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aula 4 1 Estratégias para melhorar a função motora

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Estratégias para melhorar a função motora
Prof.ª Daniela Maia de Andrade
Controle motor
Refere-se à regulação do movimento e de ajustes posturais dinâmicos;
Cuja tarefa principal é a transformação de uma ideia em um plano ou programa de movimento.
Feedforwar – envio de sinais antecipacods ao movimento para preparar o sistema, permite ajustes corporais com antecedência nas atividades posturais;
Feedback é a resposta produzida pela informação recebida durante ou depois do movimento, é usado para monitorar o resultado das ações corretivas;
2
O sistema nervoso é capaz de organizar o comportamento motor de acordo com os diversos estímulos e objetivos funcionais. 
É a partir dessa interação, experiência e repetição da atividade que se dá o aprendizado e aperfeiçoamento motor.
Lembre-se de como o bebê anda e como você anda.
Controle motor
Figura 13.2 507
Diagrama do controle motor
Desejo do movimento
(Córtex límbico)
Aprendizado motor
Conjunto de processos internos associados à prática ou à experiência, que leva a mudanças relativamente permanentes na capacidade de comportamentos qualificados;
O aprendizado motor permite a melhora no desempenho das atividades que ocorrem devido a prática ou experiência;
Aprendizado é diferente do desempenho (eu posso passar o dia praticando algo, para melhorar meu desempenho mas dias depois posso não conseguir repetir a atividade...)
Retenção – refere-se a capacidade de demonstrar habilidade com o passar do tempo e depois de um período sem praticar continua igual;
Estágios do aprendizado motor
Estágio cognitivo:
deve-se desenvolver uma compreensão global da tarefa; 
Faz-se um mapa cognitivo para avaliar habilidades e demandas da tarefa; identifica estímulos, consulta a memória; 
seleciona respostas, faz aproximações inicias da tarefa; 
estrutura o programa motor e modifica as respostas iniciais
tem muito erro de execução neste estágio
Estágio associativo: 
o aprendiz pratica os movimentos e refina o programa motor; 
organização espacial e temporal; 
diminui os erros e os movimentos estranhos;
dependência de feedback visual diminui
feedback proprioceptivo aumenta;
Estágios do aprendizado motor
Estágio autônomo: 
continua praticando os movimentos e refinando as respostas motoras
aspectos espaciais e temporais altamente organizados
nível de monitoramento mínimo;
Estágios do aprendizado motor
Estratégias para potencializar o aprendizado motor
Desenvolvimento da estratégia – facilitar a compreensão da tarefa e organizar a prática inicial;
Comando verbais claros e concisos, sem sobrecarregar o pcte;
Reforçar o desempenho correto e intervir quando os erros de movimento se tornarem consistentes ou quando a questão for a segurança;
No estágio inicial não é necessário corrigir TODOS os erro, mas sim permitir algum aprendizado através da tentativa e erro;
Direcionamento – envolve auxílio físico ao aprendiz durante a tarefa; 
A tomada ativa de decisão – com o progresso do aprendizado motor o pcte deve envolver-se no automonitoramento, na análise e autocorreção dos movimentos;
Refinamento da estratégia – durante os estágios associativos e autônomo do aprendizado motor o pcte continua a refinar as estratégias de movimento com a prática e os erros aleatórios diminuem;
Estratégias para potencializar o aprendizado motor
Feddback – pode ser íntrinseco (resultado natural do movimento, estímulos visuais, proprioceptivos, cutâneos) ou pode ocorrer por pistas sensoriais extrínsecas (pistas manuais, verbais)
6. A prática – essa é a segunda maior influência no aprendizado motor, quanto mais se pratica mais se aprende;
Estratégias para potencializar o aprendizado motor
Prática mental – o desempenho da tarefa é imaginado ou visualizado sem evidenciar a prática física; Os benefícios ocorrem devido a um ensaio cognitivo dos elementos da tarefa;
Transferência do aprendizado – primeiro pratica com o lado menos afetado e depois com o mais afetado;
Ambiente fechado versus ambiente aberto – é uma evolução natural para desafiar as tarefas;
Estratégias para potencializar o aprendizado motor
São habilidades motoras do desenvolvimento que adquirimos ao longo da vida;
Por exemplo, rolar, passar de décubito dorsal para sentado ou de sentado para em pé, manter estabilidade ou mover-se em posturas antigravitacionais...
