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TCC JOGOS E BRINCADEIRAS


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FANAN - FACULDADE DE NANUQUE
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL 
JOGOS E BRINCADEIRAS:
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA
IÚNA – eS 
2016�
JOGOS E BRINCADEIRAS:
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA
iuna – eS
2016
Resumo
É através de brincadeiras e jogos que a criança começa a conviver com regras e normas desenvolvendo o respeito ao outro. O objeito principal deste trabalho foi analizar a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil, e tem-se como objetivos específicos identificar se os professores estão capacitados para trabalhar na educação infantil com jogos e brincadeiras; investigar a opinião de alguns professores em relação a eficácia os jogos e brincadeiras e verificar alguns exemplos de jogos e brincadeiras educativos. Mediante os fins esta pesquisa caracterizou-se como sendo descritiva e quanto aos meios bibliográficas e de levantamento de dados. O jogo e a brincadeira não só na educação infantil são instrumentos para trabalhar as dificuldades de assimilação da realidade e para expressar-se o cognitivo e o afetivo, pois são ferramentas de ánalise, ação e avaliação.
Palavras-chave: Brincadeiras; Educação Infantil; Jogos.
Sumário
1 Introdução....................................................................................................	04
2 fundamentação teórica.........................................................................	06
2.1 história dos jogos.................................................................................. 06
2.2 história das brincadeiras.................................................................... 10
2.3 jogos, brincadeiras e a educação infantil.................................. 12
3 metodologia.................................................................................................	18
4 analise e discussão..................................................................................	19
5 Considerações finais...............................................................................	23
 Referências bibliográficas..................................................................	24
 Anexo.................................................................................................................. 27
 
 Apendice............................................................................................................. 29
�
Introdução
O presente trabalho aborda a forma lúdica que os educadores usam para trabalhar jogos e brincadeiras na educação infantil. O presente trabalho falará sobre a forma de aplicação dos jogos e das brincadeiras a fim de analisar seus resultados.
Segundo Kishimoto (2005) tentar definir o jogo não é tarefa fácil, pois quando se pronuncia a palavra jogo cada um pode entendê-lo de modo diferente e se expressar de várias maneiras. O jogo ajuda a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
O jogo e a brincadeira assume um papel fundamental no desenvolvimento infantil. É através do movimento que a criança vivencia e aprende. Brincar é uma atividade natural para o desenvolvimento de atividades psicológicas básicas. É através de brincdeiras e jogos que a criança começa a conviver com regras e normas desenvolvendo o respeito ao outro.
A pesquisa se dividiu em três capítulos a primeira parte o da fundamentação teórica com tres subdivisões onde se demosntra todo o translado do trabalho, o segundo que é a metodologia demonstrando como a pesquisa foi realizada e o terceiro é a analise e a discussão dos resultados obtidos através da pesquisa.
O primeiro capítulo é a fundamentação teórica se subdivi em 3 subtitulos onde o primeiro capítulo irá descrever como ocorreu a história dos jogos e como eles são importantes quando usadosd e forma correta, no desenvolvimento da criança. 
O segundo irá trabalhar a história das brincadeiras, levando em consideração que cada criança tem as brincadeiras próprias para sua idade, e cada uma irá brincar de forma diferente com a mesma brincadeira, nãod evendo o adulto querer que ela brinque de sua maneira.
O terceiro capítulo já e para analisar a relação direta e indireta dos jogos e das brincadeiras com a educação infantil, onde se sabe que a educação infantil é o inicio da criança no mundo do aprendizado escolar, então utilizar de diversas metodologias para facilitar no seu desenvlvimento é a melhor estratégia para um professor.
Assim, nesta pesquisa abordaremos a relação dos jogos, brincadeiras e da educação infantil, e como eles tem relação ao longo do processo de ensino aprendizagem das crianças. A escolha do tema relfete em saber expor uma comcepção de educação, jogos e brincadeiras, associado um viver entre pedagogia, ritmos, gestos, cores, formas, números, massas, alegrias e não propor uma metodologia para fazer apenas a pedagogia da alfabetização com letras e números.
O objeito principal deste trabalho foi analizar a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil, e tem-se como objetivos específicos identificar se os professores estão capacitados para trabalhar na educação infantil com jogos e brincadeiras; investigar a opinião de alguns professores em relação a eficácia os jogos e brincadeiras e verificar alguns exemplos de jogos e brincadeiras educativos.
