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E-book Oshadhi Oleos Essenciais e Segurança

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Passion for Nature
Oshadhi 1
Passion for Nature
Oshadhi
Passion for Nature
Oshadhi 2
Índice
1. Introdução
2. Como identificar a qualidade de um Óleo Essencial?
 - Fatores de qualidade
 - Adulteração
 - Dicas práticas: Escolher um Óleo Essencial de Qualidade
3. Por que composição química dos Óleos Essenciais é importante?
 - Monoterpenos
 - Sesquiterpenos
 - Monoterpenóis
 - Sesquiterpenóis
 - Ésteres
 - Fenóis
 - Aldeídos
 - Cetonas
 - Éteres
 - Dicas Práticas: Famílias Químicas e Segurança
4. De que maneira devo usar os Óleos Essenciais?
 - Inalação e Uso oral
 - Aplicação na pele
 1. Irritação dérmica
 - Dicas Práticas: Óleos a evitar
 2. Sensibilização dérmica
 - Dicas Práticas: Óleos a evitar
Passion for Nature
Oshadhi 3
 3. Fotossensibilização
 - Dicas Práticas: Óleos Fotossensitizadores 
 - Dicas Práticas: Óleos Cítricos não Foto-Tóxicos 
 4. Outras irritações
 - Irritação ou sensibilização peculiar
 - Irritante da membrana mucosa 
 - Dicas Práticas: Óleos Essenciais Irritantes da membrana mucosa
5. Que diluição devo usar? 
 - Guia prático para diluir óleos essenciais
6. Outras considerações
 - Gravidez
 - Dicas Práticas: Óleos essenciais para serem evitados durante a gradivez, trabalho 
de parto e amamentação 
 - Integridade da Pele 
 - Idade do Cliente
7. Dicas Práticas: Os doze mandamentos da Aromaterapia com Segurança
8. Medidas Emergenciais de Segurança 
9. Conclusão e Fontes
Passion for Nature
Oshadhi 4
- Kelly Holland Azzaro, gerente de relações públicas e ex-presidente da NAHA (Agência Nacional de 
Aromaterapia Holística -EUA).
 Os Óleos Essenciais são recursos terapêuticos maravilhosos. Mas eles são
componentes extremamente concentrados. Para dar uma ideia: para se produzir 1 kg 
de Óleo Essencial de Rosa são necessários cerca de 6000 kg de pétalas (milhares de 
Mas de que forma? 
 
isso é fundamental conhecer as diretrizes básicas de seu uso seguro. Nesse ebook 
o uso seguro dos óleos essenciais. Em cada um desses fatores você encontrará 
parâmetros simples e práticos para o uso responsável dos Óleos Essenciais. Mas é 
sempre importante lembrar que nenhuma informação poderá suplantar a autoridade 
de um aromaterapeuta experiente e consciente de seu ofício. Por isso, se você 
pode aprender as diretrizes da aromaterapia com segurança diretamente de um 
um complemento e uma iniciação à Aromaterapia com Segurança.
Passion for Nature
Oshadhi
O mínimo que você precisa saber 
para usar Óleos Essenciais com 
segurança
Passion for Nature
Oshadhi 5
Fatores que influenciam a
segurança dos óleos essenciais:
 O primeiro fator que devemos levar em conta, quando o assunto é aromaterapia 
com segurança, é a qualidade dos óleos essenciais.
Óleos Essenciais de alta qualidade, de modo a prevenirmos efeitos indesejáveis. 
 Em segundo lugar, precisamos ter alguns conhecimentos básicos a respeito 
da composição química dos óleos essenciais. A partir dela, podemos tomar algumas 
 Após observarmos a qualidade do óleo que estamos usando e algo de sua 
composição química é preciso conhecer de que maneira devemos usá-lo. Existem 
diferentes modos de usar os óleos essenciais. Mas nem todos esses modos são 
seguros ou recomendáveis. 
 Por último, é preciso aprender algo a respeito das diluições adequadas para o 
uso seguro dos óleos essenciais. 
 A seguir, exploramos em mais detalhe cada um desses quatro fatores:
2 - Por que a composição química dos Óleos Essenciais é importante? 
3 - De que maneira devo usar os Óleos Essenciais?
4 - De que maneira diluir os Óleos Essenciais? 
 
Passion for Nature
Oshadhi 6
Passion for Nature
Oshadhi
Como identificar a qualidade
de um Óleo Essencial? 
Fatores de qualidade: 
 A qualidade de um Óleo Essencial começa em seu cultivo. Eis alguns fatores que 
• Clima e altitude onde foi cultivada a planta;
• Qualidade do solo;
• Quantidade de chuva;
• Temperatura;
• Como foi colhido;
• Como ele foi armazenado antes da extração;
• Tempo decorrido entre a colheita e quando foi destilado;
• 
• Tipo de equipamento de destilação utilizado (cobre? metal?);
• Condições de armazenagem do óleo após a destilação, bem como quanto tempo 
 Cada planta terá condições ideias especí�cas, que permitirão que ela libere o 
o máximo de seu potencial terapêutico, resultando em um óleo essencial de alta 
qualidade. 
