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A importância do Serviço Social nos dias de hoje

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A importância do Serviço Social nos dias de hoje: O assistente social possui na atualidade as experiências que outros profissionais das áreas absorveram ao longo dos anos, nos dias de hoje a sua atuação profissional é modificada colocando-se em conta a necessidade das exigências e das contradições da sociedade capitalista, entretanto nem sempre foi assim, o serviço social era basicamente influenciado pela igreja católica. O assistente social tem variados limites e obstáculos com os princípios e diretrizes do código de ética profissional, trazendo para a prática inovadora de diferentes possibilidades que se difere da tradicionalidade do âmbito institucional, Marilda Iamamoto ao analisar afirma: “(...) um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo". (2001:20) O assistente social nos dias de hoje tem como o desafio de desenvolver propostas de trabalho inovadoras e criativas, inserido dos direitos sociais para o publico alvo, tendo como a efetivação dos direitos para os usuários na saúde pública, cabe também ao profissional a pratica da pesquisa junto à população usuária para conhecer melhor seu perfil e a realidade onde se encontram, identificando as possíveis alternativas para ter medidas dentro do espaço sócio-ocupacionais. Identificar o contexto geral das práticas assistenciais para poder ter como base o perfil pedagógico de ajuda ligado às ações do serviço social. O Serviço Social elabora, programa, assessora, coordena e executa políticas públicas. O perfil pedagógico da ajuda é visto na educação como ato de conhecimento e transformação social junto com as políticas sociais. Como segue o Código de Ética Profissional, é dever do Assistente Social nas suas relações com os usuários: “(c) democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuários.” No entanto cabe ao Assistente Social, sem a pretensão de uma postura messiânica, racionalizar esse fazer burocrático e pontual, vislumbrando alternativas de ação coletivas para o cotidiano da instituição onde se insere. O Serviço Social vem buscando se configurar como uma profissão que opere de forma integral com o individuo social. Grandes foram às dificuldades, pois o mesmo nascera no berço da caridade filantrópica e foi usado como tática das classes dominantes que por meio de mecanismos de silenciamento, conformismo mecanicista e ajuda caritativa que unicamente visavam manter o proletariado preso nas garras da ignorância para que não reclamasse sua posição de desigualdade, além de não suprir a real necessidade social. Se desfazer desses ideais muito custou para mudanças e rupturas para a consolidação de uma profissão que beneficie verdadeiramente a sociedade. Foi necessário adotar a modalidade interventiva na resolução das questões sociais, essa linha de intervenção aparece não apenas como reedição do citado assistencialismo caritativo desenvolvido pela igreja católica e entidades filantrópicas, também frente às transformações do mundo globalizado, o assistente social se insere para encontrar respostas sólidas às especificidades da questão social, sendo esta, segundo José Paulo Netto, o conjunto de problemas políticos, sociais, e econômicos reclamados pela classe operária no curso da consolidação do capitalismo. O assistente social é chamado hoje a atuar no âmbito dos conselhos de políticas sociais (saúde/assistência social) e de direitos da criança e do adolescente, de idosos e de deficientes. Os profissionais estão também contribuindo para a criação de formas de outro consenso – distinto daquele dominante – ao reforçarem os interesses de segmentos majoritários da coletividade. O assistente social é, neste sentido, um intelectual que contribui, junto com inúmeros outros protagonistas, na criação de consensos na sociedade. Falar em consenso diz respeito não apenas a adesão ao instituído: é consenso em torno de interesses das classes fundamentais, sejam dominantes ou subalternas. O significado do trabalho do assistente social na órbita do Estado, no campo da prestação de serviços sociais é diferente daquele efetivado na empresa. Aí não existe criação capitalista de valor e mais valia, visto que o estado não cria riquezas ao atuar neste campo. Ele recolhe parte da riqueza social sob a forma de tributos e outras contribuições que formam o fundo público e redistribui parcela dessa mais valia por meio de políticas sociais. Assim, a análise das características assumidas pelo trabalho do assistente social e de seu produto depende das características particulares dos processos de trabalho que se inscreve. É dentro desse contexto que estamos inseridos como profissionais do Serviço Social, lutando por uma sociedade mais justa, com valores e ideais respeitados, através dessa profissão que é imprescindível para o coletivo e o Estado de Bem-Estar ou Seguridade Social. Entretanto, de um ponto de vista mais pessoal, o exercício do serviço social é uma estrada de mão dupla, ou seja, o profissional ao agir em prol de pessoas que necessitam de algum tipo de ajuda tende a se sentir valorizado e útil em poder amenizar o problema de alguém alheio a ele. Poder ajudar pessoas que não tiveram, talvez, a mesma sorte ou oportunidade que ele teve, pode trazer sentimentos de gratidão e satisfação, já que está doando seu tempo e seus esforços para um bem maior, ali ele pode perceber que seus problemas talvez não sejam tão grandes quanto aparentam ou que não são impossíveis de serem resolvidos. Em suma a prática do assistente social consiste em um processo de prover indivíduos de conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar e transformar o meio em que vivem ao assumir o Projeto Ético Político os assistentes sociais assumiram também a luta contra a ordem social vigente, estando sempre comprometidos em atuar na contra corrente, criando bases e caminhos direcionados à transformação. Sendo assim, o Projeto Ético Político além de norte e referência para os assistentes sociais, permite a estes profissionais compreenderem sua prática, no sentido da transformação coletiva e na promoção de mudanças, avançando de forma qualitativa a prioridade na atuação nas demandas. Através da intervenção o Assistente Social provocará o desenvolvimento de uma consciência teórica de modo a assegurar participação e que permitem identificar um descompasso entre teoria, prática e imagem profissional. Referencias: http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/a-importancia-do-servico-social-5429004.html http://www.polemica.uerj.br/8(3)/artigos/contemp_5.pdf ASSISTENTE SOCIAL: ética e direitos – coletânea de leis e resoluções, CRESS, 7ª Região/RJ, junho/2006. http://nandaseso.blogspot.com.br/ http://www.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/05/51.pdf

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