Buscar

tcc II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 SANTOS, MIRELE BASTOS
 Orientador: GIESEL, CLAUDIA CRISTINA MENDES 
RESUMO: O artigo tem por objetivo refletir sobre os resultados de pesquisa realizada no âmbito educacional quanto “O brincar na educação infantil”. O presente estudo tem por finalidade, investigar as contribuições do brincar para a educação infantil, analisar o conceito do brincar, compreender o papel do brincar na formação do indivíduo e refletir sobre a importância do profissional da educação infantil na realização das atividades lúdicas. Considerando todo o material de apoio pesquisas envolvidas subsidiamos o que havia de mais importante, no que diz sentido rever a brincadeira como uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se expressar através das atividades lúdicas. No geral, buscamos compreender na perspectiva de alguns autores, a importância do brincar no desenvolvimento o ensino e aprendizagem, verificando como são utilizadas as atividades lúdicas. Procuramos compreender a prática do professor no uso da brincadeira e sua percepção quanto a essa importância, bem como os desafios enfrentados e as alternativas propostas no processo ensino-aprendizagem. Algumas considerações foram feitas sobre jogos e brincadeiras na construção do conhecimento para com a infância.
PALAVRAS CHAVES: Brincar. Educação Infantil. Desenvolvimento. Criança.[1: Acadêmica em Pedagogia Faculdade Fael – Irecê.² Doutora em Educação pela Iowa State University, professora do curso de pedagogia da FAEL.]
INTRODUÇÃO
Percebemos que o brincar é característico da criança, portanto , essencial para seu desenvolvimento, devendo fazer-se presente no cotidiano das creches e pré-escolas , e que através dele a criança formula seu processo de identidade, inicia troca de experiências, se torna sociável, descobre o mundo ao seu redor, aprende a se doar e receber, a respeitar o ser humano , a partir daí nos surgem questionamentos, tais como: Qual a definição do brincar? Quais as contribuições do brincar para a educação infantil? 
Diante dessa problemática, após a realização de algumas leituras acerca do tema, e perante as vivências do estágio na educação infantil nasceu o interesse em realizar a presente pesquisa, pois acreditou-se que a abordagem desse teme teria grande contribuição para minha formação docente, e então em um futuro próximo possa interagir como profissional da educação, transmitindo as experiências e vivencias colocando em prática as atividades que contribuíram de forma significativa para o processo de aprendizagem. 
O uso de jogos, e da ludicidade como um todo, está presente na vida humana desde os seus primórdios. Na Grécia antiga, assim como na idade média já havia a utilização de jogos; durante esse período, e por muito tempo, a atividade lúdica era vista apenas como sinônimo de jogo e de divertimento, possuindo um caráter não sério. Posteriormente o lúdico foi trazido como um forte instrumento para educação. Frobel, em sua proposta para a educação infantil, realizou estudos nos quais foi atribuída grande relevância ao brinquedo. Estudiosos como Vygotsky e Piaget fizeram análises de todo o processo do desenvolvimento infantil, mostrando a importância da presença do jogo na vida humana demonstrando que eles favorecem não apenas a aprendizagem, mas também o desenvolvimento e a interação social do indivíduo. 
A visão do lúdico como estratégia capaz colaborar no processo de ensino-aprendizagem da educação infantil, tem sido muito discutida e aplicada cada vez mais nos ambientes escolares, por ser a brincadeira é um dos universos da criança. Mesmo com todos os estudos que tratam da eficácia do uso de jogos nos ambientes escolares, ainda existe resistência por parte de alguns educadores descrentes na possibilidade de unir a brincadeira ao conteúdo pedagógico. Para estes profissionais brincar e aprender são duas instâncias distintas que não devem ser utilizadas simultaneamente.
A partir de discursões realizadas o principal objetivo desse artigo é investigar as contribuições do brincar na educação infantil. Analisar o conceito do brincar, compreender o papel do brincar na formação do indivíduo e refletir sobre a importância do profissional da educação infantil na realização das atividades lúdicas, transmitir finalidades das práticas lúdicas em sala de aula na educação infantil, o quanto a mesma pode colaborar no processo de aprendizagem das crianças; apontando que o brincar aplicado pelas professoras unido com as atividades contribui para o processo de ensino aprendizagem de seus alunos. 
