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1 Anilsa Auta David; Cristina Evaristo Camargo; Cyandra Ribeiro da Silva; Tatiane Marcos da Silva 2 Juliana Vieira Ferreira Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED1783) – Prática do Módulo II – 28/11/2018 Acadêmicos¹ Tutor Externo² RESUMO Palavras-chave: 1. INTRODUÇÃO O lúdico vem sendo um instrumento de grande importância na prática pedagógica, e por conta disto com o presente trabalho, pretende-se proporcionar a análise sobre a necessidade dos educadores tirarem o maior proveito possível do potencial educativo das brincadeiras tornando o processo educativo divertido e natural, buscando o desenvolvimento integral da criança. Nesta pesquisa, objetivou-se discutir a forma de ensinar por meio de brincadeiras e brinquedos faz com que a criança aprenda ao mesmo tempo que brinca. Saindo da monotonia e criando momentos divertidos onde as crianças sintam prazer em aprender. Analisou-se as brincadeiras e os brinquedos na educação infantil, através de pesquisas realizadas em livros sites, artigos científicos, reportagens de revistas e uma análise, também levado em conta as experiências vivenciadas pelo grupo. Este trabalho encontra-se dividido em tópicos, apresentando um fragmento sobre a história do brincar na educação infantil, pois a percepção que encontramos hoje sobre o brincar na escola, vem se alterando. Também encontramos nesta pesquisa a importância do brincar e do brinquedo como ferramenta de ensino, percebendo seus benefícios no processo de ensino-aprendizagem. E por fim, papel do papel do professor no brincar, sendo ele peça chave nesta caminhada. A finalidade deste estudo é compreender o significado e a contribuição das brincadeiras e dos brinquedos para as crianças no ambiente escolar. O presente trabalho teve como objetivo observar de que forma o ato de brincar pode contribuir no desenvolvimento da aprendizagem das crianças na educação infantil, tendo em vista a importância do lúdico na aprendizagem atualmente. Tornando o brincar uma atividade necessária no cotidiano escolar, pois nessa modalidade as crianças estão começando a criar laços sociais, e as brincadeiras, contribuem com novas experiências e descobertas. A brincadeira é fundamental no desenvolvimento das capacidades, como também atua de forma relevante no desenvolvimento de identidade e autonomia. Brinquedo. Brincadeira. Criança. Professor. BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2 2. OS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA É através das brincadeiras que as crianças entram no mundo da imaginação, mas ao mesmo tempo distinguem isso das coisas reais. Também desenvolvem aspectos físicos, intelectuais, sociais, compreendem o mundo a sua volta e se autodescobrem, pois quando uma criança está brincando, ela é capaz de expressar e expandir diversas emoções. As brincadeiras são para as crianças, aquilo que o trabalho é para o adulto, pois a mesma é uma das principais atividades na infância. Pois toda criança brinca, independentemente de sua classe social, época ou cultura, é algo que ocorre de forma espontânea. Porém, ao mesmo tempo, é algo que deve ser muito estimulado tanto como brincadeiras livres como direcionadas, pois além de tudo, as brincadeiras também são capazes de desenvolver aspectos acadêmicos. Apesar de haver, diversas pesquisas sobre o brincar, a palavra em si não apresenta um significado único e sim múltiplas definições. Em uma visão geral, se destacam quatro tipos de brincar, embora, alguns tipos se interponham. São elas: o brincar com objeto, onde também entram os brinquedos, que incluem as diversas formas como as crianças exploram os objetos, aprendem sobre suas propriedades e os exploram para exercerem novas funções; o brincar de simulação, podendo ser praticada individualmente ou com outros indivíduos, é conhecido geralmente como faz de conta, fantasia, brincadeira simbólica, entre outras nomenclaturas, são as brincadeiras nas quais as crianças experimentam diferentes papéis sociais e cria diversas possibilidades em seu imaginário; o brincar físico ou turbulento, que inclui todas as brincadeiras a partir dos seis meses de idade, desde esconde-esconde até outras brincadeiras livres durante um período disponibilizado e o brincar dirigido que inclui atividades aparentemente prazerosas e espontâneas que as crianças realizam sob a orientação de adultos normalmente com algum proposito previsto. Sabendo de todos os benefícios, as brincadeiras foram sendo introduzidas no cotidiano escolar pois através do brincar, a criança acaba aprendendo de forma prazerosa. Transformando um simples conhecimento em uma aprendizagem significativa, assim as brincadeiras se tornam potencializadoras da aprendizagem, tanto na educação, quanto no cotidiano ou meio social que a criança se encontra. 