O processo de aprendizagem da criança é compreendida como um processo pluricausal, abrangente, implicando componentes de vários eixos de estruturação: afetivos, cognitivos, motores, sociais, economicos, políticos, etc. (KISHIMOTO, 2005).
Esta pesquisa tem como relevância conhecer os jogos e brincadeiras que são usados na educação infantil, e que auxiliam no processor de ensino aprendizagem das crianças que estudam na educação infantil.
Justifica-se essa pesquisa a necessidade do professor perceber a forma como a criança reage ao objeto não é simplesmente um produto do processo da sua interação com o objeto no momento, mas um produto de sua história pessoal e social (COLL et al, 2004).
A partir das aulas e leituras sobre a educação infantil surgiu o interesse e o carinho para se investigar os desafios lúdicos no processo de ensino aprensizagem que estásendo muito discutido atualmente.
A escola deve oferecer à criança as condições necessárias para seu próprio desenvolvimento, ou seja, proporcionar ambientes adequados e profissionais capacitados para exercer também a função de ludicidade.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O jogo e a brincadeira não só na educação infantil são instrumentos para trabalhar as dificuldades de assimilação da realidade e para expressar-se o cognitivo e o afetivo, pois são ferramentas de ánalise, ação e avaliação.
2.1 – HISTÓRIA DOS JOGOS
Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se diz a palavra jogo cada um pode entendê-la de modo diferente. Pode-se estar falando de jogos políticos, de adultos, de crianças, de animais ou de amarelibha, de xadrez, de advinhas, de contar histórias, de bingo, de loto, de sorteios, de quebra-cabeça, de construir algo e uma infinidade de outros. Tais jogos, embora recebam a mesma denominação, têm suas especialidades. Como no faz de conta, há forte presença da situação imaginária, no jogo de xadrez, as regras externas padronizadas permitem a movimentação das peças (KISHIMOTO, 2005).
O lúdico não pode ser considerado um elemento estranho no aprendizado da criança, ele deve ser apreciado como um elemento importante, pois contribui para seu melhor desenvolvimento. O jogo tem duas visões diferentes: primeiro, o jogo é visto como algo que é positivo e real, e na outra visão é visto como desnecessário e inútil.No entanto não devemos separar a ludicidade dos meios de ensino, pois os dois elementos devem unir-se um a outro para que se obtenha a concretização do aprendizado. Cabe evidenciar também que é direito da criança brincar, praticar esportes, diverti-se. Tal direito esta contemplado na lei 8069/90, em seu artigo 16, inciso IV.
A história dos jogos e brincadeiras assim como a história de uma forma geral, é uma construção humana que envolve fatores socioeconomicos-culturais. Para Elkonnim (1998), o trabalho como atividade humana transformadora da natureza, é interior a atividades como o jogos e a arte, estas surgiram em consequencia do trabalho humano e do uso de ferramentas. Esta concepção, fortemente influenciada pelo marxismo e predominante nas análises de pesquisadores soviétivos como Elkon (1998), Vygotsky (1998) e Leontiev (1998), mas também aparecem no trabalho de Benjamim (1984).
Para Plekhánov apud Elkonnim (1998, p. 380), “é de suma importancia para explicar a gênese da arte esclarecer a atitude do trabalho em face do trabalho em face do jogo ou, se preferir, do jogo em face do trabalho”.
Os jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial na aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidades sociais, necessárias as criaças para sua própria sobrevivência.
Saegundo Elkonnim (19980, o jogo deve se apresentar como uma atividade que responde a uma demanda da sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a ser membros ativos. Ora, se são sempre os adultos que introduzem os brinquedos na vida das crianças e as ensina a manejá-los, é de fato também como aponta Brougére (1995), que manupilar símbolos, nesse sentido, nem sempre a criança vai fazer do brinquedo o uso que o adulto espera quando o apresenta a criaça.
Segundo Piajet (1978), as manifestações lúdicas estão presentes no desenvolvimento da inteligência, e essas vinculam-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada momento do desenvolvimento relaciona-se a uma atividade lúdica e esse processo ocorre em todos os individuos (BARBOSA & BOTELHO, 2005).