A pesquisa tem uma base bibliográfica visando à ampliação do conhecimento acerca da ludicidade na educação infantil, livros de diversos autores como Piaget, Vygotsky, Kishimoto, Carvalho que tratam sobre o tema, textos e materiais disponibilizados na internet, experiências vividas, “ a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” ( GIL, 2002, p.44). 
Para tanto, o presente estudo se estrutura inicialmente, com base em literaturas especializadas sobre o assunto, com o intuito de desenvolver uma análise mais abrangente a respeito da temática, bem como ela é pensada e veiculada nos espaços que atendem crianças pequenas. Também temos como finalidade despertar uma consciência do professor de educação infantil, no que se refere à criança e seu desenvolvimento, de modo que o profissional desta área consiga superar as práticas assistencialistas relacionadas à criança e, encontre neste trabalho, alternativas para inovar e reconfigurar sua práxis e sua postura enquanto professor. Menciona-se também o intuito de uma maior conscientização e uso do lúdico no espaço de educação infantil.
A CRIANÇA, A EDUCAÇÃO E O LÚDICO
A reflexão sobre a importância do brincar e da brincadeira no desenvolvimento da criança, verifica-se o papel da família na função escolar das crianças e no processo de inclusão do brincar no quesito educacional, onde ocorre o alcance dos valores no comportamento escolar do educando. Além disso, apresenta a influência do brinquedo e as vantagens que a brincadeira traz para a ampliação da criança; localiza as dificuldades encontradas pelos educadores em utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica e a brincadeira pode propiciar as categorias para um desenvolvimento saudável da criança. Além de incentivar a conscientização dos pais e educadores sobre um trabalho conjunto para a introdução do brinquedo na aprendizagem da criança.	Comment by Claudia Mendes Giesel: Enumerar as páginas, por favor. 
Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. E estas não são apenas umas formas de brincar para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Macedo, Petty e Passos (2005), analisam que O jogo é necessário no trabalho escolar, pois permite à criança a “dar mais sentido às tarefas e conteúdos, aprende com mais prazer, encontra amostra lúdica de construir mais conhecimentos, sabe observar melhor uma ocorrência, aprende a olhar o que é lançado, corrige os erros, antecipa as ações e coordena as informações”.
Os progressos que as crianças podem apresentar por meio do uso de jogos somente acontecem quando, em sala de aula, se cria um “espaço para pensar”. Ou seja, os desenvolvimentos cognitivo, afetivo e pedagógico só acontecerão se a criança encontrar na escola um lugar para “experimentar o prazer da atividade lúdica, o domínio de si, a criatividade, afirmação da personalidade e a valorização do eu” (BRENELLI, 2005, p. 173).
As crianças participam das brincadeiras como uma ponte para o imaginário,a partir dele muito pode ser trabalhado. Contar, ouvir histórias, jogar com regra, desenhar, dramatizar, entre outras atividades organizam os meios prazerosos de aprendizagem. Através delas a criança expressa sua educação e emoção refletem alegria e medo, amplia característica importante para a vida adulta.
Contudo, a socialização, o raciocínio lógico, a aceitação de regras, o desenvolvimento da linguagem entre as crianças são importantes habilidades desenvolvidas durantes as brincadeiras, e ainda hoje, na visão do educador a brincadeira e o estudo ocupam-se momentos distintos na vida das crianças. O recreio foi feito para brincar e a sala de aula para estudar,
Vale salientar, que o profissional tem o papel de interagir com o aluno em uma brinquedoteca, em um parque, apenas de ser um momento de descanso dos trabalhos escolares ou para distrair a turma, é importante observar a criança, pois ela muitas vezes pode quer utilizar brinquedos impróprios para a idade.
