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Questionários de Processo Civil I

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Questionários de Processo Civil I 
1.Conceitue Jurisdição.
Uma das funções do Estado, este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça.
2.Indique os principais princípios da jurisdição e comente sobre eles.
- Principio do Juiz Natural: só pode exercer a jurisdição aquele órgão a que a Constituição atribui o poder jurisdicional. Não é dado ao legislador ordinário criar juízes ou tribunais de exceção, para julgamento de certas causas, tampouco dar aos organismos judiciários estruturação diversa daquela prevista na Lei Magna.
- Principio da investidura- somente pode ser exercida por juízes regularmente investidos, providos em cargos de magistrados e que se encontram no efetivo exercício desses cargos.
- Principio da Improrrogabilidade- os limites do poder jurisdicional, para cada justiça comum, são os traçados pela Constituição.
- Principio da Indelegabilidade: o órgão constitucionalmente investido no poder de jurisdição tem a obrigação de prestar a tutela jurisdicional e não a simples faculdade. Trata-se do dever legal de responder a invocação da tutela jurisdicional assegurada pela constituição.
- Principio da Indelegabilidade: não pode o juiz ou qualquer órgão jurisdicional delegar a outros o exercício a função que a lei lhes conferiu, conservando-se sempre as causas sob o comando e controle do juiz natural.
- Principio da aderência territorial: todo juiz ou órgão judicial conta com uma circunscrição territorial dentro da qual exerce suas funções jurisdicionais,
- Principio da Inércia: o acesso de todos à justiça é garantido pela Constituição (art. 5º, XXXV), mas o Poder Judiciário não pode agir por iniciativa própria, somente o fará quando adequadamente provocado pela parte.
- Principio da Unidade: o poder judiciário é único e soberano, embora a partilha de competência se dê entre vários órgãos.
3.Quais as características e elementos da jurisdição?
Unidade: função monopolizada dos juízes, será sempre o poder-dever de o Estado declarar e realizar o direito.
Secundariedade: a jurisdição é o derradeiro recurso, na busca da solução dos conflitos. 
Substituvidade: De modo geral, as relações jurídicas são formadas, geram seus efeitos e extinguem-se sem dar origem a litígios. 
Inércia: A jurisdição é atividade equidistante e desinteressada do conflito. O juiz só vai atuar se provocado, assim mesmo se essa provocação vier na forma legal, isto é, em se instaurando o processo por meio de uma petição apta (art. 319) a provocar a função.
4. Diferencie jurisdição voluntária e contenciosa.
Jurisdição Voluntária: é aquela em que o juiz apenas realiza gestão pública em torno de interesses privados, como se dá nas nomeações de tutores, nas alienações de bens de incapazes, divórcio e separação consensuais, etc. Aqui não há lide nem partes, mas apenas um negócio jurídico-processual envolvendo o juiz e os interessados.
Jurisdição Contenciosa: é a jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios. Pressupõe controvérsia entre as partes (lide), a ser solucionada pelo juiz.
5.Quais os meios alternativos de pacificação social? Explique cada um deles.
A mediação: é forma alternativa de solução de conflitos fundada no exercício da vontade das partes, a medição não é centrada no conflito em si, mas sim em suas causas. O mediador não propõe soluções do conflito às partes, mas conduz a descobrirem as suas causas, de forma a possibilitar sua remoção e assim chegarem à solução do conflito.
A conciliação: nada mais é do que uma transação obtida em juízo, pela intervenção do juiz junto às partes, ou o conciliador ou mediador, em que houver, antes de iniciar a instrução da causa.
A arbitragem (Juízo Arbitral): importa renúncia à via judiciária estatal, confiando as partes a solução da lide a pessoas desinteressadas, mas não pertencentes aos quadros do Poder Judiciário.
6. Quais as condições para o exercício do direito de ação? Novo CPC. Qual o artigo?
O novo Código de Processo Civil não faz referência as condições da ação e não há mais menção quanto à possibilidade jurídica do pedido. No entanto, prevê em seu artigo 17 que é necessário ter o interesse processual e a legitimidade para o ajuizamento da ação.
7.Interprete o artigo 18 do Novo Código de Processo Civil. (comente).
Art. 18.  Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. 
Parágrafo único.  Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. 
