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Disciplina Processo Civil I

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Direito Processual Civil 1 
Teoria geral do processo civil (processo de conhecimento)
Prof. Bruno César
Contatos: 
- brunofonseca1978@gmail.com
- (31) 98884-9331
Bibliografia básica:
- THEODORO JR, Humberto. Curso de processo civil vol I
 Editora Forense. (difícil, porém o mais recomendado)
- NEVES, Daniel A. Assunpção. Manual de direito processual civil
 Editora Método.
- WAMBIER, Luiz Rodrigues, "etal". Curso avançado de direito processual civil vol 
I, Editora RT.
- Outros autores: Alexandre Freitas Câmara; Elpidio Donizete (bom/fácil); Vicente 
Grecco Filho; Misael Montenegro Filho.
Ler o livro: O processo - Franz Kafka (ou filme)
Lei 13.105 16/03/15 - CPC (parte geral)
Arts. 1º ao 317 Teoria geral do processo civil.
Livros:
I. das normas
II. Função justiça - jurisdicional
III. Sujeitos
IV. Atos
V. Tutela provisória
VI. Formação, suspensão e extinção
�1
Parte especial
Livros:
I. Conhecimento
II. Execução
III. Recursos
Livro complementar
Unidade I - Das normas Fundamentais (normas fundamentais que os processos 
devem seguir)
Artigo 1º - interpretação constitucional 
Artigo 2º - princípio dispositivo, da inércia, impulso oficial 
Artigo 3º - Acesso à justiça e meios adequados de solução de conflitos 
(conciliação) 
Artigo 4º - Razoável duração do processo 
Artigo 5º - Lealdade e boa fé 
Artigo 6º - Cooperação 
Artigo 7º - Igualdade 
Artigo 8º - Vinculação aos princípios da adm. pública (vide artigo 37 CRFB/88) 
Artigo 9º e 10º - Contraditório 
Artigo 11º - Publicidade. Exceto segredo de justiça. 
Artigo 12º - ordem cronológica preferencial. Ordem de distribuição. 
Artigo 13º - temporalidade 
Artigo 14 - teoria do isolamento dos atos 
Artigo 15 - Princípio da subsidiariedade e supletividade. 
�2
Livro II - Da função jurisdicional 

Título I - Da jurisdição e da Ação
Jurisdição: artigo 16 NCPC Art. 16. 	 	 Jurisdição+ação+processo

	 	 	 	 	 	 	 Trilogia estrutural do direito 	
	 	 	 	 	 	 	 	 processual
Da ação: direito de ter ação jurisdicional. Direito subjetivo (poder) de natureza 
pública, constitucional, abstrato e conexo a uma pessoa.
 
Elementos da ação: partes, causa de pedir, pedido.
• partes: sujeitos parciais
• causa de pedir (próxima/remota) o que justifica ação
• pedido (mediato/imediato) a pretensão, núcleo da pretensão.
- Teoria da substanciação: obrigatoriedade na exposição dos fatos e dos 
fundamentos jurídicos do pedido. 
- Contraponto = teoria da individualização.

Pela teoria da individualização, a causa de pedir se completa somente pela 
identificação, na inicial, da relação jurídica da qual o autor extrai certa 
conseqüência jurídica. Por ex.: Na ação reivindicatória, basta o autor alegar o 
domínio, pouco importando a sua fonte, se é originária (usucapião) ou se é 
derivada (compra e venda).
* APLICAÇÃO DA TEORIA DOS ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA AÇÃO 
Duas causas só serão idênticas se os três elementos da ação forem idênticas.
- identidade de ações litispendência e coisa julgada -> consequência: extinção do 
processo
- conexidade entre causas
A. conexão: 1 ou 2 elementos iguais. Não podem ser os 3 elementos.
B. Continência: pedido + causa de pedir, pedido 1 está contido no pedido 2.
Consequência: reunião das ações perante o mesmo juízo.
�3
Das condições da ação 
Requisitos:
legitimidade para a causa: (legitimatio ad causam) “pertinência subjetiva ativa(autor) 
e passiva(réu - a quem o ordenamento jurídico atribui o dever de reparar a lesão) da 
lide” liebman. Extraordinária - pleitear em nome próprio direito alheio; ou 
substituição processual. Ordinária” ou comum: ninguém pode pleitear em nome 
próprio direito alheio. Sujeito da lide - relatividade material; sujeito do processo - 
relatividade formal.
interesse processual (de agir) - utilidade, necessidade(tem que haver lesão ou 
ameaça a direito) e adequação da ação processual (meio para alcançar a 
pretensão). Poucos autores defendem esta última.