O lúdico envolvido com referencial e com o seu real significado acompanha as cobranças de uma sociedade tecnológica, que exige um sujeito cada vez mais capaz de responder ao mercado de trabalho, onde a concorrência é a realidade, cada vez mais cedo, e um indivíduo produtivo é o que se espera. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o jogo como um dos recursos a serem utilizados no ensino da matemática por que: Por meio dos jogos as crianças não apenas vivenciam situações que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos simbólicos): os significados das coisas passam a ser imaginados por elas. Ao criarem essas analogias, tornam-se produtoras de linguagens, criadoras de convenções, capacitando-se para se submeterem as regras e a dar explicações. (BRASIL, 2001, p. 48).	Comment by Claudia Mendes Giesel: E Base??? Não entendi. Fale dos dois se desejar 
Cabe à matemática um importante papel no Ensino Fundamental porque, segundo (Brasil, 2005), distinguir os Parâmetros Curriculares Nacionais, “a Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do desenvolvimento e do pensamento raciocínio lógico”.
A sociedade muda na medida em que a inversão de papeis e valores, com informação do que pode ser absorvido. Porém, acontece essa mudança porque o avanço tecnológico é grande, a família, a criança, o aluno e a escola. A mudança tecnológica muda-se as formas de brincadeiras. A criança deixar de brincar na rua, jogar bola, pular amarelinha e passa a jogar videogames e jogos de computador, ignorando o sol que brilha a convidar as brincadeiras na rua, e essa mudança gera desordem e esperança. Por isso, a importância do brincar, onde o lúdico interfere no desenvolvimento da criança. Este desenvolvimento, para Wallon, se dá através de uma interação entre ambientes sociais e físicos, sendo que os componentes desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a harmonizar à criança participar de diferentes atividades, gerando diversas ações, levando a criança a um saber edificado pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicossociais.
O valor da brincadeira é fundamental, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais. Brincar é coisa muito séria. Toda criança necessita e pode brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos de caráter prático para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de capacidades básicas e conquista de novos conhecimentos. Para tanto, o brincar é caminho natural para ampliação humana, é conveniente nos seus efeitos e oferece a quem dele faz uso, a construção de uma base sólida para toda a vida, pois é capaz de atuar no desenvolvimento emocional e físico de forma natural e harmônica.
 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. A escola necessita repensar quem ela está educando, considerando a vivência, o repertório e a individualidade do aluno, caso contrário, dificilmente estará contribuindo para mudança e produtividade de seus educandos.
Quando a escola admite a aprendizagem por meio do lúdico, objetiva então, despertar atitudes de alegria, satisfazer as necessidades e interesses infantis e auxiliá-la na construção de conhecimentos, então a ação educativa passa a assumir um caráter lúdico e pedagógico. Ao brincar, cantar, dançar, rir, correr, pular, gritar, rodar, imaginar, inventar, sonhar, fazer de conta e fantasiar, as crianças podem demonstrar sua liberdade e espontaneidade, aprendendo e se envolvendo com a aprendizagem.
Enquanto brinca, a criança gerencia sua atitude, pode e toma decisões, sem a intervenção e a imposição do adulto. Vive e aprende ludicamente. O brincar é de vital importância para o desenvolvimento do ser humano, é tão importante para o desenvolvimento do organismo quanto o alimento, os exercícios, o repouso. O simples ato de brincar faz com que a criança não apenas imite o cotidiano, mas também a transforma. Através das brincadeiras, se imita, se imagina, vivencia, se cria, representa e se comunica.
 LÚDICO E OS BENEFÍCIOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
O brincar é importante porque é essencial à saúde física, emocional e intelectual das crianças, é através do ato de brincar que a criança se torna apta para a vida socializada, além de desenvolver a atenção, a concentração como muitas outras habilidades, e é brincando que a criança libera a sua capacidade de criar, se reequilibra, reinventa o mundo, recicla as suas emoções e a sua necessidade de conhecer. Na educação de modo geral, o brincar é um importante veículo de aprendizagem, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta do lúdico é de promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido. Dessa forma, o brincar utilizado como recurso pedagógico não deve ser dissociado da atividade lúdica que o compõe, sob o risco de descaracterizar-se, afinal, a vida escolar regida por normas e tempos determinados, por si só já favorece este mesmo processo, fazendo do brincar na escola um brincar diferente das outras ocasiões.
Assim, podem-se observar nas práticas de aprendizado, que o lúdico e o brincar estão mais presentes na educação. Onde, o educador deve ter em pensamento que o jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os educandos, ao contrário, satisfaz a uma intensa reivindicação da construção e ocupa o lugar de enorme importância na educação escolar. Estimular o desenvolvimento, a ampliação, o crescimento, a iniciativa individual, favorece a chegada e o progresso da palavra. Estimulando assim, a observar e o conhecer dos indivíduos e dos acontecimentos no ambiente em que se vive.
