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Parte 1 - Introdução

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•Eng. Civil Especialista (POLI/PECE)
•Formado em 96 – (FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado)
•Trabalha desde 2012 com materiais compósitos fornecendo
apoio a projetistas e aplicadores em diversos projetos e obras
•Introdução
•Propriedades dos materiais compósitos;
(características da matriz e armadura e
propriedades do FRP)
•Principais Produtos - FRP
(Laminados e mantas)
•Modos de Ruptura – FRP
(propriedades principais do compósito)
•Técnicas de Aplicação
(Externally Bonded Reinforcement – EBR / Near Surface Mounted -
NSM)
Tópicos do Curso
1ª Parte:
Qual a diferença entre reparar e reforçar?
REPARAR:
A construção será REPARAR, isto é, serão repostas as condições normais de
suporte para as quais tinha sido anteriormente desenvolvida.
Machado e Machado (2015)
Qual a diferença entre reparar e reforçar?
Machado e Machado (2015)
Desempenho ao longo do tempo
Qual a diferença entre reparar e reforçar?
REPARAR:
A construção será REPARAR, isto é, serão repostas as condições normais de
suporte para as quais tinha sido anteriormente desenvolvida.
REFORÇO:
A construção será REFORÇADA , isto é, terá a
sua condição de suporte aumentada em relação
aquela para qual tinha sido anteriormente
projetada.
Machado e Machado (2015)
Os agentes causadores dos problemas patológicos nas construções podem ser
divididos em:
Fase de projeto
Fase construtiva
Durante a vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Fase de projeto
Várias falhas podem acontecer durante a etapa
de concepção da estrutura e podem se originar
durante durante o estudo preliminar
(lançamento da estrutura), na execução do
anteprojeto ou da elaboração do projeto de
execução.
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Fase de projeto
- Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os
demais projetos civis
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Fase de projeto
- Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como
com os demais projetos civis
Fase de projeto
- Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os
demais projetos civis
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Elementos de projeto inadequados
Má definição das ações atuantes ou
da combinação mais desfavorável das
mesmas, escolha infeliz do modelo
analítico, erro de dimensionamento,
deficiência no cálculo das estruturas
ou na avaliação da resistência do
solo, dentre outros
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Elementos de projeto inadequados
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Fase de projeto
- Elementos de projeto inadequados
- Especificação inadequada de materiais
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Detalhamento insuficiente ou errado
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Detalhes construtivos inexequíveis
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Erros na dosagem do concreto e falhas na concretagem
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Erros na dosagem do concreto e falhas na concretagem
Fase de projeto
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Fase construtiva
- Erros na dosagem do concreto e falhas na concretagem
- Erros de execução
Fase construtiva
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Erros de execução
Fase construtiva
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Grande espessura de
revestimentos
(Edifício Rio Branco,
Laudo do CREA)
- Ações térmicas internas (gradientes térmicos originados pelo calor de
hidratação)
- Qualidade inadequada de materiais e componentes
- Presença de agentes agressivos incorporados
Fase construtiva
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Agente químicos, biológicos externos e intemperismo
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Modificação da função da estrutura para
condições mais desfavoráveis
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Situações de carregamento não previstas
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Manutenção inadequada
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Agravamento de requisitos regulamentares
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Alteração das exigências de serviço da estrutura
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Alteração das exigências de serviço da estrutura
- Ocorrência de sismos
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Ocorrência de ações de acidente (choques, incêndios, explosões)
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
- Ocorrência de ações de acidente (choques, incêndios, explosões)
- Cargas excessivas
Durante o período de vida da estrutura
Quando é necessário reparar ou reforçar?
Durante o período de vida da estrutura
- Deformações excessivas
Quando se decide pelo reforço?
A decisão deve basear-se na:
• Inspeção da estrutura existente
Avaliação de estruturas
 Inspeção visual
 Resistência e integridade do concreto;
 Processo de corrosão das armaduras;
 Durabilidade do concreto;
 Segurança estrutural.
 Ensaios para avaliação
Destrutivos
Não Destrutivos
Inspeção visual
1) Caracterização da obra;
- Levantamento histórico;
2) Identificação das manifestações patológicas;
- Registro fotográfico;
3) Diagnóstico inicial;
- Programação de ensaios.