Legitimidade e interesse: artigos 16, 17, 18 e 19. Art. 20 
Forma (modo) de análise (das condições da ação)
Teoria da asserção :(Brasil - STJ)
A análise das condições da ação se faz apenas em abstrato, daquilo que se extrai 
da petição inicial. Dedução.
Teoria do exame em concreto: o juiz pode se valer de todos os elementos para 
análise das condições da ação.
Momento da análise: 
No recebimento da inicial, saneamento, sentença (a qualquer tempo)
Consequência da ausência das condições da 
ação
Extinção do processo, eventualmente substituição do polo passivo.
�4
Sujeito da lide: relação material
Sujeito do processo: relação processual - ativo e passivo
Competência
Limite da Jurisdição 
interna
Internacional - Brasil - concorrente
	 	 	 - exclusiva	 
	 	 - Exterior
- Exequatur: converte o efeito de ato estrangeiro em decisão nacional, 
homologação da sentença estrangeira
Da competência interna (art. 42 a 66)
Competência (art. 42 a 53)
A. Critérios determinativos da competência (chovienda )





Art. 62 - Critérios inderrogáveis - matéria, pessoa, função/hierárquico, por 
convenção das partes, natureza absoluta, posta em razão do processo. Juiz deverá 
declinar de ofício/"ex oficio".


Art. 63 - Critérios derrogáveis - valor e território/foro, natureza relativa, posto pela 
lei em benefício das partes, derrogáveis=aceitam modificação pelas partes. O juiz 
não poderá declinar de ofício (em regra), exceto na existência de cláusula abusiva 
quanto ao foro de eleição. Ações possessórias e imobiliárias também são de 
naturezas absolutas, proposta portanto no foro da situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta.
�5
• Objetivos: matéria, valor, função ...
• Territorial - foro, diferente de fórum. Comarca (fórum/comarca - justiça estadual/
seção ou subseção judiciária - justiça federal)= circunscrição territorial juiz exerce 
sua jurisdição.
- Foro:

Geral: tudo que não for do foro especial. No Domicílio do réu

Supletivo ou subsidiário: visa completar ou substituir o foro geral. Ex.: quando 
tivermos mais de um réu ou mais de um endereço para cada réu.

Especial: que criado para determinadas relações jurídicas ou matérias ou 
assuntos. Foro do idoso, consumidor, guarda de filhos, etc.



Determinação do foro: domicílio do réu (em regra)

art. 46 

- Juízo: órgão jurisdicional. Monocrático. Lá sim está a competência, não segue o 
juiz. Vara é juízo monocrático.
• Funcional: duas vertentes:

Horizontal: turmas ou câmaras. Organização dentro dos órgãos para 
recebimentos dos processos, então se dá a competência horizontal. 

Vertical (hierárquica): juiz de direito ou juiz federal - TJ ou TRF - STJ - STF. Segue 
um canal hierárquico.
B. Determinação da competência (Ada P)
• Qual a justiça competente?
• Qual a instância competente? Competência originária.
• Qual o foro competente?
• Qual o juízo competente?
• Qual o juiz competente? Quando trata-se de órgão colegiado.
• Qual o tribunal competente?

Art. 43: quando se determina a competência. Ainda dispõe sobre perpetuatio 
jurisdictiones, que até o fim do processo este tramitará no juízo eleito inicialmente.
�6
Naturezas absoluta e relativa para escolhas de foro e competência.

Absoluta: pessoa; funcional; matéria; aqui o critério não pode mudar se as partes 
assim desejarem.

Relativa: valor e território (súmula 33 STJ). Aqui as partes podem modificar 
competência de foro, em benefício das partes.
C. Modificações da competência: art. 54 a 63 



- prorrogação da competência. Um juiz inicialmente incompetente torna-se 
competente, por força daspartes(quando elege o foro, quando não impugna...) 
ou da lei(quando ocorre conexão ou continência). Só corre quando a 
incompetência é relativa. Absoluta é impossível.



- * prevenção. Um juízo que já era competente tem sua competência ampliada. 
Exerce então o efeito “vis atractiva” do juízo prevento, atrair para si as ações 
conexas.



- “perpetuatio iurisdictionis” - perpetuação da jurisdição, quando ajuizada a 
ação, no momento da propositura da ação, processo é distribuído, e a ação 
perpetuará nesta comarca até o encerramento.



D. Formas de impugnação da (in)competência 

Incompetência - artigos 64, 65 e 66 



- declaração de ofício (juízo) - declinação da competência. Se declara 
incompetente e já informando o juízo competente para tal ação. Não pode 
apenas recusar. Em regra só cabe em caso de competência absoluta. Súmula 
33 STJ. O critério foro para o juizado é absoluto, território/foro.