Por meio do jogo o indivíduo tem a capacidade brincar espontaneamente, testar teoria, descobrir toda a sua espontaneidade fundada. Para tanto, o jogo é fundamental paraque a criança demonstre sua criatividade, utilizando seu potencial de modo completo.
 O BRINCAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVILVIMENTO DA CRIANÇA
Através da leitura feita sobre o brincar, observamos que até pouco tempo atrás o brincar era algo desvinculado de importância e, mediante a realização de estudos que foram desenvolvidos por inúmeros e renomados teóricos nesse campo é que o ato de brincar passou a ser valorizado como algo essencial ao desenvolvimento da criança e da própria natureza humana. A infância é a fase da brincadeira na qual as crianças satisfazem a maioria dos seus interesses, desejos ou necessidades. Por meio do brincar, faz-se uma inserção na realidade, demostrando como a criança percebe o mundo a sua volta, então observa-se a necessidade de que a ludicidade esteja sempre presente no cotidiano escolar e isso vem contribuindo com as concepções, psicológicas e pedagógicas do desenvolvimento infantil. Dessa forma as atividades lúdicas ajudam a vivenciar fatos e favorecer aspectos da cognição. 
Brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como uma ferramenta importante para o auxílio de ensino-aprendizagem bem como para que se estruturem–se os conceitos da interação e cooperação. O ato de brincar desenvolve a motricidade, permite experiências de afeto, cria possibilidades de inventar, criar, descobrir o mundo, interagir com outras crianças e pessoas do convívio social, além de funcionar como estímulo para a linguagem e outras funções cognitivas. Ao professor cabe reconhecer que o brincar nesse devido momento, é uma expressão do viver de cada criança, portanto deve-se ser planejado. Naquele ato “simples” de brincar a mesma vivencia medos, alegrias e conflitos. Assim, oportunizar momento em que as crianças possas brincar nas escolas, não somente durante os intervalos de aula e ou apenas no pátio da escola. 
É brincando que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Zanluchi (2005, p. 91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Vygotsky deixa claro que o tema brincar na educação infantil tem sua origem naquilo que à criança vive no seu dia a dia, nas relações com seus pares e principalmente, nas relações com adultos. Uma situação imaginária, um faz de conta criada pela criança, mas que só pode ser criada por ela graças ao material abstraído nas interações.
 CONCEITUANDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Sabemos que o contexto social que a criança vive influencia fortemente o seu desenvolvimento. Diante deste fato, as crianças são passiveis de influências lúdicas existentes em seu cotidiano. Mas, infelizmente, muitas vezes os adultos que convivem e brincam com as crianças não se dão conta da importância de seus gestos, palavras e movimentos. Alguns adultos cantam, conversam e ensinam brincadeiras para s crianças, outros se limitam a achar que o mais importante para a criança é estar limpa, saciada, cuidada e saudável, desconsiderando a brincadeira como promotora de aprendizagem.
No entanto, teóricos e pesquisadores da área já reconhecem que a brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem infantil, isto porque, à medida que as crianças vão crescendo, trazem para suas brincadeiras o que veem, escutam, observam e experimentam do mundo em que estão inseridas. Assim, as brincadeiras para as crianças se tornam mais interessantes quando podem combinar os diversos conhecimentos a que tiveram acesso, pois, nessas combinações, revelam sua visão de mundo carregada de descobertas.
Na tentativa de clarear a grande confusão conceitual construída historicamente sobre a brincadeira, Kishimoto diz que:
 
 A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Desta forma, brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo.(KISHIMOTO 2005, p.21) 
Vale destacar que o jogo não deve ser visto como sinônimo de prazer, pois, ao contrário disso, gera tensão dependendo da característica do jogo. Outro ponto importante a ser destacado diz respeito à construção moral e ética na criança. Assim, o jogo leva a criança para além do discurso e promove oportunidades para a mesma vivenciar atitudes éticas e morais enquanto joga. 
