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CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO Engenharia de Produção Professor: MSc. Everton Ruggeri CLP’s INTRODUÇÃO Os CLP’s (Controladores Lógico Programáveis) são equipamentos eletrônicos digitais que utilizam uma memória programável para armazenamento interno de instruções de controle dos módulos de entrada e saída de uma planta, oriundas de várias máquinas, dispositivos ou processos. CLP HISTÓRICO • Criado em 1968 para General Motors pela Associação BedFord; • Intuito: Substituir os painéis de relés; • Desenvolvido inicialmente com componentes discretos; • Década de 80: Início de utilização no Brasil; •Década de 90: crescimento exponencial de sua utilização na indústria •Atualmente é o mais popular dos controles da produção. VANTAGENS • Maior flexibilidade e possibilidade de reutilização; • Maior escalabilidade; • Menor espaço ocupado; • Maior confiabilidade; • Menor custo para circuitos complexos; • Menor consumo de energia elétrica; • Baixo nível de ruído e inexistência de faísca; •Facilidade de configuração e programação; • Funções adicionais: contadores, temporizadores etc. COMPARAÇÕES x Painel de Relés CLP COMPONENTES BÁSICOS Um CLP pode ser dividido em três unidades básicas: O processador, a unidade de memória e o barramento de dados que faz o controle e endereçamento entre entrada e saída. CONCEITOS BÁSICOS As entradas (I) e saídas(O) de um CLP podem ser digitais ou analógicas e as instruções seguem a lógica de programação booleana. CONCEITOS BÁSICOS Entradas digitais: são aquelas que recebem sinais discretos, ou seja, sinais que só possuem dois valores que são denominados de nível alto, representado pelo algarismo 1, e nível baixo, representado pelo algarismo 0. Entradas analógicas: são aquelas que recebem sinais contínuos no tempo e que podem assumir qualquer valor entre o mínimo e o máximo valor de trabalho da entrada. COMPONENTES BÁSICOS Os principais componentes de hardware de um CLP são os seguintes: CPU (Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento): compreende o processador (microprocessador, microcontrolador ou processador dedicado), o sistema de memória (EEPROM e RAM), portas de USB, Ethernet, CAN e os circuitos auxiliares de controle; COMPONENTES BÁSICOS O microprocessador interpreta os sinais de entrada; Executa a lógica de controle segundo as instruções do programa de aplicação; Realiza cálculos; Executa operações lógicas, para, em seguida, enviar os sinais apropriados às saídas. O microprocessador é o elemento principal da arquitetura do controlador digital e tem como funções o controle dos barramentos, o gerenciamento das comunicações com a memória e os dispositivos de entrada/ saída, e a execução das instruções. CONCEITOS BÁSICOS • Memória do Programa Supervisor: armazena o programa supervisor do CLP, não podendo ser modificada pelo usuário. É do tipo PROM, EPROM, EEPROM; • Memória do Usuário: armazena o programa do usuário com a lógica de operação do CLP, sendo do tipo RAM, EEPROM ou FLASH-EPROM; • Memória de Dados: armazena valores do programa do usuário, tais como valores de temporizadores, contadores, códigos de erros e senhas, bem como a imagem das entradas e saídas do CLP. MEMÓRIAS CONCEITOS BÁSICOS EEPROM: Memória que não perde seu conteúdo quando desligada a alimentação. Normalmente contém o programa do usuário. Memória de Dados ou Tabela de Dados (RAM): nessa área são armazenados os dados associados com o programa de controle, tais como valores de temporizadores, contadores, constantes, etc. Memória Imagem das Entradas e Saídas (RAM): área que reproduz o estado de todos os dispositivos de entrada e saída conectados ao CLP. CONCEITOS BÁSICOS BIT: é a unidade para o sistema de numeração binário. Um bit é a unidade básica de informação e pode assumir 0 ou 1. A transmissão de dados é realizada por bits em um sistema de numeração binária COMPONENTES BÁSICOS Fonte de Alimentação: Responsável pela tensão de alimentação fornecida à CPU e aos Circuitos/Módulos de E/S. Em alguns casos, proporciona saída auxiliar (baixa corrente). Converte a tensão da rede de 110 ou 220 VCA em +5VCC, +12VCC ou +24VCC para alimentar os circuitos eletrônicos, as entradas e as saídas. ARQUITETURA BÁSICA Os Leds de indicação de estado apresentam para o usuário quais entradas e saídas estão sendo utilizadas. ARQUITETURA BÁSICA Quando se precisa aumentar o número de dispositivos de I/O pode-se usar módulos de expansão tal como mostrado: • Nano e micro: 16 pontos de I/O; módulo único; 512 passos de memória. • Médio porte: até 256 pontos de I/O, digitais e analógicos; módulo único; até 2048 passos de memória. • Grande porte: quantidade de pontos de I/O escalável; construção modular ou em racks, apresentam uma ou mais CPUs; quantidade de memória escalável. ARQUITETURA BÁSICA PROGRAMAÇÃO A Programação em um CLP corresponde a lógica entre os pontos de entrada e saída que executa as funções desejadas de acordo com o estado das mesmas. A linguagem geral utilizada em um CLP são diversas, desde textuais como a IL, gráficas por diagrama sequencial e blocos até a mais utilizada, por diagramas de contato, LADDER. Ex: Linguagem LADDER CONCEITOS BÁSICOS - LADDER LÓGICA LADDER • Auxílio gráfico para a programação de CLPs; • Baseada em esquemas elétricos de circuitos com relés; • Funções lógicas são representadas por contatos e bobinas; •Baseia-se na lógica Booleana CONCEITOS BÁSICOS - LADDER Contato Normalmente Aberto - NA Contato Normalmente Fechado - NF Bobina ou Saída EXEMPLO
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