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Princípios da Análise de Ânions 1. Introdução A amostra a ser analisada deve inicialmente ser submetida a uma série de testes prévios com o objetivo de colecionar indícios da presença ou da ausência de alguns ânions com base na cor, na solubilidade em água, no valor do pH da solução, reações com certos compostos específicos como AgNO 3 e BaCl 2 e ainda nos resultados da própria análise qualitativa de cátions. Por exemplo, se numa amostra solúvel em água for confirmada a presença de íons Pb2+, conclui-se que o íon SO42- estará ausente. As informações obtidas por estes testes muitas vezes são suficientes para continuar ou eliminar a presença de vários ânions, e em seguida realizar os testes específicos para aqueles que não forem eliminados definitivamente. A medida que aumenta o número de espécies (cátions e ânions) numa amostra, maior será a probabilidade da existência de pares de íons que formarão sais insolúveis e será menos provável de que este sais sejam solúveis em água ou até mesmo em ácidos. Por exemplo, o cátion Ag+ e os ânions Cl-, Br-, I- e S2- nunca serão encontrados concomitantemente numa solução ácida, da mesma maneira que os íons Pb2+ e Ba2+ não poderão coexistir com SO42- nesta mesma solução. Em uma solução fortemente alcalina, o chumbo pode ser encontrado na forma de íon HPbO2-. Ainda que numa solução alcalina possam coexistir a maioria dos ânions, a acidificação do meio, causará a perda de alguns íons, como por exemplo, o S 2- e CO32- que são removidos produzindo H2S e CO2, respectivamente. 1.1 Testes prévios para ânions Como já discutido anteriormente, estes testes prévios servirão para dar indicações a respeito da presença ou ausência de certos ânions na amostra. No entanto, em ambos os casos, reações químicas são propostas para confirmação em testes específicos, descritos mais adiante. a) Considerações sobre a solubilidade A presença de sais insolúveis ou de baixa solubilidade que não se dissolvem no processo de preparação da solução de uma amostra, pode significar a presença de algumas substâncias tais como: SrSO 4 , PbSO 4 , BaSO 4 , AgCl, BaCO 3 , etc. O analista deve estar atento para o fato de que estes sais não devem estar presentes na amostra, mas poderão ser formados a partir de outros durante a etapa de solubilização: Sr(NO 3 ) 2 (aq) + Na 2 SO 4 (aq) SrSO 4 (s) + 2NO3- (aq) + 2Na+ (aq) AgNO 3 (aq) + KCl (aq) AgCl (s) + NO3- (aq) + K + (aq) BaCl 2 (aq) + Na 2 CO 3 (aq) BaCO 3 (s) + 2Cl - (aq) + 2Na + (aq) b) Considerações sobre pH da solução Uma solução com valor de pH < 2 indica a presença de HSO4- ou ácidos livres. Uma solução com valor de pH > 10 indica a presença de íons CO32- ou PO43- OBSERVAÇÃO: ao realizar o teste do pH usar o extrato com soda, pois este contém excesso de Na2CO3 o que confere ao meio uma elevada alcalinidade. c) Considerações sobre tratamento com ácido concentrado Será aplicado quando for dado ensaios isolados para ânions. d) Considerações sobre tratamento da amostra com solução aquosa de nitrato de prata Ao se tratar a amostra com uma solução de nitrato de prata pode-se ser observar o seguinte: 1) não ocorrer a formação de nenhum precipitado, então os íons cloreto, brometo, iodeto, carbonatos, sulfeto e borato estarão ausentes. 2) se o precipitado formado dissolver completamente em meio ácido, os íons cloreto, brometo, iodeto e sulfeto estarão ausentes, podendo estar presentes carbonatos, fosfato e borato. 