Para que essas aprendizagens aconteçam, o jogo deve estar imerso em um projeto com etapas claras e preestabelecidas, isso trará resultados mais satisfatórias para sua atividade. O projeto também servira de intensificador dos objetivos pretendidos com o jogo. Compreendamos que o jogo realizado esporadicamente propicia momentos de prazer, mas só trará mudanças atitudinais nas crianças, como a construção moral e ética, se for realizado de forma continua e significativa. Observando o modo como diferentes crianças brincam é possível perceber que usos dos brinquedos e a forma como as crianças os organizam refletem sua realidade social e sua visão particular de mundo. 
 
Corroborando com esta afirmação, Kishimoto diz que:
 [...] o brinquedo contem sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações veiculadas pela memória e imaginação. O brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO 2005, p.21)
 Analisando a afirmação de Kishimoto (2005), podemos dizer que muito mais do que uma réplica dos objetos dos adultos, na medida em que incorporam características como tamanho e formas, o brinquedo favorece a brincadeira sem perigo e sem prejuízo para a criança. Assim, a criança pode brincar de fazer “papa”, utilizando panelinhas e fogão de brinquedo, fato que não traz nenhum perigo em as crianças se queimarem. A criança pode pegar um pedaço de madeira, colocá-lo entre as pernas e representar o galopar de um cavalo. Nesta brincadeira a criança foi livre para idealizar sua representação, porém, sua ação, de andar em um cavalo já foi anteriormente aprendida nas suas relações com sua cultura. Diante dessa realidade, o material de que é fabricado o brinquedo, a forma, o aspecto tátil, a cor, o cheiro ou sons que porventura emitam, oferecem experiências variadas à criança.
A partir do reconhecimento da infância como fase presente na vida da criança é que o brinquedo passa a ser reconhecido como um objeto pertencente ao universo infantil. Diante desta nova realidade social, o brinquedo deixa de ser um processo doméstico de produção, que unia crianças e adultos, para ser comercializado, mudando assim sua forma, tamanho e imagem. As miniaturas cedem lugar aos objetos maiores, indicando que, cada vez mais, a criança passa a brincar sozinha, sem a parceria do adulto. A história do brinquedo se entrelaça com história de cada indivíduo que dele se apropria, é interessante então que haja trocas entre o professor e o aluno sobre as impressões e narrativas que os brinquedos trazem em sua história, pois isso ampliará e muito as possibilidades de desenvolvimento da criatividade. A intervenção do professor se dá através da seleção dos materiais, sua disposição e arrumação em determinados espaços e na sua participação na brincadeira sempre que for convidado. Bom lembrar que isso exige dedicação e sutileza e é necessário conhecer bem cada criança, seu jeito de brincar, sua cultura e a especificidade das brincadeiras que propõe.	Comment by Claudia Mendes Giesel: Ano???
Piaget explica que, nesse jogo infantil, a distinção entresimbolismo inconsciente e consciente não é clara, tal como no caso de uma personalidade adulta. Prevalece um estado de indiferenciação por ocasião da assimilação do real ao eu. Segundo Piaget:
 
 
 Supressão da consciência do eu por absorção imaginaria total do mundo exterior e, por tanto, por confusão com este, tal é o princípio do simbolismo inconsciente e vê-se desde logo que ele constituiu simples caso-limite dessa assimilação do real ao que é o simbolismo lúdico. (PIAGET, 1975, p. 256).
 
Já o psicólogo Alexis Leontiev (2001, p. 131) conceitua como brinquedo de largo alcance aqueles materiais que possibilitam criar e recriar diferentes contextos para as brincadeiras. Para ele, esses objetos versáteis são brinquedos não convencionais, que se transformam na mão das crianças. Diversas situações podem ser observadas no brincar de uma criança, ao brincar elas se desenvolvem, se desafiam, pensam em diferentes situações, criam soluções para problemas, relacionam-se e aprendem muito, então o educador pode trabalhar a diversas formas do brincar de formam mais desafiadora e elaborada esquecendo então os brinquedos industrializados, lembrando que outros objetos nas mãos de crianças pode se transformar em brinquedos que instigam a pensar e criar.
Materiais de largo alcance: sucata, elementos da natureza, objetos do uso diários (potes, bacias, tecidos, utensílios de cozinha, caixa de papelão), são esses os materiais que podem enriquecer as brincadeiras e a aprendizagem das crianças.
