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Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde Professora: Bruna Vilela Buiatte Silva Aluna: Lara Dornelas de Campos Curso: Engenharia Civil Turma: 6° Período Disciplina: Mecânica dos Solos II Ensaio de Adensamento Incremental (SIC) O ensaio de compressão confinada ou incremental possui por objetivo a determinação das características de compressibilidade de determinado solo cujas condições são de deformação lateral nula. O ensaio consiste na aplicação de uma tensão vertical na superfície da amostra do solo e, após este momento, mede-se a evolução das deformações verticais ao longo do tempo, para isso, utiliza-se o consolidômetro. Para a preparação do ensaio monta-se uma amostra indeformada do solo no interior do anel confinante, sendo que este anel será lubrificado para que possa minimizar o atrito entre a amostra e este. Posiciona-se, nas extremidades superior e inferior, pedras porosas que servirão de elementos de drenagem, e para que os grãos da amostra não sejam carregados, utiliza-se papel filtro entre as pedras porosas e a amostra. São então aplicadas cargas no topo da amostra e as tensões são transmitidas ao solo por meio de uma peça metálica. As deformações resultantes são medidas e equiparadas à literatura. Durante o procedimento de ensaio, obtêm-se inicialmente três dimensões do anel, utilizando a média entre elas. A amostra do anel de adensamento é então moldada cuidadosamente na direção em que será aplicada a carga. O anel é biselado no lado externo o que facilitará sua escavação e minimizará o amolgamento. A célula de edensamento é colocada na prensa e adiciona-se água para saturar o conjunto. A alavanca, ajustada na horizontal , aplicará a carga. Logo após, monta-se o extensômetro vertical, fazendo a leitura inicial. Coloca-se os pesos no perdural correspondentes à tensão total do estágio e a intervalos pré-determinados de tempo faz-se a leitura das deformações no extensômetro vertical. Geralmente, as durações dos estágios de carregamento são de intervalos de minutos para solos arenosos, dezenas de minutos para siltes e dezenas de horas para argilas. É importante que o tempo seja suficiente para garantir a dissipação do excesso de poropressão gerado em cada carregamento da amostra. Para obter o estágio de carga calcula-se a variação do índice de vazios devido a compressão da amostra. Ao final do ensaio, é possível observar a curva de compressibilidade do solo representada por meio de uma plotagem, mostrando a relação entre o índice de vazios e tensão efetiva. 2. Ensaio de Adensamento com Velocidade de Deformação Constante (CRS) O ensaio de adensamento contínuo pode ser obtido de várias maneiras como velocidade constante de deformação, velocidade constante de carregamento, fluxo contínuo, e de gradiente constante. Este ensaio consiste na aplicação de um carregamento vertical ao corpo de prova, com uma velocidade constante de deformação. É permitida a drenagem em apenas uma das faces do corpo de prova, geralmente o topo. As outras faces são utilizadas para possibilitar a medição das poropressões geradas pelo carrgamento. Os valores encontrados são utilizados pata obter-se a tensão efetiva média. Nestes ensaios são medidos, continuamente, os valores de tensão vertical total aplicada no topo, a poropressão na base e a variação da altura do corpo de prova. O ensaio possui por objetivo a determinação do valor de tensão de pré-adensamento com mais rapidez e precisão, e é possível também observar a influência da velocidade de deformação vertical nos resultados, sendo que, altas velocidade de deformação geram altos valores de poropressão e, consequentemente, gradientes hidráulicos muito superiores aos observados em campo.
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