O sujeito quando joga assimila e pode transformar a sua realidade. Esse processo está permeado pelo processo de adaptação, e por duas funções complementares: a assimilação e a acomodação (PIAJET, 1978).
Na concepçao piagetiana, os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais, já aprendidas gerando, ainda um sentimento de prazer pela ação lúdica em si e pelo dominio sobre as ações. Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas, já formados e dar prazer ou equilibrio emocional a criança (PASSERINO, 1998).
Por tanto para Piajet (1980) a atividade lúdica é o berço das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável á prática educativa.
A criança obtém os seus conhecimentos de acordo com o tempo, ela não entende o que é jogo por si próprio. É necessário que ela compreenda o que é jogar, e essa compreensão se dá por meio de um mediador que estará transmitindo as formas de como executar as atividades de acordo com as regras estabelecidas pelo jogo. Porém independentemente das regras e das suas particularidades a palavra jogo não perde a sua denominação, quando pronunciada a palavra sua referência trata-se do jogo em si e não nas suas particularidades.
Para Vygotsky (1979), há uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, ou seja, o desenvolvimento cognitivo aparece a partir da interação da criança com as pessoas com que ela mantém contato regularmente. Percebe-se que a brincadeira, o jogo, são as tividades específicas da infância, e nessas é que a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos.
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento da criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (VYGOTSKY, 1989).
Os jogos educativos são aqueles que contribuem para formação das crianças e geralmente são direcionados para a educação infantil. São divididos em dois grupos: os de enredo e os de regras. Os primeiros são chamados de jogo imaginativo como, por exemplo, as fábulas; essa modalidade estimula o desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da criança, pois elas vivenciam o comportamento do adulto. (KISHIMOTO, 2005).
Quanto o segundo pode-se citar o jogo de dominó; neste a imaginação esta limitada, pois são as normas que norteiam o jogo, exigindo atenção para o seu desenvolvimento. (KISHIMOTO, 2005).
O jogo educativo só passa a ter significado a partir do momento que se tenha um objetivo ou um alvo a ser atingido, através dessa idéia passará a não ser uma brincadeira e sim uma atividade que contribuirá com o desenvolvimento intelectual da criança.
Segundo Vygotsky (1998), as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro torna-se ao seu nível básico de ação real e imoralidade. 
De acordo com Neves e Santiagoo (20100, a atenção ao estudo do jogo torna-se mais forte nos séculos XVII e XVIII, período em que os jogos passam a significar objeto de estudo de interesse na ciência, uma vez que se tornaram uma verdadeira obsessão lúdica que tomou corpo no século das luzes.
Na visão de Duflo (1999), o filósofo e matemático francês Pascal abre um espaço a ideia do jogo seu pensamento encontra o jogo sob trêsformas: como problema matemático, como revelador moral e como paradigma. Sugere um olhar para as significações e para as representações contidas e expressas nos jogos e no jogar.
O jogo não é somente um divertimento ou uma recreação, é necessário justificar seu uso dentro da sala de aula, pois muitas crianças aprendem 10 mais por meio dos jogos em grupo do que em lições e exercícios individuais. 
Friedmann, (1996) afirma que “o jogo é a atividade essencial das crianças e seria interessante que contribuísse um dos enfoques básicos para o desenvolvimento dos programas pré-escolares.”
De acordo com negrine (1994), Piajet vê no jogo um processo de ajuda ao desenvolvimento da criança, acompanha a sendo ao mesmo tempo uma atividade consequentenmente de seu proprio crescicmento.
Alves (2002), analisando o jogo no processo de aprendizagem, diz que a inteligência gosta de brincar e que é brincando que se aprende, para ele a brincadeira é tônica para a inteligência.
Na década de 1970 em diante foram abordados vários estudos destacando os jogos como meio de definir o comportamento da criança na educação infantil. Buscava-se compreender como ela pensa, cria e se comporta diante de uma situação. Essa análise comportamental era obtida através do jogo, uma vez que a criança era submetida às regras dos mecanismos lúdicos. 
No decorrer da história os jogos educacionais têm sido valorizados na educação infantil, pois é a partir deste contexto que o jogo voltado para a criança passa por mudanças tornando-se cada vez mais presente na escola. Assim, esta ligação começou a ter mais sentido de acordo com os projetos desenvolvidos por professores e pedagogos.