	Comment by Claudia Mendes Giesel: Sem crase 
À BNCC E O BRINCAR 
A base vem trazer uma nova organização curricular, colocando a criança no centro do processo educativo. A base estabelece 5 campos de experiencia para a educação infantil, que são: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; - sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Os campos de experiencias vem enfatizar noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver de 0 a 5 anos e buscam garantir os direitos e aprendizage. Vem também garantir 6 direitos de aprendizagem que são: conviver, explorar, brincar, expressar participar e conhecer-se, contemplando todos esses 6 direitos presentes nos campos de experiência. 
Segundo á BNCC , “ brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempo, proporciona a essas crianças uma diversificação de conhecimento e imaginação, criatividade, experiencias emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. “ pag 36. Em síntese a base vem romper com as antigas metodologias (tradicionalista), fazendo com que o educador desperte ideias nas crianças, induzindo-as a raciocinar, buscar procedimentos e soluções para seus problemas através da experimentação, da comparação e da contraposição tirando suas próprias conclusões. 	Comment by Claudia Mendes Giesel: Falar mais sobre a BNCC Continue produzindo 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante de todas as informações contidas nesse estudo pode-se concluir que é importante mencionar que os jogos e as brincadeiras na sala de aula, podem ser considerados como atividades sociais privilegiada de interação específica e fundamental que garante a interação e construção do conhecimento da realidade vivenciada pelas crianças e de constituição do sujeito-criança como autor principal de sua história. 
Cabe mencionar que os professores apresentam contradições entre o pensamento (teoria) e as ações vivenciadas no decorrer de sua prática pedagógica, deixando o jogos e as brincadeiras (lúdico) de fora do processo de ensino-aprendizagem, usando-o apenas em alguns momentos e de maneira limitada, fazendo uma separação rígida entre prazer e conhecimento para que haja o processo de aprendizado; vale considerar que a inclusão da ludicidade no planejamento escolar e nas atividades desenvolvidas na sala de aula, acarreta a propagação de uma educação flexível direcionada para a qualidade e a significação de todo o processo educativo.
Norteando aspectos e características que serão a chave principal para o aprendizado do educando e sua inserção no meio social do qual faz parte, a inclusão visa, portanto, a flexibilização e dinamização das atividades realizadas ao longo de toda a prática docente, oportunizando a eficácia e significação da aprendizagem. A escola, como sendo um ambiente social, deverá ser para todos os envolvidos no processo educativo, um local promissor de troca e vivência de experiências, contribuindo de maneira positiva na efetivação de uma aprendizagem significativa e flexível com isso, os educadores, enquanto mediadores do conhecimento, deve oportunizar o crescimento da criança de acordo com seu nível de desenvolvimento, oferecendo um ambiente de qualidade que estimule as interações sociais, um ambiente enriquecedor de imaginação, onde a criança possa atuar de forma autônoma e ativa, fazendo com que venha a construir o seu próprio processo de aprendizagem.
A educação infantil precisa assumir o dever de criar estruturas na qual a criança sinta-se acolhida, amparada, estimulada e compreendida. Neste sentido é possível constatar que o brincar, juntamente com o faz-de-conta é o meio pelo qual o professor e a instituição podem analisar situações diversas no desenvolvimento da criança e que o lúdico proporciona meios para superação de possíveis dificuldades além de identificar como acontece a aquisição de conhecimento na criança. A partir das propostas de atividades apresentadas, levantamos possibilidades e sugestões de trabalho para enriquecer e auxiliar o fazer pedagógico na educação infantil. Se a escola não atua positivamente, garantindo possibilidades para o desenvolvimento do brincar, ela ao contrário, age negativamente impedindo que isto aconteça. Diante desta realidade, faz-se necessário apontar para o papel do professor na garantia e enriquecimento do brincar como atividade social da infância. 
Considerando que o brincar deva ocupar um espaço central na educação, entendemos que o educador é figura fundamental para que isso aconteça, criando os espaços, oferecendo material e partilhando das brincadeiras. Agindo desta maneira, o professor estará possibilitando às crianças uma forma de assimilar à cultura e modos de vida adultos, de forma criativa, social e partilhada. Estará, ainda, transmitindo valores e uma imagem da cultura como produção e não apenas consumo.