 Pacometria;
 Esclerometria;
 Ultrassonografia;
 Resistividade elétrica;
 Potencial de corrosão;
 Velocidade de corrosão
 Profundidade de carbonatação;
 Profundidade de íons cloreto;
 Provas de carga, dentre outros.
Integridade e 
qualidade do 
concreto, corrosão das 
armaduras, segurança 
estrutural.
Ensaios não destrutivos
 Extração de testemunhos;
 Resistência à compressão do concreto;
 Absorção de água;
 Penetração de íons cloreto;
 Teor de cloretos;
 Reconstituição de traço;
 Perda ao fogo;
 Termogravimetria etc.
Integridade e 
qualidade do 
concreto, corrosão 
das armaduras, 
segurança estrutural.
Ensaios destrutivos
Exame Visual Geral da Estrutura 
Anamnese/Antecedentes
- Geometria
Visa a definição/verificação da geometria aparente das estruturas com o uso de técnicas de
topografia. As partes ocultas podem também ser levantadas conjugando diferentes
técnicas não destrutivas de diagnóstico.
As fissuras podem ser caracterizadas por três parâmetros geométricos básicos:
• Abertura (a) – distância entre as bordas da fissura, medida de forma
perpendicular à direção local de progresso da fissura;
• Extensão (e) – comprimento de desenvolvimento da lesão ao longo da
superfície do elemento afetado;
• Profundidade (p) – distância do ponto mais profundo afetado pela lesão e a
superfície do elemento estrutural.
Mapeamento de fissuras
Inspeção
Inspeção
Carbonatação
É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do 
gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. 
CO2
(gás carbônico)
H2O H2CO3
(ácido carbônico)
H2CO3 reage com 
componentesda pasta
H2O CaCO3
(carbonato de cálcio) Consome álcalis Reduz pH
Leitura da profundidade de carbonatação
Fissuras
 Aspersão da solução de nitrato de prata com
concentração de 0,1 M
Presença de cloretos
Ausência de cloretos
Método 
qualitativo
Inspeção
Penetração dos íons cloreto
Inspeção
Esclerometria
O esclerômetro de reflexão de Schmidt é o
instrumento utilizado para a avaliação “in loco” da
dureza superficial do concreto e sua uniformidade
com base no princípio do ricochete.
No Brasil, o procedimento para execução desse ensaio
é estabelecido na NBR 7584.
Ideal para uso em peças pré-fabricadas,
determinações rápidas de estruturas novas e antigas
e estruturas submetidas a sinistros, como: fogo,
abalroamentos, entre outros.
Este método não constitui uma alternativa
para a determinação da resistência à
compressão do concreto, mais com uma
correlação adequada pode fornecer uma
estimativa da resistência in situ.
Inspeção
Fotos de Castello Branco, M.P. (2015) 
Determinação do 
índice esclerométrico
Ensaio N° 1
50 49 48 50
45 54 50 46
46 54 52 51
46 53 51 48
Castello Branco, M.P. (2015). Relatório parcial de 
iniciação científica. UFSCar. 2015.
Resultados do IE em pilar.
Índice esclerométrico
Resistência à 
compressão
Nº do Ensaio 
esclerométrico
Nomenclatura 
Planta Baixa
Índice 
Esclerométrico
fck [MPa]
1 P96 49,87 61
2 P96 51,07 63
3 P95 58,37 75
4 P91 60,5 79
5 P78 58,06 75
6 Pdema 54,37 68
7 P39 55,81 71
8 P80 57,12 73
9 P82 59,94 78
10 P82 59,94 78
11 P84 45,4 53
Trabalho de IC – Marcos Paulo R. Castello Branco (2015)
Correlação do IE com a resistência à compressão
fck consta no projeto 
= 15 MPa
Projeto de 1982
Idade 33 anos
Quando se decide pelo reforço?