As partes da planta usadas (folhas, flores, raízes, etc.);
Passion for Nature
Oshadhi 7
Adulteração: 
 Um óleo essencial adulterado aumenta o risco de haver algum tipo de efeito 
colateral indesejado. Mesmo depois de destilados e “puros”, adulterações podem ser 
feitas nos óleos essenciais. Por exemplo:
•	 Diluir um Óleo Essencial de alta qualidade em um outro de qualidade inferior, ainda 
que da mesma espécie. Um exemplo seria a mistura de Melaleuca quinquinervia em 
Melaleuca alternifolia e vendê-lo como Óleo Essencial de Tea Tree (o correto seria 
apenas o Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia). 
•	 Misturar o Óleo Essencial com óleo vegetal sem informar o cliente (com o intuito 
de maior rendimento e lucro). 
•	 Adicionar componentes naturais, ou sintéticos, a um óleo de baixa qualidade para 
“melhorar” seu uso terapêutico ou aromático. Um exemplo disto seria adicionar 
acetato de linalil a um óleo essencial de lavanda de baixa qualidade.
 Ao usarmos um Óleo Essencial que sofreu alguma dessas adulterações, ou 
ainda outras, corremos o risco de sofrer consequências indesejáveis. É impossível 
estabelecer diretrizes de segurança considerando esses óleos, seus efeitos são 
imprevisíveis. É por isso que reservar algum tempo e atenção para avaliar a qualidade 
de um óleo essencial é muito importante.
Óleo Essencial precisa ter nome e sobrenome. Como identificar 
a qualidade de um óleo essencial?
Passion for Nature
Oshadhi 8
Dicas práticas para escolher um Óleo 
Essencial de qualidade: 
Desconfie de Óleos Essenciais muito baratos. Isso pode indicar algum 
tipo de adulteração.
Observe se o frasco é de vidro (de preferência azul cobalto). Esse 
frasco é o mais indicado para a conservação do Óleo Essencial.
Prefira produtos orgânicos ou selvagens e que valorizem os pequenos 
produtores.
Verifique se o nome científico da planta está escrito na embalagem. 
Isso evita confusões quanto ao Óleo que você realmente quer 
adquirir e também é um sinal da seriedade da empresa. 
Para um exame mais profundo peça a cromatografia do Óleo 
Essencial. Empresas realmente sérias terão os cromatogramas de 
seus Óleos Essenciais para pronto envio (a pedido dos clientes). A 
cromatografia é como o documento de identidade do Óleo Essencial. 
A partir dele podem-se ver, em detalhes, seus componentes químicos 
e, consequentemente, sua qualidade aromática e terapêutica. 
Verifique se a embalagem possui o quimiotipo e o país de origem da 
planta. Isso demonstra o compromisso da empresa com seus clientes. 
Se a planta da qual o Óleo Essencial é produzido é cultivada em seu 
país de origem (por exemplo, a Lavanda francesa), a probabilidade de 
que o Óleo seja de alta qualidade é maior. 
Passion for Nature
Oshadhi 9
Passion for Nature
Oshadhi
Por que composição química dos 
Óleos Essenciais é importante? 
 
de acordo com sua estrutura molecular. Conhecer as famílias químicas e suas 
propriedades terapêuticas é muito importante para sabermos quais óleos essenciais 
breve resumo das diferentes famílias químicas, suas propriedades terapêuticas, e 
diretrizes de segurança. Tenha em mente que os óleos essenciais são complexos, 
individualmente, e nem sempre seguem 100% os aspectos gerais da família química à 
qual pertencem.
Monoterpenos: 
 Os componentes dessa família química evaporam rapidamente e são 
considerados “notas de topo”, por serem os primeirosaromas que sentimos quando 
inseridos em uma sinergia (blend). Em geral os Monoterpenos são: 
• Anti-sépticos: Ótimos para cortes. 
• Analgésicos: Aliviam a dor. 
• Aumentam a circulação sanguínea. 
• Descongestionantes: Aliviam o congestionamento das vias respiratórias. 
• Antibacterianos: (alguns também antivirais). 
• Excelentes para difundir: Eles matam germes aéreos.
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Oshadhi 10
 Alguns Óleos Essenciais com mais de 60% de monoterpenos em sua composição: 
Bergamota, Pimenta Preta, Cipreste, Frankincense, Grapefruit, Junípero (Bagas), Limão, 
Laranja Doce, Ravintsara, Alecrim, e Abeto (Sibéria).
Considerações de segurança: Monoterpenos oxidam com mais facilidade do que outros 
componentes, por isso têm uma vida útil de somente 1-3 anos. Uma vez oxidado, eles 
podem causar irritação na pele, sendo melhor descartá-los (ou difundi-los).
Sesquiterpenos: 
 É difícil generalizar as propriedades terapêuticas desta família química. A seguir 
enumeramos algumas características gerais pelas quais podemos conhecer algumas 
das suas propriedades terapêuticas. Em geral os Sesquiterpenos são:
• Antifúngicos: Mirra, Patchouli. 
• Analgésico: Pimenta Preta, Camomila Alemã, Gengibre, Mirra, Ylang Ylang. 
• Antisséptico: Cedro, Gengibre, Mirra, Vetiver. 
• .gnalY gnalY ,iluohctaP ,arriM ,erbigneG ,ãmelA alimomaC ,ordeC 
• Antiespasmódico: Camomila Alemã, Gengibre.
• Sedativo: Camomila Alemã, Mirra, Patchouli, Ylang Ylang.
Considerações de segurança: Não há considerações especiais de segurança quanto a 
essa família química. Quando oxidados, podem ser irritantes. Eles têm uma vida útil 
longo – estima-se de 6 a 8 anos.
