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Peritonio - Anatomia II

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Peritônio
Monitor: Marcus Vinicius Bellezzia
O peritônio é uma serosa que envolve as
vísceras abdominais e pélvicas. Ele tem dois
folhetos, o parietal e o visceral. O folheto
parietal possui inervação somática e o folheto
visceral é autonômica. Essa realidade implica
nos aspectos clínicos de inflamações em
contato com os diferentes folhetos.
A cavidade peritoneal é diferente da cavidade
abdominal. Embora a primeira esteja encerrada
pela segunda. O que separa as duas é a camada
adiposa pré-peritoneal que se localiza entre a
fáscia transversalis e o peritônio parietal.
Ao envolver as vísceras e transitar pelo abdome
o peritônio formará pregas, ligamentos, mesos
e omentos. Cada qual com sua definição (veja a
frente), mas devido à consagração pelo uso, há
estruturas anatômicas que recebem o nome
errado, se levada em consideração a definição.
Pregas peritoneais: São geradas
usualmente pela presença de
vasos pelos quais o peritônio
passa, estruturas embrionárias ou
pela redundância (excesso) de
peritôinio.
Exemplo: Prega formada pela
passagem do peritônio sobre os
Vasos epigástricos inferiores; ou as
pregas formadas pelo peritônio em
uma bexiga vazia.
Prega umbilical lateral
Pregas vesicais
Os ligamentos peritoneais são
aquelas estruturas que prendem
um órgão SÓLIDO à parede
abdominal.
Por exemplo ligamento faciforme
do fígado.
Um MESO é uma reflexão peritoneal
que envolve uma viscera oca e a liga à
PAREDE abdominal. De forma feral é
pelo meso que as vísceras ocas
receberão os vasos de irrigação e
drenagem. Através do peritônio não há
passagem de vasos, sendo a serosa
completamente contínua, assim para
que os vasos possa acessar as vísceras
eles passam pelo meso. Há o
mesocolon, mesentério...
O OMENTO é uma reflexão peritoneal que se interpõe
entre duas vísceras e não ganha a parede abdominal.
O omento menor é constituído por duas lâminas de
peritônio entre o estômago e primeira porção do
duodeno e o fígado. Nesta estrutura há condensações
fibrosas que aumentam a força de tensão da estrutura
que são chamadas em conjunto de ligamento
hepatogástrico e ligamento hepatoduodenal. O
ligamento hepatoduodenal é mais fibroso e contém a
passagem da tríade portal, a. hepática comum, v. porta
hepática e o ducto colédoco. Eles está na borda livre
do omento menor e delimita o FORAME omental (ou
forame epiplóico), diâmetro de aproximadamente 2
dedos, que dá passagem para a BOLSA omental. O
formame omental é delimitado pela v. cava inferior,
pedículo hepático, fígado e duodeno. A bolsa omental
é uma cavidade virtual posterior ao estômago e
anterior ao pâncreas, local onde podem acumular
produtos infecciosos ou de perfuração do estômago ou
até mesmo de processos inflamatórios do Pâncreas.
O ligamento gastrolienal ou gastroesplênico liga o
estômago ao baço, perceba que recebe o nome de
ligamento mas na definição é também um omento
ligando duas vísceras.
O omento maior é uma estrutura de 4
lâminas, o peritônio que reveste o estômago
desce na direção da pelve (2 lâminas
anteriores) e retorna para se fixar no colon
transverso (duas lâminas posteriores).
Formando um “avental” que recobre
intestino delgado e o grosso. Também
chamado de epíplom é uma estrutura muito
vascularizada e gordurosa com grande
atividade imunológica. Frequentemente
migra para locais de lesão visceral e em atos
cirúrgico para ulcerorrafia é suturado nas
lesões.
O peritônio envolve os órgãos mas não
os detem dentro da cavidade
peritoneal, o único órgão que por
definição é verdadeiramente
intraperitoneal é o ovário, os outros são
parcialmente peritonizados ou
peritonizados.
O Fígado é um órgão parcialmente
peritonizado, possui uma área nua. A
qual está em contado póstero-superior
com o diafragma. Esta área nua é
delimitada pelos ligamentos
triangulares e coronários.
Atenção, saiba descrever
o comportamento do
peritônio no fígado.
A raiz do mesocolon transverso divide a
cavidade em dois andares, supramesocolico
e inframesocolico. A cabeça do pâncreas e o
duodeno estão nos dois andares.
A raiz do mesentério (a fixação do
mesentério na parede abdominal posterior)
divide o andar inferior em direito e
esquerdo. O lado direito tende a acumular
coleções. O lado esquerdo não acumula
coleções porque por ação gravitacional
direciona qualquer líquido para a pelve.
O mesentério é a prega de peritônio que liga o
ID à parede abdominal posterior. É por ele que
passam todos os vasos e nervos em direção às
alças intestinais e que delas partem. Perceba
que não é todo o ID que é acompanhado de
mesentério, o duodeno possui uma pequena
porção peritonizada e outra o restante é
retroperitoneal.
A imagem ao lado ainda nos permite observar
que o colon transverso possui um Mesocolo
contendo os vasos a ao colon relacionados e,
inferiormente, o mesocolon sigmoide. O
tamanho dos mesocolons são variáveis e há
pessoas que podem apresentar colons
transversos na região pélvica devido ao longo
mesocolon e pessoas com predisposição a
vólvulo de sigmoide devido a um longo
mesocolon.
Existe a possibilidade de os colons
ascendente e descendente tenham meso,
mas a regra e que essas porções sejam
relacionadas com o peritônio apenas na
gegião anterior, pois na organogênese
quando se apoiam na parede abdominal
posterior ocorre apoptose do peritônio. Tal
evento ocorre com os outros órgãos
secundariamente retroperitoneais como o
pâncreas e o duodeno. Observe na imagem
a presença de um Mesoapêndice.
A artéria aorta, a vaia cava inferior e os rins
com as suprarrenais são órgãos
restroperitoneais primariamente.
O comportamento do peritônio ao chegar à pelve é
diferente no homem e na mulher. Pela presença do útero
e ovários. O peritônio reveste superficialmente as
vísceras pélvicas, isto é: o reto e a bexiga urinária. Na
mulher ainda reveste os ovários (que é intraperitoneal) e
o útero que apenas não tem o colo revestido. Dessa
formas são criadas as escavações retovesical e
vesicouterina, e a escavação retouterina. Essa situação
forma importantes relações anatômicas.
A escavação retouterina é também conhecida como
Fundo de Saco de Douglas, e é o local em que poderão
se acumular coleções, as quais podem ser drenadas pelo
fórnice posterior da vagina por meio de punção.
A cavidade peritoneal masculina é completamente
isolada do meio externo. Na mulher há uma
comunicação do meio externo com a cavidade
peeritoneal: Luz vaginal – luz uterina – luz tubária –
cavidade abdominal.