Art. 18, caput, do Novo CPC - O art. 18 do CPC/2015 equipara-se, desse modo, ao art. 6º do CPC/1973. E prevê, então, que ninguém poderá pleitear direito de outrem em nome próprio. Ou seja, se não for legítimo para pleitear direito, em consonância com o art. 17, NCPC.
8.Segundo o provimento jurisdicional pretendido, com se classifica as ações?
Segundo o ordenamento jurídico atual as ações se classificam em ações de conhecimento, de execução e cautelar, conforme o provimento jurisdicional solicitado pelo autor da demanda. A ação de conhecimento visa ao provimento de mérito, julgamento da causa, gerando um processo de conhecimento.
9.Quais os elementos da ação?
São elementos identificadores da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir. A expressão utilizada deixa claro, desde logo, que há elementos da ação que não as identificam, como o "interesse de agir".
10.O que é legitimação ordinária e extraordinária?
Legitimação ordinária: Quando autor e réu forem os próprios beneficiados ou prejudicados com a decisão judicial, ou seja, forem os próprios titulares de direitos ou sujeitos de obrigações.
Legitimação extraordinária: denominada de substituição processual, decorre do direito conferido por lei a certas pessoas de pedir, em nome próprio, direito alheio (art. 18º).
11.Como se divide a ação de conhecimento ou cognição?
Se divide em cognitiva (declaratória, constitutiva e condenatória), executiva (satisfativa) ou cautelar. A ação de conhecimento visa ao provimento de mérito, julgamento da causa, e, gera um processo de conhecimento.
12.Conceitue processo e procedimento.
Processo: é o método, isto é, o sistema de compor a lide em juízo de uma relação jurídica vinculativa de direito público, é fonte de deveres, faculdades e ônus.
Procedimento: é a forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto. Série de atos interligados e coordenados ao objetivo de produzir a tutela jurisdicional justa, a serem realizados no exercício dos poderes e faculdades ou em cumprimento a deveres e ônus. 
13.Pesquise sobre os pressupostos processuais de existência e validade. 
Os pressupostos são aquelas exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve validamente.
Pressupostos Subjetivos: Competência do juiz para a causa, capacidade civil das partes, sua representação por advogado.
Pressupostos Objetivos: A demanda do autor e a citação do réu, observância da forma processual adequada à pretensão, inexistência de litispendência, coisa julgada, convenção de arbitragem, ou de inépcia da petição inicial, inexistência de qualquer das nulidades previstas na legislação processual.
14.O que é ação, jurisdição e competência?
Ação: garantia constitucional que permite todos ir ao encontro do Judiciário ante a ameaça ou efetiva lesão a direito. - Processo: instrumento de que se vale a Jurisdição.
Jurisdição:  é o poder-dever do Estado, de dizer a lei, na figura do juiz, de solucionar a lide levada a sua apreciação.
Competência: é uma permissão legal para exercer uma fração do poder jurisdicional.
15.Quem são os sujeitos do processo?
São, as partes, os advogados, os terceiros que intervêm no processo, o juiz e os auxiliares da justiça, o Ministério Público, a advocacia e a Defensoria Públicas (arts. 70 a 187 NCPC).
16.Comente sore a capacidade processual das pessoas casadas.
Capacidade processual, ela pode ser ativa oupassiva dos cônjuges.
Capacidade processual ativa dos cônjuges. Para a propositura de ações que versem sobre direitos reais imobiliários, o cônjuge (marido ou a mulher) necessita do consentimento do outro, exceto se casados sob o regime de separação absoluta de bens. A ressalva trazida pelo CPC/2015 vai ao encontro da previsão contida no art. 1.647, caput, do Código Civil. 
Capacidade processual passiva dos cônjuges. Em consonância com a lei material, o art. 73, § 1o, I, do CPC/2015, estabelece a necessidade de citação de ambos os cônjuges para as ações que versem sobre direitos reais imobiliários, salvo nos casos em que estiver vigente o regime da separação absoluta de bens.
17.Pesquise e indique 4 exemplos de substituição processual.
 Ex: o terceiro que promove ação de consignação em pagamento (art. 890, caput, do CPC); 
Ex: o gestor de negócios, que atua em juízo na defesa dos interesses do gerido (art. 861, do CC);
Ex: a seguradora líder do cosseguro, em relação às demais seguradoras (art. 761, do CC; 
Ex: a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas”, nos termos do art. 81, do Código de Defesa do Consumidor-CDC, cujos legitimados são o Ministério Público, as pessoas de direito público, entidades e órgãos da administração pública e associações privadas, conforme estabelece o art. 82 do mesmo Código;
18.O que vem a ser capacidade postulatória? Qual a procuração que habilita o advogado estar em juízo?
