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Anotações de Sistema Reprodutor Feminino

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Luiza de Brito
EFSO
Sistema Genital Feminino
Professor Sérgio Trindade
Sistema Genital – Considerações Gerais (Reforçar: homologia entre os órgãos internos e externos);
Ductos embrionários que dão origem ao sistema genital feminino:
Ductos de Miller – paranesonéfricos. As do mesonéfrico atrofiam, formando, as estruturas da região chamada mesossalpinge (área do ligamento largo), formando as estruturas de epoóforos e do apêndice tubário ou apêndice vesicular.
No seio urogenital as células vão formar uma parte do canal vaginal e glândulas vestibulares maiores e menores.
As células do seio urogenital vão formar, nas mulheres, uma parte do canal vaginal e as glândulas vestibulares maiores e menores.
Área genital externa feminina se chama PUDENDO GENITAL OU VULVA;
Área da glande forma a glande clitoriana;
Sustentáculo lateral forma o corpo do clitóris;
Sulco Urogenital forma uma parte da uretra feminina e delimita o vestíbulo da vagina;
Pregas urogenitais formam os lábios menores da vulva e bulbo do vestíbulo;
O intumescimento lábio escrotal forma o lábio maior da vulva.
GÔNADAS:
Ovários estão na cavidade pélvica;
Em posição postero-latero-superior em relação ao útero;
NÃO EXISTE A POSIÇÃO “CRISTO REDENTOR”;
Assim como o testículo, além de produzir as células reprodutoras, o ovário tem função endócrina;
Tem túnica própria, chamada ALBUGÍNEA OVARIANA;
Diferença quanto a parte reprodutora em relação ao sexo masculino: Mulheres já nascem com a quantidade definida de ovários e folículos ovarianos;
Se uma mulher da menarca a menopausa menstruar sem nenhuma interrupção, ela vai liberar aproximadamente 400 ovócitos dentre os milhões;
Os pólos dos testículos são inferior e inferior;
Já no ovário temos: Polo uterino e Polo tubário;
Possui duas bordas: uma borda livre, e uma borda que está ligada a prega do peritônio*
*BORDA MESOVÁRICA (ESTÁ RELACIONADA AO LIGAMENTO MESOVÁRICO) – reflexão do peritônio.
Possui faces mediais e laterais.
Ovário tem uma zona periférica chamada de zona folicular ou cortical;
A zona mais interna é chamada de zona medular;
É na zona medular que o ovário é invadido pelas artérias e veias ovarianas
Lembrar que os vasos ovarianos penetram no ovário e se dirigem para zona medular, principalmente pelo polo tubário.
Nas menstruações ou nos ciclos reprodutores anovulatórios consecutivos, posso ter um ovário cheio de vesículas;
Essas vesículas são folículos maduros que não conseguiram chegar ao folículo hemorrágico – ou por uma questão hormonal (Sem pico de LH suficiente para gerar o estigma, que é uma isquemia em uma das zonas corticais do fol) ou porque o ovário tem uma albugínea muito densa;
Ovários policísticos são decorrentes de ciclos reprodutores anovulatórios;
(Folículo sem ovócito – ovócito degenerou)
A cirurgia para esse tipo de problema deve ser a última opção. O tratamento consiste no uso de anticoncepcionais para cessar a atividade folicular (romper todo ciclo ovariano para o organismo agir fagocitando os folículos). Em revisão da literatura, Legro et al. (2004)5 relataram que aproximadamente 50 a 70% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) tinham resistência periférica à insulina, que agravava o quadro de hiperandrogenismo. Entre os mecanismos envolvidos, salienta-se o estímulo direto pela insulina na síntese de androgênios nos ovários e nas supra-renais.
É importante lembrar que mulheres com SOP e resistência periférica à insulina podem apresentar-se com peso normal. Evidências demonstraram a ação da insulina e dos fatores insulinóides de crescimento (IGF I e II) sobre o desenvolvimento do folículo ovariano6-8 e sobre a estimulação da síntese de androgênios nas células da teca interna in vitro. Assim, a insulina poderia ter papel relevante na patogenia da afecção. Além disso, a hiperinsulinemia está relacionada com a redução da síntese de SHBG no fígado, bem como das proteínas carreadoras dos fatores insulinóides6.