3) se o precipitado formado for parcialmente solúvel, então pelo menos um dos íons cloretos, brometo ou sulfeto deve estar presente. OBS: lembrar que nesta etapa o ânion carbonato não deve mais estar presente, pois estando presente na amostra, já teria sido decomposto pelo ácido perclórico. e) Considerações sobre o tratamento da amostra com uma solução aquosa de cloreto de bário Se no preparo da solução da amostra para análise for constatado que a amostra é solúvel e com o tratamento com uma solução de BaCl2 ocorrer a formação de qualquer precipitado é um indicativo da presença de um ou mais dos seguintes ânions: sulfato, fosfato, carbonato, borato ou fluoreto. No entanto, se ao precipitado anterior for adicionada uma solução de ácido perclórico e ocorrer uma dissolução, fica comprovada a ausência de sulfato, caso contrário ele estará presente. 1.2 - Testes específicos a) Provas diretas Algumas reações para identificação de ânions podem ser realizadas diretamente na amostra original e por esta razão são chamadas de provas diretas. Assim, os ânions CO32-, F-, BO3-, S2- e H3CCOO- podem ser testados diretamente na amostra original, tal como o íon NH4+. b) Extrato com soda Já explicado no preparo de amostra para análise dos ânions com cátions pesados. 2. Roteiro experimental Realizar o quarteamento da amostra tal como explicado em “Preparo de Amostras para Análise de Ânions”. 2.1 Testes prévios a) Solubilidade da amostra Transferir para tubos de ensaio separados 1/4 das amostras sólidas para análise e rotular. Testar a solubilidade de cada amostra adicionando no máximo 2 mL de água destilada. Agitar e aquecer (se necessário). Observar o comportamento de cada amostra e, em seguida, preparar uma solução para análise de ânions. b) pH da solução Determinar o pH aproximado das soluções das amostras acima preparadas, usando papel indicador universal (pH 0 a 14). c) Tratamento com ácido sulfúrico Vide identificação do grupo volátil em ensaios isolados para ânions. d) Tratamento com uma solução aquosa de nitrato de prata Vide identificação do grupo da prata em ensaios isolados para ânions. e) Tratamento com a solução aquosa de cloreto de bário Vide identificação grupo do bário - cálcio em ensaios isolados para ânions. 2.2 - Testes específicos a) Provas diretas Carbonato: o teste é idêntico ao utilizado para identificar a presença de carbonato na amostra para análise de ânions, e deve ser realizado antes da análise dos ânions do grupo I. b) Extrato com soda: Vide preparação de amostra para análise de ânions. Classificação dos diferentes grupos de ânions 1. Introdução Inúmeros procedimentos analíticos têm sido propostos para a determinação dos ânions mais comuns. Porém, o que se verifica na prática é a pequena probabilidade de se encontrarem misturas de determinados ânions, pois existem, entre estes, incompatibilidades que não permitem, por exemplo, a coexistência de uma amostra com caraterísticas oxidantes e redutoras. Desta forma, diferentemente da análise sistemática de cátions, onde reagentes são empregados para a precipitação de grupos, os ânions são identificados quase que uns na presença dos outros. No estudo dos ânions não existe uma classificação única para ânions, no entanto existe uma certa analogia entre elas. O motivo da não existência de uma classificação única se deve aos seguintes fatores: a) o número elevado de ânions; b) a ausência de reagente seletivos que venham a separar grupos bem definidos de ânions; c) a instabilidade dos ânions e d) a variação de acidez a qual afeta seu potencial redox ou a existência dos mesmos. Os ânions podem ser divididos em grupos deacordo com seu comportamento em relação a determinados reagentes. 