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FISOLOGIA VEGETAL plano de aula movimeto em plantas

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Instituição: IFRS – Campus Vacaria.
Ano/Série: 5º Semestre do Curso Superior em Licenciatura de Ciências Biológicas
Componente Curricular: Fisiologia Vegetal
Professor(s)/Acadêmico(s): Alessandro Ferraz, Bruna Pacheco e Tatiane Bueno
	PLANO DE AULA
	I. ANÁLISE DA REALIDADE
	Assunto: Movimentos em plantas.
	
	Necessidades: Diferente dos animais, a maioria das plantas vivem fixadas em algum substrato como o solo. Mesmo sendo fixas elas não são imóveis, podendo se moverem quando estimuladas por fatores internos ou externos, como o estímulo da luz, gravidade e toque mecânico, por exemplo. Por não apresentarem estruturas de locomoção, é importante conhecer o papel dos movimentos vegetais para desmistificar a crença de que as plantas não se movimentam e por isso seriam “menos importantes” que os animais por exemplo, despertando interesse e a curiosidade dos alunos para a aprendizagem da biologia. 
	II. PROJEÇÃO DE FINALIDADES 
	Objetivo(s):
Geral: 
Reconhecer os principais movimentos vegetais, identificando-os através da observação dos experimentos praticados.
Específico(s):
Observar fenômenos de tropismos e nastismos em diferentes tipos de plantas;
Entender a planta de forma integrada, deduzindo reações de causa e efeito com os
 respectivo
 respectivos estímulos;
-Analisar o comportamento dos vegetais;
-D-Descrever os acontecimentos ocorridos;
-Comparar os experimentos;
-Registrar os resultados obtidos
escrever os acontecimentos ocorridos;
-Comparar os experimentos;
-Registrar os resultados obtidos
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-Descrever os acontecimentos ocorridos;
-Comparar os experimentos;
-Registrar os resultados obtidos
-Descrever os acontecimentos ocorridos;
-Comparar os experimentos;
-Registrar os resultados obtidos
-Descrever os acontecimentos ocorridos;
-Comparar os experimentos;
-Registrar os resultados obtidos
	III. FORMAS DE MEDIAÇÃO
	respectivos estímulos;
Analisar comportamento dos vegetais;
Descrever os acontecimentos ocorridos;
Comparar os experimentos;
Registrar os resultados obtidos;
	. Conteúdo(s):
	Conceitual
	Procedimental
	Atitudinal
	Vídeo: classificação dos movimentos em plantas; principais tipos de nastismos e tropismos
	X
	
	
	1º experimento: fototropismo (feijão)
	X
	X
	X
	2º experimento: gravitropismo (milho)
	X
	X
	X
	3º experimento: distribuição da auxina em coleóptilos de aveia
	X
	X
	X
	4º experimento: nismastismo (“dormideira” – Mimosa pudica)
	X
	X
	X
	Discussão dos resultados entre os grupos
	X
	X
	X
	Relatório de aula prática
	X
	X
	