QUAL A RELAÇÃO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS E A RESISTÊNCIA A INSULINA?
Normalmente, o útero é de 4 a 5 vezes maior do que o ovário
No entanto, no câncer de ovário, o ovário se apresenta de 4 a 5 vezes maior que o útero.
Nesse caso, faz-se ooforossalpingohisterectomia.
VIAS CONDUTORAS DE GAMETAS:
Tuba uterina:
Aproximadamente 12-15 cm cada uma 
Útero:
A única parte que não apresenta cavidade é o fundo do útero;
A cavidade do corpo do útero é chamada de cavidade uterina;
Prolongamento da cavidade do útero em direção as tubas uterinas é chamado de corno uterino – o corno do útero acaba no óstio interno da tuba uterina (são parte da cavidade uterina).
Porção Intramural da Tuba Uterina
Fundo do Útero
Corpo do Útero/Cavidade Uterina
Óstio interno da Tuba Uterina
Corno do Útero
Corno do útero
 Porção Supravaginal do colo do útero
Porção Vaginal do colo do útero (ectocérvice
Canal cervical - é uma parte do ístimo e uma parte do colo.
Anatomicamente, ele também pode ser chamado de endocérvice (ou endocervix)
Óstio externo do útero
Óstio Interno do Útero
Em verde: Eixo Longitudinal do corpo humano. Tangencia o eixo longitudinal da vagina e o longitudinal do colo do útero
Ângulo de anteversão: Mede aproximadamente 90° - Relação entre o eixo Longitudinal do Colo do útero e o Longitudinal da vagina
Entre o eixo do corpo e o eixo longitudinal da vagina: ÂNGULO DE FLEXÃO (mede aproximadamente 120°)
Anatomicamente, externamente, o colo do útero se divide em porção supravaginal e vaginal;
Vagina tem parede anterior e posterior;
O útero tem três camadas:
Perimétrio (natureza serosa)
Miométrio (natureza muscular lisa)
Endométrio (o qual tem 3 camadas): 
Camada basal
Camada esponjosa
Camada compacta
Óstio externo da tuba uterina
Cavidade uterina
Ampola da Tuba Uterina
Corno esquerdo do útero
Porção intramural da Tuba Uterina
Canal Cervical
Óstio interno do útero
Infundíbulo da Tuba Uterina
Ístimo da Tuba Uterina
Se uma mulher apresenta problemas de gravidez, e eu quero avaliar se ele vem das vias útero-tubarias, passo um exame chamado histerossalpingografia (imagem da anatomia interna do útero e da luz da tuba uterina).
Qual é o procedimento de esterilização por condução realizado na tuba uterina?
Salpingectomia
Nome popular: laqueadura tubária
Útero de uma Recém-Nascida: Praticamente só corpo e colo;
A medida que a menina vai se desenvolvendo, o corpo se desenvolve (é nele onde temos a cavidade uterina, que é o local habitual da gestação);
Quando a mulher entra na menopausa, o corpo passa a diminuir. 
Porções uterinas: FUNDO, CORPO, ÍSTIMO E COLO. A única parte que não apresenta cavidade é o fundo. 
Posição anatômica do útero:
Está ANTEVERSOFLEXO;
Ou seja, de uma forma mais simples, o fundo do útero deve está voltado para o plano anterior, o corpo repousando sobre a bexiga urinária;
Temos um ângulo de 90 graus entre vagina e útero.
Anatomia interna do trato genital:
Linha imaginária passando no centro do canal vaginal:
Essa linha pode ser chamada de EIXO LONGITUDINAL DA VAGINA.
Linha imaginária passando no canal cervical:
Chamo de EIXO LONGITUDINAL DO COLO UTERINO.
Linha imaginária passando na cavidade uterina:
Chamo de EIXO LONGITUDINAL DO CORPO UTERINO.
ÚTERO RETROFLEXO
ÚTERO ANTEFLEXO
ÚTERO RETROFLEXO: um aumento do ângulo de anteflexão, o fundo passa a está voltado para parte posterior;
ÚTERO RETROVERSO: útero em que o ângulo de versão foi além da normalidade do ângulo de 90° - o fundo do útero foi para parte superior;
Durante o período gestacional, existe um aumento do ângulo de versão fisiológico, para ele poder crescer.