1.1 - Reagentes gerais dos ânions 1.1.1. Cátion Hidrogênio Os ânions, na maioria das vezes, possuem um comportamento semelhante às bases, reagindo com prótons H+ ou com a água, originando o respectivo ácido conjugado. A extensão da reação de protonação ou hidrólise depende do caracter básico do ânion (Ka ou Kb) e do pH do meio, o qual pode ser estabelecido pela concentração do ânion em solução. Baseando-se nisso, a estabilidade e a concentração dos ânions básicos diminui em meio ácido, em diferentes extensões e, dependendo das características de cada ânion, tem-se os seguintes grupos: a) Ânions neutros, não experimentam reações de protonação. Exemplo: ferrocianeto, ferricianeto, tiocianato, iodeto, cloreto e brometo. b) Ânions pouco básicos, só reagem com os prótons em meio muito ácido. Exemplo: sulfato, fluoreto e ferrocianeto. c) Ânions básicos que sofrem facilmente reações de protonação. Sua concentração depende do pH do meio. Exemplo: carbonato, oxalato, fosfato, cianeto, sulfito, tiossulfato, sulfeto, nitrito e acetato. Todos os ânions que reagem com o íon H+, produzem os ácidos conjugados. Durante a formação do ácido fraco, será possível observar outros fenômenos químicos ou físicos tais como: a) desprendimento de gases Alguns ânions em meio ácido levam a formação de gases permitindo sua identificação quando coletados em meios com reagentes específicos. Na temperatura ambiente se desprende os gases CO2, SO2, NO e NO2 e em maior extensão o HCN e H2S. Sob aquecimento esses gases são volatilizados juntamente com o H3CCOOH. b) formação de precipitados Ao acidificar uma solução contendo ânions pode ocorrer a formação de produtos sólidos: SiO2.nH2O e MoO3.nH2O; precipitados gelatinosos (originados dos seus correspondentes ânions), como por exemplo, o enxofre formado devido à reação de desproporcionamento do S 2O32-. O precipitado de MoO3.nH2O só se forma em meio muito ácido e com soluções concentradas de MoM42- , sendo M um metal. c) mudança de coloração Alguns ânions ao protonarem formam espécies polinucleares, que apresentam uma coloração diferente do ânion original. 1.1.2. Cátions Bário/Cálcio Os sais solúveis de bário precipitam os ânions do grupo do bário em meio amoniacal. Todos os precipitados obtidos são brancos, com exceção do cromato de bário. Os ânions borato, tiossulfato, succínato, e iodato só precipitam em soluções concentradas, porém em pequenas quantidades podem precipitar. A precipitação será total se o meio for alcoólico ou alcalino. O ferrocianeto em soluções concentradas e na presença do cátion amônio forma sal duplo de ferrocianeto. 1.1.3. Cátion Prata Os sais solúveis de prata, são excelentes reagentes para ânions, em função da reação de formação de precipitado com alguns deles, na maioria das vezes coloridos. Ao se precipitar ânions com sais de prata, são obtidos precipitados de acordo com o meio em que é feita a reação: a) meio neutro: neste meio e na ausência de agentes complexantes, todos os ânions são precipitados, com exceção do fluoreto, sulfato e dos ânions pertencentes ao grupo solúvel (nitrato, acetato, bromato e perclorato). b) meio de HClO4 2,0 mol/L: nesse meio precipitam com íons prata somente os ânions neutros e os pouco básicos, junto com sulfeto e cianeto, devido a estabilidade dos sais de prata com esses íons. Exemplos: sulfeto, ferricianeto, ferrocianeto, cianeto, tiocianato, cloreto, brometo iodeto e iodato. c) meio amoniacal: nesse meio precipitam somente os íons cujo precipitado é mais estável que o amino-complexo [Ag(NH3)2]+. Exemplos: sulfeto, ferrocianeto, iodeto e parcialmente brometos. 