2.1 HISTÓRIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL No século XVII nasceram reflexões na pedagogia a respeito da situação do brincar nas escolas, pois antigamente o brincar era acompanhado de diversas descrenças sobre suas contribuições no desenvolvimento infantil. E ao longo da história que o brincar foi entrando em pauta de discussões da psicologia e da educação. O lúdico sempre esteve presente na sociedade, mesmo antes do reconhecimento dos brinquedos destinados às crianças. Mas foi no fim do século XVIII e início do século XIX, que a questão do brinquedo entrelaçado à psicologia e à educação exalta que a criança tem necessidade dessa atividade e, por isso, deve ser aplicada no ambiente escolar. No entanto, houve uma certa resistência dos professores, pois estes não gostavam que as crianças preferissem mais os brinquedos ou atividades lúdicas do que as atividades de estudo. Com isso a brincadeira, era geralmente considerada como recreação para momentos vagos ou bonificação por um bom comportamento após as atividades de estudo. A imagem social da infância não permitia a aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse significar algum valor. Sendo que o professor que se permitia introduzir o brincar na sala de aula, as vezes era visto como aquele que não fazia nada ou até mesmo considerado um mau professor para os pais dos alunos. Ao longo dos anos e com o avanço da tecnologia, a importância do brincar foi sendo evidenciada por grandes educadores e também em pesquisas recentes que levam a supor que o brincar pode aumentar certos tipos de aprendizagens, em particular aqueles que requerem processos cognitivos mais elaborados. E atualmente podendo dizer que o brincar, no contexto educacional, é visto como instrumento pedagógico. 3 No entanto, mesmo com diversos estudos sobre a questão do brincar e das brincadeiras como ferramenta essencial para o desenvolvimento infantil, é entristecedor que algumas instituições de ensino, tanto de Educação Infantil quanto de Ensino Fundamental, tratem das brincadeiras como resíduos dos séculos passados. Percebendo o brincar como desgaste de energia ou uma simples atividade que faz parte do período da infância, sem acrescentar o devido valor pedagógico que estas práticas oferecem. 2.2 A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA E DO BRINQUEDO COMO FERRAMENTA DE ESNSINO É importante em todo o período da educação, principalmente na educação infantil ter a introdução de brincadeiras, pois para a criança, o brincar é a atividade principal do dia-a-dia, além de dar a ela o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si,aos outros e o mundo. Repetir ações prazerosas, de partilhar e expressar sua individualidade e identidade por meio de diferentes linguagens. De usar o corpo, os movimentos, os sentidos, de criar e solucionar problemas. Pois toda criança adora brincar e enquanto brinca desenvolve tantas aprendizagens que vale a pena refletir sobre elas e sobre a sua importância, dentro do processo de aprendizagem e ensino. Através do brincar, a criança desenvolve elementos fundamentais na formação da personalidade, visto que as brincadeiras como forma de expressão, são também oportunidades para a manifestação da individualidade, de sua identidade, porque cada uma tem uma singularidade que deve ser respeitada. Uma criança é diferente da outra na forma de pensar, falar, preferir um brinquedo ao invés de outro e se relacionar com as outras crianças. Pois as experiências expressivas, só são possíveis quando o aluno tem a oportunidade de escolher o que fazer, com que brinquedo, com quem brincar, para mostrar seus saberes, utilizando as formas de expressão que conhece, para isso é importante criar espaços para a criança brincar sozinha e de forma coletiva. São variadas e numerosas as experiências expressivas, corporais e sensoriais proporcionadas às crianças pelo brincar. Não se pode pensar que