As habilidade funcionais podem ser agrupadas em 4 categorias amplas de habilidades:
Mobilidade
Controle postural estático
Controle postural dinâmico
habilidade
Habilidade funcionais
Tabel 13.2 pag. 517
16
Tabela 13.3 pag 518
Recuperação
É a reaquisição de habilidades de movimento perdida por causa da lesão;
Na recuperação completa o desempenho da habilidade readquirida é idêntico ao desempenho anterior de antes da lesão;
Compensação é quando ocorre uma substituição comportamental , ou seja estratégias alternativas são adotadas para completar a tarefa;
Neuroplasticidade
Capacidade cerebral de mudar e se autorreparar, ocorrem mudanças neuroanatômicas, neuroquímicas e neurorreceptivas;
Mudanças anatômicas:
Regeneração neural – crescimento do nervo
Sinaptogênese regenerativa – brotamento de axônios lesionados para inervar (regenerar) sinapses inervadas previamente;
Sinaptogênese reativa (brotamento colateral) – regeneração do locais sinápticos nos axônios lesionados pelas fibras dendríticas dos axônios vizinhos;
 
Recuperação espontânea e induzida por função
Recuperação espontânea – resultado de processos de reparo que ocorrem imediatamente após o dano (ocorre entre 3 a 4 semanas e tem sido chamado de diàsquise;
Recuperação induzida por função – reorganização neural que ocorre como resultado de maior uso dos segmentos corporais que envolvidos nas tarefas comportamentais relevantes;
Áreas diferentes e pouco utilizadas do encéfalo (p.ex., áreas corticais de associação e suplementares) podem assumir funções do tecido lesionado, este processo tem sido chamado de vicariância;
Outra possibilidade é que o o SNC tenha sistemas de substituição que se tornam operacionais quando o sistema primário não funciona; 
Modelos de intervenção
TREINAMENTO FUNCIONAL – treinamento específico voltado para a tarefa com prática extensiva para readquirir habilidade e potencializar a recuperação; ex. agarrar, soltar, ficar em pé, andar...
TREINAMENTO COMPENSATÓRIO – estimula o uso dos MM não afetados ou menos afetados; técnica muita criticada atualmente; 
Usado somente quando o pcte tem pouca ou nenhuma expectativa de recuperação funcional;
TREINAMENTO DE FORÇA, FLEXIBILIDADE DE ADM;
TÉCNICAS DE ALONGAMENTO
Tecnicas de estimulação- todas tem sido chamadas de técnicas de facilitação mas o termo é erroneo pq alem de facilitar elas tb podem inibir a contração muscular.