A capacidade postulatória é a capacidade (capacidade técnica-formal - inscrição na OAB) conferida pela lei aos advogados para praticar atos processuais em juízo, sob pena de nulidade do processo, de acordo com os artigos 1º e 3º da Lei 8.906/94. 
A procuração que habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, é a procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte.
19.A parte pode postular em causa própria? Explique.
O Art. 103 do Código de Processo Civil fala que “A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.” E no Parágrafo único diz que “É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.” Ou seja, é possível advogar em causa própria desde que seja um advogado e tenha habilitação legal que é a inscrição ativa nos quadros da OAB.
20.Indique 05 princípios processuais e comente sobre eles.
Princípio da Isonomia: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e os estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade(...)” Art. 5º, caput, CF.
Princípio do Juiz natural: “Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente” Art. 5º, LIII, CF. 
Princípio do Devido processo legal: “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” Art. 5º, LIV, CF.
Princípio do Contraditório e da Ampla defesa: “Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.” Art. 5º, LV, CF.
Princípio da Publicidade dos Atos processuais: “A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”. Art. 5º, LX, CF.
21.Conceitue conexão e continência.
Conexão: é o elo que liga duas ou mais ações por terem em comum algum de seus elementos da ação são as partes, o pedido (objeto mediato) e a causa de pedir (art. 55, § 2º).
Continência: é o elo que liga duas ou mais ações por terem em comum as partes e a causa de pedir. O objeto mediato (pedido) de uma delas (continente) é mais amplo que o da outra (conteúdo) e a contém. – art. 56
22.O que vem a ser juiz prevento? Qual o artigo sobre as regras de prevenção? Comente.
Prevento é o juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da petição inicial. Art. 58 do Código de Processo Civil (CPC) de 2015.
23.Comente o artigo 2º do Novo CPC.
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Então, dispõe acerca do princípio dispositivo e do princípio do impulso oficial dentro do rol de normas processuais fundamentais. E reproduz, assim, a redação do artigo 262 do CPC/1973, segundo a regra do princípio dispositivo, as partes devem dar início à ação. Portanto, não cabe ao Poder Judiciário iniciar um processo em regra geral. A regra já era consubstanciada no art. 2º do CPC/1973, que, desse modo, dispunha: Art. 2º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
24. Comente sobre o princípio da cooperação no novo CPC.
São deveres que complementam a garantia do contraditório, assim entendida, é o esforço necessário dos sujeitos processuais para evitar imperfeições processuais e comportamentos indesejáveis que possam dilatar injustificadamente a marcha do processo e comprometer a justiça e a efetividade da tutela jurisdicional. Destaca-se que a cooperação é importante e indispensável em qualquer tipo de processo. Artigo 6º do Código de Processo Civil.
25.A que se refere o artigo 12 do NCPC?
O art. 12 do Novo CPC, por fim, consagra a ordem cronológica de julgamento como uma das normas processuais fundamentais. Trata-se, desse modo, de uma inovação do CPC/2015 em relação ao CPC/1973. Isto porque o antigo código não estabelecia uma ordem de julgamento, de modo que cabia ao juízo a definição das prioridades. A opção do legislador, assim, visa promover a razoável duração dos processos.
26.Quais as situações previstas no código para competência exclusiva e concorrente?
A concorrente é aquela em que tanto autoridade brasileira quanto estrangeira tem competência para apreciar e julgar a lide, de modo que uma não exclui a outra. - Art. 21 e 22 CPC.
Já a competência exclusiva envolve os casos em que apenas a autoridade judiciária brasileira tem competência para apreciação do julgado. De modo geral, diz respeito à bens situados em território brasileiro. - Art. 23 CPC. 
27.Qual momento que se determina a competência segundo o NCPC?
Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Atr. 43 do Novo CPC. 
28.Qual o foro competente para as ações de inventário, partilha?
O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro – art 48.
29.Qual o foro competente para a ação em que o ausente for réu?
Com relação à ausência, o foro do último domicílio do ausente é também universal e, por isso, o competente - art. 49.
30.Conceitue competência.
É o critério de distribuir entre os vários órgãos judiciários as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição.