A decisão deve basear-se na:
• Inspeção da estrutura existente
• Avaliação da sua capacidade
resistente
• Análise, dentre os diversos
materiais de reparo e técnicas de
reforço, a serem empregadas
SISTEMAS DE REFORÇO
- Aumento de seção (encamisamento): utilização de concretos
convencionais ou especiais, com inclusão de armaduras adicionais
- Inclusão de novos elementos em concreto armado
- Reforço com perfis metálicos
- Chapas de aço aderidas externamente ao concreto
- Protensão
- Aço-memória
- Concreto ou argamassa reforçada com material têxtil (TRC/TRM)
- Utilização de polímeros reforçados com fibras (PRF ou FRP): fibra de
carbono, vidro, aramida envolvidas por uma matriz polimérica
SISTEMAS DE REFORÇO
Piancastelli
Aumento de seção
Utilização de concretos convencionais ou especiais, com inclusão de armaduras
adicionais
Aumento de seção
Utilização de concretos convencionais ou especiais, com inclusão de armaduras
adicionais
Piancastelli
SISTEMAS DE REFORÇO
Aumento de seção
SISTEMAS DE REFORÇO
Inclusão de novo elemento de concreto
SISTEMAS DE REFORÇO
Technicas Engenharia
Reforço com perfis metálicos
SISTEMAS DE REFORÇO
Reforço com perfis metálicos
SISTEMAS DE REFORÇO
Chapas de aço aderidas externamente ao concreto
SISTEMAS DE REFORÇO
O método consiste na incorporação de cordoalhas externas à estrutura,
longitudinal ou transversalmente, utilizando desviadores metálicos, de
forma a reestabelecer as condições originais ou reforçando a mesma para
suportar cargas superiores às projetadas. A Figura abaixo apresenta um
detalhe esquemático do reforço de protensão externa de uma viga
fissurada de concreto armado.
As cordoalhas são passadas através de desviadores e tensionadas,
comprimindo o concreto e eliminado o fissuramento.
SISTEMAS DE REFORÇO
Protensão
Protensão externa: após a concretagem do elemento estrutural, são
colocadas cordoalhas externamente, as quais são esticadas quando o
elemento estrutural adquire a resistência necessária.
Protensão
Desta forma, uma viga de concreto armado reforçada com barras de SMA pode
ser sujeita a protensão simplesmente através da ativação do material de reforço.
Quando as barras ou lâminas de SMA são ativados, na presença de uma corrente
elétrica, “tentam” voltar à sua geometria original, o que é contrariado pelo invólucro
de concreto, conduzindo à instalação de um estado de protensão no elemento
estrutural. Este efeito elimina a necessidade de uso dos pesados e complexos
equipamentos utilizados na construção convencional.
http://wwwo.metalica.com.br/ligas-
metalicas-com-memoria-no-reforco-de-
vigas-com-pre-esforco
Aço-memória (Shape Memory Alloys – SMA)
Aço-memória (Shape Memory Alloys – SMA)
As ligas com memória de forma baseadas em ferro, que se contraem durante um
aquecimento prévio, protendem de forma permanente a estrutura de concreto
quando são instaladas e retornam à sua dimensão original, o que elimina a
necessidade do pré-esforço hidráulico. O aquecimento prévio pode ser feito no
local, usando uma corrente elétrica ou radiadores infravermelhos.
Flexural strengthening of structural concrete with iron-based shape memory alloy strips
Julien Michels, Moslem Shahverdi, Christoph Czaderski
Construction and Building Materials.
Concreto ou argamassa reforçada com material 
têxtil (TRC/TRM)
A aplicação de materiais compósitos à base de resinas poliméricas e fibras no
reforço de estruturas de concreto armado se tornou uma técnica bastante difundida
nos últimos tempos.
O uso dos compósitos reforçados com fibras de carbono, ou outros tipos de fibras
sintéticas, se consolidou pelas suas excelentes características, tais como elevada
resistência, baixo peso, resistência à corrosão, etc.
Este material, na forma de lâminas ou laminados, é colado no substrato de
concreto com o uso de adesivos à base de epóxi, que apresentam algumas
desvantagens baixa permeabilidade, baixa compatibilidade térmica em relação ao
concreto, baixa resistência ao fogo, etc.
Para evitar alguns desses problemas, um sistema compósito à base de tecidos ou
malhas de fibras sintéticas coladas na superfície de concreto com argamassa de
cimento pode ser usado.
