Buscar

AULA 8 INTRODUÇÃO BETA LACATAMICOS PENICILINAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Princípios gerais de terapia antimicrobiana 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
 
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA APLICADA 
 
PROFESSORA: PhD CARLA S. PINHEIRO 
TERAPIA ANTIMICROBIANA 
DEFINIÇÕES 
 Substâncias produzidas por várias espécies de 
microorganismos (bactérias, fungos, dentre outros) que 
impedem o crescimento de outros microorganismos. 
Exceção : sintéticos , sulfonamidas e quinolonas 
 
Quando estes agentes são originalmente produzidos por 
espécies de microorganismos, portanto de origem natural, são 
denominados antibióticos. 
 
 
 O conhecimento dos processos moleculares de replicações bacterianas 
permitiu o desenvolvimento racional de compostos que interferem no 
seu ciclo vital 
CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO DE AÇÃO 
 
Os antimicrobianos podem ser classificados com base na estrutura química e no 
mecanismo de ação 
1- agentes que inibem a síntese da parede celular bacteriana, incluindo a classe 
dos β-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas e carbapenema) e agentes distintos, 
como a ciclosserina, vancomicina e bacitracina 
 
2- agentes que atuam diretamente sobre a membrana celular do microrganismo, 
aumentando a sua permeabilidade e resultando no extravasamento dos composto 
intracelulares, incluindo detergentes como a polimixina 
 
3- agentes anti-fúngicos poliênicos 
 
4- agentes que afetam a função das subunidades ribossômicas (geralmente 
bacteriostáticos) 
 
5- agentes que afetam o metabolismo bacteriano de ácidos nucléicos 
 
6- antimetabólicos, que bloqueiam as enzimas da via do folato 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O EFEITO SOBRE O MICRORGANISMO : 
 
1) BACTERIOSTÁTICOS: Quando inibem o crescimento bacteriano. 
 
2) BACTERICIDAS: Quando destroem as bactérias 
CARACTERÍSTICAS DE UM ANTIBIÓTICO IDEAL 
 Eficaz 
Bactericida 
Atividade seletiva 
 Menor toxicidade para 
Ter boa absorção 
Ter boa penetração tecidual 
Não alterar microbiota saprófita 
Não induzir resistência 
Ter meia vida prolongada 
Ter boa estabilidade 
Ter baixo custo 
1. membrana de bactérias Gram – (substâncias polares não 
atravessam) 
2. mutação bacteriana altera transporte ativo (ex. gentamicina até 
ribossomo). 
3. bombas de efluxo transportam fármacos (ex.:cloranfenicol, 
tetraciclina, fluorquinolonas) 
FATORES QUE DETERMINAM A E A RESISTÊNCIA DOS 
MICRORGANISMOS A AGENTES BACTERIANOS 
ESCOLHA DE UM ANTIBIÓTICO 
Fatores associados à terapia 
 
Terapia empírica (inicial): quando o agente não foi identificado e existe 
risco na espera : escolher antibiótico de largo espectro ou associações. 
 
Terapia racional (definitiva): o agente agressor foi identificado : espectro 
estreito e atóxico. 
 
Terapia profilática- cirurgias (CCIH ): escolher o mais indicado. 
Fatores associados ao paciente: 
 
 genéticos (acetiladores rápidos → menores níveis de isoniazida 
(tuberculostático) 
 idade (aminoglicosideos → ototoxicidade idosos) 
 gravidez (tetraciclina → alteração óssea no feto) 
 lactantes (sulfonamidas → hemólise lactente) 
 presença de alergias (penicilinas) 
 
 
ESCOLHA DE UM ANTIBIÓTICO 
Outros fatores : 
 toxicidade : risco/benefício 
 custos: custo/eficiência 
 farmacocinética 
 penetração na área infectada. 
 
 
ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS 
Indicações: 
 terapia empírica com causa da infecção desconhecida 
 tratar infecções polimicrobianas, 
 aumentar atividade antimicrobiana (sinergismo) 
 prevenir ocorrência de resistência. 
PENICILINAS, CEFALOSPORINAS E 
OUTROS β-LACTÂMICOS 
PENICILINAS 
A- ANEL TIAZOLIDÍNICO 
B- ANEL β - LACTÂMICO 
 
1928 Sir Alexander Fleming (observação fortuita da inibição do crescimento de estafilococos) 
1932 Identificação da Penicilina: Metabólitos do fungo Penicillum notatum (A. Fleming) 
1936-Era Moderna da Terapia Antimicrobiana 
1940- Isolamento da Penicilina (Sir Ernst Chain & Loord Howard Florey-Oxford) 
1941-Purificação Cromatográfica & demonstração da atividade antimicrobiana em ratos (Edward 
Abraham) “the Golden age” dos antibióticos. 
1943-Elucidação Estrutural ( Sir Robert Robinson-Oxford) 
1945-Prêmio Nobel de Medicina (Fleming, A.; Chain, E.; Florey, H. W.) 
1974-Elucidação do mecanismo molecular de ação (Blumberg & Strominger) 
ASPECTOS ESTRUTURAIS DA PAREDE CELULAR BACTERIANA 
 