31.Estabeleça um paralelo entre Incompetência absoluta e relativa.
A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício, e a qualquer momento do processo ela pode ser alegada, tanto pelas partes quanto pelo próprio juiz. Se houver vício no processo referente à competência absoluta, isso acarreta em uma nulidade absoluta do processo. 
A competência relativa, diz respeito ao interesse privado, ela é fixada de acordo com critérios em razão do valor da causa (Juizados Especiais Estaduais, Federais e da Fazenda Pública, que tem um teto previsto para o valor das ações) em razão da territorialidade (de acordo com a circunscrição territorial judiciária, foro comum: domicilio do acusado).
Diferente da incompetência absoluta, a relativa só pode ser requerida pelo réu, no prazo da resposta sobre a penalidade de preclusão. Assim, o juiz não pode reconhecê-lade oficio, mas o Ministério Público pode alegá-la em benefício de réu incapaz.
32.Quais as possibilidades de modificação de competência.
As possibilidades de modificação da competência a partir da adoção do foro de eleição, cuja previsão encontra-se no artigo 63 do Código de Processo Civil, adiante transcrito. Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
33.Onde podemos encontrar os critérios que determinam a competência?
a) Critério Objetivo: que se funda no valor da causa, na natureza da causa ou na qualidade das partes; b) Critério Funcional: por esse critério, determina-se não só qual o juiz de primeiro grau, como também qual o tribunal que em grau de recurso haverá de funcionar no feito, inclusive a câmara e o relator; c) Critério Territorial: reporta ao limite territorial em que cada órgão judicante pode exercer sua atividade jurisdicional.
34.Conceitue prorrogação da competência.
Quando o âmbito de competência de um juiz ou tribunal é maximizado, possibilitando que aprecie e julgue processos para os quais, em regra, não seria a autoridade judiciária competente. Cabe esclarecer, no entanto, que a legislação brasileira admite, apenas, que a competência relativa sofra modificação.
35.Comente sobre o princípio da efetividade na cooperação nacional.
36.O cônjuge necessitará do consentimento do outro para as ações que verse sobre direito real imobiliário? Comente citando o artigo.
O artigo 73 do Código de Processo Civil (CPC) de 2015 dispõe que "o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens".
37.O que poderá acontecer no processo quando o juiz verificar a incapacidade processual ou irregularidade da representação da parte? Comente.
Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. Art. 76 CPC.
38.O que vem a ser honorários de sucumbência?
Os honorários de sucumbência são os valores que a parte vencida em um processo precisa pagar ao advogado da vencedora.
39.Segundo o código de processo civil, o que compreende a gratuidade da justiça? Cite apenas três.
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
40.Explique a expressão “Perpetuatio Jurisdictionis” (Pesquisar).
Visa preservar a ação onde inicialmente foi distribuída impedindo o deslocamento de competência de um juízo para outro, mesmo que seja criado órgão dentro da mesma comarca.
41.Explique sobre o conflito de competência e seu processamento.
O conflito de competência é distribuído a um dos magistrados integrantes do tribunal, que funcionará como seu relator; distribuído o conflito, quando este for suscitado por alguma das partes ou pelo MP, será determinada a oitiva dos órgãos jurisdicionais em conflito.
42.Quem poderá suscitar conflito de competência?
Qualquer das partes pode suscitar o conflito. Exceto art. 952.
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1.Conceitue litisconsórcio.
A palavra litisconsórcio vem da aglutinação de lide (uma pretensão ou conflito levado a juízo) e consórcio. Ou seja, equivale ao compartilhamento de um polo na demanda jurídica. Desse modo, mais de uma pessoa pode ocupar o polo passivo ou o polo ativo do processo.
2.O que vem a ser litisconsórcio multitudinário? Quem poderá requerer o seu desmembramento? Qual o recurso cabível da decisão que aprecia o desmembramento? Indique o artigo.
O litisconsórcio multitudinário ocorre quando um número excessivamente elevado de partes, autores ou réus, integram um dos polos da ação. Quando o juiz se depara com um caso de litisconsórcio multitudinário, poderá limitar a quantidade de participantes.
.O desmembramento do litisconsórcio ativo multitudinário poderá ser decretado de ofício pelo juiz ou a pedido da parte ré....hipóteses legais de litisconsórcio art. 113 elenca as hipóteses de litisconsórcio facultativo, ao passo que o art. 114 especifica as condições em que o litisconsórcio é necessário.