Anti-inflamatório:
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Monoterpenóis: 
 A estrutura dessa família química é semelhante à dos monoterpenos. O que os 
diferencia? Apenas uma molécula de hidroxila. A localização desta molécula determina 
a propriedade terapêutica do óleo (não é fascinante?). A gama das propriedades 
terapêuticas dos Monoterpenóis é bem variada:
•	 Agente anti-infeccioso poderosos (e.g. terpineno-4-OL). Esse componente químico 
é encontrado no Óleo Essencial de Tea Tree. 
•	 Antibacteriano, Antifúngico, e mesmo Antiviral, graças ao linalol, que é um 
componente químico encontrado no Óleo Essencial de Lavanda e Pau Rosa. 
•	 Antiespasmódico graças ao mentol, um componente primário encontrado no Óleo 
Essencial de Hortelã Pimenta. 
•	 Ação antifúngica : óleo Essencial de Gerânio. 
 Alguns Óleos Essenciais com alta concentração de Monoterpenóis são: 
Rosa Absoluto (93%), Pau Rosa (91%), Palmarosa (80%), Tomilho qt. linalol (61%) e 
Manjericão (56%).
Considerações de segurança: A única consideração de segurança desta família química 
é em relação ao mentol, que pode irritar a pele. O mentol deve ser evitado em crianças 
com menos de 5 anos de idade. A vida útil é de aproximadamente 3-5 anos.
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Sesquiterpenóis: 
 Os Óleos Essenciais desta família química são considerados notas de “base”. 
isso, são as últimas notas que saem de um determinado recipiente, quando você está 
cheirando uma sinergia (blend). O Óleo Essencial de Sândalo tem em sua composição 
85% de sesquiterpenóis. Em geral, as propriedades terapêuticas dessa família são:
• 
• 
Anti-inflamatórios.
• Sedativo. 
• Cura da pele. 
• Antibacterianos.
• Antiespasmódicos.
• Excelentes tônicos para o sistema linfático, bem como para as veias.
Considerações de segurança: Não há preocupações de segurança especiais para 
esses óleos. Sua vida útil é de aproximadamente 6-8 anos.
Ésteres: 
 Esta família química é conhecida por suas potentes propriedades 
antiespasmódicas. Mas além disso, muitas vezes também são:
Apoio imune. 
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•	 Sedativos.
•	 Calmantes. 
•	 Analgésicos.
•	 Anti-inflamatórios. 
•	 Ajudam o corpo a lidar com o estresse. 
 Alguns dos óleos essenciais com altas porcentagens de ésteres são: Camomila 
Romana (80%), Jasmim Absoluto (52%) e Helichrysum (49%).
Considerações de segurança: Em geral, os ésteres são seguros, se a diluição apropriada 
for respeitada. Existem apenas dois componentes que é melhor evitar: Salicilato de 
Metilo (presente no Óleo Essencial de Bétula), e o Acetato de Sabinil (presente no 
Óleo Essencial de Zimbro). O Salicilato de Metilo pode ser venenoso se usado em 
longo prazo na pele, e o Acetato de Sabinil pode causar toxicidade no fígado. A vida 
útil é de aproximadamente 3-5 anos.
Fenóis: 
 Essa família química é muito ativa e estimulante – uma excelente escolha 
quando você quiser dar um safanão em uma infecção agressiva. O Óleo Essencial de 
Cravo (Botão) é composto por 67% de fenóis, ele é a “menina dos olhos” dessa família 
química. Excelente para combater infecções, mas deve ser evitado por pessoas sobre 
diluidores de sangue devido a seu alto eugenol conteúdo.
Considerações de segurança: Ao usar Óleos Essenciais com alta concentração de 
fenóis é aconselhável que eles sejam bem diluídos. Não utilize mais do que 5 gotas 
por 30 ml de Óleo Carreador (1% de diluição), para evitar irritação nas membranas 
mucosas e na pele. A vida útil é de aproximadamente 3 anos.
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Aldeídos: 
 Os aldeídos são excelentes para as questões fúngicas. O Óleo Essencial de 
Melissa e seu quase gêmeo, o Óleo Essencial de Capim-Limão, são dois Óleos que 
possuem em torno de 80% de aldeídos. O Neral e o geranial são dois aldeídos que 
esses dois Óleos compartilham. Em geral, essa família química possui as seguintes 
propriedades terapêuticas:
•	 Anti-fúngicos.
•	 Antibacterianos. 
•	 Anti-inflamatórios.
•	 Antiespasmódicos.
•	 Sedativo. 
•	 Podem também reduzir a febre.
Considerações de segurança: Esta é outra família química em que a baixa diluição e o 
uso de curto prazo são altamente aconselháveis. Diluições acima de 1% podem resultar 
em irritações de pele. Os aldeídos definitivamente não são recomendados para uso 
interno (Nunca!), mesmo que em doses baixas. As pessoas que sofrem com glaucoma 
ou câncer relacionado ao estrogênio devem ser particularmente cautelosas com essa 
família química. Aldeídos oxidam facilmente e têm uma vida útil de cerca de 1 a 3 anos.
Cetonas: 
As principais razões para escolher os Óleos Essenciais da família química cetona são 
suas propriedades expectorante e mucolítica, tornando-os excelentes aliados no 
combate às infecções das vias respiratórias. O Óleo Essencial de Hortelã Pimenta 
tem mais cetonas do que a maioria dos outros Óleos Essenciais, embora o Alecrim, o 
Vetiver, e o Lavanda Spike tenham uma quantidade considerável também.