ÚTERO RETROVERSOFLEXO: Aumento tanto do ângulo de versão, quanto do ângulo de flexão. Fundo do útero está totalmente posterior. O fundo do útero irá pressionar o reto.
ÚTERO ANTEFLEXO: Diminuiu o ângulo de flexão será menor que 120º. O fundo do útero estará para baixo, pressionando a bexiga.
Principais recessos pélvicos relacionadosao útero:
 
Em verde: espaços peritoniais relacionados ao útero.
Menor: espaço anterior (RECESSO VESICOUTERINO)
Maior: espaço posterior (RECESSO RETOUTERINO) - Clinicamente chamado de fundo de saco de Douglas
Escavações/ espaços = recessos; 
Esses excessos são espaços peritoneais: 
Isso significa dizer que:
O útero é um órgão INFRAPERITONIAL – Ele não é totalmente coberto pelo peritônio. Assim como a bexiga urinária por exemplo.
O perimétrio é a porção uterina do peritônio e é de natureza serosa.
Mulher que necessitou fazer uma histerectomia: 
Deixou a tuba uterina, o ovário, e tirou apenas o útero. 
Quais espaços ela perdeu?
- Perdeu: Recessos vésicouterino e retouterino
- Ficou: Recesso retovesical.
Casos de Inflamação Pélvica: a maior quantidade de secreção fica no espaço retouterino.
ENDOMETRIOSE: partes de endométrio na cavidade pélvica.
Cólica/ desconforto pélvico (A endometriose faz parte das “DIP´s” – Doenças Inflamatórias Pélvicas);
Limites anatômicos da cavidade uterina: entre os óstios internos da tuba uterina e óstio interno do útero.
 
GRAVIDEZ ECTÓPICA: Toda e qualquer gravidez que ocorre na cavidade uterina.
Cirurgia de oosforosalpingectomia em alguns casos.
 
Os vários tipos de neoplasias benignas do útero são chamadas de Leiomas;
Podem ser intramurais, submucosos, mucosos, pediculados, não pediculados;
OBS.:A musculatura do útero é totalmente espiralada para melhorar o poder de contratividade uterina, tanto para expulsar os resíduos do fluxo menstrual, quanto para expulsar o feto.
Com um especulo vaginal, cola-se dentro do canal, abre com o parafuso e dá para se ver o óstio externo do útero.
 
Se ele (óstio) estiver puntiforme, ela ainda não foi mãe (imagem da esquerda), se ele não tiver puntiforme, ela já foi mãe (imagem da direita).
Histerectomias (tipos – parcial, total, radical).
A histerectomia radical também é chamada de oosforohisterectomia.
MEIOS DE SUSTENTAÇÃO DOS OVÁRIOS, TUBAS UTERINAS E ÚTERO:
Genitais internos:
São sustentados na cavidade abdominopelvica ou mais precisamente na cavidade pélvica, por meio de estruturas chamadas ligamentos
Encontramos ligamentos fibrosos, e muitos que correspondem a uma “dobra” do peritônio, uma reflexão. Esses são ligamentos de origem serosa, porque o peritônio é de natureza serosa. 
	Além desses ligamentos, existe um diafragma muscular que sustenta essas vísceras na cavidade pélvica. 
OBS.: ÓRGÃOS DERIVADOS DO PERITÔNIO TEM NATUREZA SEROSA
Gônadas:
OVÁRIO:
O ovário é envolvido pelo peritônio, por isso, chamamos de órgão peritoneal. 
Toda prega de peritônio que liga um órgão a uma parede pode ser denominada de “MESO” 
MESO = prega peritoneal que liga um orgao, viscera, ou qualquer outra estrutura, a uma parede. 
No caso: Se liga um ovário, a parede, mesovárico. 
O ovário tem 3 ligamentos:
Ligamento mesovárico: dá continuidade com um ligamento chamado de mesossalpinge. – natureza serosa
Ligamento próprio do ovário: Liga o fundo do útero ao polo uterino do ovário - natureza fibrosa 
Ligamento Suspensor do Ovário: Vai para região lateral da pelve – liga o ovário a parede suspensora da pelve. Natureza fibrosa
ESTRUTURAS DESTACADAS NAS PRÓXIMAS IMAGENS: ESTRUTURAS QUE SÉRGIO MENCIONOU EM AULA.
TUBAS UTERINAS:
Tuba uterina também é um órgão peritoneal. 