2. Grupo dos Ânions 2.1 - Grupo I - Grupo Volátil Constituem o grupo volátil os ânions que pela ação de ácidos diluídos formam produtos gasosos: CO 3 2- (aq) + 2H+(aq) H2CO3 (l) CO2(g) + H2O S 2- (aq) + 2H+(aq) H2S(aq) H2S(g) S 2 O 3 2- (aq) + 2H+(aq) SO2(g) + S 0 (s) + H2O SO 3 2- (aq) + 2H+ (aq) H2SO3(aq) SO2(g) + H2O NO 2 - (aq) + H+(aq) HNO2 (aq) 2HNO2 (aq) NO(g) + NO2(g) + H2O CN - (aq) + H+(aq) HCN(g) Deve-se observar na análise dos ânions do grupo volátil, que a presença de alguns íons implica na ausência de outros. Não é possível por exemplo, encontrar mais de um dos íons S 2- , S 2 O 3 2- , SO 3 2- , NO 2 - e CN - na mesma solução. Em solução ácida, o SO 3 2- e o S 2 O 3 2- podem oxidar o S 2- a S 0 . SO 3 2- (aq) + 2S 2- (aq) + 6H + (aq) 3S 0 + 3H2O(l) S 2 O 3 2- (aq) + 2S 2- (aq) + 6H + (aq) 4S 0 + 3H2O(l) O NO 2 - pode atuar como oxidante ou redutor, em presença de determinados ânions, de acordo com as seguintes equações de reações: NO 2 - (oxidante) (aq) + S 2- (aq) + 2H + (aq) S 0 + NO (g) + H2O (l) 2NO 2 - (oxidante) (aq) + SO 3 2- (aq) + 2H + (aq) SO 4 2- (aq) + 2NO (g) + H2O (l) NO 2 - (redutor) (aq) + ClO 4 - (aq) Cl - (aq) + NO3- (aq) 5NO 2 - (redutor) (aq) + 2MnO4 - (aq) + 6H + (aq) 2Mn 2+ (aq) + 5NO 3 - (aq) + 3H2O(l) 2.2 Grupo II - Grupo Bário/Cálcio Constituem o grupo bário/cálcio (também conhecido como grupo do sulfeto) os ânions que precipitam com sais solúveis de bário e de cálcio em meio amoniacal: F - (aq) + Ba2+(aq) BaF2(s) C2O42- (aq) + Ca2+(aq) CaC2O4(s) 2PO43-(aq) + 3Ba2+(aq) Ba3(PO4)2(s) SO42-(aq) + Ba2+ (aq) BaSO4(s) CrO42-(aq) + Ba2+(aq) BaCrO4(s) O tratamento com ácido acético diluído na identificação deste grupo e o posterior aquecimento até a fervura é para eliminar totalmente os ânions do grupo volátil, particularmente o carbonato que, de outro modo, precipitaria como carbonato de bário, pois o íon carbonato estará sempre presente quando se efetuar o tratamento prévio com o carbonato de sódio para eliminação dos metais pesados. O íon sulfito (ânion do grupo I) é facilmente oxidado à SO42-, devido à sua oxidação pelo ar, pode ser identificado neste grupo. 2.3 Grupo III - Grupo da Prata Constituem o grupo da prata (ou do cloreto), os ânions que precipitam com sais solúveis de prata: [Fe(CN) 6 ]4-(aq) + 4Ag+ (aq) Ag4 [Fe(CN)6](s) [Fe(CN) 6 ]3-(aq) + 3Ag+(aq) Ag3[Fe(CN)6 ](s) SCN-(aq) + Ag+ (aq AgSCN(s) Cl- (aq) + Ag+(aq) AgCl(s) Br- + Ag+ AgBr(s) I-(aq) + Ag+(s) AgI(s) A reação deve ser conduzida em meio fortemente ácido para não ocorrer a precipitação de oxalato e sulfito durante a adição da solução de nitrato de prata. O ácido nítrico adicionado transforma o oxalato e o sulfito nos radicais ácidos correspondentes, diminuindo a concentração dos mesmos a um valor que não permita a precipitação: C 2 O 4 2- (aq) + H + (aq) HC 2 O 4 - (aq) SO 3 2- (aq) + H + (aq) HSO 3 - (aq) O aquecimento quase à fervura auxilia na dissolução do precipitado eventualmente formado. OBSERVAÇÃO: quando o ensaio com o sal solúvel de prata for positivo para um determinado ânion, mas não se confirmar (na análise posterior) a presença deste ânion no grupo, deve-se identificar o ânion por meio do ensaio isolado específico para o ânion. Uma grande quantidade de SO2 desprendidopode oxidar o iodeto a iodo (azul com amido) e este ser reduzido a iodeto (incolor com amido). Neste caso, é sempre conveniente tornar a umedecer o papel em iodeto de potássio e adicionar amido. O sulfeto também dá coloração azul com este papel, mas se o ensaio para o sulfeto for positivo, o sulfito e o tiossulfato poderão estar ausentes. 