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PRATICA 4 CIVIL - RESPOSTA CASO CONCRETO 4

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CASOS CONCRETOS 4
DION ALIF CRUZ DE SOUZA
MAT: 201510756868
PROFESSORA: GABRIELLA DE ASSIS WANDERLEY
            Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório, narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe foss e entregue a nota promissória que havia assinado. Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que inci de sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova a peça processual cabível à defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou toda a documentação comprobatória de suas alegações.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS.
Distribuição por dependência ao processo Nº...
         PEDRO DE CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado ..., residente (endereço completo),Florianópolis-SC, vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, opor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
         pelo rito especial de execução, em face de BANCO QUERO  SEU DINHEIRO S/A, inscrita no CNPJ n °..., com sede (endereço completo), vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, pelos fatos e fundamentos a seguir:
DA PRELIMINAR DE MÉRITO
ILEGITIMIDADE PASSIVA
Excelência, na sabedoria do artigo 337 Inciso XI, observa-se que é de imcubencia do réu alegar, antes do mérito, ausência de legitimidade ou de interesse processual. Conforme se consubstancia nos fatos o autor não é parte legítima nesta ação, visto que o autor busca um contrato divergente daquele o qual este e exequente se fez avalizado, fato este que será impugnado após esta preliminar. 
Verifica-se, que, conforme documento em anexo, o Banco Quero Seu Dinheiro S/A, busca satisfazer crédito diferente daquele que esta parte se deu por avalista, crédito este que nem ao menos este exequente conhecia e teria interesse em conhece-lo. 
	Tendo ao certo por sua vez, a Legitimidade passiva é de Laura, e esta deverá configurar como polo passivo desta demanda. 
DOS FATOS
O Embargante figurou como avalista em um contrato de empréstimo de mútuo financeiro junto a Sr.ª Laura e o Banco Quero Seu Dinheiro S.A, em agosto de 2014, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas.  Como garantia assinou uma nota promissória. 
Em março de 2015, foi informado pelo Banco que a Sra. Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. O Embargante objetivando evitar maiores transtornos quitou a dívida em 03/04/2015 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado.
  Ocorre que em agosto de 2015, o Embargante identificou que figura no polo passivo como Executado, em Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Sr.ª Laura.
Ocorre que a execução e penhora são indevidas, pois o Embargante não tem relação nenhuma com o contrato em execução. Tendo em vista que o Embargado está executando outro empréstimo contraído pela Sra. Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), e não possuí qualquer garantia. Este contrato em que foi avalista, foi devidamente adimplido, pelo pagamento da nota promissória que está vinculada ao contrato quitado em abril/2015, mesmo assim o Embargado a utilizou para embasar a Execução.
Além disso, o Embargado requereu a penhora do consultório do Embargante, situado na Rua Nóbrega nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis- SC, o que foi deferido pelo juiz, e o Embargante já foi intimado.
DA TEMPESTIVIDADE
Excelência, vejamos o que diz o Art. 915: Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231 . Conforme se denota, o embargante possui o prazo de 15 dias para ajuizar o Embargo à Execução, desta forma o presente Embargo á Execução cumpre o requisito da tempestividade.
DOS FUNDAMENTOS
Excelência, considerando os fatos narrados, com o expresso no artigo 337, XI do CPC, há ausência de legitimidade ou de interesse processual, pois o embargante de forma alguma deu causa para que fosse executado, não devendo assim, ser figura do polo passivo da mesma, de acordo com artigo 917, do CPC. 
O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, mediante outro empréstimo contraído por laura, o qual não tem qualquer vínculo com a nota promissória assinada por Pedro, pois foi quitada a nota que ele estava vinculado em abril de 2015. Contudo, o Banco a atualizou para embasar a Execução. 
Neste Caso, pede-se o efeito suspensivo, uma vez que o embargante está sendo cobrado por uma dívida que não contraiu e ainda foi penhorada para pagamento da mesma sala comercial onde fica seu escritório. O Artigo 919, parágrafo 1º e 2º, diz que a requerimento do embargante o juiz poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos a execução já que esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficiente. Cessando as circunstancia que motivaram o efeito suspensivo, a decisão relativa a este poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. 
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o Embargante requer:
1 – Que seja atribuído o efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução demandada contra o embargante. 
2 - A citação do Embargado, e seja ouvido no prazo de 15 dias 
3 – que seja desconstituída a penhora. 
4 – Condenação do embargado aos ônus da sucumbência
DAS PROVAS
O embargante valer-se-á de todos os meios de prova em Direito admissíveis, em especial de prova documental, conforme artigo 369 CPC.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$... (valor do bem penhorado)
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF n.º...

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