Obs: Em S.aureus a ponte é glicina) 
ALVO MOLECULAR DAS PENICILINAS 
 
Inibição da transpeptidase 
 Comprometimento da rigidez da parede celular bacteriana 
 
PEPTIDOGLICANOS: componente heteropolimérico da parede celular que 
proporciona estabilidade mecânica à parede celular 
Similaridade estrutural: antibiótico b-lactâmico x resíduo D-ala-D-Ala 
N
S
O
O OH
N
H H H
R
O
H
N
H
O
O OH
N
H
R
O
Penicilina D-Ala-D-Ala 
12 
Embora a inibição da transpeptidase seja comprovadamente importante, as ações das 
penicilinas tem outros alvos relacionados, que em conjunto, são denominados proteínas 
de ligação da penicilina (PBP). Todas as bactéria tem várias entidades desse tipo 
MECANISMO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA ÀS PENICILINAS 
 Redução da afinidade das PBP pelos antibióticos 
 Recombinação homóloga entre os genes de PBP 
Ausência de porinas clássicas de alta permeabilidade 
Canais aquosos presentes na membrana externa que permitem a 
difusão de alguns antibióticos hidrofílicos pequenos 
MECANISMO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA ÀS PENICILINAS 
Bombas de efluxo 
MECANISMO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA ÀS PENICILINAS 
1. Penicilina G e Penicilina V: altamente ativos contra cepas sensíveis de cocos gram +, 
mas facilmente hidrolisados pela penicilinase. Por conseguinte são ineficazes para 
cepas de S.aureus 
CLASSIFICAÇÃO DAS PENICILINAS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 
FARMACOCINÉTICA 
VO : Penicilina G – 33% é absorvido no TGI (pH ácido) 
 
1. Penicilina G e Penicilina V 
CLASSIFICAÇÃO DAS PENICILINAS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 
Hidrólise em meio ácido 
FARMACOCINÉTICA 
VO : Penicilina G – 33% é absorvido no TGI (pH ácido) 
 Rápida absorção com concentração máxima 30 a 60 min. 
 Pode ocorrer adsorção ao alimento – uso 30 min antes da refeição ou 
2h depois 
 IM: concentração máxima em 15 a 30 min. 
 
Formas de prolongar a permanência do antibiótico: preparações de depósito – penicilina G 
procaína e a penicilina G benzatina 
 
VO: Penicilina V - Mais estável em meio ácido (VO) 
 
1. Penicilina G e Penicilina V 
CLASSIFICAÇÃO DAS PENICILINAS E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 
OBS: as penicilinas não penetram no líquido cefalorraquidiano facilmente quando as 
meninges estão normais 
Excreção: 60 – 90% excretados na urina 
 10% por filtração glomerular e 90% por secreção tubular 
 PROBENECIDA – aumenta t1/2 da penicilina G 
USOS TERAPÊUTICOS 
Infecções pneumocócicas 
 Penicilina G constitui o agente de escolha para cepas sensíveis ao S. pneumoniae 
 
Infecções estreptocócicas 
 Faringite estreptocócica – Terapia penicilina V, 500mg a cada 6h, durante 10 dias 
ou injeção única de pencicilina G benzatina 
 
Fasciite necrosante estreptocócica 
 Infecção fatal, associada à produção de toxina. Uso da penicilina em associação 
com a clindamicina. 
 
Pneumonia, artrite, meningite e endocardite estreptocócicas 
 Pencilina G quando causadas por S.pyogenes 
 
Endocardite causada por estreptococos do grupo viridans sensíveis à penicilina 
 Penicilina G procaína 
Endocardite enterocócica sensível à penicilina 
 Penicilina G e aminoglicosídeos 
 
Infecções por anaeróbicos – pulmonares ou periodontais 
 
 
USOS TERAPÊUTICOS 
Sífilis : Pencicilina G 
 
Actinomicose: Pencilina G 
 
Infecções porclostrídios 
 A penicilina G constiui o agente de escolha para gangrena gasosa 
Infecções por fusoespiroquetas 
 Gengivoestomatite causada por Leptotrichia buccalis e de espiroquetas – Pencilina 
V 500mg a cada 6h 
 
Erisipelóide 
Erysipelothrix rhusiopathiae – Pencilina G benzatina 
 
Pausterella multocida 
 Infecções de feridas após mordida de cães e gatos – Penicilina G

Continue navegando