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Oshadhi 15
As Cetonas geralmente possuem as seguintes propriedades: 
• Analgésicos. 
• Antiespasmódicos. 
• Rubefacientes. 
• Cicatrizantes.
• E�cazes na cicatrização de feridas.
Considerações de segurança: Embora as cetonas tenham componentes inteiramente 
não tóxicos, há preocupações importantes no que diz respeito à cânfora. Alguns 
efeitos indesejáveis já foram relatados em relação à cânfora, eles incluem: 
• Colapso respiratório em lactentes.
• Convulsões ou Abortos devido a doses orais quase fatais. 
• Estímulo do sistema nervoso central. 
• Preocupações hepáticas e renais quando usado a longo prazo.
• Pinocânfora e isopinocânfora também são neurotóxicos, e esses componentes são 
encontrados no Óleo Essencial de Hissopo. Os componentes pulegona e tujona, 
potenciais abortivos, são encontrados nos Óleos Essenciais de Hissopo, Sálvia, 
Artemísia, Tuia e Poejo. Não é recomendado o uso em grávidas ou em crianças. O 
uso a curto prazo e com diluições baixas (1%) é considerado seguro. Considera-se 
que sua vida útil é de 3-5 anos.
Éteres: 
e ricos em éteres são: Anis, Erva-doce, Noz-moscada e Estragão. As considerações 
desegurança para essa família química são muitas, recomenda-se seu uso apenas 
quando Óleos Essenciais ricos em Ésteres não funcionem.
Passion for Nature
Oshadhi 16
 Os riscos envolvidos em seu uso incluem: toxicidade hepática, atividade 
semelhante ao estrogênio, efeitos neurotóxicos, são psicotrópicas (influenciam o 
humor e o comportamento, além de afetar o cérebro) e a genotoxicidade (interfere 
com o DNA).
Os componentes Ester específicos e as preocupações de segurança que apresentam 
são as seguintes:
•	 Apiole - doses orais são venenosas e podem causar aborto. 
•	 Metil-chavicol (estragole) - cancerígeno em ratos, susceptíveis de causar câncer em 
seres humanos. As percentagens elevadas de estragole são encontradas nos Óleos 
Essenciais de Estragão e Manjericão (qt. Metil Chavicol). 
•	 Eugenol de metilo - doses elevadas são cancerígenas. 
•	 Safrole - tóxico para os rins e fígado, quando tomado em doses elevadas, oralmente. 
Este componente é encontrado em porcentagens elevadas no óleo de Cânfora e 
Açafrão. 
•	 Trans-anetol - Hepatotóxico. Evite se estiver grávida ou amamentando. Este 
componente é encontrado em altas concentrações em Óleos Essenciais de Anis e 
Erva-Doce.
Considerações de segurança: De todas as famílias químicas, os Éteres apresentam as 
questões de segurança mais sérias. Isso é preocupante, porque muitas pessoas vêem os 
nomes de ervas de uso comum no dia-a-dia, como Erva-Doce, Manjericão e Noz-Moscada 
e ficam menos preocupados com a dosagem, devido à sua familiaridade.
Passion for Nature
Oshadhi 17
Famílias Química e Segurança
Família química Considerações de segurança
Monoterpenos Oxidam com mais facilidade do que outros componentes, por 
isso têm uma vida útil de somente 1-3 anos. Uma vez oxidado, 
eles podem causar irritação na pele, sendo melhor descarta-los 
(ou difundi-los).
Sesquiterpenos Não há considerações especiais de segurança quanto a essa 
família química. Quando oxidados, podem ser irritantes. Eles têm 
uma vida útil longo – estima-se de 6 a 8 anos.
Monoterpenóis A única consideração de segurança desta família química é em 
relação ao mentol, que pode irritar a pele. O mentol deve ser 
evitado em crianças com menos de 5 anos de idade. A vida útil é 
de aproximadamente 3-5 anos.
Sesquiterpenóis Não há preocupações de segurança especiais para esses óleos. 
Sua vida útil é de aproximadamente 6-8 anos.
Ésteres Em geral, os ésteres são seguros, se a diluição apropriada for 
respeitada. Existem apenas dois componentes que é melhor 
evitar: Salicilato de Metilo (presente no Óleo Essencial de Bétula), 
e o Acetato de Sabinil (presente no Óleo Essencial de Zimbro). O 
Salicilato de Metilo pode ser venenoso se usado em longo prazo 
na pele, e o Acetato de Sabinil pode causar toxicidade no fígado. 
A vida útil é de aproximadamente 3-5 anos.
Fenóis Ao usar Óleos Essenciais com alta concentração de fenóis é 
aconselhável que eles sejam bem diluídos. Não utilize mais do 
que 5 gotas por 30 ml de Óleo Carreador (1% de diluição), para 
evitar irritação nas membranas mucosas e na pele. A vida útil é 
de aproximadamente 3 anos.
