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PEÇA - CASO CONCRETO 4 - 18 09 2019

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 02ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Embargos à execução por dependência ao processo Nº: ...
Pedro de Castro, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo), vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, opor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO C/C EFEITO SUSPENSIVO
em face do BANCO QUERO SEU DINHEIRO S.A, (QUALIFICAÇÃO COMPLETA), pelos fatos e fundamentos a seguir:
I - DOS FATOS
 O Embargante figurou como avalista em um contrato de empréstimo de mútuo financeiro junto a Sr.ª Laura e o Banco Quero Seu Dinheiro S.A, em agosto de 2014, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.  Como garantia assinou uma nota promissória. 
Em março de 2015, foi informado pelo Banco que a Sra. Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. O Embargante objetivando evitar maiores transtornos quitou a dívida em 03/04/2015 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
  Ocorre que em agosto de 2015, o Embargante identificou que figura no polo passivo como Executado, em Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Sr.ª Laura.
Ocorre que a execução e penhora são indevidas, pois o Embargante não tem relação nenhuma com o contrato em execução. Tendo em vista que o Embargado está executando outro empréstimo contraído pela Sra. Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), e não possuí qualquer garantia. Este contrato em que foi avalista, foi devidamente adimplido, pelo pagamento da nota promissória que está vinculada ao contrato quitado em abril/2015, mesmo assim o Embargado a utilizou para embasar a Execução.
Além disso, o Embargado requereu a penhora do consultório do Embargante, o que foi deferido pelo juiz, e o Embargante já foi intimado.
II- DO DIREITO: 
O embargante não deu causa a presente execução, não devendo figurar no polo passivo da mesma: CPC, art. 917: “nos embargos à execução, o executado poderá alegar: VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento”. E art. 337: “Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual”.
	
Do Efeito suspensivo: De acordo com o artigo 919, § 1° do CPC, caberá o efeito suspensivo, uma vez que o embargante está sendo cobrando por uma dívida que não é sua e ainda foi penhorado para pagamento da mesma a sala comercial onde fica seu consultório.
III - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
1) Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante.
2) Que seja ouvido o embargado no prazo de prazo de 15 dias.
3) Que seja desconstituída a penhora que incide sobre ...
4) Condenação do embargado aos ônus da sucumbência.
IV- DAS PROVAS
Requer a produção de provas, especialmente documental, testemunhal e pericial.
V - DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ ... (valor por extenso) (obs.: valor do bem penhorado)
Nesses Termos
Pede e Espera deferimento.
Local e data.
Advogado 
OAB/UF nº...

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