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PSICOPATOLOGIA (DEFINIÇÃO E OBJETIVO) Definição: Ramo da ciência que trata da natureza do adoecimento mental, suas causas, as mudanças estruturais/funcionais e suas manifestações. Objetivo: estudar descritivamente os fenômenos psíquicos anormais. - conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. CRITÉRIOS DE NORMALIDADE Em psicopatologia é preciso definir (o que é importante), classificar (conhecer os tipos de patologias), ordenar (colocar em lógica) e interpretar (atribuir sentido) ao elemento observado. O conceito de saúde e de normalidade em psicopatologia é questão de grande controvérsia... Dalgalarrondo descreve 9 tipos de critérios para normalidade, são ele: Normalidade como ausência de doença Normalidade ideal: Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal, o que é supostamente “sadio”, normal como aquilo socialmente aceito e moralmente desejado. Normalidade estatística: O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência. Normalidade como bem-estar: Normalidade funcional: Quando é disfuncional e produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para seu grupo social. Normalidade como processo: Considera os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e reestruturações. Normalidade subjetiva: Como o indivíduo se percebe (subjetivo) Normalidade como liberdade: Doença mental como a perda da liberdade existencial Normalidade Operacional: DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO PSICOPATOLOGICA Diagnostico significa estudo aprofundado realizado com o objetivo de conhecer determinado fenômeno ou realidade, por meio de um conjunto de procedimentos teóricos, técnicos e metodológicos. A avaliação é feita principalmente pelo meio da entrevista, juntamente com a observação cuidadosa do paciente (tipo de vestimenta, higiene, afetividade, orientação, atenção, consciência...) Avaliação física – Avaliação Neurológica – anamnese, exame neurológico objetivos ENTREVISTA INICIAL - habilidade do profissional com a técnica de realizar entrevista - pode-se dizer que se identifica as habilidades de um profissional pelas perguntas que ele faz, por aquelas que evita perguntar e pela decisão de quando e como perguntar - Entrevista como principal meio da avaliação psicológica; a avaliação pode durar de 2 a 5 sessões; - A apresentação do profissional a primeira impressão é fundamental, se atentar com as transferências e contratransferências. Profissional deve evitar: A - Posturas rígidas, estereotipadas; B – Atitude excessivamente neutra ou fria; C – Reações exageradamente emotivas; D – Comentários valorativos; E – responder com hostilidade ou agressão; F – Entrevistas excessivamente Prolixas (na qual o paciente, fala, fala e não diz nada); G – Fazer muitas anotações na hra da entrevista. Entrevistas aberta: paciente mentalmente organizados Entrevista estruturada: Pacientes mentalmente desorganizados, em estado psicótico e déficit cognitivo; Pacientes muito tímidos, ansiosos ou paranoides (perguntas mais neutras) ORIENTAÇÃO/ ATENÇÃO/ CONSCIÊNCIA. Consciência: a consciência pode se alterar tanto por processos fisiológicos, normais, como por processos patológicos. Neuropsicologia: viés mais fisiológico; estado de vigilância e clareza sensorial; estar desperto/lúcido/acordado Psicologica: viés mais vivenciado, lembranças, vivencias, sentimentos. Soma das experiências conscientes de um sujeito, capacidade do indivíduo de entrar em contato com a realidade. Alterações normais da consciência: Sono normal, sonho Alterações patológicas da consciência: A - Turvação (embaçamento): * rebaixamento de garu leve ou moderado; *sonolência, diminuição da clareza sensorial, brandipsiquismo(lentificação cognitivo) e dificuldade de concentração *confusão mental B - Sopor (estado de choque): intensa turvação da consciência (forte rebaixamento; *incapaz de reação espontânea *psicomotricidade comprometida *só pode ser desperto por estimo energético doloroso. C – coma: profundo rebaixamento da consciência; escala de Glasglow (serve para saber o grau de como do paciente) Síndromes psicopatológicas associadas a consciência: Delirium (confusão mental, associado a lentificação motora), fala incongruente, com conteúdo sem lógicas. ATENÇÃO: pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. - conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações. - direção da consciência. Atenção e consciência estão estritamente relacionados. Pode-se discenir dois tipos de básicos de atenção: a atenção voluntária, que exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto; e a atenção espontânea. Anormalidades da atenção: Hipoprosexia (diminuição da atenção) perda básica (parcial) da capacidade de concentração Aprosexia – Ausência (total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos utilizados) Hiperprosexia (aumento da fixação, estado de atenção exagerada) Distração: focar em algo especifico e esquecer do restante Distraibilidade: dificuldade ou incapacidade pra fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo. Transtornos mentais associados a atenção: A = Quadros maníacos: hipervigilancia (intensa euforia); Atenção fugitiva (pouco de hiperproxia e distraibilidade) B = TOC Atenção e vigilância excessiva/ desregulada (fixação em algo especifico). C – Quadros depressivos D - TDAH Orientação: Capacidade de situar-se quanto a si mesmo, ao tempo e ao ambiente. - Requer integração das capacidades de atenção, memória e percepção Autopsiquica: Orientação do indivíduo em relação a si mesmo. Alopsiquica: capacidade de orientar-se em relação ao mundo (espaço e tempo) Alterações da orientação: Desorientação por redução do nível da consciência – desorientação por tuvação da consciência. (Mais comum) Desorientação por déficit de memória – não consegue reter as informações básicas na memória; perde noção de fluir do tempo edo deslocamento espacial; desorientação amnestica. Desorientação apática – ocorre devido a um profundo desinteresse (rebaixamento de humor); comum na depressão; Desorientação delirante – acreditam habitar o local e o tempo do delírio. Desorientação por déficit intelectual – associado ao retardo mental moderado e grave; dificuldade de interpretar as observações e compreender o ambiente. Desorientação por dissociativo: não reconhece nada, nem a si mesmo NOSOLOGIA PSIQUIATRICA Transtorno de personalidade: resistência a mudanças, conjunto de traços (comportamental, cognitivo e afetivo) que afetam as atividades do individuo Tipologia- são traços que se desviam do social e cultural, esses comportamentos geram sofrimento para o indivíduo e para os outros. Transtorno de Hábitos e impulsos: Atos repetitivos, os indivíduos agem por impulsos, vai contra o interesse do indivíduo Transtornos somatoformes: estão associados a sintomas físicos onde se tem uma procura recorrente ao médico, embora os médicos não encontarem nada e dizer que o sintoma não tem base orgânica. Persistência de pelo menos 2 anos. Transtornos psicóticos: As caracteristicas são delírios, alucinações, perda de contato com a realidade, humor oscilante e instável e disfuncionalidade no contato social *pensamento – delírio *percepção/visão – alucinação Transtorno de Humor: perturbação principal é a alteração do humor e do afeto Transtornos Neuróticos: níveis bem elevados de ansiedade. Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substancias psicoativas: Engloba todos os tipos de substancias psicoativas, tanto as prescritas por médicos como não. Nessa categoria é importante ter conhecimento de que tipo de substancia foi ingerida pelo indivíduo (oral, sanguínea, nasal) Categorias: Estimulantes do SNC – Que estimulam o individuo Depressoras do SNCPertubadoras do SNC – causam alucinações, delírios
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