Exemplo citado: Gravidez abdominal – trânsito retrogrado, o espermatozóide volta para cavidade abdominal.
Ligamento mesossalpinge: Liga Tuba uterina e Ovário as paredes pélvicas.
ÚTERO:
Ligamentos do útero:
Ligamento redondo: Sai do fundo do útero, “percorrendo” a parede ântero-lateral da pelve e abdome.
Ligamento largo do útero ou ligamento mesométrio: Sai da região do corpo e do ístmo do útero e se estende pelas paredes pélvicas. Natureza serosa. Quando ele chega no colo, continua se expandido na pelve e forma o Ligamento cervical transverso.
Ligamento cervical transverso: Se estende da porção supravaginal do colo uterino para as paredes pélvicas. 
Outros nomes para esse ligamento: Ligamento Cervical Lateral/ Ligamento Cardinal/ Ligamento transverso do colo uterino. (Região Supravaginal do colo uterino)
Ligamento pubocervical: Liga a parte supravaginal do colo uterino ao cubis. Anterior – natureza fibrosa.
Ligamento sacral: Liga parte supravaginal do colo uterino ao até o osso sacro. Posterior – natureza fibrosa. 
Recessos vesico-uterinos e reto-uterinos: são espaços pélvicos relacionados ao peritônio da Pelve Feminina. Eles têm relação com os ligamentos do útero. 
Os ligamentos são importantes, mas dois conjuntos musculares “aguentam” aos órgãos pélvicos femininos. São eles:
- Músculos do diafragma pélvico
- Músculos do diafragma urogenital
Pacientes com flacidez dessa musculatura, apresentam maior facilidade de prolapso uterino, e também apresentam cistocele (bexiga baixa), podem apresentar prolapso retal.
É nesta musculatura (quando ela está incompetente) se faz a perineoplastia, a qual tem a função de recompor cirurgicamente esta musculatura; é importante a fisioterapia para fortalece-la. A fisioterapia urológica e proctológica pode resolver alguns problemas sem a necessidade de intervenção cirúrgica, depende do caso. 
VAGINA:
- Tubo muscular que corresponde ao receptáculo do pênis;
- Possui parede anterior e posterior;
- Juntamente com o útero, corresponde as partes moles do canal do parto;
(As partes duras do canal do parto, são movidas com as paredes da cavidade pélvica).
- Nota-se que assim como o útero, a vagina é uma musculatura bastante elástica. Em média, a parede anterior tem 7 cm e a posterior 9 cm;
- O fundo da vagina termina “abraçado” no colo do útero;
- Os espaços anteriores e posteriores são chamados de “fórnices”. No exame Papa Nicolau, o que passa nos fórnices é a ESPÁTULA DE AIRE;
- O canal vaginal termina em uma abertura chamada ÓSTIO DA VAGINA (Não chamamos de externo ou interno, pois só existe um);
- Nas virgens, esse óstio vaginal é parcialmente fechado por uma membrana chamada HÍMEN;
- O óstio da vagina se abre na parte posterior do vestíbulo da vagina.
VASCULARIZAÇÃO DA GENITÁLIA INTERNA:
Os órgãos genitais internos são altamente vascularizados. No útero, principalmente, existe muita vascularização, pois é nele que será “abrigado” um novo ser, e esse novo ser precisa de aporte de oxigênio e nutrientes.
Observo uma gama de anastomose (comunicação) entre os vasos, principalmente que se destinam ao útero.
RAMOS DA ILIACA:
Artérias ováricas ou ovarianas:
Vem pelo ligamento suspensor do ovário, passam pela margem mesovárica do ovário, continuam margeando o ligamento próprio do ovário, até chegar no fundo do útero. Portanto, irrigam o ovário, tuba uterina e uma parte do útero. 
Veias ováricas: 
Drenam as mesmas regiões que as artérias ováricas.
Artérias Uterinas:
Irrigam principalmente o corpo, istmo e colo do útero. Ou seja, a principal artéria de vascularização do útero é a artéria uterina. Além disso, irriga a parede vaginal. 
Estabelece uma boa rede anastomótica principalmente com a rede ovárica e vaginal. (Vantagem da rede anastomótica). 
Artéria vaginal:
Irriga vagina, parte do períneo, parte do útero (corpo, istmo e colo).