Passion for Nature
Oshadhi 18
Família química Considerações de segurança
Aldeídos Esta é outra família química em que a baixa diluição e o uso de curto prazo 
são altamente aconselháveis. Diluições acima de 1% podem resultar em 
irritações de pele. Os aldeídos definitivamente não são recomendados 
para uso interno (Nunca!), mesmo que em doses baixas. As pessoas que 
sofrem com glaucoma ou câncer relacionado ao estrogênio devem ser 
particularmente cautelosas com essa família química. Aldeídos oxidam 
facilmente e têm uma vida útil de cerca de 1 a 3 anos.
Cetonas Embora as cetonas tenham componentes inteiramente não tóxicos, há 
preocupações importantes no que diz respeito à cânfora. Alguns efeitos 
indesejáveis já foram relatados em relação à cânfora, eles incluem:
- Colapso respiratório em lactentes.
- Convulsões ou Abortos devido a doses orais quase fatais.
- Estímulo do sistema nervoso central.
- Preocupações hepáticas e renais quando usado a longo prazo.
Pinocânfora e isopinocânfora também são neurotóxicos, e esses 
componentes são encontrados no Óleo Essencial de Hissopo. Os 
componentes pulegona e tujona, potenciais abortivos, são encontrados 
nos Óleos Essenciais de Hissopo, Sálvia, Artemísia, Tuia e Poejo. Não é 
recomendado o uso em grávidas ou em crianças. O uso a curto prazo e 
com diluições baixas (1%) é considerado seguro. Considera-se que sua 
vida útil é de 3-5 anos.
Éteres De todas as famílias químicas, os Éteres apresentam as questões de 
segurança mais sérias. Isso é preocupante, porque muitas pessoas 
vêem os nomes de ervas de uso comum no dia-a-dia, como Erva-
Doce, Manjericão e Noz-Moscada e ficam menos preocupados com a 
dosagem, devido à sua familiaridade.
Passion for Nature
Oshadhi 19
Passion for Nature
Oshadhi
De que maneira devo
usar os Óleos Essenciais? 
 Os Óleos Essenciais podem ser aplicados na pele (aplicação dérmica), inalados 
ou tomados internamente. Cada um destes métodos tem questões de segurança que 
precisam ser consideradas. 
 No que diz respeito à inalação, do ponto de vista da segurança, ela apresenta um 
nível muito baixo de risco para a maioria das pessoas. Mesmo em um quarto fechado 
relativamente pequeno, e supondo a evaporação total de qualquer óleo essencial, é 
muito improvável que ele alcance um nível perigoso, assim também na massagem e 
na vaporização¹. Tisserand e Balacs salientam que “o único risco provável [da inalação] 
seria a exposição prolongada (talvez 1 hora ou mais) para níveis relativamente elevados 
de vapor de óleo essencial, que poderia levar a dores de cabeça, vertigem, náuseas e 
letargia”. No que diz respeito ao uso interno, a NAHA² não recomenda o uso interno 
indiscriminado de óleos essenciais. 
¹ Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
² National Association for Holistic Therapy – Associação Nacional de Aromaterapia Holística (EUA). 
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Oshadhi 20
Aplicação na pele
 Quando o assunto é a aplicação do óleo essencial na pele, é preciso atenção 
redobrada. As reações dérmicas ou cutâneas que podem ocorrer com óleos 
essenciais incluem: 
1 - Irritação. 
2 - Sensibilização. 
3 - Fototoxicidade/Fotosensibilização.
1. Irritação dérmica
 Um irritante dérmico irá produzir um efeito imediato de irritação na pele. A reação 
se apresentará na pele na forma de manchas ou vermelhidão, podendo ser doloroso para 
algumas pessoas. A severidade da reação dependerá da concentração (diluição) aplicada.
 As diretrizes gerais de segurança incluem: Evitar a aplicação de óleos essenciais 
que sejam irritantes dérmicos conhecidos em toda a condição inflamada ou alérgica 
da pele; Evitar a aplicação não diluída; Evitar a aplicação na pele com ferida aberta ou 
machucados; e diluir os óleos com efeitos de irritação dérmica conhecida com óleo vegetal 
apropriado ou outro óleo carreador. Na tabela 1 segue lista de alguns óleos essenciais 
comuns considerados irritantes cutâneos.
Passion for Nature
Oshadhi 21
Irritantes cutâneos
Louro
Pimento racemos
Canela Casca 
ou Folhas
Cinnamomum zeylanicum¹
Cravo Botão
Syzygium aromaticum
Citronela
Cymbopogon nardus
Cominho
Cuminum cyminum
Capim-Limão
Cymbopogon citratus
Limão Verbena
Lippia citriodora
Orégano
Origanum vulgare
Tagetes
Tagetes minuta
Tomilho ct. 
Timol
Thymus vulgaris
¹ A Canela Casca é mais irritante do que a Canela Folhas.
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Oshadhi 22
2. Sensibilização dérmica
 A sensibilização dérmica é um tipo de reação alérgica. Ela ocorre na primeira 
exposição a uma substância, mas nesta ocasião, o efeito perceptível sobre a pele é 
leve ou ausente.No entanto, a exposição subsequente à mesma substância, ou a uma 
substância semelhante produz uma reação inflamatória grave causada por células do 
sistema imunológico (t-linfócitos)¹. A reação se apresentará na pele como manchas ou 
vermelhidão, o que pode ser doloroso para algumas pessoas.