24
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE TÔNUS:
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DA HIPERTONIA – congelamento prolongado, alongamento prolongado, pressão inibitória, técnicas de FNP (rotação rítmica), transferência de peso;- é necessário contato manual constante e firme, nas áreas não espásticas para evitar mais estimulação; 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR: TENS diminui tônus em pcte com SMNS;
Modelos de intervenção
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE TÔNUS:
ESTRÁTÉGIAS DE TRATAMENTO DA HIPERTONIA – resistência, aproximação e posicionamento, exercícios de fortalecimento sem sobrecarga podem ser iniciados;
Estimulação elétrica neurofuncional (FES) também pode ser usado para aumentar a força e gerar movimento;
Modelos de intervenção
TREINAMENTO DE CONTROLE DA POSTURA – qualquer postura de suporte de peso contra a gravidade podem ser usadas para desenvolver o controle da estabilidade seja ela estática ou dinâmica (quadrupe, sentado, ponte, ajoelhado, de pé...);
As posturas são selecionadas de acordo com:
segurança do pcte e nível de controle;
Variedade no que diz respeito a tarefas funcionais;
Modelos de intervenção
TREINAMENTO LOCOMOTORE DA MARCHA:
Estabelecer padrão rítmico de passos;
Apoio corporal e propulsão na direção desejada;
Controle postural dinâmico;
Capacidade de se adaptar às mudanças nas demandas da tarfera e do ambiente;
Normalmente inicia-se o treinamento usando o suporte de barras paralelas, ou dispositivos de assistência (andador, bengala, muletas);
O terapeuta auxilia nos elementos exigidos da marcha como: transferência de peso, estabilização do membro de apoio ou avanço do membro dinâmico;
Fora das barras paralelas o pcte pode marchar próximo a parede, tablado... E avança para marcha sem nenhum desses “apoios”
Modelos de intervenção
TREINAMENTO LOCOMOTOR E DA MARCHA:
Devem ser praticados diversos tipos de marcha como: andar para frente, para trás, de lado, passos cruzados (iniciar esses 2 últimos com apoio na barra);
A alternância dos padrões de marcha melhora rotação da pelve inferior e do controle dos MMII;
Deve ser praticada em diversas superfícies, de suaves a terrenos desiguais e ao ar livre;
Variar base de apoio, olhos abertos e fechados, movimentar a cabeça, subir e descer degraus;
Modelos de intervenção
TECNICAS DE ESTIMULAÇÃO SENSORIAL/NEUROMUSCULAR – técnicas usadas para facilitar, ativar ou inibir a contração muscular;
Facilitar – iniciar a resposta do movimento;
Ativar – produção real do movimento;
Inibição – diminuição da capacidade de iniciar uma resposta de movimento; 
Modelos de intervenção
TREINAMENTO DO DESENVOLVIMENTO NEUROMOTOR – inclui o treinamento de atividades de desenvolvimento, treinamento motor, treinamento do padrão de movimento e educação ou reeducação neuromuscular;
técnicas de estimulação neuromuscular/sensorial e exercícios terapêuticos são usados para alterar o comprometimento sensório-motor e promover movimentos funcionais; não se permite mov, compensatórios pelos MM não afetados; 
Modelos de intervenção
As técnicas mais usadas atualmente são o Treinamento neuroevolutivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva; 
Técnicas de facilitação – alongamento rápido, resistência, comando verbal combinados com padrões de FNP
Modelos de intervenção
TÉCNCAS DE FACILITAÇÃO PROPRIOCEPTIVA 
Estiramento rápido: alongamento breve aplicado sobre o músculo; Facilita a contração, pode aumentar espasticidade;
Estiramento prolongado: alongamento lento e mantido, aplicado na maior AD de alongamento disponível, inibe a contração muscular e o tônus;
Resistência: força exercida no músculo que facilita a contração;
resistência manual, mecânica (peso, caneleiras) ou isocinética (máquinas que permitem ritmo constante da resistência para contração muscular); iniciar com contração excêntrica e isométrica e evoluir para concêntrica nos músculos mais fracos;
Técnicas de estimulação neuromuscular 
TÉCNCAS DE FACILITAÇÃO PROPRIOCEPTIVA 
Aproximação articular – compressão das superfícies articulares que facilita a resposta do músculos extensores posturais e as respostas de estabilização (co-contração); compressão manual articular, quicar enquanto sentado numa bola suíça; 
Tração articular – tração das superfícies articulares – facilita o movimento articular e potencializa consciência articular, pode ser realizada manualmente ou com munhequeiras ou tornozeleiras;
Técnicas de estimulação neuromuscular 
O iten 4. Pode ser aplicada nos ombros, pelve, posições de sustentação de peso verticais
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TÉCNCAS DE FACILITAÇÃO PROPRIOCEPTIVA 
Pressão inibitória – pressão profunda mantida e aplicada através dos eixos longitudinais dos tendões,;
 
posicionamento prolongado na amplitude de alongamento extremo, inibe e diminui o tônus muscular; 
a pressão pode ser aplicada manualmente ou por posicionamento; ex. flexionar o joelho ou estender o braço ( inibi o padrão espástico típico de AVE);
 
Técnicas de estimulação neuromuscular 
O iten 4. Pode ser aplicada nos ombros, pelve, posições de sustentação de peso verticais
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