Todavia, em todos os tempos o jogo foi visto como algo primordial no desenvolvimento do educando acompanhando a evolução das novas tecnologias e dos novos recursos que estão sendo disponibilizados. Os meios de aprender insinuam-se de varias formas e de diferentes linhas pedagógicas, fato que permitiu a escola ampliar suas perspectivas de ensino. 
Os jogos tradicionais são frutos de romances, contos, ritos religiosos e místicos esquecidos pelo mundo adulto. Na sociedade em que vivemos os jogos infantis “tradicionais” estão desaparecendo devido à grande influência dos jogos eletrônicos. 
Há inúmeros estudos que mostram a importância dos jogos na educação, principalmente na educação infantil. Como já foi abordado anteriormente é através do jogo que a criança consegue construir o seu próprio conhecimento. 
Os jogos até a chegada da tecnologia eram realizados nas ruas dos bairros, apresentando-sesob a forma de futebol, vôlei e bolinhas de gude entre outros. Atualmente as ruas estão vazias e as crianças trancadas em seu quarto brincando no computador, neste sentido há a perda da socialização da criança com meio em que vive.
 Os jogos por sua vez possuem várias áreas de interesses no que se referem ao conhecimento humano, estas são divididas em quatros partes, onde o primeiro é o antropológico, pois estudam os seus significados e seus contextos. O segundo é o sociológico, e é nesta área que o jogo trás sentido ao tema desta pesquisa, portanto é aqui que se estudam as conseqüências da sua utilização.
2.2 - HISTÓRIA DAS BRINCADEIRAS
É muito mais interessante que as brincadeiras possam contemplar elementos que requisitem a lealdade, a honestidade, mas desde que wsejam muito bem esclarecidos as crianças. São propostas que auxiliam nba identificação própria, promovendo a percepçao de si mesma e satisfazendo as necessidades existentes. Com atividades lúdicas que impliquem cooperação, participação, responsabilidade, é possível ajudar a criança a diminuir o medo de errar e desenvolver seu auto conceito (PICCOLO, 2009, p. 43).
Antigamente não existiam muito brinquedos e se as crianças quisessem se divertir tinham que usar a criatividade. As brincadeiras antigas para crianças mais famosas eram: Amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, pipa… Tudo isso fazia parte do seu cotidiano e assim elas se divertiam por horas e dias.
Hoje as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.
Por meio de brincadeiras a criança irá se desenvolver socialmente, a influência que o brinquredo traz é que por meio de um objetivo, ou um brinquedo faz surgir na criança ideias que serão transformadas em ações, isso faz com que a criança se desenvolva, assim o brinquedo é um fator importante na modificação interna do desenvolvimento da criança (VYGOTSKY, 1998).
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los. Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponibilizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa, jogar queimada...
“O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor”.
Não se pode esquecer que os tempos também eram outros hoje em função da violência e também do crescimento da tecnologia, as crianças ficam o dia inteiro trancadas em uma sala ou em um quarto na frente da televisão ou de um computador. Muitas não tem nem espaço físico para o brincar, o criar.
Nos dias de hoje a maioria das crianças não praticam mais as brincadeiras que fizeram parte da infância de seus pais, tios, avós. Elas só pensam em videogames, internet, celulares, até mesmo nas comunidades mais pobres é difícil encontrarmos crianhças brincando de bola de gude, roda, pião, nem mesmo de casinha as meninas brincam mais.
2.3 JOGOS, BRINCADEIRAS E A EDUCAÇÃO INFANTIL
À Educação Infantil, sabemos que se trata da faixa etária de zero a cinco anos de idade, conforme recente definição da Lei n.11.114, de 16 de maio de 2005, e que essa faixa etária compreende a primeira etapa da educação básica.
A inserção da criança na instituição da Educação Infantil representa uma das oportunidades dela ampliar os seus conhecimentos na sua nova fase de vida, ela vivência aprendizagens inéditas que passam a compor seu universo, que envolve uma diversidade de relações e de atitudes; maneiras alternativas de comunicação entre as pessoas; o estabelecimento de regras e de limites e um conjunto de valores culturais e morais que são transmitidos a elas.