- preliminar em contestação - momento propício para arguir incompetência 
absoluta ou relativa. Defesa do réu.

- simples petição - meio de provocar o juízo em relação a incompetência 
absoluta.

- conflito de competências - positivo dois ou mais juízes se declaram 
competentes, negativo quando os juízes se declaram incompetentes, ou 
separação ou união de processos.
�7
V1 vai até competência, art. 66
* Prova V2 não é cumulativa
Unidade III - dos sujeitos do processo 	 	 3/4/19
- Pressupostos processuais
A. de existência - relação processual existe
B. de desenvolvimento válido. O juiz deve manter a relação processual rígida, para 
que o processo se desenvolva validamente. (partes, capacidade, legitimidade, 
etc)
- Capacidade processual (art. 70 ncpc)
A. capacidade de ser parte - pessoa com personalidade jurídica ou poder 
titularizar relação jurídica.
B. capacidade de estar em juízo - capacidade civil
ambas são capacidades processuais.
- Assistência e representação (71) 
diferente de substituto processual
Obs.: parte revel = citado por edital
- Curador especial
- Capacidade relativa pessoa casada para direito real imobiliário. Art. 73. Uma 
forma de proteger o patrimônio familiar. Necessidade de consentimento.
- Representação das pessoas jurídicas em juízo (75) e entes despersonificadas.
- Regularização da falta de capacidade / irregularidade de representação. Art. 76
- litispendência e coisa julgada são pressupostos negativos, capacidade é 
pressuposto positivo. O que não é condição da ação não será pressuposto 
processual. 

Obs.: capacidade postulatória: só quando o indivíduo tiver representação de 
advogado.
�8
- ao autor cabe manter a relação processual firme.
Dos deveres das partes e de seus procuradores
• Ato atentatório à dignidade da justiça: não cumprir as decisões ou criar 
embaraços a sua efetivação; praticar atentado (inovação ilegal estado de fato)

Multa até 20% do valor da causa para União ou Estado. 77
• Expressões ofensivas (art. 78)

Sanção: riscar ou cassar a palavra.
• Litigância de má-fé (art. 79 a 81)

Sanção: multa superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa; mais 
indenização danos, honorários e despesas. Vai para a parte contrária.
Das despesas (todo e qualquer custo de alguma diligência ou custo 
de algo)(art. 84) e dos honorários advocatícios 

-Honorários advocatícios contratuais 

-Honorários advocatícios de sucumbência 
• Dever de prover as despesas: parte que requereu o ato.
• Sucumbência: art. 82 §2 + art. 85
• Sucumbência parcial e sucumbência mínima.

Sucumbência mínima mede dentro do princípio da razoabilidade entre o dano 
causado/sofrido e o não enriquecimento sem causa.
Dos procuradores	 	 8/5
Capacidade Postulatória (art. 103 NCPC)
Pressuposto processual para tornar válida a prática dos atos processuais em juízo. 
Capacidade que somente o advogado devidamente inscrito na OAB possui, munido 
de procuração outorgada.
�9
• Da Procuração (art. 105 NCPC) – ou instrumento de mandato (representação)
 Prova de contrato de mandato judicial
	 •	 Para o Foro em Geral "Ad judicia" (para o juízo) – significa que o 
advogado está autorizado a praticar todos os atos para qual a lei não exija poderes 
especiais.
	 •	 Com Poderes Especiais "ad judicia et extra" (poderes especiais) – 
atos que precisam estar expressos, escritos (explícitos) no mandato. Por exemplo 
atos de renúncia em nome do cliente.
• Prerrogativas do advogado (art. 107) – atos exclusivos de advogados, por 
exemplo tomar posse dos autos.
• Da Sucessão das partes e dos procuradores (hipóteses previstas em Lei) 