 O problema com a sensibilização dérmica é que uma vez que ocorre com um óleo 
essencial específico, é mais provável que a pessoa vá ser sensível a ele por muitos anos 
e, talvez, para o resto de sua vida. A melhor maneira de evitar a sensibilização é evitar 
sensibilizadores dérmicos conhecidos e evitar a aplicação dos mesmos óleos essenciais 
diariamente, ou por longos períodos de tempo. A sensibilização é imprevisível, alguns 
indivíduos serão sensíveis a um determinado óleo e alguns não².
 De acordo com Burfield (2004), os seguintes óleos listados na tabela 2 são 
considerados sensibilizadores cutâneos e não são recomendados para uso em massagem 
de aromaterapia.
¹ Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.
² Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone. 
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Sensibilizadores cutâneos
Canela Cássia
Cinnamomum cassia
Canela Casca
Cinnamomum zeylanicum
Bálsamo do 
Peru
Myroxylon pereirae
Lúcia-Lima
Lippia citriodora
Absoluto de 
Chá Verde
Camellia sinensis
Terebintina
Pinus spp
Murta-Limão
Backhousia citriodora
Inula
Inula graveolens
Óleos oxidados da família Pinaceae (por exemplo, espécies de Pinus e Cupressus) e 
família Rutaceae (por exemplo, óleos cítricos).
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3. Fotossensibilização
 Um óleo essencial que exiba essa qualidade causará alterações na pigmentação 
da pele ou queimaduras, parecidas com bronzeamento, quando exposta ao sol ou 
luz similar (raios ultravioletas). As reações podem variar de mudança suaves da cor 
de pele à queimaduras profundas. Não use ou recomende o uso de óleos essenciais 
fotossensibilizantes antes de entrar em uma cabine de bronzeamento solar ou expor-se 
ao sol. Recomendamos que o cliente fique fora do sol pelo menos vinte e quatro horas 
após a aplicação dos óleos essenciais fotossensibilizantes à pele. Certas drogas, como a 
tetraciclina, aumentam a fotossensibilidade da pele, aumentando assim os efeitos nocivos 
da Fotossensibilização dos óleos essenciais. A tabela 3 enumera alguns óleos essenciais 
comuns considerados fotosensibilizadores.
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Fotossensitizadores
Angélica raízes
Angelica archangelica
Bergamota
Citrus bergamia
Cominho
Cuminum cyminum
Grapefruit (Toranja) 
destilada ou prensada
Citrus paradisi
Limão (prensado)
Citrus limon
Lima (prensada)
Citrus medica
Laranja Amarga 
(prensada)
Citrus aurantium
Arruda
Ruta graveolens
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Óleos Cítricos não-fototóxicos
Bergamota LFC (Livre 
de Furocumarinas)
Citrus bergamia
Limão Destilado
Citrus limon
Lima Destilada
Citrus medica
Mandarina
– Tangerina
Citrus reticulata
Laranja Doce
Citrus sinensis
Tangerina
(prensada)
Citrus reticulata
Óleo de Yuzu (desti-
lado ou prensado)
Citrus aurantium
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4. Outras irritações
Irritação ou sensibilização peculiar: irritação ou sensibilização peculiar é uma reação 
incomum a um óleo essencial comumente utilizado. Este tipo de reação é difícil de 
prever e raramente ocorre, mas é uma possibilidade.
Irritante da membrana mucosa: um irritante da membrana mucosa produzirá um 
efeito de aquecimento ou de secagem nas membranas mucosas da boca, dos olhos, 
do nariz, e dos órgãos reprodutores. Recomenda-se que os óleos essenciais irritantes 
da membrana mucosa não sejam usados em um banho a menos que sejam diluídos 
em algum tipo de carreador primeiramente (e.g., leite, óleo vegetal).Louro, cravo, 
casca de canela, capim-cidreira e tomilho qt. timol são óleos essenciais que devem 
ser completamente evitados em banhos. A tabela 5 lista alguns óleos essenciais 
comumente considerados irritantes da membrana mucosa.
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Óleos essenciais irritantes da membrana mucosa
Louro
Pimento racemos
Canela Casca 
ou Folhas
Cinnamomum zeylanicum
Cravo Botão
Syzygium aromaticum
Alcaravia
Carum carvi
Hortelã pimenta
Mentha x piperita
Capim-Limão
Cymbopogon citratus
Tomilho ct. 
Timol
Thymus vulgaris
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Dosagem/diluição
a ser aplicada 
 Com a diluição adequada, mesmo os óleos essenciais considerados “perigosos” 
podem ser usados com segurança. Saber como diluir corretamente é fundamental 
para praticar a aromaterapia com segurança.
 Em geral, não se costuma usar substâncias altamente concentradas da forma 
como elas chegam – com os óleos essenciais não é diferente. Há raras ocasiões em 
que não se pode diluir a potência de um óleo essencial. O que significa diluir Óleos 
Essenciais? Significa adicionar uma gota (ou mais) do óleo essencial em um óleo 
carreador, como o óleo de jojoba, gergelim, avelã (dentre muitos outros). Isto fornece 
não somente um bom meio para que o óleo seja absorvido pela pele, mas espalha o 
óleo sobre uma superfície maior, aumentando seu efeito terapêutico.
 Quanto à porcentagem de diluição, ela depende do problema que você está 
querendo tratar. 
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Guia prático para diluir óleos essenciais: 
1% de diluição (1 gota por colher de chá de óleo carreador ; 5-6 gotas por 30 
ml) – para crianças com idade inferior a 6 anos, gestantes, idosos, aqueles 
com pele sensível, sistemas imunológicos comprometidos, ou outros 
problemas sérios de saúde. Esta é também uma boa diluição quando você está 
massageando uma grande área do corpo.