	
	Metodologia:
1.º MOMENTO: MOBILIZAÇÃO PARA O CONHECIMENTO
 No primeiro momento os professores irão perguntar aos os alunos “As plantas se movimentam?”. Assim, será iniciada a aula com uma conversa questionando os alunos se alguém poderia descrever algum movimento em planta que já tenha presenciado no seu dia-a-dia e a partir da descrição apontar um possível fator que estimula o movimento da planta. Posteriormente retomaremos alguns conceitos estudados na aula teórica enfatizando a principal diferença entre tropismos e nastimos. Os movimentos em plantas podem ser classificados em nastismos e tropismos. Os tropismos são movimentos de crescimento orientados em direção às fontes de estímulos ou na direção oposta a eles. Os nastismos não estão direcionados ao estímulo, podendo haver crescimento, ou seja, aumento do número ou tamanho de células ou apenas variação no turgor, ressaltando aos alunos que diferentes tipos de movimentos de natismos e tropismos podem ocorrer em um mesmo organismo. 
2.º MOMENTO: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Na sequência, os professores dividirão a turma em quatro grupos. Na primeira aula, cada grupo receberá um roteiro e deverá realizar a montagem de 4 experimentos. Na segunda aula, os grupos devem observar os resultados dos experimentos e elaborar o relatório da aula prática conforme o roteiro recebido.
1º experimento: fototropismo (feijão)
Cada grupo receberá uma caixa de papelão com ou sem obstáculos contendo apenas um orifício para entrada de luz (Anexo I). Cada grupo receberá um formato de obstáculo com orifícios localizados em diferentes locais da caixa. Os alunos devem plantar a semente de feijão em um copo plástico com terra/substrato, longe do orifício da caixa, irriga-la, e, posteriormente, fechar a caixa. O professor deve ressaltar aos alunos para tomarem cuidado para não deixar nenhum outro orifício na caixa. Caso existente algum outro orifício, este deve ser vedado. A caixa deve ser colocada em local que tenha iluminação natural durante o dia (próxima à janela). Para o grupo controle, coloque feijões para germinar do lado de fora da caixa. Após a montagem, os alunos devem aguardar a próxima aula para observar como ocorreu o crescimento e discutir os resultados. O resultado esperado é que a planta cresça em direção ao orifício e saia por ele em busca de luz em resposta ao movimento denominado fototropismo. 
2º experimento: gravitropismo (milho)
Cada grupo receberá 2 vidros ou frascos transparentes devendo preenchê-lo com terra/substrato e colocar uma plântula de milho na posição horizontal apoiada na terra, cobrindo a raíz (Anexo II). Um dos vidros será coberto por uma caixa de papelão vedando a entrada de luz (experimento no escuro) e a outra não terá cobertura. Após a montagem os alunos devem aguardar a próxima aula para observar como ocorreu o crescimento da plântula. O resultado esperado é que na parte aérea (coleóptilos) seja observado o gravitropismo negativo (crescimento para cima em direção oposta à ação da gravidade) e na raiz, o gravitropismo positivo (crescimento em direção ao solo em busca de água e nutrientes), tendo em vista que o gravitropismo é um movimento de crescimento em resposta à gravidade. O experimento sem iluminação será realizado a fim de descobrir se o fototropismo teria alguma influência no crescimento do coleóptilo para cima e observar as diferenças. Os alunos devem observar seus resultados e tentar explicar por que ocorreram, destacando quais mecanismos estariam envolvidos. Esse fenômeno ocorre, pois, o ápice do coleóptilo pode perceber a gravidade e redistribuir a auxina para o lado inferior. Assim a auxina no ápice do coleóptilo orientado horizontalmente é transportada lateralmente para o lado inferior, fazendo esse lado do coleóptilo crescer mais rápido do que do lado superior. 
3º experimento: distribuição da auxina em coleóptilos de aveia
Cada grupo receberá um recipiente devendo preenche-lo com terra/substrato e plantar 4 plântulas de aveia. A primeira delas deve ser deixada da mesma forma que recebida pelo professor, a segunda deve ser cortada apenas na ponta do ápice, a terceira deve ser coberta com tecido ou plástico escuro na ponta do ápice e a quarta deve ser coberta com tecido ou plástico escuro logo abaixo do ápice, conforme o anexo III. A bandeja com as plântulas deve ser colocada dentro de uma caixa de papelão aberta apenas em uma das laterais (direita ou esquerda) a qual será exposta à iluminação natural unidirecional. Após a montagem os alunos devem aguardar a próxima aula para observar como ocorreu o crescimento e discutir os resultados. O resultado esperado é que as plantas com o ápice cortado ou coberto por tecido ou plástico escuro permaneçam retas e aquelas mantidas intactas ou com seus ápices expostos curvem-se rem relação à luz. Isso acontece, pois, a iluminação unilateral induz a redistribuição da auxina nas proximidades do ápice (local de maior produção das auxinas e de maior sensibilidade à luz) e as células do lado sombreado receberiam mais auxina estimulando o crescimento na parte aérea com alongamento das células do lado menos iluminado, resultando em curvatura da parte aérea em direção à fonte de luz, em resposta ao fototropismo. Esse fenômeno não acontece se a ponta for seccionada ou recoberta por um anteparo opaco, mas quando o recobrimento é feito abaixo da ponta, o fototropismo ainda pode ser observado. Os alunos devem procurarexplicar por que essas diferenças ocorrem quando o ápice é cortado ou coberto. 
4º experimento: tigmonastismo ou sismonastismo (“dormideira” – Mimosa pudica)
Cada grupo receberá um vaso com Mimosa pudica (Anexo IV) e serão orientados a realizar toques (estímulos mecânicos) em folíolos dessa planta até observarem algum tipo de movimento. Os alunos devem observar a velocidade de fechamento desses órgãos bem como a velocidade de reabertura dos mesmos (caso seja possível). Esse experimento pode ser observado e discutido já na primeira aula (aula de montagem dos experimentos). O resultado esperado é que a planta feche suas folhas rapidamente em resposta ao toque. Às vezes ramificações inteiras podem fechar-se muito rapidamente em resposta ao toque, vibração, estímulo térmico ou elétrico. E mesmo quando apenas um folíolo é estimulado, ocorre o fechamento dos folíolos não estimulados diretamente. Não há uma relação óbvia entre intensidade do estímulo e eficácia da resposta. Os alunos devem tentar discutir no relatório o porquê isso ocorre. 
3.º MOMENTO: SÍNTESE DO CONHECIMENTO
Após observação dos resultados por todos os grupos e anotação dos resultados, os professores realizarão perguntas aos alunos estimulando que cada grupo comente os resultados observados através de seu experimento e compartilhem os resultados, para que os demais comparem semelhanças e diferenças, e finalizem o relatório da prática. As perguntas a serem lançadas e discutidas são as seguintes:
1. Quais são os principais tipos de movimentos de crescimento em resposta aos estímulos externos observados em plantas? 
 2. O que caracteriza as respostas classificadas como “tropismos”? 
 3. Por meio de quais mecanismos as plantas respondem à luz? 
 4. Por meio de quais mecanismos as plantas respondem à ação da força da gravidade? 
 5. No que consistem os movimentos de “nastismos”? 
 O professor deve deixar claro aos alunos que os mecanismos que causam essas respostas geralmente estão associados à distribuição desigual de auxinas nos tecidos da planta, fazendo com que o lado em que elas se acumulam em excesso ou estejam em nível reduzido cresça de forma mais lenta ou mais rápida do que o outro, promovendo, como consequência, uma resposta de crescimento orientada. 
	
