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Direito e novas tecnologias

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1 DIREITO E NOVAS TECNOLOGIAS
Com o advento da 4ª Revolução Industrial as novas tecnologias foram implantadas aos serviços do mercado de trabalho abrangendo inúmeras áreas como as demandas em relação às prestações de serviços com o emprego, tornando mais próximo e eficaz os anseios sociais, onde a cada dia essas transformações moldam o jeito de laborar, nesse processo de mutação começamos a vislumbrar e pensar novas profissões.
 Com o objetivo de suprir as diversas necessidades urge a necessidade de adaptar-se para trabalhar com essas inovações nos seus respectivos ramos de atuação, que começa a fazer parte de nosso dia a dia, dando mais praticidade ao cotidiano, que muitas das vezes interfere na rotina da sociedade.
Tecnologia, Sociedade e o Direito.
Atualmente, o mercado de trabalho e informação apresenta uma série de alternativa democratizando e socializando, deixando mais dinâmico, atuante, flexibilizando as alternativas e sendo personalizadas, como por exemplo, os espaços compartilhados onde a interação social é grande e com um menor custo nessa nova modalidade de ambiente de trabalho, concentrando uma grande quantidade de profissionais com diferentes segmentos. Quiçá a advocacia moderna vem rompendo essa grande barreira de isolamento e ocupando tais espaços.
Há também escritórios que fazem atendimento apenas via internet, são poucos, porém já existem e funcionam tanto quanto um escritório físico. Tem sido utilizada por advogados recém- 
formados que precisam dar inicio a sua carreira com baixo investimento. A captação de clientes é feita pela própria rede e ou pela procura dos interessados acessando o site do escritório.
Outro aspecto fundamental diz respeito à Inteligência Artificial na área do Direito, já existem em alguns países, robôs em escritórios, como por exemplo, no Canadá, sendo usado para realizar análises em documentos e pesquisas jurisprudenciais, vale frisar que esses meios estão 
ali para fazer o trabalho que é demasiadamente repetitivo reduzindo carga do advogado, não podendo ser usado como mercantilização de serviços e captação de clientes.
O Direito e as Mobilidades Urbanas
Temos recentemente um grande volume de inovações tecnológicas envolvendo os novos direcionamentos de mobilidade que necessitam de regulamentações jurídicas, com respeito à gurança e manuseio dos patinetes elétricos, pois foi criado com o intuito de proporcionar à população encurtamento de distâncias e a redução do número de veículos no trânsito agregando uma melhora eficiente nas relações de transporte facilitando seu deslocamento a curtas distâncias, gerando uma economia sustentável, integrando ao lazer. Mas isso gerou um grande aumento de patinetes deixados em passeios públicos, causando um transtorno à pedestres e portadores de deficiência. O Governo com a ajuda do Judiciário lançaram propostas de normas para o uso do mesmo. Com isso o Direito está inovando para definir uma ordem para o bem público e comum. 
Com isso novas ideias vêm surgindo com a pretensão de se adaptar ao nosso cotidiano. Hoje usufruímos dos benefícios oriundos da tecnologia como o GPS, que nos ajudam nos deslocamentos e aplicativos como Uber e 99, que inauguram um conceito de fazer e pensar o Direito se adaptando as necessidades da sociedade. Com o passar do tempo muitas outras tecnologias como carros autônomos e veículos de transporte em massa, pretendem mudar nosso meio de se locomover na sociedade, onde de fato, o Direito estará presente para traçar um caminho e apaziguar as relações na vanguarda das inovações. 
O Direito e as Startups.
Outro objeto de grande discussão está em torno das novas empresas geradoras de ideias que nascem ligadas à tecnologia e informação, com propósito relacionado em fomentar e inovar com pretensão de causar um impacto social, são as propostas das startups voltadas ao ramo do 
Direito, citando apenas algumas, temos a Finch Soluções, JusBrasil, LoopLex, Justto. Elas proporcionam facilidade em suas respectivas demandas dando ao operador do Direito a possibilidade desempenhar com mais rapidez e destreza dentro da proposta no âmbito da sua necessidade. 
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Para entendermos melhor o conceito de Startup dentro do Direito, temos como exemplo a JusBrasil, ela disponibiliza densa quantidade de processos jurídicos públicos podendo ser acessados por todos de acordo com sua necessidade, buscando facilitar o acesso à justiça por meio de informação gratuita sobre direitos e deveres, e da busca de profissionais no ramo do Direito, para que possam ter seus direitos exercidos na prática.
2 O BEM PÚBLICO E SUAS OPORTUNIDADES E DESAFIOS, EM CONFORMIDADE COM O DIREITO E AS TECNOLOGIAS.
Em virtude da crescente invasão tecnológica o Estado tem usado o seu poder visando o bem público, regulamentando normas para a população em geral, bem como estabelecendo limites para as empresas com suas inovações e tecnologias, suprindo um vácuo nas relações de trabalho e consumo, haja vista, sendo o Estado o responsável por chancelar tais prioridades criando oportunidades, gerando capacitação, com instituições de ensino para auxiliar no crescimento, indicando caminhos para evolução individual. Nesse sentido comenta Darcy Azambuja:
Vê-se que o bem público é relativo para cada sociedade quantos aos meios de atingi-los e quanto ao seu próprio conteúdo. É obra de inteligência e critério e descortino, de arte política, sua realização pelos governantes. E não depende exclusivamente dos governantes, senão também dos governados. Todo indivíduo tem o dever cooperar para a sua realização cumprindo obrigações e deveres para com o Estado e a pátria. [...] Aqueles, são obrigações negativas do Estado, o que ele não pode fazer, para não perturbar o aperfeiçoamento do indivíduo; estes são obrigações positivas, tanto para o Estado como para os indivíduos: é o que o Estado deve fazer para que o indivíduo coopere eficazmente na realização do bem publico. (AZAMBUJA, 2000, p. 125) 
CONCLUSÃO
Em uma análise geral e com o advento das modernidades e buscando uma conexão entre o Estado e o homem, urge a necessidade em avançarmos nas pesquisas com o objetivo de nos adaptarmos a essas novas tecnologias para o uso coletivo na busca do bem social, como vimos essas inovações vem invadindo o mercado trazendo funcionalidades.
 O Direito se posiciona como um pacificador, mediando com suas leis e proporcionando assim um bem estar e confiança jurídica à sociedade. Contudo, as perspectivas jurídicas são positivas, visto que o posicionamento jurisprudencial, doutrinário e legislativo está em busca do amparo ao consumidor em espaço virtual, conciliando o avanço tecnológico à tutela jurídica.

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