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TRABALHO SEXTO PERIODO PORTIFOLIO BNCC

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Fernanda Ferreira Barroso
Lucélia Rodrigues Ribeiro
Miriane Braga dos Santos
Socorro Ferreira de Lima
Rafaela Gomes de Assis
o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana.
Porto velho
2017
abiaiu campelo da silva
 
ana paula silva lima
kele aparecida castro godoy farias de oliveira
lindalva goncalves de oliveira
raimundo nonato celestino da silva
o ensino da história e cultura afro-brasileira e AFRICANA.
Trabalho de 
pedagogia.
 
apresentado
 à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de
. 
Organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental; Avaliação da aprendizagem e Ação docente; Ensino de Ciências Naturais e saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática pedagógica interdisciplinar;
 
Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos; Estágio Curricular Obrigatório I; Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI;
Orientador: 
Prof.
:
 
Edwiylson
 de L. Marinheiro,
 Adriana 
Haruyoshi
 
Biason
 Mari Clair Moro
 Nascimento
, Maurilio
 Bergamo, 
Tatiane Mota Santos Jardim.
 
Andréia 
Zômpero
, 
Vilze
 
Vidote
 Costa, Renata de Souza França Bastos de Almeida e Márcia Bastos.
Porto velho
2017
INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos um resumo sobre a Lei n° 10.639/2003; que trata a respeito da implantação obrigatória de história e cultura Afro-brasileira e africana nas escolas, assim como incluir no calendário escolar o “Dia Nacional da Consciência Negra” sendo no dia 20 de novembro. Juntamente com reflexões sobre a necessidade de trabalhar esta questão nas escolas.
Abordaremos os desafios da prática docente na aplicação desta lei por vivermos em um país que apesar de ter suas origens étnico-raciais é um país onde o preconceito racial é muito grande. Mas que apesar desta grande barreira que os docentes enfrentam contra este preconceito é possível trabalhar livremente em sala de aula está questão. Quanto ao ensino de ciências abordaremos a interação e produção social. 
DESENVOLVIMENTO
 A Base Comum Curricular (BNCC) é um documento que foi construído e homologado no Brasil pela primeira vez. Depois de um longo processo de construção, esse documento que passou a ser lei irá promover tanto o controle de aprendizagens dos estudantes, como dos professores e da própria escola. 
Em cada segmento da educação básica tem suas etapas, ou seja, a BNCC foi elaborada de forma individual, tendo o Ensino Infantil como direitos da criança para a aprendizagem, o Ensino Fundamental sendo o corredor de aquisição de habilidades e conhecimentos básicos e o Ensino Médio o contínuo do proposto na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Assim os estudantes terão conhecimentos essenciais de formação integral em suas variadas dimensões (intelectual, afetiva, ética, sociopolíticas e dentre outras pertinentes a formação. Esses princípios éticos, estéticos e políticos estão ligados a DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) e LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), onde visa a consolidação de um pacto interfederativo. 
A União, estados, Distrito Federal, municípios, instituições públicas e privadas terão um mesmo objetivo em prol da equidade, permitindo também a participação mais consciente de toda a sociedade no acompanhamento da educação proposta.
A BNCC não pode ser considerada um currículo em si, mas parte dele, ou seja, seu objetivo é orientar a construção dos referenciais curriculares e dos projetos político-pedagógicos das escolas, à medida que estabelece as competências e as habilidades que serão desenvolvidas pelos alunos ano a ano.
Diante disso a BNCC visa estabelecer as políticas públicas nacionais que envolvam avaliação, produção de materiais didáticos e as práticas de formação inicial e continuada dos professores, tendo como foco a qualidade da educação e os direitos de crianças e jovens para o desenvolvimento de cidadãos mais críticos e participativos com habilidades e competências a partir dos conteúdos propostos e isso deve ser de maneira orgânica, incluindo também as competências socioemocionais.
Fundamentos Legais da BNCC
A BNCC apresenta dez competências gerais articuladas aos princípios éticos, estéticos e políticos da LDB e das DCN e que perpassam todas as áreas do conhecimento, vinculando-se às habilidades a serem desenvolvidas em todos os componentes curriculares.
Dentre eles estão: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual se deve comprometer. 
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BNCC, MODERNA 2017, p. 18-19).
É importante destacar que a escola terá que reformular todo o projeto político pedagógico entre educadores e comunidade tentando adequar o seu ambiente escolar um lugar que esteja de açodo com as normativas da BNCC. Pois nada adianta ter livrosreformulados se não houver um projeto dentro do que o contexto exige. 
Vale ressaltar também a importância da formação continuada dos professores, para os mesmos garantirem um ensino-aprendizagem com maior relevância aos estudantes, fazendo assim um ensino onde os alunos irão desenvolver o senso comum, o desenvolvimento cognitivo e o senso crítico.
Portanto, o passo mais importante na implantação da Base seja a formação do corpo docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o momento presente. Para tanto, é preciso garantir que estejam preparados e seguros para empreender essa missão. Deles será a responsabilidade de ensinar conforme as orientações dos documentos oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a importância das mudanças propostas, bem como a forma como esses documentos se traduzem em suas práticas pedagógicas.  É preciso que todos estejam cientes da importância do documento para elevar a qualidade da Educação Básica no país, assim como também é importante que estejam cientes do próprio papel nesse processo. 
A BNCC nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
Anos Iniciais, aprofundam-se as experiências com a língua oral e escrita já iniciadas na família e na Educação Infantil. Assim, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações discursivas e as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de diferentes gêneros textuais. As diversas práticas letradas em que o aluno já se inseriu na sua vida social mais ampla, assim como na Educação Infantil, tais como cantar cantigas e recitar parlendas e quadrinhas, ouvir e recontar contos, seguir regras de jogos e receitas, jogar games, relatar experiências e experimentos, serão progressivamente intensificadas e complexificadas, na direção de gêneros secundários com textos mais complexos. Preserva-se, nesses eventos de letramento, mesmo em situação escolar, sua inserção na vida, como práticas situadas em eventos motivados, embora se preserve também a análise de aspectos desses enunciados orais e escritos que viabilizam a consciência e o aperfeiçoamento de práticas situadas.
Evidentemente, os processos de alfabetização e ortografização terão impacto nos textos em gêneros abordados nos anos iniciais. Em que pese a leitura e a produção compartilhadas com o docente e os colegas, ainda assim, os gêneros propostos para leitura/escuta e produção oral, escrita e multissemiótica, nos primeiros anos iniciais, serão mais simples, tais como listas (de chamada, de ingredientes, de compras), bilhetes, convites, fotolegenda, manchetes e lides, listas de regras da turma etc., pois favorecem um foco maior na grafia, complexificando-se conforme se avança nos anos iniciais. Nesse sentido, ganha destaque o campo da vida cotidiana, em que circulam gêneros mais familiares aos alunos, como as cantigas de roda, as receitas, as regras de jogo etc. Do mesmo modo, os conhecimentos e a análise linguística e multissemiótica avançarão em outros aspectos notacionais da escrita, como pontuação e acentuação e introdução das classes morfológicas de palavras a partir do 3º ano.
Ao mediar as situações de ensino, o professor se coloca entre o aluno e a aprendizagem. A primeira condição para que isso aconteça é a quebra do paradigma do professor como detentor de todo o saber. É necessário, portanto, despir-se do antigo papel e confiar na nova roupagem.
Mediar é facilitar o processo para que a informação se  transforme em conhecimento e gere novas aprendizagens, não basta responder, é necessário fazer boas perguntas, considerar as experiências educativas que o aluno traz, entende-se aqui, a aprendizagem extrapolando a escola.  O professor tem um papel fundamental na construção de novos saberes, sua responsabilidade aumenta, pois necessita adaptar-se às diferentes linguagens e criar oportunidades para além das situações  educativas, transcendendo a sala de aula. O conhecimento descentraliza-se e flui havendo um encontro democrático, afetivo e efetivo em que os dois , professor e aluno aprendem juntos.
É necessário ter intencionalidade e disponibilidade para instigar o aluno a abraçar o conhecimento, provocar reflexões, despertar o desejo de aprender, fazer conexões contribuindo para a realização da construção autônoma e crítica do conhecimento. Pensar a dinâmica  da sala de aula  permitindo que o ambiente seja colaborativo e proporcione o fazer do aluno sob a orientação do professor, agora tutor, é fundamental. Falar menos, ouvir mais, responder menos, perguntar mais!
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
 