	Tempo:
Duas aulas de 50 minutos cada (2 períodos); 
As duas aulas devem ter intervalo de 20 dias para finalização e obtenção dos resultados.
	
	Recursos: 
1º experimento: fototropismo (feijão)
Sementes de feijão 
Caixas de sapato ou papelão
Copo plástico
Terra/substrato
Fita crepe
Tesoura
Béquer com água
Pinça
2º experimento: gravitropismo (milho)
Plântulas de milho com 5 a 10 cm
Frasco de vidro ou outro recipiente transparente
Terra/substrato
Béquer com água
Tampas de caixas de papelão
3º experimento: auxina (aveia)
Plântulas de aveia com 5 a 10 cm
Recipiente
Terra/substrato
Pinça
Tesoura
Tecido ou saco plástico preto
Caixas de papelão
4º experimento: nictimostismo (“dormideira” – Mimosa pudica)
Plantas de Mimosa pudica (“dormideira”) em vasos
Pinça
	
	Avaliação: Os alunos serão avaliados através de um relatório de aula prática.
	
	Observações: 
Caso os alunos não consigam responder todas as conclusões do relatório em aula, podem complementá-las extraclasse e entregar na próxima aula teórica. 
As plantas utilizadas em cada experimento podem ser modificadas de acordo com a disponibilidade das mesmas quando a aula for ser aplicada. O gravitropismo, por exemplo, também poderia ser observado com plântulas de pinhão e o tigmonastismo com plantas carnívoras da família Drosseraceae. 
As plantas dos experimentos devem ser irrigadas pelo professor durante toda a duração do experimento.
	
	
Referências: 
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, 431p.
LINCOLN, T. et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
SERT, M. A.; KERN, K. A. P.; CORTEZ, E. M. Experimento para observação de fototropismo em plantas de Beijo (Impatients sp.) e feijão (Phaseolus vulgaris). Arq Mudi. 2006;10(3), p. 29-31.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. 
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2012.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
	
	
	
	
Vacaria, 29 de Março de 2019.
Alessandro Ferraz, Bruna Pacheco e Tatiane Bueno
Professor(s)/Acadêmico (s)
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV

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