Saída de uma pessoa do processo e entrada de outra no lugar.
	 •	 Das Partes (art. 108, 109 e 110)
	 •	 Dos Procuradores (art. 111 e 112)
Substabelecimento (para o cliente, basta nomear outro advogado, para o 
advogado basta dar ciência ao cliente; o cliente não é obrigado a assinar, mas deve 
revogar a procuração do advogado anterior).
	 •	 Com reservas – agrega mais advogados ao processo;
	 •	 Sem reservas – o advogado se retira do processo;
Do Litisconsórcio
Conceito: Junção de pessoas no processo, sendo, duas ou mais pessoas em um 
ou ambos os polos da ação.
Justificativa: Gera Economia processual ao reunir pessoas e processos.
- Litisconsórcio Multitudinário: Reunião de muitas pessoas (Multidão) interessadas 
na causa.
- Litisconsorte: Indivíduo que faz parte do litisconsórcio.
�10
Espécies: 
a)	 Quanto às Partes:
	 •	 Ativo – dois ou mais autores;
	 •	 Passivo – dois ou mais réus;
	 •	 Misto - dois ou mais autores e dois ou mais réus;
b)	 Quanto à Obrigatoriedade de sua formação:
	 •	 Necessário ou Obrigatório (art. 114) – ocorre por força de lei, 
sendo pressuposto de validade do processo pela natureza da 
relação jurídica – Ex. processo de imóveis envolvendo pessoas 
casadas, obrigatoriamente o cônjuge deverá ser citado, 
invalidando o processo caso não seja. Quanto ao 
Litisconsórcio, não pode ser desmembrado.
	 •	 Facultativo (art. 113) – É formado por escolha das partes; O 
juiz pode limitar a quantidade de litigantes (no conhecimento 
ou na execução).
Obs.: 	O litisconsórcio em regra é classificado como: Facultativo e Simples;
	 O litisconsórcio Obrigatório, por natureza, sempre é Unitário quanto à 
sentença.
c)	 Quanto aos Efeitos da sentença:
	 •	 Unitário (art. 115, I) – O efeito é o mesmo para todos os litisconsortes;
	 •	 Simples (art. 116) – Só gera efeitos para um dos litisconsortes;
d)	 Quanto ao momento de sua formação:
	 •	 Originário – No início da ação todas as partes já estão presentes;
	 •	 Ulterior – Quando ocorre após citação; forma-se multitudinário, 
determinado pelo juiz quando dificulta a defesa;
�11
• Regime Jurídico do Litisconsórcio (art. 117 e 118)
Cada litisconsorte é considerado parte distinta em relação à parte contrária, os atos 
benéficos ou maléficos de um, não prejudicam ou beneficiam o outro, exceto o 
Unitário (neste caso beneficia) porque a sentença é uniforme.
Intervenção de terceiros	 	 	 	 15/05/2019
Conceito : Alguém que tenta intervir na relação jurídica entre as partes.
Espécies:

Espontânea - Terceiro intervém independente de provocação

Provocada – Terceiro intervém no processo quando uma das partes o convoca.
Posição do terceiro: Age como se fosse parte, tem os mesmos direitos e deveres - 
pode peticionar, recorrer, pedir prova, pagar custas, também está sujeito às 
sanções e litigância de má fé, mas tecnicamente não é parte. 
Da Assistência (Art. 119 a 124)
Forma mais simples de intervenção, admitida em qualquer procedimento e grau de 
jurisdição, não interrompe o processo e o fluxo, o terceiro entra na fase em que se 
encontra o processo pode ser para o autor ou réu.
Espécie de Intervenção Espontâneado Terceiro (Terceiro chama-se: assistente; 
Parte ou réu – assistido)
Cabimento - quando quer que a sentença seja favorável a uma das partes.
Procedimento - Simples, bastando q o terceiro através de petição demonstre 
interesse requerendo ingresso no processo.
Da Assistência Simples
Requisitos: terceiro juridicamente interessado na relação jurídica, é afetado em 
razão de sentença favorável.
Interesse jurídico - quando a relação jurídica entre o assistente e o assistido será 
afetada em razão da sentença.
�12
Limites do Assistente Simples (Art. 122)
Sujeito aos mesmos ônus e direitos das partes, só tem relação jurídica com quem 
ele assiste. Não tem como impedir que o assistido pratique algum ato (acordo, 
renúncia...) - Não pode recorrer com base em ato do assistido, não pode discutir a 
relação entre o assistente e o assistido. 
A atuação do assistente não pode contrariar a ação do assistido. 
Ampliação Objetiva da Coisa Julgada (Art. 123)
Não pode discutir futuramente os fundamentos da decisão do processo do qual 
interveio. Exceto se foi limitado pelo tempo de ingresso (a partir do momento que 
ingressou), pode discutir.
Da Assistência Litisconsorcial
Requisitos: Relação Jurídica com o adversário do assistido;
Tem relação jurídica com o assistido e com a parte contrária, está é a diferença 
básica entre a Assistência Simples e a Assistência Litisconsorcial. Aqui o assistente 
também é parte.
Não está limitada ao interesse do Assistido.
O litisconsorte ingressa por vontade própria, porque tem relação jurídica com a 
parte contrária.
É uma forma de quem foi excluído da relação processual, ingressar nela.
Da Denunciação da Lide (Art. 125 a 129)
Denunciação da lide
É uma forma da parte,  autor ou réu, exercer aproveitando a 
relação processual, ação de regresso. 
Ação em que a parte, autor ou réu,  intenta na própria relação 
processual a fim exercer direito de regresso. 
Somente para direito de regresso. Autor na inicial, réu na defesa. 
Tem natureza de ação.
�13
Gera economia processual, 
	 	 ○ Cabimento (125) autor/ réu
	 
	 
	 
	 
	 	 ○ Procedimento
	 - Atitudes possíveis do litisdenunciado
	 	 ○ Aceitar a nomeação 
	 	 ○ Negar a nomeação - 
	 	 ○ Emendar a inicial ou contestar a inicial
	 	 descaracterizando a lide. 
	 