3. Qual a formação do litisconsórcio quanto a obrigatoriedade de sua formação? Conceitue cada um deles.
Quanto à obrigatoriedade da formação, o litisconsórcio classifica-se em necessário (obrigatório) e facultativo.
O litisconsórcio necessário decorre de imposição legal ou da natureza da relação jurídica, hipóteses em que ao autor não resta alternativa senão a formação do litisconsórcio. O litisconsórcio facultativo ocorre quando há opção entre formá-lo ou não. Via de regra, tal decisão incumbe ao autor, pois é ele quem apresenta a lide, indicando quais são as partes da relação processual
4. Qual o momento para formação do litisconsórcio facultativo
A formação do litisconsórcio facultativo fica, a princípio, a critério do autor, desde que preenchidos os requisitos legais, isto é, quando entre os litisconsortes (ativos ou passivos) houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; quando entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; ou quando ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
5. Quais as consequências da ausência do litisconsorte necessário no processo? Cite dois exemplos de litisconsórcio necessário.
A ausência de citação de pessoa que deveria integrar um dos polos do processo como litisconsorte necessário unitário resultaria na nulidade da sentença e não mais em sua ineficácia. Exemplos: a) litisconsórcio entre cônjuges (art. 73, § 1º, CPC); b) na ação de usucapião de imóvel (Art. 246, § 3º, CPC); c) demarcação de terras), basta que a lei imponha a obrigatoriedade.
6. Como se conta o prazo quanto se tem litisconsortes com procuradores diferentes? Indique o artigo.
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
7. Conceitue intervenção de terceiros.
A Intervenção de Terceiros é o fenômeno processual em que um terceiro, sendo ele pessoa física ou jurídica, ingressa como parte ou auxiliar na relação jurídica processual.
8. Quais os tipos de intervenção de terceiros norteados pelo código de processo civil?
São assistência, denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica e Amicus Curiae. 
9. O que vem a ser intervenção voluntária e provocada?
A intervenção é voluntaria quando o terceiro intervém no processo, caso lhe convenha, ele não é obrigado a participar de uma lide processual, muito menos pode ser ingressado contra sua vontade. Já a intervenção provocada é aquela em que o autor é obrigado a fazer parte da lide, ele é notificado a virar réu, em grande maioria das vezes. Isso ocorre nas formas de intervenção chamadas chamamento ao processo, nomeação a autoria e denunciação da lide. Esses casos estão previstos no Código de Processo Civil (1973) e ocorrem quando a parte acionada na justiça, o réu, se defende informando que não é o culpado e indica o terceiro responsável.
10. Indique quais os tipos de processo que admitem intervenção de terceiros.
A intervenção de terceiros pode ser provocada, quando o terceiro é trazido a juízo, como por exemplo no chamamento ao processo ou espontânea, como no caso da assistência, pela qual o terceiro pede autorização para intervir.
11. Indique dois exemplos de assistência simples. Conceitue o instituto.
Um exemplo: numa ação de despejo por danificação do imóvel causada pelo sublocatário, este, atuando como assistente simples, não poderá discutir o que ficou decidido na fundamentação da sentença (o dano foi causado pelo sublocatário, como fundamento para decretar o despejo do locatário), em posterior demanda ressarcitóriaproposta em face dele.
Em uma ação de despejo movida contra o locatário, em razão do fato de a sentença poder influir na sublocação, pode o sublocatário ingressar como assistente do réu.
12. O que vem a ser assistência litisconsorcial? Indique um exemplo.
No caso de assistência litisconsorcial o terceiro é o “dono” do direito material discutido, no todo ou em parte, ou, ainda, é um colegitimado. Exemplos: condômino que entra no processo para ajudar o outro na defesa da coisa comum; Defensoria Pública ingressa em Ação Civil Pública para atuar com o Ministério Público.
13. Quais os poderes do assistente litisconsorcial no processo?
Requerer o julgamento antecipado da lide, recorrer, impugnar ou executar a sentença, independentemente dos atos praticados pelo assistido, ainda que em sentido contrário.
14. O que vem a ser denunciação da lide? Quem poderá requerê-la
É a forma de intervenção de terceiros, por meio da qual o autor ou o réu chamam a juízo terceira pessoa, que seja garante do seu direito, para resguardá-lo acaso de ser vencido a demanda em que se encontram. A denunciação da lide tem previsão nos artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil, podendo ser provocada pelo autor ou pelo réu visando exercer um direito de regresso.