a criança utiliza apenas a linguagem verbal para se comunicar. A criança tem “cem linguagens”: o desenho, o gesto, as construções tridimensionais, as palavras, a música, a pintura, a imitação, entre outras. Todas são linguagens que oferecem oportunidades para expressão lúdica. Na linguagem da brincadeira, a criança revela seu estado cognitivo, tátil, visual, auditivo, motor, seu modo de aprender, e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas coisas e símbolos. Quando uma criança brinca, sem saber, fornece várias informações a seu respeito, muitas vezes abrindo uma porta para o professor perceber de forma mais profunda seu aluno. No entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar. 4 “(...) o brincar não significa simplesmente divertir-se, isso porque é a maneira mais completa com que a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, produzindo conhecimento” (HEINKEL, p. 67). A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada nova geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar. (CRAIDY, Carmem e KAERCHER, p. 103). 2.3 O PAPEL DO PROFESSOR NO BRINCAR O brincar é essencial na educação infantil, pois irá proporcionar o desenvolvimento motor e mental da criança. Sendo assim o professor pode utilizar o brincar como recurso pedagógico. Nesta interação com o brincar, o professor estrutura a criança para o conhecimento físico, com o lógico, então começa a compreender, incorporando num quadro de relação com os alunos. Pois aproveitando de jogos e brincadeiras, o educando será capaz de estimular às crianças para uma aprendizagem mais fácil. Lembrando que o professor deve antes de tudo, ser um facilitador da aprendizagem, criando condições para que as crianças explorem seus movimentos, interajam com seus colegas e aprendam a resolver situações-problemas. Como estratégia de ensino o brincar propicia a aprendizagem, o ensino de um conteúdo ou uma habilidade, por isso ao escolher uma brincadeira, o educador tem que ter os objetivos traçados, o que pretende alcançar com determinadas brincadeiras, assim ele o apresenta com a metodologia, mais adequada para ajudar no desempenho de suas tarefas. Já que a situação ideal do ensino-aprendizagem é aquela em que as atividades são de tal maneira agradável e desafiadora que a criança considere um brincar e não uma obrigação. Brincar é lazer, mas é simultaneamente fonte do conhecimento e essa dualidade que leva o professor considerar o brincar como parte integrante da atividade educativa. Para o professor a criança brincando na escola vai possibilitar o desenvolvimento do processo de aprendizagem e também um situação em que a criança constitui tanto para a assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio, como a construção do conhecimento. Para isso é necessário não apenas motivar os alunos, mas também os professores a participarem com mais frequência, de brincadeiras que fazem parte do desenvolvimento intelectual e imaginário das crianças. Tendo o educador como principal responsável pela organização das situações de aprendizagem, este deve saber o valor da brincadeira para o desenvolvimento dos alunos. Cabe ao professor proporcionar um espaço que mescle brincadeiras com as aulas cotidianas, um ambiente favorável à aprendizagem escolar e que proporciona movimento, prazer, alegria e solidariedade no ato de brincar. Da mesma forma o educador deve valorizar as ações de cooperação e solidariedade, para que as brincadeiras não se tornem apenas competitivas, assim a criança amplia sua auto confiança, respeitando suas limitações e possibilidades. Já que o professor não precisa ensinar a criança a brincar, pois este acontece de forma espontaneamente, mas o mesmo deve sim, planejar e organizar situações para que as brincadeiras possam ocorrer de maneira diversificada, proporcionando aos alunos a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetivos e companheiros com quem brincar. 