2% de diluição (2 gotas por colher de chá de óleo carreador; 10-12 gotas por 30 
ml ) – ideal para a maioria dos adultos e na maioria das situações. Esta é igual-
mente uma boa diluição para o cuidado diário da pele.
3% de diluição (3 gotas por colher de chá de óleo carreador; 15-18 gotas por30 
ml )-melhor usado a curto prazo para uma questão de saúde temporária, como 
uma lesão muscular ou congestão respiratória. Até 10% de diluição é bom, 
dependendo da preocupação de saúde, a idade da pessoa, e os óleos que 
estão sendo usados.
25% de diluição (25 gotas por colher de chá de óleo carredor; 125-150 gotas 
por30 ml)- dependendo do caso, uma diluição assim elevada é necessária. Isso 
pode ser bom para uma cãibra muscular, ou dor severa.
Usando óleos “puros” (não diluídos) – O Óleo Essencial de Lavanda é um dos 
poucos que pode ser usado puro (lembrando que a curto prazo, sem uso 
prolongado).Uma picada de inseto, queimadura, ou ferimento, pode ser uma 
boa razão. É preciso muito cuidado quando for usar óleos essenciais puros, 
alguns indivíduos podem experimentar irritação ou sensibilidade.
Mantendo o uso seguro de óleos essenciais em mente, use sempre a menor diluição 
possível que lhe dê resultados eficazes.
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Outras considerações 
Gravidez
 A NAHA1 adota diretrizes semelhantes à Federação Internacional de Aromate-
rapia Profissional (em inglês IFPA). Aqui estão as suas diretrizes. Visite ifparoma.org 
para obter mais informações sobre a IFPA. 
 “O uso de óleos essenciais durante a gravidez é um tema controverso e que 
ainda não foi totalmente compreendido. A principal preocupação durante a gravidez 
parece ser o risco dos constituintes do óleo essencial atravessarem a placenta. De 
acordo com Tisserand e Balacs, cruzar a placenta não significa necessariamente que 
haja risco de toxicidade para o feto; isso dependerá da toxicidade e da concentração 
plasmática do composto2. É provável que os metabólitos de óleo essencialatravessem 
a placenta devido ao contato íntimo (mas não direto) entre o sangue materno e o 
embrionário, ou fetal. Tony Burfield continua dizendo: “no meu entendimento a 
atitude responsável é desencorajar completamente o uso de óleos essenciais durante 
os primeiros meses de gravidez”3. 
1 National Association for Holistic Therapy – Associação Nacional de Aromaterapia Holística (EUA). 
2 Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.
3 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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 Jane Buckle comenta: “o uso de óleos essenciais na gravidez é um assunto 
controverso, especialmente durante o primeiro período vital de 3 meses. É 
extremamente improvável que um banho noturno contendo algumas gotas de óleos 
essenciais causará problemas para o bebê”. “Não há registros de fetos anormais ou 
fetos abortados devido ao uso “normal” de óleos essenciais, quer por inalação ou por 
aplicação tópica”1. 
 De acordo com Wildwood, “Um mito comum na aromaterapia é que os óleos de 
massagem contendo óleos essenciais, como a Sálvia Sclarea, Rosa ou mesmo Alecrim 
podem causar aborto e, portanto, devem ser evitados durante a gravidez. Autores, 
como Ron Guba, Kurt Schnaubelt e Chrissie Wildwood, apontaram que não houve 
casos registrados de aborto ou defeito de nascimento resultantes da massagem de 
aromaterapia usando aplicações terapêuticas de qualquer óleo essencial”2. 
 Ron Guba ressalta que a toxicidade durante a gravidez é quase exclusivamente 
devido a mulheres grávidas que tomam grandes doses tóxicas de óleos essenciais, 
principalmente o Poejo (rico em cetona e pulegone, que é metabolizado para o 
epóxido de furano altamente tóxico, menthofuron) e Semente de Salsa (Rica em 
éter de dimetilo, apiol) na tentativa de abortar o feto3. E Battaglia compartilha essa 
visão: “o uso judicioso de óleos essenciais, juntamente com formas adequadas de 
massagem por um terapeuta hábil, pode ajudar a aliviar os desconfortos da gravidez 
e proporcionar um sendo de nutrição que irá confortar a mãe em momentos em que 
ela pode estar se sentindo muito frágil”4.
1 Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.
2 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
3 Burfield, T. (2000). Safety of Essential Oils. International Journal of Aromatherapy, Vol 10.1/2
4 Buckle, J. (2003). Clinical Aromatherapy. Philadelphia: Elsevier Science.
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 Devido à falta de informações claras sobre a toxicidade dos óleos essenciais 
durante a gravidez, seria melhor aderir às diretrizes gerais de segurança. De acordo 
com Tisserand e Balacs, os seguintes óleos essenciais não devem ser utilizados 
durante a gravidez: Absinto, Arruda, Musgo de Carvalho, Lavanda Stoechas, Cânfora, 
Salsa sementes, Sálvia e Hissopo1.
 Os seguintes óleos essenciais, adequadamente diluídos, parecem ser seguros 
para uso durante a gravidez: Benjoim, Bergamota, Pimenta Preta, Camomila (alemã 
e romana), Sálvia Sclarea, Cipreste, Eucalipto, Frankincense, Gerânio, Gengibre, 
Grapefruit, Junípero, Lavanda, Limão, Mandarina, Manjerona (doce), Neroli, Petitgrain, 
Rosa, Sândalo, Laranja (doce), Tea Tree, Ylang Ylang.”