15. Quais as hipóteses autorizadoras de denunciação elencadas no artigo?
Hipóteses de cabimento, as principais hipóteses de cabimento são as seguintes: (a) decisões sobre tutela provisória, b) decisões sobre o mérito do processo, c) decisão de rejeição da alegação de existência de convenção de arbitragem, d) decisão do incidente de desconsideração da personalidade jurídica.
16. A denunciação da lide é obrigatória? Justifique.
Atualmente, a denunciação da lide não é mais uma obrigatoriedade, como constava no Código de Processo Civil de 1973. A redação do novo código, que entrou em vigor em 2016, expressamente menciona o instituto como uma possibilidade (artigo 125 do CPC 2015).
17. Qual o procedimento da denunciação da lide pelo autor e pelo réu?
A denunciação da lide consiste em uma ação regressiva, dentro de um mesmo processo. Tal ato pode ser proposto tanto pelo autor como pelo réu, sendo citada aquela pessoa contra quem o denunciante terá uma pretensão indenizatória de reembolso, caso venha a sucumbir na ação principal. Cabível somente em ações ordinárias.
18. É possível a denunciação da lide “per saltum”? Pesquisar.
Na denunciação per saltum "permite-se ao adquirente denunciar a lide ao alienante imediato ou 'qualquer dos anteriores'. Ou seja, pode o adquirente denunciar a lide a quem lhe vendeu ou a quem vendeu a quem lhe vendeu etc.
19. Comente sobre os honorários advocatícios na denunciação da lide
No caso de denunciação facultativa da lide, a exclusão do denunciado acarreta ao réu-denunciante a obrigação de pagar honorários advocatícios em favor do denunciado.
20. Quais as hipóteses de cabimento do chamamento ao processo?
É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.
21. Comente sobre o procedimento do chamamento.
O chamamento ao processo deve ser proposto pelo réu no prazo de contestação através de uma petição, que, ao ser recebida pelo juiz, incorrerá na suspensão do processo e na citação do demandado, que aceitando ou não o chamamento, estará vinculado ao processo, recaindo sobre este os efeitos da sentença do réu, tendo esta força de coisa julgada sobre ele.
22. Comente sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica e seu
procedimento.
O incidente de desconsideração da personalidade jurídica deve ser instaurado mediante petição endereçada ao juiz do processo ou ao relator do recurso, requerendo a sua instauração e demonstrando o preenchimento de todos os pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica, conforme § 4º do art. 134 do CPC.
23. Conceitue amicus curiae como intervenção de terceiros.
O amicus curiae é um terceiro que ingressa no processo para fornecer subsídios ao órgão jurisdicional para o julgamento da causa. Pode ser pessoa natural ou jurídica, e até mesmo um órgão ou entidade sem personalidade jurídica (art. 138).
24. Quais os requisitos para intervenção do amicus curiae? Quem poderá requerer essa intervenção?
Para que se possa intervir como amicus curiae, que esteja presente a representatividade adequada, isto é, deve o amicus curiae ser alguém capaz de representar, de forma adequada, o interesse que busca ver protegido no processo (FPPC, enunciado 127: “A representatividade adequada exigida do amicus curiae não pressupõe a concordância unânime daqueles a quem representa”). O assistente simples pode requerer a intervenção de amicus curiae.
25. Conceitue impedimento e suspeição do juiz.
É dever do juiz declarar-se impedido ou suspeito, podendo alegar motivos de foro íntimo. O impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo do juiz. A imparcialidade do juiz é um dos pressupostos processuais subjetivos do processo.
26. Indique três poderes e deveres do juiz.
Tem o juiz o dever e o poder de reprimir atos que atentem contra a respeitabilidade e o prestígio de que deve gozar a Justiça. Deve, pois, punir o litigante que procede de má-fé (arts. 79 e 80, CPC/2015), advertir a testemunha mentirosa (art. 458, parágrafo único, CPC/2015), fazer retirar da audiência pessoas que adotarem comportamento não condizente com o recinto (art. 360, II, CPC/2015), entre outras medidas.