5 As brincadeiras trazem contribuições notáveis na vida da criança através da interação no meio social em que ela vive. Podemos afirmar que esta atividade é indissociável à vida da criança e, consequentemente, ao seu desenvolvimento, onde se entende que a cultura lúdica faz parte do ser humano, desde o surgimento e evolução das civilizações (HUIZINGA, 1980). É por meio do brincar, que a criança se permite descobrir da sua forma, o mundo dos adultos e o experimentar de sua maneira. Muitas vezes através do brincar, a criança se coloca no lugar do adulto e até nos dizem frases de que quando crescerem, vão querer exercer a mesma profissão dos adultos a sua volta, pois com os conhecimentos e informações que absorveu, a criança brincando, experimentou aquela profissão ou aquilo que pretendia realizar. A criança seleciona e apropria-se de elementos da cultura adulta incorporando-os ao seu universo infantil dando-lhes a forma de brincadeiras e, numa encantada forma de faz de conta, copia modelos e vivencia, a seu modo, o mundo adulto, desta forma preparando- se para o futuro, experimentando as atividades e realidades de seu meio. Brincar é meio de expressão, é forma de integrar-se ao ambiente que o cerca. (SANTOS, 1997, p. 55). Outra ferramenta que contribui para o desenvolvimento infantil e que citamos ao longo da pesquisa, é o brinquedo, também possuindo grande valor para o imaginário da criança. Santos (1997, p 23) nos relata isso quando apresenta que: O brinquedo entendido como objeto, suporte da brincadeira, supõem relação intima com a criança, seu nível de desenvolvimento e indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organize sua utilização. Uma boneca permite à criança desde a manipulação até a brincadeiras como “mamãe e filhinha”. O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos darealidade. Trazendo para o contexto escolar, muitos foram os avanços em relação a percepção do brincar na forma pedagógica, no entanto, muito ainda deve ser feito para que esta questão se ampliem e se torne ainda mais presente no ambiente escolar, tanto de Ensino Infantil quanto Ensino Fundamental. Entanto como educadores é preciso se reavaliar sobre a visão que possuímos do brincar e os espaços que disponibilizamos para o nossos alunos exercerem de forma adequada o ato de brincar. Pois de acordo com Santos (1997, p.21) “[...] Não é preciso acrescentar mais objetivos, é preciso valorizar a ação da criança que brinca, é preciso transcender o visível e pressentir a seriedade do fenômeno. Se as relações entre os brinquedistas e as crianças forem corretas, se tiverem a dimensão que podem e devem ter, resultados surpreendentes irão acontecer”. E pensando por este ponto, o mesmo ocorre quando as relações entre os professor e crianças são corretas na questão do brincar, sempre surgem resultados surpreendentes e maravilhosos. 6 3. MATERIAIS E MÉTODOS FIGURA 1 – BRINCANDO NA ESCOLA FONTE: Disponível em: <http://encontrandoapaz.blogspot.com/2017/07/a- importancia-do-brincar.html>. Acessado em: 1° de Nov. 2018 O procedimento metodológico utilizado para este trabalho foi a qualitativa, embasado em pesquisas bibliográficas a exploratória. A pesquisa exploratória permite o controle dos efeitos desvirtuadores do pesquisador, possibilita que a realidade seja percebida tal como ela é, e não como o pesquisador pensa que seja. De acordo com Prodanov e Freitas (2013, p.14): A metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para realização de uma pesquisa acadêmica. A metodologia, em um nível aplicado, examina, descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que possibilitam a coleta e processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas e/ou questões de investigação. O trabalho será produzido em forma de pesquisa bibliográfica sendo a primeira etapa com o levantamento do material bibliográfico, que se refere a classificação do material selecionado como fonte da pesquisa, por exemplo: livros, coletânea de textos, teses e dissertações, periódicos (Citando o nome daqueles que forma consultados). Na segunda etapa é o teste do instrumento para levantamento das informações, selecionando o material bibliográfico e realização de leituras. Realizar um pesquisa bibliográfica não significa apenas analisar informações, é necessário uma busca, analisar e verificar novas fontes de pesquisa que tenha uma base teórica, é necessário a busca aprimorada em lugares apropriados a trabalhos reconhecidos. Para Gil (2007), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre investigação, sobre ideologias ou aquelas que propõem à análise das diversas posições acerca de um problema já existente, através do problema localizado, a busca da pesquisa bibliográfica ira auxiliar no processo do desenvolvimento na construção do conhecimento. A pesquisa bibliográfica