1 Wildwood, C. (2000). Of Cabbages & Kings Aromatherapy Myths, part II. Aromatherapy Today, 14, p. 12–14.
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Óleos essenciais para serem evitados durante a gradivez, trabalho 
de parto e amamentação
Anis
Pimpinella anisum
Manjericão qt.
Estragole
Ocimum basilicum
Bétula
Betula lenta
Cânfora
Cinnamomum camphora
Hissopo
Hyssopus officinalis
Artemísia
Artemisia vulgaris
Salsa
Petroselinum sativum
Poejo
Mentha pulegium
Sálvia
Salvia officinalis
Tanaceto
Tanacetum vulgare
Estragão
Artemisia dracunculus
Tuia
Thuja occidentalis
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Integridade da pele: 
 A pele machucada, afetada por alguma doença, ou inflamada é frequentemente 
mais permeável aos óleos essenciais e pode ser mais sensível às reações dérmicas. 
É potencialmente perigoso colocar óleos essenciais nessas condições. Sob estas 
circunstâncias a condição da pele pode ser agravada, e quantidades de óleo maiores 
do que o normal serão absorvidas. Reações de sensibilização também são mais 
prováveis de ocorrer¹. 
Idade do cliente: 
 Recém-nascidos, bebês, e crianças novas são mais sensíveis à potência de óleos 
essenciais e as diluições seguras incluem 0,5-2,5% dependendo da circunstância. Além 
disso, alguns óleos essenciais devem simplesmente ser evitados para esta população, 
por exemplo, Birch ou Wintergreen, que são ambos ricos em salicilato de metilo e 
também o óleo essencial de hortelã-pimenta. Os clientes idosos também podem ter 
mais sensibilidade na pele, sendo assim, uma concentração/diluição reduzida também 
é indicada.
1 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Os doze mandamentos da Aromaterapia com Segurança:
1. Mantenha todos os óleos essenciais fora do alcance das crianças e animais de 
estimação.
2. Não utilize nem recomende o uso de óleos essenciais fotossensibilizantes quan-
do for expor-se entrar a bronzeamento artificial ou exposição ao sol. Recomen-
damos pelo menos vinte e quatro horas quando óleos essenciais fotossensibili-
zantes forem aplicados à pele.
3. Evite o uso prolongado dos mesmos óleos essenciais a menos que estejam 
sendo usados sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.
4. Evite o uso de óleos essenciais que você não saiba nada a respeito em seus 
clientes. Pesquise e conheça o óleo antes de usá-lo em outros.
5. Evite o uso de óleos essenciais não diluídos na pele, salvo indicação de um 
especialista.
6. Se você suspeitar que seu cliente é sensível a óleos essenciais específicos ou 
que seu cliente tem alergias conhecidas ou outras sensibilidades, é prudente 
realizar um teste epicutâneo ( ou teste de contato).
7. Conheça os dados de segurança de cada óleo essencial e coloque no contexto 
de uso e conhecimento.
8. Tome cuidado especial ao tratar uma cliente que suspeite estar grávida ou 
esteja tentando engravidar.
9. Mantenha os óleos essenciais longe dos olhos.
10. Os óleos essenciais são substâncias altamente inflamáveis e devem ser 
mantidos longe do contato direto com o fogo, tais como velas, fósforos, cigarros, e 
fogões de gás.
11. Certifique-se de que quarto em que você faz o tratamento tem boa ventilação.
12. Não use óleos essenciais internamente, a menos que devidamente treinados 
para fazê-lo.
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Medidas de segurança
 Se gotas de óleo essenciais acidentalmente entrarem no olho (ou olhos) use 
um pano de algodão ou similar impregnado com um óleo de gordura, como azeite ou 
gergelim, e passe cuidadosamente¹. 
 Se um óleo essencial causar irritação dérmica, aplique uma pequena quantidade 
de óleo vegetal ou creme na área afetada e interrompa o uso de óleo ou produto que 
causou irritação dérmica.
 Se uma criança ingerir quantidade significativa de óleo essencial, entre em 
contato com a unidade de controle de veneno mais próximo (Disque-intoxicação). 
Mantenha a garrafa para identificação do óleo essencial e incentive a criança a beber 
leite integral. Não tente induzir vômito².
1 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
2 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Conclusão
Compilamos essas informações com o intuito de tornar acessível o acesso as diretrizes 
básicas da Aromaterapia com Segurança. Esperamos tê-lo auxiliado. Para dúvidas, 
comentáriosou sugestões, entre em contato conosco: editorial@oshadhi.com.br. 
Fontes:
· Site do NAHA ( Associação Nacional para Aromaterapia Holística- EUA): https://naha.
org/explore-aromatherapy/safety/.
· Site da Aromaterapeuta Lea Harris: http://www.usingeossafely.com/.
· Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
10.1/2.
· Buckle, J. (2003). Clinical Aromatherapy. Philadelphia: Elsevier Science.
· Wildwood, C. (2000). Of Cabbages & Kings Aromatherapy Myths, part II. Aromatherapy 
Today.
· Hoare, J. (2010). Guia Completo de Aromaterapia. Pensamento.

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