.
Junções Intercelulares
1) Desmossomos 
2) Junções aderentes 
3) Zônula oclusiva 
4) Gap-junctions
Conjunto de estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a 
coesão e comunicação entre as células.
Complexo 
Juncional
- Faixa contínua em torno da porção apical de certas 
células epiteliais. 
- Os folhetos externos das MPs das células vizinhas se 
fundem vedando o espaço intercelular. 
- Veda o trânsito de moléculas e íons por entre as 
células. 
- Forma compartimentos funcionalmente separados.
3) Junção oclusiva
A) depressões, e B) saliências observadas por criofratura. 
Célula epitelial do intestino.
Junção oclusiva
Junção oclusiva
A) depressões, e B) saliências observadas por criofratura. 
Célula epitelial do intestino.
Funções: 
Complexo Juncional (Junções de adesão): 
- Unir as células umas as outras e à matriz extracelular. 
Zônula oclusiva (Junções impermeáveis): 
- Promover vedação entre as células.Gap-junction (Junções comunicantes) 
- Estabelecer comunicação entre as células.
Junções Intercelulares
1) Desmossomos 
2) Junções aderentes 
3) Zônula oclusiva 
4) Gap-junctions
Conjunto de estruturas associadas à membrana plasmática que contribuem para a 
coesão e comunicação entre as células.
Complexo 
Juncional
- Estabelece comunicação direta entre as células. 
- Cada junção é constituída por um conjunto de tubos protéicos 
paralelos chamados conexons que atravessam a membrana de 
duas células. 
- Cada conexon é formado pela união de tubos menores: conexinas. 
- Epitélios de revestimento, glandular, Muscular Liso, Muscular 
Cardíaco, células nervosas. 
- passam pelo poro: nucleotídeos, aa, íons, cAMP, e outras moléculas 
de baixa massa molecular. 
- o canal é aberto ou fechado sob estímulo próprio: é dependente de 
íons Ca++.
4) Junção comunicante (Gap Junction)
4) Junção comunicante (Gap Junction)
Gap-junctions
Resumo esquemático da aula
Aula prática 
Lâminas: 69, 3, 5, 8. 
FMEs: consultar cronograma da disciplina.

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