27. Explique a vedação non linquet (pesquisar) indique o artigo.
A expressão “non liquet”, que do latim significa “não está claro”, é originada do Direito Romano e representa uma situação em que o magistrado, diante de um caso concreto, se abstém de decidir diante da falta de elementos para embasar sua decisão. Sustenta-se, com fundamento no art. 5º, XXXV, da Constituição (inafastabilidade do controle jurisdicional), que o juiz não pode deixar de julgar uma causa que lhe foi submetida (proibição de juízos de non liquet).
28. Que são os auxiliares da justiça? O rol que os indica é taxativo?
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. O rol que os indica não é taxativo.
29. O que são atos processuais? Como eles se classificam?
Os atos processuais são os atos jurídicos praticados dentro do processo e que geram portando efeitos dentro do processo. Esses atos existem para criar, para modificar, para conservar ou para extinguir o processo. Os atos processuais podem ser expressos de forma oral ou escrita.
30. Quais os pronunciamentos do juiz? Comente cada um deles.
Sentenças: Pronunciamento com conteúdo decisório que põe fim ao processo, seja ele de cognição ou de execução. Ressalta-se que, mesmo se não resolver o mérito, a sentença tem conteúdo decisório, conforme as hipóteses de extinção sem resolução de mérito, e extingue o processo;
Decisões interlocutórias: Pronunciamentos dados durante o trâmite com conteúdo decisório, mas que não extinguem o processo. São, por exemplo, as decisões que concedem ou indeferem a gratuidade da justiça ou a tutela de urgência.
Despachos: Todos os demais pronunciamentos do juiz, dados de ofício ou a requerimento das partes, que normalmente têm o escopo de dar andamento ao feito.
31. Comente sobre a publicidade dos atos processuais.
Onde todos os atos processuais são públicos, estando disponíveis para acesso e consulta, tanto para as partes, quanto por qualquer pessoa interessada. Porém esta regra não é absoluta, já que o próprio art.
32. Qual o lugar em que são praticados os atos processuais? Indique o artigo.
O lugar dosatos processuais veio previsto no Código de Processo Civil de 2015 no seu artigo 217. Assim, os atos são realizados, em regra, na sede do juízo onde tramita o processo.
33. Como são praticados os atos processuais?
Os atos processuais podem ser praticados pelas partes do processo, sendo elas: o juiz e os auxiliares da justiça. Os atos das partes, ainda, podem ser uni ou bilaterais. Eles são definidos como declarações de vontade que, em geral, produzem efeito imediato de constituir, modificar ou extinguir direitos processuais.
34. O que são férias forenses?
É o período em que não há expediente nos órgãos do Poder Judiciário por causa das festividades de fim de ano. Durante estes dias, o Poder Judiciário funciona em regime de plantão, atendendo tão somente os casos urgentes.
35. Que vem a ser prazo processual? Defina prazo peremptório e dilatório.
Prazos peremptórios são aqueles que a convenção entre as partes e o juiz possuem restrições para alterar. Prazos peremptórios são aqueles que a convenção entre as partes e o juiz possuem restrições para alterar. Enquanto isso, prazos dilatórios podem ser ampliados ou reduzidos segundo a vontade das partes.
36. Como é feita a contagem dos prazos?
No art. 219 e começa a partir do primeiro dia útil após a publicação da intimação e inclui o dia do vencimento, sempre em dias úteis.
37. Como são contados os prazos para Defensoria Pública, Ministério Público e Fazenda Pública?
No art. 229 permite o prazo em dobro para todas manifestações...em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido “....e Defensoria Pública Os prazos para o Ministério Público, Fazenda Pública e Defensoria Pública são contados em dobro, qualquer que seja o teor manifestação (arts. 180, 183 e 186, CPC/2015).
38. Defina preclusão. Como se classifica a preclusão?
A preclusão é a perda do direito de manifestação no processo, seja do autor, do réu ou de terceiros, por ausência de realização do ato processual no momento oportuno. Disso decorre, portanto, uma perda da capacidade de prática de atos processuais. Podemos classificar o instituto da preclusão da seguinte forma, a saber: preclusão temporal; preclusão lógica; preclusão consumativa; e preclusão pro iudicato.
39. Quando ocorre as nulidades processuais?
Quando o ato processualmente defeituoso é realizado, e o mesmo não pode ser aproveitado para a continuidade e pratica do processo.
40. O ato nulo produzirá efeitos no mundo jurídico? Justifique.
O ato nulo não produz efeitos, pelo menos em tese, enquanto o juiz não declara a nulidade, a relação processual existe e produz os efeitos de uma relação válida, podendo ocorrer a sanação do vício se se operar a coisa julgada.