A aceitação e a utilização de jogos e brincadeiras como uma estratégia no processo de ensinar e do aprender têm ganhado força entre os educadores e pesquisadores nesses últimos anos, por considerarem, em sua grande maioria uma forma de trabalho pedagógico que estimula o raciocínio e favorece a vivência de conteúdos e a relação com situações do cotidiano.
O jogo como estratégia de ensino e de aprendizagem em sala de aula deve favorecer a criança a construção do conhecimento científico, proporcionando a vivência de situações reais ou imaginárias, propondo à criança desafios e instigando-a a buscar soluções para as situações que se apresentam durante o jogo, levando-a a raciocinar, trocar ideias e tomar decisões. 
O brincar é, portanto, uma atividade natural, espontânea e necessária para criança, constituindo-se em uma peça importantíssima a sua formação seu papel transcende o mero controle de habilidades. É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já que, por meio dessas atividades, a criança constrói o seu próprio mundo. (SANTOS, 1995, p.4). 
Em sua visão é pela brincadeira que a criança aprende sobre a natureza, os eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura de seu corpo. A criança que brinca livremente, no seu nível, à sua maneira, não está apenas explorando o mundo ao seu redor, mas também comunicando sentimentos, ideias, fantasias, intercambiando o real e o imaginário.
O brincar está relacionado ao prazer. Uma brincadeira criativa ou não deve sempre proporcionar prazer à criança.
Além disso, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela perceba, os hábitos mais necessários ao seu crescimento, como persistência, perseverança, raciocínio, companheirismo, entre outros.
Dessa forma, o brincar e o jogar, na Educação Infantil, devem ser visto como uma estratégia utilizada pelo educador e deve privilegiar o ensino dos conteúdos da realidade, tendo o brincar um lugar de destaque no planejamento pedagógico. 
A educação infantil é um desafio relacionadocomo atividades, brincadeiras que se desempenham funções no imaginário, no processo de desenvolvimento infantil. Processo este que se relaciona com o interesse pelo desafio das regras impostas por cada jogo (OLIVEIRA, 2007).
No cenário atual, tem se discutido muito a inserção de alunos na educação infantil em que se é preciso trabalhar muito mais com os jogos e brincadeiras do que com material didático propriamente dito (SOUZA, 1997).
As diferenças entre jogos, brinquedos e brincadeiras: Jogos é jogo de futebol, jogo olímpico, jogo de dama e jogo do azar; Brinquedos: Objeto destinado a divertir uma criança; Brincadeira: ação de brincar, divertimento, festinha entre amigos. Quanto aos jogos, brincadeiras e brinquedos na visão de Benjamin apud Bertoldo, Ruschel, (2011). 
Os jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial na aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidade social, necessário às crianças para sua própria sobrevivência. 
Segundo Elkonin (1998), o jogo deve se apresentar como uma atividade que responde a uma demanda da sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a ser membros ativos
O jogo tem a função de sozializar, relacionar e interagir. Proporcionar a todas as crianças uma experiência educativa de qualidade, não segregada e respitadora das diferenças individuais (NEVES & SANTIAGO, 2010).
Mafra (2008) salienta que na concepção sócio-construtivista-interacionista do jogo, propõe a interação entre alunos, educação numa perspectiva criadora, autônoma e consciente.Relata ainda que o jogo propicia a exercício do intelecto, faz com que o aluno analise, observe, utiliza a imaginação com os jogos e favorece também o aprendizado da linguagem.
De acordo com modesto e Rubio (2014) os jogos ajudam no desenvolvimento social, pessoal, cultural além de trabalhar a parte da concentração do alunop, ajudando no processo de constituição do pensamento.
Mafra (2008) ainda diz que enquanto a criança brinca ela está se desenvolvendo, tanto emocionalmente, quanto a suas coordenação motora, quanto a questão social de interagir com os outros dentro de um mesmo ambiente escolar. Brincando a criança está reproduzindo regras, possibilitando assima internalização do real, promovendo o desenvolvimentpo cognitivo.
Cada criança de acordo com seu gosto vai se interessar mais de uma atividade do que de outra, mais de uma brincadeira do que da outra, maisd e um jogo do que do outro, então o professor não conseguiráa atrair todas ao mesmo tempo com amesma proposta, por isso ele precisa ter várias sujestões para ser aplicada na prática.