tem uma importante função no desenvolvimento nos mais diversos tipos de pesquisas, ela está presente em todos os estudos, as pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. http://encontrandoapaz.blogspot.com/2017/07/a-importancia-do-brincar.html http://encontrandoapaz.blogspot.com/2017/07/a-importancia-do-brincar.html 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÃO Ao longo dos últimos séculos, a percepção de infância e sobre o ato de brincar foram se modificando. Tendo em vista que a criança antes não passava de uma miniatura do adulto, com isso, sobre o período da infância, não se percebia da forma que se percebe hoje. Para isso, diversos educadores, psicólogos e filósofos, contribuíram para a introdução do brincar no cotidiano escolar. Mesmo com as mudanças nas escolas, a sociedade ainda não percebia o valor do brincar como uma necessidade infantil e ao mesmo tempo um auxiliador fundamental para o desenvolvimento. Mas ao longo das alterações, pesquisas mostravam o brincar na educação como um potencializador integral dos aspectos infantis, ampliando as capacidades físicas, motoras, cognitivas e sociais das crianças. Se fazendo essencial na Educação Infantil e fazendo parte dos planejamentos dos professores. A escola precisa olhar para a criança como um todo, dar valor a suas preferências e lhes propiciar momentos e locais para que possam agir de forma espontânea no ato do brincar e também resgatar brinquedos de antigamente para contribuir de forma cultural com a aprendizagem. Buscando com poucos recursos e muita criatividade, transformar a aprendizagem em algo significativo e prazeroso. Através deste trabalho foi possível concluir que de alguma forma a brincadeira se faz presente na vida da criança e acrescenta elementos indispensáveis ao relacionamento com outras pessoas. Assim, a criança consegue por meio da brincadeira e dos brinquedos, partilhar com o outro e conhecer o outro. Apresentamos de forma sucinta, algumas questões sobre o brincar no ambiente da educação infantil, de acordo com a dimensão da importância deste tema para o educador ligado diretamente com crianças pequenas. Pois enquanto brinca, a criança tem a possibilidade de organizar seu mundo seguindo seus próprios passos e utilizando melhor seus recursos. Brincar é uma necessidade do ser humano e nos momentos das brincadeiras a criança pode pensar livremente, pode ousar, imaginar, nesta hora é livre para criar, não tem medo de errar, brinca com a possibilidade e imagina que algo pode ter a função que ela bem entender. Na imagem, temos um desenho apresentando um ambiente escolar com diversas crianças brincando e socializando entre elas. Aparecem crianças interagindo umas com as outras através de várias brincadeiras e brinquedos disponibilizados em espaço escolar à céu aberto. E por meio desta imagem, pretendemos mostra a ampla variedade de brincadeiras que podem ser ofertadas aos alunos que facilitam a socialização entre elas e que muitas brincadeiras ou brinquedos podem ser apresentados com poucos recursos financeiros, apenas usando a criatividade, a vontade de inovar e levar o melhor para seus alunos. 8 REFERÊNCIAS CRAIDY, Carmem e KAERCHER, Gládis E. (Org.). Educação Infantil; Pra que te Quero? Porto Alegre: ARTMED, 2001. HEINKEL, Dagma. O Brincar e a Aprendizagem na Infância. Ijuí, Rio Grande do Sul. Unijuí, 2000. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. O jogo como elemento da cultura. São Paulo, Perspectiva, 1980. PRODANOV, C. e FREITAS, E.C. Metodologia do trabalho cientifico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2 ª ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013. SANTOS, Santa Marli Pires do. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, RJ. 1997. Em vista dos argumentos apresentados, esperamos que os conteúdos abordados acima, venham colaborar para uma melhor compreensão da importância da brincadeira no universo infantil. Portanto vemos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, mas principalmente na infância no qual ele deve ser vivenciado, não apenas como diversão, mas com o objetivo de desenvolver as potencialidades. Diante dessas considerações, seria oportuno salientar também que os educadores devem oferecer a seus alunos um ambiente de qualidade que estimule as interações sociais da criança, que seja um ambiente enriquecedor na imaginação infantil.