Concreto ou argamassa reforçada com material 
têxtil (TRC/TRM)
Concreto ou argamassa reforçada com material 
têxtil (TRC/TRM)
Concreto ou argamassa reforçada com material 
têxtil (TRC/TRM)
Fiber Reinforcement Polymer (FRP) são sistemas compósitos reforçados
com fibras.
• Leveza;
• Boas propriedades mecânicas (resistência e rigidez);
• Resistência à corrosão;
• Bom comportamento à fadiga;
• Fácil aplicação;
• Disponibilidade quase ilimitada em termos de geometria.
Atualmente, os FRPs têm crescente aplicação na construção civil devido
fundamentalmente às seguintes propriedades:
Reforço com FRPs
SISTEMAS DE REFORÇO
Reforço com materiais compósitos
Diversas aplicações em Engenharia Civil
Reforço com materiais compósitos
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/03/16/prefeitura-de-sp-libera-viaduto-
que-cedeu-na-marginal-pinheiros.ghtml
•Introdução
•Propriedades dos materiais compósitos;
(características da matriz e armadura e
propriedades do FRP)
•Principais Produtos - FRP
(Laminados e mantas)
•Modos de Ruptura – FRP
(propriedades principais do compósito)
•Técnicas de Aplicação
(Externally Bonded Reinforcement – EBR / Near Surface Mounted -
NSM)
Definição : dois materiais, com 
propriedades características em 
separado, ao se unirem, resultarão em 
um material com propriedades 
superiores aos anteriores estudados
 DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XX:
 Em 1955 - primeira casa totalmente feita com polímeros, a “Maison Plastique”. 
•Em 1957, - EUA , o “Massachusetts
Institute of Techonology (MIT)”
construíram a “House of the Future.
•Em 1974, - Reino Unido, foiconstruído
um edifício compósitos de fibras de
vidro, denominada de – GFRP,
 DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XX:
 Em 1970 – Redução dos custos de produção e avanço em mercados (Ex. 
esportes) 
•A partir da década de 80 –
evolução do processo de
pultrusão e necessidade de
realizar obras cada vez
mais rápidas.
 Alinhamento das fibras - direção onde
se apresentam as maiores tensões
 Impede a flambagem (aumento da
capacidade resistente)
Ductibilidade ao compósito quanto da
ruptura
Proteção (Vandalismo, desgaste).
 Responsáveis pela rigidez;
Baixo peso ;
Alto Módulo de Elasticidade;
Alta resistência a tração.
MATRIZ ARMADURA 
OU FIBRAS
•DESTACAM-SE AS 
FIBRAS DE 
CARBONO
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0 5 10 15
 %
N
/m
m
2
Steel
Fibre 
type
Modulus 
of 
elasticity
kN/mm2
Tensile 
strength
N/mm2
Carbon 240-640 2500-4000
Aramid 120 2900
Glass 70 2000
PES / PP 10-15 1200-3000
Steel 37 210 370
Vantagens:
 Muito resistentes a tração;
 Baixo peso específico;
 Boa resistência química
Alta resistência a fluência e a fadiga
Matriz – Meio Aglutinante 
Termoplásticas - polietileno, polipropileno 
(elevada viscosidade e por isso dificulta a impregnação)
Termoendurecíveis - poliéster, viniléster, fenólicas e EPÓXI
(boa relação qualidade/preço, a baixa viscosidade, o tempo de cura rápido, 
estabilidade dimensional e a muito boa resistência às agressões químicas)
Propriedades Mecânicas das resinas epóxis
Resistência a Tração (MPa) 55-130
Módulo de Elasticidade (GPa) 2-6
Deformação na Ruptura (%) 1-9
Temperatura Vítrea (º C) 50-80
Exigência de ensaio aos fabricantes
ISO 11357-2 DSC (Calorimetria Diferencial de Varredura) Definição do TG
ASTM D 695 Compressão
ASTM D 4541 Cisalhamento
ASTM D 638 Tração
ASTM D 2369 Teor de voláteis (exigência ambiental)
Exigência de ensaio aos fabricantes
ASTM D 638 Tração
Atividade prática
Moldagem de resina epoxídica e verificação de “pot life” ao longo do curso
 Origem do material Fibras de Carbono
 Derivadas do petróleo destilado (PITCH) - (εult  13 
‰). e 
 fibras precursosas acrílicas (poliacrilonitril – PAN), 
obtido a partir da polimerização de uma variação do 
acrílico – (εult  20 ‰);
 A vantagem dessa última técnica - alta 
concentração de carbono ( ≈ 90%). 