Além disso, as brincadeiras e os jogos são indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimentos, que proporcione prazer no ato de aprender e que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. É importante ressaltar que o professor deve desenvolver atividades lúdicas na sala de aula não como meras brincadeiras, mas como uma possibilidade de promoção do ensino e aprendizagem, também como uma atividade de entretenimento, sem relação obrigatória com a aprendizagem significativa para o aluno. 
Ademais, os professores que participaram da pesquisa sabem e tem consciência acerca da importância da inclusão do lúdico no desenvolvimento da prática pedagógica, porém, por alguns motivos, entre eles: a falta de materiais e à própria formação não o faz. Sendo assim, o brincar se destaca novamente para nos revelar que os esquemas que as crianças utilizam para organizar as brincadeiras, os brinquedos e jogos são os mesmos que ela utiliza para lidar como o conhecimento. Nessa perspectiva podemos concluir que é fundamental o brincar na vida de toda criança.
REFERÊNCIAS 
ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Petrópolis, RJ: Vozes 2003 fascículo 15
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Disponível em:
<http:/basenacionalcomum.mec.gov.br/images 
CARVALHO, A.M.C. Etal (org)Brincadeira e cultura: viajando pelo brasil que se brinca. São Paulo. Casa Psicólogo , 1999
KISHIMOTO, TizukoMorchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.
PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança. Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005.
SANTOS, Santa Marli pires dos. Brinquedo e infância: um guia para pais e educadores. Rio de Janeiro: Vozes, 1999
DETALHANDO O TCCII 
ARTIGO CIENTÍFICO 
Tudo bem? Espero que sim. Peço que não mudem o nome do artigo. Mantenham o mesmo nome (ou seja, o número do grupo de vocês) ao enviarem na próxima etapa.
Seguem abaixo sites que podem ajudar vocês na busca por materiais mais atualizados sobre a temática. Peço rigorosa leitura de materiais mais atuais para que o trabalho seja enriquecido com uma base teórica consiste.
http://www.periodicos.capes.gov.br/
https://www.scielo.org/
https://scholar.google.com.br/
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Agradeço a atenção e conto com a colaboração de vocês. 
Seguem abaixo importantes informações sobre o TCCII. 
LEMBREM-SE QUE TODO E QUALQUER TRABALHO PLAGIADO SERÁ DESCONSIDERADO. TENHAM CONFIANÇA NO POTENCIAL DE VOCÊS QUE TUDO DARÁ CERTO. ESTOU AQUI PARA AJUDAR. Peço a leitura do Manual do TCC e da pastinha “material didático” que encontra-se no Portal.
PEÇO TAMBÉM QUE NA ETAPA 2, O ARQUIVO SEJA ENVIADO COM O NÚMERO DO GRUPO. NÃO ENVIEM, POR FAVOR, ARQUIVOS COM OUTROS NOMES. 
Seguem as instruções:
Conforme Manual de TCC, o Artigo Científico descreve os resultados das investigações ou dos estudos realizados conforme previstos no Projeto, em TCCI. Trata-se de uma apresentação sintética, de maneira clara e concisa, com o objetivo fundamental de divulgar as dúvidas investigadas, os conhecimentos obtidos, o referencial teórico utilizado, a metodologia empregada, outros resultados secundários alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise da questão.
O artigo deve possuir em sua estrutura os seguintes elementos: 
Título.
Nome do autor e do professor/orientador.
Resumo e palavras-chave.
Minicurriculum do autor e do professor/orientador (formação acadêmica).
Introdução.
Desenvolvimento (revisão de literatura, procedimentos metodológicos, e análise e discussão dos resultados). 
Considerações.
Referências.
TÍTULO: deve compreender os conceitos-chave que foram desenvolvidos na pesquisa. Por isso, o título pode ser identificado ao final de toda a pesquisa e produção do artigo.
NOME DO AUTOR E DO PROFESSOR/ORIENTADOR: devem ser indicados do centro para a margem direita, logo após o Título. 