41. O que são nulidades absolutas e relativas? Dê um exemplo de cada uma delas.
A nulidade absoluta, genericamente, ocorre se a norma em apreço considerada defeituosa, houver sido instituída para resguardar, predominantemente, o interesse público. Ex: Deve ser reconhecida de ofício pelo juiz – vício atinge um interesse público. Já a nulidade relativa aparece se a regra violada servir para escoltar, em destaque, o interesse das partes. Ex: formalidade estabelecida em ordenamento infraconstitucional.
42. Comente sobre o princípio da instrumentalidade das formas.
A existência do ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.
43. Conceitue carta precatória, rogatória, de ordem e arbitral
Carta precatória – aquela em que a diligência nela requisitada tem de ser cumprida por juiz da mesma hierarquia. O juiz deprecante é aquele que expede a carta e o juiz deprecado é aquele que cumpre a carta;
Carta de ordem – juiz de hierarquia superior expede esta carta para que outro de hierarquia inferior pratique o ato necessário;
Carta rogatória – são atos realizados em juízos de jurisdição diferentes (países diferentes) Ex.: réu domiciliado no exterior.
Carta arbitral – É o meio em que o árbitro ou o tribunal arbitral pede auxílio do juízo para se pratique ou determine o cumprimento da decisão proferida no processo arbitral.
44. Conceitue citação e intimação.
A citação é o ato que se dá a notícia ao demandado sobre a existência do processo. Ela convoca o réu ou o executado a integrar o processo. A intimação, por sua vez, é a comunicação pela qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos de um processo já instaurado, de acordo com o artigo 269 do CPC.
45. Indique quais os efeitos da citação. Indique o artigo
O art. 240 do CPC/2015 dialoga, então, com o art. 219 do CPC/1973. E dispõe, dessa forma, sobre os efeitos da citação. Segundo o dispositivo, portanto, a citação válida: induz litispendência; torna litigiosa a coisa; constitui em mora o devedor.
46. O que vem a ser distribuição por dependência? Indique um exemplo.
Quando são encontradas conexões com outro(s) processo(s) entre elementos (como assunto ou partes) do processo a ser distribuído. EX: um processo é diretamente vinculado, por norma legal, a um principal.
47. Quais os tipos de citação no processo civil? Comente sobre a citação com hora certa.
São elas: pelo correio; por oficial de justiça; por hora certa; pelo escrivão ou chefe de secretaria; por edital e por meio eletrônico.
Citação com hora certa: É uma espécie de citação por mandado realizada depois que o oficial de justiça tenha procurado o réu, por duas vezes, em seu domicílio ou residência sem o encontrar, bem como se houver fundada suspeita de que ele esteja ocultando-se para não ser citado.
48. Como se forma o processo judicial?
O processo se forma com a propositura da ação, ou seja, com a distribuição da ação no que tange ao autor. A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.
49. Quais as hipóteses de suspensão do processo? Indique o artigo.
Art. 313, caput, do Novo CPC. Depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo.
50. O que vem a ser extinção do processo com e sem resolução de mérito. Indique os artigos.
Dá-se quando é proferida a sentença chamada “terminativa” ou “extintiva”, aquela em que não há resolução de mérito pelo juiz. O artigo 485 do CPC traz diversas hipóteses em que o juiz irá extinguir o processo sem julgamento de mérito.
51. Quais as hipóteses de extinção com e sem resolução de mérito?
Hipóteses de cabimento, resumidamente, a ação será extinta sem resolução do mérito quando: – A petição inicial for indeferida. – O processo ficar parado por mais de 1 ano por negligência das partes. – O autor abandonar a causa por mais de 30 dias.
52. O que vem a ser tutela de urgência e evidência? Pesquisar. Dê um exemplo de cada
Na tutela de urgência o tempo é fator importante, já na tutela de evidência o tempo é irrelevante. 
Exemplos de tutela de evidência: o autor propõe uma ação para obter a restituição de uma taxa que, em sede de recurso repetitivo, foi reconhecida como devida. Por que o processo deve tramitar segundo os rigores de todos os procedimentos, se já se sabe, de antemão, que o direito material é devido? Antecipa-se a tutela, que é evidente, em razão da tese firmada em recurso repetitivo.
Exemplos de tutela de urgência: uma criança necessita, com urgência, de internação em UTI.

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