Artéria pudenda interna:
Se localiza na região perineal, então irriga o períneo.
Também irriga a vagina próximo ao ostio da vagina.
Se anastomosa com ramos da artéria vaginal e com ramos da artéria uterina também. 
Artéria pudenda externa:
É responsável por irrigar principalmente a vulva. Obs.: quando falamos de vulva, estamos inserindo as glândulas anexas e as estruturas eréteis. 
Nervo pudendo: 
Nervo que bloqueia a área perineal. 
GLÂNDULAS ANEXAS: 
Quem são?
Glândulas vestibulares maiores (póstero-laterais a vagina)
Abertura dos ductos das glândulas vestibulares maiores: óstio das glândulas vestibulares maiores, estão na margem póstero lateral do óstio da vagina.
Glândulas vestibulares menores/parauretrais (anterolaterais a vagina) – óstio das glândulasvestibulares menores: margem anterior do óstio da vagina, entre ele e o óstio externo da uretra feminina.
Essas glândulas produzem uma substancia mucosa para lubrificar a parte proximal do canal vaginal e o vestíbulo da vagina. A mucosa vaginal é atípica, pois é uma mucosa seca. 
Obs: localizada entre 2 a 3 cm da parede vaginal – Carina Vaginal.
Região com muitos receptores. Alguns anatomistas chamam de “ponto G anatômico”.
ESTRUTURAS ERÉTEIS: 
Bulbo do vestíbulo (o qual corresponde ao corpo esponjoso no homem)
Clitóris 
GENITÁLIA EXTERNA:
Vulva:
Na rima da vulva, encontramos o clitóris com seu prepúcio. Lembrar que o prepúcio clitoriano é uma extensão dos lábios menores da vulva. Anatomicamente, lábio menor é provido de pelos, e o lábio maior é provido de pelos.
Espaço entre os lábios menores: Vestíbulo da vagina. 
Nele, encontramos alguns óstios. São eles: de posterior para anterior
Óstio das glândulas vestibulares maiores
Óstio da vagina
Óstio das glândulas vestibulares menores
Óstio externo da uretra feminina
Quando a menina é virgem, tenho o hímen. 
Exame de conjunção carnal: rima do pudendo –vestíbulo da vagina – óstio da vagina.
Sondagem de alívio: rima do pudendo feminino – vestíbulo da vagina – ostio da uretra feminina – luz da uretra – óstio interno da uretra feminina – luz da bexiga urinária.
Episiotomia:
MAMAS:
Externamente:
Aréola
Corpo da mama*
Papila mamária ou mamilo 
Internamente:
Corpo adiposo da mama Estroma mamário (onde temos um tecido fibroso formando os ligamentos suspensores da mama, no tecido fibroso, temos os lóbulos lactíferos da mama, os quais são compostos por várias cavidades, chamadas “favas da mama”).
Os túbulos lactíferos convergem para área da aréola mamária
Quando chegam nessa região, sofrem uma dilatação, e depois uma súbita constrição, formando-se uma ampola. Essa ampola aumenta o poder de ejeção do leite materno. A porção terminal dos ductos confluem para papila mamária. 
A prolactina estimula que as células lactíferas do alvéolo mamário produzam o leite materno. A ocitocina aumenta a contratilidade dos alvéolos e dos túbulos lactíferos. 
Quanto mais estimulada pela “mamada”, maior a estimulação de prolactina, e maior a produção de ocitocina. 
Corpo da mama é dividido em QUADRANTES*
A papila mamária deve estar dentro da cavidade oral do bebê, na hora da amamentação, para que a ejeção do leite materno seja correta. 
Estímulo das ampolas dos ductos lactíferos.
Melanócitos em torno da aréola são muito responsivos ao hormônio melanócito estimulante e as áreas afetadas da pele que respondem a esse hormônio são: são a axila, região ingnal, pudenda, pele da face (principalmente nasal, frontal), região periareolar (forma a aréola secundária), pele da região infraumbilical (linha mediana – forma a “linha negra”).
Já durante a puberdade, tenho mais ação de hormônios:
PRÓTESES DE SILICONE: 
Algumas pesquisas mostram que as próteses podem influenciar na amamentação. 
São colocados por baixo do estroma mamário ou sobre o músculo. A escolha é feita pela paciente de acordo com o efeito desejado.

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