2.4 Grupo IV - Grupo Solúvel No grupo solúvel, estão presentes os ânions que não formam sais insolúveis com íons prata, bário e cálcio, nem desprendem gases em meio ácido. Não havendo precipitação ou desprendimento de gases, é provável a presença de ânions do grupo solúvel. Como não existe reagente específico para este grupo seus constituintes são: H3CCOO- , NO3- ou ClO4- OBSERVAÇÕES 1) Dependendo do pH e das condições de reação, alguns ânions podem estar em mais de um grupo, por isto esta divisão não é rígida. Por outro lado, os ânions podem ser classificados, levando-se em conta apenas a capacidade dos mesmos em reduzir ou oxidar determinadas substâncias. 2) Seja no estado sólido ou em solução será preciso, por ocasião da análise, tomar cuidado para que não seja alterado o número de oxidação dos ânions que se deseja identificar, bem como de remover os correspondentes metais pesados. 3. Roteiro Experimental Caracterização dos grupos de ânions 3.1 Grupo I – Grupo Volátil Neste grupo estão os ânions que ao serem tratados por ácido diluídos (ácido sulfúrico por exemplo) formam produtos voláteis. Os gases desprendidos devem ser imediatamente coletados em meios reacionais específicos para a identificação para cada ânion. Transferir 10 gotas da solução preparada para análise de ânions para um tubo de penicilina (arranjo experimental para a coleta de gases, Figura 1). Antes da adição do ácido, transferir 2,0 mL de água destilada para um tubo de ensaio (coletor de gases). Acidificar o meio (no frasco de penicilina) com uma solução de ácido perclórico 3,0 mol/L, fechar rapidamente e conectar ao tubo de ensaio anteriormente preparado, e aquecer em banho maria fervente. Se houver a presença de ânions do grupo I, será observado um borbulhamento (formação de gases). Não confundir formação de bolhas devido ao aquecimento da solução, com o borbulhamento resultante da liberação de gases. 3.2 Grupo II - Grupo Bário/Cálcio Transferir para um tubo de ensaio 10 gotas da solução preparada para ânions, diluir para 1,0 mL com água destilada e acidificar a solução com ácido acético 3,0 mol/L, garantindo um ligeiro excesso. Aquecer em banho maria, e em seguida alcalinizar o meio com hidróxido de amônio diluído, até a alcalinização do meio (testar com papel indicador). Adicionar 5 gotas do reagente do grupo: nitrato de bário ou de cálcio. Aquecer novamente e deixar a solução repousar por alguns minutos. O aparecimento de um precipitado branco, indica a presença dos ânions deste grupo. 3.3 Grupo III - Grupo da Prata Transferir para um tubo de ensaio 10 gotas da solução preparada para ânions, diluir para 1,0 mL com água destilada e acidificar a solução com ácido nítrico 3,0 mol/L. Adicionar 2 gotas de uma solução de nitrato de prata 5%. Aquecer até a fervura, adicionando-se mais 3 gotas de ácido nítrico 3,0 mol/L. A formação de um precipitado indica a presença dos ânions deste grupo. 3.4 Grupo IV - Grupo Solúvel Não havendo precipitação ou desprendimento de gases, é provável a presença de ânions do grupo solúvel. RESULTADO DA AULA Preencha a tabela abaixo utilizando os dados referentes as amostras analisadas durante a aula. Amostra No Solubilidade CO32- pH Cátion Pesado G1 G2 G3 G4