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● [...] Com isso, devemos nos perguntar de que modo nossas preferências são condicionadas a partir dessas influências e de que modo elas nos constituem enquanto indivíduos. Um exemplo é a maneira como interpretamos e enxergamos a beleza, seja em pessoas, seja nas artes ou na arquitetura. Essas construções simbólicas reforçadas ao decorrer da história direcionam nossos gostos e preferências, constituindo-nos subjetivamente. É necessário ressaltar, contudo, que, embora se tratem de construções, esses hábitos — modo de ser e interpretar a realidade que nos cerca — necessitam de um esforço de reflexão e problematização contínua, a fim de que possamos respeitar e, de fato, apreciar as diversas formas de ser e estar no mundo. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) O texto acima: I. Refere-se à influência europeia na cultura brasileira. II. Refere-se ao modo como a mídia (TV) mostra o negro em sua programação. III. Chama atenção a necessidade de respeito a diferentes culturas. IV. Engloba hábitos como os alimentares. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II, III e IV. Resposta Correta: I, III e IV, apenas. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta. O texto não tem qualquer alusão a mídia ou aos negros especificamente. Ele trata da influência da colonização europeia na sociedade brasileira como um todo. ● Pergunta 2 ● 0 em 1 pontos ● Uma identidade nacional é composta por instituições culturais, símbolos e representações que combinam esforços institucional governamental e político de soberania, bem como o próprio movimento de diferenciação e afirmação de um povo. Outro fator que contribui fortemente para o desenvolvimento de uma identidade nacional são as produções artísticas, como a literatura, o teatro, as artes plásticas, a música, o cinema e a televisão. Afinal, os produtos midiáticos se inspiram e representam os padrões culturais em que vivemos. Assim, nossa identidade nacional, ou nossa comunidade brasileira imaginada, aparece mais nitidamente se a pensarmos como um conjunto de referências, fruto de contextos históricos, tradições culturais, projetos políticos e manifestações artísticas cuja a territorialidade não constitui obstáculo para sua existência. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) Segundo o texto, a identidade nacional: I. Foi definida em contextos históricos e tradicionais. II. Tem em sua composição esforços institucionais, governamentais e políticos. III. Independe do movimento de alteridade de seu povo. IV. Considera a mídia e a utilização de redes sociais por seu povo. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II, III e IV. Resposta Correta: II e IV, apenas Feedback da respo sta: Resposta Incorreta: A identidade nacional considera o passado, mas é dinâmica estando em constante evolução. O movimento de alteridade é importante na formação de uma identidade pois possibilita diferenciar o “eu” e o “outro”. ● Pergunta 3 ● 0 em 1 pontos ● [...] nossas relações são todas baseadas na diferença, sejam elas mais ou menos profundas, de maneira que nos guiam na construção e na compreensão de nossas identidades individuais e coletivas. É importante nos interrogarmos, então, o motivo de alguns tipos de diferenças serem mais aceitos e respeitados do que outros, bem como as possíveis implicações disso no convívio cotidiano. Uma forma possível de iniciarmos essa discussão é a partir da seguinte reflexão: por que nos afeta mais profundamente a forma como grupos indígenas brasileiros se organizam socialmente do que o modo como os ingleses ou os norte-americanos o fazem? SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) A partir do texto, avalie as afirmações a seguir. I. Os índios, brasileiros como nós, possuem hábitos coletivos distantes de nossa lógica mais urbana e ocidental. II. A forma como os índios brasileiros se organizam nos afeta mais por eles terem a mesma nacionalidade que nós. III. Sermos intolerantes com aqueles que nos rodeiam diariamente é consequência do relativismo cultural. IV. Sentimentos de não pertencimento e abandono prejudicam o relacionamento social dos que sofrem preconceito. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: I e III. Resposta Correta: I e IV. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta. A forma como os índios brasileiros se organizam nos afeta mais por ser mais distante da nossa, que parte de uma racionalidade urbana e ocidental. Sermos intolerantes com aqueles que nos rodeiam diariamente é consequência do etnocentrismo. O relativismo cultural está relacionado a aceitação do outro, mesmo que diferente de nós. ● Pergunta 4 ● 0 em 1 pontos ● Depois de instalar os engenhos de açúcar na colônia, por uma questão econômica e a necessidade de mão de obra qualificada para trabalhar nos engenhos, Portugal começa a investir no tráfico de escravos. O primeiro navio de escravos chega a Salvador a partir de 1560. Para a historiadora Marli Geralda “A característica da economia decidiu o tipo de escravidão, o africano era considerado como uma coisa que falava”. “Duas forças permitiram que a escravidão permanecesse no Brasil: pressão externa (dos traficantes de escravos, comércio que gerava muito dinheiro) e condição interna (a produção agrícola de cana-de-açúcar que precisava de mão de obra especializada)”, diz. A escravidão no Brasil colônia. Universia Brasil, 2012. Disponível em: < http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/28/914494/escravido- no-brasil-colonia.html>. Acesso em: 20 de jun. 2019. Considerando o texto acima e seus estudos anteriores, assinale a alternativa correta: Resposta Selecion ada: O tráfico de escravos e seu trabalho visavam abastecer a nobreza do Brasil colônia. Resposta Correta: Os escravos eram necessários para a produção de cana de açúcar e também para produção de café, algodão e tabaco. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta. O continente africano era organizado e seu povo, trazido como escravo, resistiu ao processo de aculturação. A contribuição do negro a cultura brasileira é grande. O trabalho escravo nas plantações tinha como objetivo atender o crescente consumo europeu. ● Pergunta 5 ● 1 em 1 pontos ● Conforme Pereira (2010), a fim de amainar uma realidade de exclusão, em meados da República Velha, algumas estratégias começam a ser criadas com o intuito de solidificar a ideia de que não haveria violências e preconceitos no Brasil, o que, segundo a autora, dá origem à crença de que no Brasil haveria uma democracia racial. Nesse sentido, na década de 1930, o sociólogo Gilberto Freyre defendeu a tese de que o Brasil seria um exemplo de democracia racial, posto que brancos e negros conviveriam de maneira equilibrada e sem maiores adversidades. Por volta de 1950, no entanto, estudiosos como Florestan Fernandes e Octávio Ianni ficaram conhecidos por difundirem a ideia de que essa democracia se tratava de um mito, visto a realidade de pobreza e a discriminação enfrentada por boa parte da população negra do país. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) Considerando o texto acima e os estudos já realizados, analise as afirmações abaixo: I. Estratégias da República Velha demonstravam as violências e preconceito no Brasil. II. Para Gilberto Freyre, o preconceito contra negros no Brasil estaria superado em sua época. III. Florestan Fernandes e Octávio Iannifaziam parte dos intelectuais que denunciavam o racismo. IV. Pereira compactua com o pensamento de Freyre, ou seja, considera a democracia racial no Brasil. É correto dizer que: Resposta Selecionada: II e III. Resposta Correta: II e III. Feedback da respo sta: Resposta Correta. Gilberto Freyre defendia a tese da democracia racial, com negros e brancos convivendo de maneira harmoniosa. Já Florestan Fernandes e Octavio Ianni acreditavam que esta democracia era um mito. ● Pergunta 6 ● 0 em 1 pontos ● Quantas vezes você já ouviu falar sobre a importância da diversidade, da diferença, da identidade e do multiculturalismo? Podemos perceber, olhando ao nosso redor, uma valorização do discurso sobre a aceitação e o respeito às diferenças, sejam elas étnicas, sexuais, de gênero, religiosas, culturais ou raciais. Mas sobre o que, exatamente, estamos falando quando nos referimos às identidades e diferenças? A identidade e as diferenças existem por conta das relações sociais. Uma identidade cultural é o conjunto de características de um povo, fruto da interação entre os membros da sociedade e de sua forma de interagir com o mundo. Ela se constrói a partir do princípio da alteridade, em uma série de processos de diferenciação que definem e separam o “nós” e o “eles”. Nesse sentido, a identidade cultural se constitui das tradições, da cultura, da religião, da música, da culinária, do modo de vestir e de falar, entre outros elementos que representam os hábitos de uma nação. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila) Considerando a análise da antropologia sobre identidade e diferenças, qual a alternativa correta? Resposta Selecion ada: O princípio da alteridade mostra em que pontos o “nós” é superior ao “eles”. Resposta Correta: Para definir a identidade cultural de um grupo é necessário além de estudá-lo, estudar outros grupos. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta: A identidade de um indivíduo é formada a partir do grupo em que ele vive e não existem sociedades ou grupos superiores e inferiores do ponto de vista da antropologia. A discussão sobre a aceitação das diferenças está acentuada atualmente. ● Pergunta 7 ● 0 em 1 pontos ● Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação. Ver as coisas do mundo como a relação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado. Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença. (ROCHA, 2017, p. 20). SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) A reflexão sobre esse tema nos leva a concluir que: Resposta Selecion ada: O relativismo cultural leva à mudança na forma como vivemos ou concebemos determinado assunto. Resposta Correta: Apesar do outro se expressar de maneira diferente, sua forma de ser e pensar é tão legítima quanto a minha. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta. Relativismo cultural é oposto ao etnocentrismo. A Antropologia, em seus primórdios, usava do etnocentrismo, depois, gradativamente passou a usar o relativismo cultural. No relativismo cultural não existe verdade absoluta, existem modos de ver a realidade e, o ver e aceitar diferentes realidades, não leva a mudanças na forma como vivemos. ● Pergunta 8 ● 0 em 1 pontos ● É comum, no entanto, pensamos nos índios de forma genérica, como um ser humano que vive nu na mata, caça com arco e flechas, mora em ocas, come mandioca, cultua Tupã e fala Tupi Mas, na realidade, o termo “índio” é definido em oposição a “branco”. Esse índio ideal do senso comum não existe, sendo que o que temos são diversas etnias com suas próprias línguas, costumes e visões de mundo, como os bororós, os pataxós e os xavantes. LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 2.(Apostila) Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. I. A representatividade das culturas indígenas nas artes e no entretenimento está, na maioria das vezes, vinculada a um passado colonial idealizado. PORQUE II. Atualmente, segundo a lei, o índio é um cidadão brasileiro, pertencente a minoria étnica, com seus costumes e valores. É correto afirmar que: Resposta Selecion ada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras mas a II não é uma justificativa correta da I. Feedback da respo sta: Resposta Incorreta. As duas asserções estão corretas, mas a representatividade e o conhecimento da cultura indígena são pequenos devido a qualidade ruim e pequena quantidade de exposição na mídia. ● Pergunta 9 ● 1 em 1 pontos ● Conforme o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BRASIL, 2010), o Brasil é um país que apresenta grande diversidade religiosa. Devido ao fato de, até o final do século XIX, o catolicismo ter sido a religião oficial do país, ainda hoje a maioria dos brasileiros se declara católico. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 4. Disponível na Biblioteca Virtual Laureate. A partir do texto apresentado, considera-se correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: A religião católica é dominante no Brasil. Resposta Correta: A religião católica é dominante no Brasil. Feedback da respo sta: Resposta Correta. A maioria dos brasileiros é católica (64,6%) apesar do catolicismo vir perdendo fiéis para o segmento evangélico. ● Pergunta 10 ● 1 em 1 pontos ● A memória é a capacidade de recordar dados e acontecimentos. Esta função do intelecto humano tem uma dimensão dupla: a individual e a coletiva. O conceito memória coletiva se refere a todos os aspectos que fazem parte do legado de uma comunidade. Este termo está relacionado aos fenômenos associados à opinião pública e expressa o quadro social da memória compartilhada. Quem empregou este conceito pela primeira vez foi o pensador francês Maurice Halbwachs (1877-1945). CONCEITOS. Memória Coletiva, o que é, significado. Conceitos, 2010. Disponível em: < https://conceitos.com/memoria-coletiva/#>. Acesso em: 18 de jun. de 2019. Considere o texto acima e o que você estudou sobre memória individual e coletiva e assinale a resposta correta: Resposta Selecionad a: A identidade de um grupo social está vinculada a sua memória social. Resposta Correta: A identidade de um grupo social está vinculada a sua memória social. Feedback da respo sta: Resposta Correta. A relação entre a memória social e a construção de uma identidade grupal ou nacional se dá com a criação e a manutenção do patrimônio cultural, que é o legado histórico e cultural das vivências de um povo, transmitido de geração em geração. Segunda-feira,
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