Propriedades Mecânicas das fibras de carbono
(principais produtos mercado brasileiro)
Mantas Laminados
Resistência a Tração (MPa) 3.800 –
4.300
2.500 – 2.800
Módulo de Elasticidade (GPa) 235 - 240 165 – 168
Deformação na Ruptura (%) 1,5-1,75 1,2-1,5
Espessuras (mm) 0,16-0,22 1,0-1,4
•Propriedades dos materiais compósitos;
(características da matriz e armadura e propriedades do FRP)
•Principais Produtos - FRP
(Laminados e mantas)
•Modos de Ruptura – FRP
(propriedades principais do compósito)
•Técnicas de Aplicação
(Externally Bonded Reinforcement – EBR / Near Surface Mounted -
NSM)
 Fibras impregnadas “In Situ”;
 Necessidade de resina de saturação;
 Qualidade do sistema depende não
somente dos produtos mas do aplicador;
Mantas 
Unidirecionais
Como podem ser aplicadas:
Wet Lay Up
 Aplicação da resina na manta e no elemento 
a ser reforçado;
 Realiza-se em situações onde a 
concentração de fibras é alta (> 300 gr/m²);
Dry Lay Up
 Aplicação da resina no elemento a ser 
reforçado;
 Realiza-se na maioria das situações (300 
gr/m²);
 Fibras impregnadas na fábrica com resina
termoendurecível consolidada por pultrusão;
 Processo de rigoroso controle de qualidade
(espessura, largura e quantidade de fios);
 Propriedades garantidas pelo fabricante.
Laminados Pré-
Fabricados
•Propriedades dos materiais compósitos;
(características da matriz e armadura e propriedades do FRP)
•Principais Produtos - FRP
(Laminados e mantas)
•Modos de Ruptura – FRP
(propriedades principais do compósito)
•Técnicas de Aplicação
(Externally Bonded Reinforcement – EBR / Near Surface Mounted -
NSM)
a) Esmagamento do concreto
b) Ruptura pela armadura longitudinal
c) Ruptura por cortante
d) Ruptura por CFRP
e) Destacamento da fibra de carbono na zona de ancoragem
f) Destacamento da fibra de carbono na zona de flexão e de cortante
g) Destacamento da fibra de carbono na zona de flexão máxima
h) Destacamento da fibra de carbono por delaminação do concreto no nível da 
armadura longitudinal
Rupturas típicas para 
reforço EBR
Observações 
Importantes
 Ruptura em “d” – verificar a qualidade do material;
 Ruptura em “e” – verificar o local pois a maior parte dos ensaios demonstra 
a fragilidade na região;
 Ruptura em “h” – observar a preparação do substrato e garantir a 
regularidade e a rugosidade do concreto;
Descolamento do laminado 
sem destacamento do 
concreto – nota-se que é 
próximo ao apoio;
Destacamento do concreto 
no banzo inferior com início 
próximo ao apoio;
•Propriedades dos materiais compósitos;
(características da matriz e armadura e propriedades do FRP)
•Principais Produtos - FRP
(Laminados e mantas)
•Modos de Ruptura – FRP
(propriedades principais do compósito)
•Técnicas de Aplicação
(Externally Bonded Reinforcement – EBR / Near Surface Mounted -
NSM)
1ª Parte:
MF-FRP: Mechanically fastened FRP technique
e
MF-EBR: Mechanically fastened and externally
bonded reinforcement technique
(Resultados promissores quanto a dutibilidade, porém 
ainda carece de maiores estudos. Dificuldade quanto a 
produção do produto).