RESUMO: tem a finalidade de descrever, sequencialmente, os sucessivos componentes da construção do texto científico, constituindo a síntese dos pontos relevantes do trabalho, trazendo o tema e sua delimitação, o problema e sua hipótese, a justificativa, objetivo(s), a metodologia utilizada, o indicativo dos principais autores e resultados alcançados. O resumo é um texto de parágrafo único, que deverá conter, aproximadamente, 250 palavras. É apresentado com letra tamanho 11, e com espaçamento simples. 
Palavras-chave: são 03 (três) ou 04 (quatro) palavras características do tema que servem para indexar o artigo
Minicurrículum do autor e do professor/orientador: devem ser inseridas informações acadêmicas em nota de rodapé apenas da primeira página, seguindo as normas da ABNT (tamanho 10, espaçamento simples). O minicurrículum deste Professor Orientador, Miguel de Jesus Castriani, se encontra na primeira mensagem que enviei.
INTRODUÇÃO: apresenta a evolução natural de pesquisa, situando o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscou as respostas; deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. 
Atenção: na Introdução, o verbo deve se encontrar no tempo passado porque o Artigo Científico já concretizou o previsto no Projeto de Pesquisa.
Desenvolvimento (revisão de literatura, procedimentos metodológicos, análise e discussão de resultados) – o autor deve fazer a exposição do resultado da pesquisa, por seções, destacando a discussão das teorias e/ou das práticas que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema apresentado no Projeto, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada; descreve-se o tipo de estudo/delineamento, a população-alvo do estudo, delimitando o universo que foi pesquisado explicitando o que foi pesquisado: pessoas, fenômenos, enumerando suas características comuns (gênero, faixa etária, organização a que pertence, comunidade onde vivem etc.), a amostra utilizada quando a pesquisa não abranger a totalidade do universo pesquisado, as variáveis estudadas, os procedimentos adotados e as técnicas utilizadas relativo a coleta e análise dos dados (observação, entrevista, questionário, formulário). 
No desenvolvimento de cada seção, deve se fazer presente a Fundamentação Teórica/Revisão de Literatura visando a uma sustentação de todo o pesquisado, de forma que o exposto tenha as devidas credibilidades se estivessem sob o olhar e sob o foco de pesquisadores de renome do devido tema; ainda, deve estar presente a exposição dos argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na pesquisa em que o autor demonstra ter conhecimento da literatura do assunto analisado até o momento da redação final do trabalho. 
Importante: quando o artigo incluir pesquisa de campo, é imprescindível a apresentação dos resultados obtidos por meio da coleta dos dados via entrevistas, observações, questionários, formulários, entre outras técnicas; e, na apresentação dos resultados, deve-se realizar a descrição panorâmica dos dados levantados para propiciar a percepção adequada e completa dos resultados obtidos de forma clara, coesa e precisa. Quando pertinente, devem-se incluir ilustrações como quadros, tabelas e figuras (gráficos, mapas, fotos etc.) nas próprias seções, quando não forem muito extensos. 
Atenção: 
quanto a discussão dos resultados, o autor deve dar o suporte, explanação e defesa das respostas encontradas; explicar resultados que não se adequam com as respostas encontradas ou resultados inesperados; e apresentar a novidade e a importância, reforçando ao que já foi colocado na Introdução;.
se inevitáveis, quanto da inclusão de fotos de pessoas, somente com a autorização escrita de seus responsáveis. Para isso, o graduando deve solicitar um modelo dessa autorização para seu professor/orientador; depois preencher e solicitar a assinatura. 
 CONSIDERAÇÕES – aqui, se apresentam as diversas ideias desenvolvidas no trabalho, num processo de síntese dos principais resultados com comentários de contribuições trazidas pela pesquisa; trata-se de uma síntese crítica, indicando o que se pode deduzir de tais resultados. Nessa direção, o autor aproveita também para indicar possíveis e necessários procedimentos relativos a novos estudos sobre o tema visando superar alguns resultados incompletos que se fizeram acontecer na pesquisa, bem como indicando novas leituras e novos procedimentos. Cabe, ainda, lembrar que as considerações apresentam um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo apresentados na Introdução.
 REFERÊNCIAS: conjunto de elementos/fontes utilizados na produção do TCC. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos, leis, doutrinas, jurisprudências, acórdãos, filmes, imagens, e outros documentos e fontes efetivamente utilizados e referenciados no TCC.

Continue navegando