 
Conclusão.
Os desafios da pratica docente, nos mostra e nos faz perceber as dificuldades na qual os educadores passam, desde sua formação até chegar à sala de aula.
A criação da cultura afro-brasileira é de extrema necessidade e o Brasil só tem a ganhar, pois, é resgate de uma parte extremamente importante da nossa historia. Tendo em vista, que as desigualdades sociais são visíveis em nossa sociedade.
No entanto essas desigualdades, são munidos de muito preconceito, seja ele cor da pele, religião, raça, tradições, dentre outras. Mas esta triste realidade vem sendo palco de discuções por partes das autoridades, a fim de mudar esta situação em nossa sociedade com leis mais rígidas no combate a desigualdade social.
Por fim, observamos grandes avanços e mudanças a este respeito, apesar da luta ser incansável esta valendo a pena. Isso nos eleva a um patamar mais sublime da nossa sociedade como um todo, pois estamos em defesa dos valores de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
REFERENCIAS.
FÁTIMA. MIMESSE. Lilian Elizabete da Silva de. Eliane. Os desafios da prática docente na aplicação da Lei 10.639/03. Revista Intersaberes. Disponível em: https://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/929 acesso em: 15de outubro de 2017.
MELO. Maria da Conceição Costa. CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE CIÊNCIAS À EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R1019-1.pdf. Acesso em: 14 de outubro de 2017.
SILVA. Luiz Inácio Lula Da. LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm Acesso em: 16 de outubro de 2017.

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