EBR: Externally bonded reinforcement
technique
(mais conhecida, maior volume de literatura)
NSM: Near-surface mounted technique
(mais recente, menor volume de literatura 
porém resultados melhores que a EBR)
 Colagem sobre a estrutura adequadamente preparada;
 Reforço de vigas e lajes (Mantas e / ou laminados);
Reforço a flexão e ao cisalhamento;
 Reforço de pilares (confinamento),
Externally bonded reinforcement technique - EBR
Laminados Mantas
Vantagens:
 Peso específico baixo;
 Aumenta da capacidade de carga
em virtude das propriedades mecânicas
elevadas;
 Pequenas espessuras;
 Sem necessidade de transpasse.
Desvantagens:
 Ruptura frágil;
 Pequena mobilização capacidade
resistente do material, (impede que o
mesmo seja submetido às deformações
máximas;
 É necessária a proteção do sistema
(variação de temperatura, vandalismo e
raios ultravioletas);
Reparação Concreto Degradado
Remoção do concreto degradado
Tratamento de armaduras, com substituição ou 
acréscimo
Reposição de seções em concreto (argamassas 
de reparação ou microconcreto).
Necessidade de Trabalhos Prévios 
Selagem das fissuras através 
de Injeção epóxi
Preparação dos cantos e 
arestas com arredondamento 
de cantos
Preparação da Superfície
Remoção de materiais que possam prejudicar a 
aderência (ex.: tintas, poeira, etc).
Necessidade de Trabalhos Prévios 
Inspeção da Superfície:Condições ambientais, evitando-se as 
seguintes condições:
Umidade inferior a 4%;
Poros com presença de água e 
 Escorrimento de água na superfície
Camadas de Epóxi para a 
aplicação do Reforço
Tipo de Resina a ser 
aplicada
Consumo (mantas)
Primário 150 a 200 gramas m²
Massa de Regularização Varia conforme a situação do substrato
Saturante 600 a 750 gramas / m²
Mantas - Aplicação 
CUIDADOS NA APLICAÇÃO
Materiais devem se pesados em 
balança de precisão em locais 
nivelados.
(Resinas Bi Componentes possuem 
diferentes densidades).
Misturas devem ser realizados 
mecanicamente
(Principalmente adesivos e massa de 
regularização)
CUIDADOS NA APLICAÇÃO
Preparaçãoadequada do Substrato,
retirando a nata de cimento.
(Caso haja necessidade de tamponamento de
furos ou regularização utilizar o putty)
CUIDADOS NA APLICAÇÃO
Caso haja necessidade de maior
regularização utilizar materiais
cimentícios
Acabamento Final 
Para que possa ser aplicado 
acabamento deve-se criar 
rugosidade. Lançamento do 
material ainda c/ resina fluida
Quando não se tem cuidado 
com a aplicação das fibras de 
carbono...
Mas,...quando se tem cuidado 
com a aplicação das fibras de 
carbono...
1. Preparação da superfície (lixamento do substrato);
2. Limpeza
a) Utilização de soprador ou aspirador ;
b) Remover restante de poeira com álcool isopropílico ;
3. Aplicação de resina primária para ponte de aderência;
4. Utilização de massa de regularização para correção de irregularidade;
5. Aplicação do saturante;
(no método dry ou wet lay)
5. Colocação da manta;
6. Passagem do rolo quebra bolha;
7. Nova aplicação de saturante.
Roteiro de Aplicação
LaminadosMantas
5. Limpeza do Laminado
6. Aplicação do adesivo ;
7. Colocação do laminado;
8. Passagem do rolo (expurgar resina);
1
2
3
4
1. Preparação da superfície (lixamento do substrato);
2. Limpeza
a) Utilização de soprador ou aspirador ;
b) Remover restante de poeira com álcool isopropílico ;
3. Aplicação de resina primária para ponte de aderência;
4. Utilização de massa de regularização para correção de irregularidade;
5. Aplicação do saturante;
(no método dry ou wet lay)
5. Colocação da manta;
6. Passagem do rolo quebra bolha;
7. Nova aplicação de saturante.
5. Limpeza do Laminado
6. Aplicação do adesivo ;
7. Colocação do laminado;
8. Passagem do rolo (expurgar resina);
Roteiro de Aplicação
LaminadosMantas
Aplicação de Mantas
7
5
6
Aplicação das Mantas podem ser:
Reforço de Estribos 
(Pilar e vigas)
Confinamento de pilares
Reforço de Lajes e Vigas
Reforço ao Cisalhamento 
e substituição de 
estribos 
Reforço em vigas à flexão 
e ao cisalhamento e em 
pilares
Confinamento de pilares 
Reforço ao 
puncionamento
Reforço a flexão
Reforço devido a 
passagem de tubulação 
ou outras aberturas
Aplicação de Laminados
Material pré fabricado c/ 
garantia do fabricante . 