	 	 ○ Consequências da lide paralela
	 	 
	 - Do chamamento ao processo
	 - Cabimento (130)
	 - Ampliação subjetiva passiva da lide
	 - Efeitos
Intervenção de terceiros
• Desconsideração da personalidade jurídica artigos 133 a 137 ncpc 

Tema do direito material, diz respeito ao direito das obrigações. Quando interessa 
colocar o responsável por determinada empresa devedor no processo para este 
ser responsabilizado pela dívida.
• Amicus curial art. 138 ncpc
Outras: 
Oposição: terceiro entende que o objeto da lide não pertence nem ao autor nem ao 
réu da ação, mas sim a ele. Ex.: um carro. Então o terceiro ajuíza ação contra o 
autor inicial e o réu inicial. Está ação correrá paralelamente a primeira.
�14
Embargos de terceiros: quando seu patrimônio for atingido em determinado 
processo. Visa resguardar patrimônio que está sendo alcançado por decisão 
judicial como percentual de dívida.
Pernalto, só pode processar o imediato.
Evicção: direito de evicção.
Do juiz e dos auxiliares da justiça 
I. Poderes e deveres do juiz
II. Impedimento (144, 147) e suspeição (145)



A. procedimento 



Extensão aos membros MP, auxiliares de justiça e sujeitos imparciais (peritos) (148)
Auxiliares da justiça
- Escrivão (152)
- Oficial de justiça (154)
- Conciliadores e mediadores (165)
Além das partes, no processo temos:
- Magistrados
- Auxiliares de justiça 
- Funções essenciais à justiça 

Dos atos processuais
I. Forma

Oral, escrito. O que interessa efetivamente no processo, salvo em certos casos 
que se exige uma forma específica do ato - como exemplo: escrito (319 ncpc). 
Um princípio que vige, quanto à forma dos atos, haja-se princípio da 
instrumentalidade das formas.
II. Tempo e lugar. Em regra os atos são praticados das 06:00 até 20:00, entretanto 
é algo rígido.
�15
III. Preclusão - “mola que impulsiona o processo”. É a perda da possibilidade de se 
praticar um ato processual. Os atos são interdependentes.
	 temporal - tempo
	 lógica - quando pode ser praticado mais de um ato e deve escolher um 
deles.
	 consumativa - quando o ato for praticado, já pode ser praticado o ato 
seguinte.
IV. Dos prazos
	 contagem: em horas; em dias; em meses; em anos. Regra geral os prazos só 
são contados em dias úteis. Mas deve ser respeitado quando for contado em 
horas, meses e anos.

Dies aquo - termo/março inicial, é dia do ato, a contagem é que inicia no próximo 
dia útil. A contagem nunca começa em dia não útil. O marco inicial também nunca 
será dia não útil. Mas o ato pode ser praticado em dia não útil.
	 suspensão e interrupção 

	 suspensão, para a contagem e recomeça em seguida, sem zerar.

	 interrupção, para a contagem, quando zera a contagem e volta ao início.
Os prazos sujeitos a preclusão são prazos próprios, aplica-se às partes.
Prazos impróprios não se aplica a partes, mas sim ao estado, ao juiz, aos 
funcionários da justiça, etc. Estes não são sujeitos a preclusão.
V2: capacidade, sujeitos do processo, até intervenção de terceiros 
Sujeitos do processo: teórica, capacidade, representação das pessoas em 
juízo, dos deveres das partes, diferenciação das 3 sanções - (ato atentatório, 
expressão ofensiva, litigância de má-fé) 
Das custas: quem arca com às custas é quem requer o ato. A não ser quem é 
exigido. Paga-se no final pelo vencido, e também a sucumbência, quem perde 
está sujeito a pagar as custas do processo e também aos honorários do 
advogado da parte contrária. 
Aos procuradores: como se faz a sucessão. 
Litisconsórcio: espécies. 
�16
Intervenção de terceiros: cabimento. E pra que serve. Ampliação de réus. 
�17

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