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Perícia Criminal

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PISICOLOGIA JURÍDICA
Aluno: ALISSON DA SILVA RODRIGUES 
Perícia Criminal
 O presente artigo retrata acerca da área judicial, na qual a perícia é considerada um meio de prova, pois é realizada por um especialista. A prova pericial insere nos autos informações técnicas que o juiz desconhece, por ultrapassarem seu conhecimento técnico jurídico. Isso faz com que os juízes busquem cada vez mais, o apoio de peritos para justificarem de forma científica suas decisões, evitando fundamentos baseados em opiniões pessoais, facilitando-lhes chegar o mais aproximado possível da justiça plena.
 A perícia é realizada sob a ordem do juiz, que tem o poder de definir ou indeferir a prova pericial, além de determina-la por sua própria iniciativa; tem a participação das partes em sua produção, as quais podem impugnar a nomeação de perito, orientar a prova através de quesitos, acompanhar as diligências realizadas, questionar o laudo do perito e formalizar quesitos complementares para elucida-lo.
 A perícia é um meio especial de prova, que pode se valer de diferentes fontes para obter as informações que se fizerem necessárias. Na área criminal, o exame de corpo e delito será direto quando realizado, pelo perito, diretamente sobre os vestígios deixados. Por exemplo, imagine o crime de homicídio, quando o perito analisar diretamente sobre o cadáver será um exame direto. De acordo com o Artigo 159 do CPP “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.” Dessa forma, o juiz irá selecionar um perito criminal, e esse perito não pode ter parentesco com nenhuma das vítimas para a realização do mesmo. 
 Com isso, chega-se a conclusão de que o perito deve ter um curso superior, o mesmo não pode ter conhecimento jurídico e possuir uma habilidade, perícia em determinado assunto.

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