(Coeficiente de segurança 
reduzido)
Maior espessura em 
comparação com as mantas, 
evitando assim maior 
quantidade de camadas
Processo de Fabricação
1ª Fase: Impregnação das fibras 
de reforço e aquisição da
forma no interior de um molde, 
com a matriz no estado líquido
2ª Fase: Solidificação da matriz no molde, 
resultando um perfil com a geometria 
pretendida
Maior controle de qualidade – ensaios de tração
Fabricantes realizam ensaios de
tração, módulo de elasticidade e
deformação.
Utilizam cerca de 05 cp´s de 15 x 250 
mm² .
Maior controle de qualidade – ensaios de tração
Maior controle de qualidade – ensaios de tração
A ruptura é frágil !!!
(Sem patamar de escoamento)
Dados de Ensaio de laminados
1. Preparação da superfície (lixamento do substrato);
2. Limpeza
a) Utilização de soprador ou aspirador ;
b) Remover restante de poeira com álcool isopropílico ;
3. Aplicação de resina primária para ponte de aderência;
4. Utilização de massa de regularização para correção de irregularidade;
5. Aplicação do saturante;
(no método dry ou wet lay)
5. Colocação da manta;
6. Passagem do rolo quebra bolha;
7. Nova aplicação de saturante.
5. Limpeza do Laminado
6. Aplicação do adesivo ;
7. Colocação do laminado;
8. Passagem do rolo (expurgar resina);
Roteiro de Aplicação
LaminadosMantas
Aplicação de Laminados
5
6
7
8
Aplicação dos Laminados
podem ter diversas
aplicações:
Reforço de Lajes e pisos 
- Inserção
Reforço de Lajes e Vigas 
- Colagem
Aplicação de Laminados
Reforço de laminados em paredes
Reforço negativos em lajes ou vigas
Reforço utilizando protensão - positivo
Reforço utilizando protensão -
negativo
ATENÇÃO QUANTO A ADERÊNCIA
Será que está bem 
aderido????
SE NÃO ESTIVER BEM ADERIDO, QUAL O 
PROBLEMA??? 
1. Impossibilidade de transmissão de esforços entre materiais podendo provocar;
a. Redução da resistência da viga de concreto armado;
b. Abertura de fissuras a curto e longo prazo para cargas de serviço;
c. Deformação da viga a curto e longo prazo para cargas de serviço);
d. Eventual ruptura do elemento para cargas limitesde utilização
 Inserção de laminados na área de cobrimento de concreto c/ colagem de
adesivo em entalhes previamente realizados;
 Reforço de vigas e lajes (destaque para reforços em negativos) e pilares (em
estudo)
Reforço em pisos de concreto;
Near Surface Mounted - NSM
 Desenvolvido como evolução a técnica EBR;
 Resultados no começo do século apresentaram capacidades resistentes maiores
do que a técnica EBR;
 Tem como vantagens : facilidade de execução; proteção contra os raios
ultravioletas, ao vandalismo e ao fogo, devido ao seu confinamento e A nível de
arquitetura imperceptível
Roteiro de Aplicação
1) Marcação do local onde será inserido os
laminados e corte do substrato ;
2) Marcação do local onde será inserido
os laminados e corte do substrato ;
3) Mistura mecânica do material do material
após pesagem ;
4) Corte e limpeza do laminado antes da inserção;
5) Verificação da profundidade do sulco;
6) Lançamento da resina , do laminado e
remoção do excesso;
Recuperação de Pavimento 
de Concreto fev 2012
Aeroporto Santos Dumont – RJ
Aeroporto Santos Dumont – RJ
TÉCNICAS DE REFORÇO
Técnica MF-EBR
TÉCNICAS DE REFORÇO
Técnica MF-FRP

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