Segundo Scalha et al (2010) o Sistema Nervoso Central é responsavél por controlar e coordenar todas as atividades dos er humano, então as atividades lúdicas são recusos para treinar a funcionalidade das crianças.
Gusso e Schuartz (2014) dizem que od esenvolvimento da criança é o resultado de ua interação de uma aprendizagem com estímulos, pois a criança é um ser sociável que se relaciona com outras pessoas e que quanto mais atividades lúdicas os professores trabalharem com ela maior será o seu desenvolvimento com o conhecicmento trabalhado.
O professor trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com a equipe pedagógica, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneirta adequada em relação a eles (REVISTA NOVA ESCOLA, 2003).
Piaget (1978), estruturou os jogos em categoria, sendo: jogos motores, jogos simbólicos, jogos de regra e jogos de construção. Os jogos estão na imitação que surge da preparação reflexa no simples prazer das crianças. os brinquedos criam uma zona de desenvolvimento proximal, os jogos determinam a ação de uma criança que possui três características: a imitação, a imaginação e a regra.
O ato de brincar é importante, terapêutico, prazeroso, e o prazer é ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. Através do lúdico, as crianças experimentam varias situações, entre elas fazer comidinhas, limpar a casa.
 O brincar é o meio de expressão e crescimento da criança. No brincar, ocorre um processo de troca, partilha confronto e negociação, gerando desequilíbrio e equilíbrio e propiciando novas conquistas individuais e coletivas
Os jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial na aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidades sociais, necessárias às crianças para sua própria sobrevivência. 
Segundo Elkonin (1998), o jogo deve se apresentar como uma atividade que responde a uma demanda da sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a ser crianças a ser membros ativos. Pois são sempre os adultos que introduzem os brinquedos na vida das crianças e as ensina a manejá-los.
Os jogos e brincadeiras presentes na cultura portuguesa, indígena e africana acabaram por fundirem-se na cultura lúdica brasileira. O brinquedo é um mudo diálogo da criança com seu povo, não se pode escrever a história dos povos sem uma história do jogo (BERTOLDO, 2011).
De acordo com Barros (2014), desenvolver atividades em educação infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.
Caixa de sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.
Caminho colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.
Toca do coelho: dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.
De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.
Dentro e fora: fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.
Arremesso: o professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.
Pneus: esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.
Que som é esse?: com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.
Caixa surpresa: com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor faz descrições do material, até que as crianças descubram o que é.
Pega-pega diferente: dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.
Uma vez que o professor é responsável pela orientação, seja teórica, metodológica e técnica, pode-se considerar que, nesse sentido, ele é um agente transformador, tendo em vista que contribui para a transformação dos seus alunos.
Tal realidade exige, portanto consciência crítica de todos os que trabalham com a educação. O importante é saber que ainda hoje não se pode esquecer essa consciência crítica, de questionar diante das políticas educacionais existentes. O profissional da educação precisa ter uma posição muito clara, isto é, primar pela mudança. (FERREIRA, 2015). 
Os papéis dos profissionais de educação necessitam ser repensado. Esses não podem mais agir de forma neutra nessa sociedade de conflito, não pode ser ausente apoiando-se apenas nos conteúdos, métodos e técnicas, não pode mais ser omisso, pois os alunos pedem uma posição desses profissionais sobre os problemas sociais, mas como alguém que tem opinião formada sobre os assuntos mais emergentes e que está disposto ao diálogo, ao conflito, à problematização do seu saber. (FERREIRA, 2015). 
O professor pode ser sim um agente de transformação, principalmente em situações que exigem um posicionamento firme de sua parte. Não apenas na sala de aula, mas na sociedade, no ambiente escolar ou universitário e estar atento ás discussões no que se refere ao mundo à sua volta. É importante, participar de grupos de estudos, envolverem-se em pesquisas, incentivar seus alunos a buscarem sempre a conhecer mais. 
O professor tem que partir de experiências e conhecimentos dos alunos e oferecer atividades significativas, favorecendo-as compreensão doque está sendo feito por intermédio do estabelecimento de relações entre escola e o meio social.
O professor, em vez de ser um agente de transformação nos processos de ensino e aprendizagem, é utilizado como instrumento a serviço de interesses que regem os modelos educacionais instituídos nas escolas e nas universidades. Com isso, aqueles profissionais preocupados com a melhoria do ensino e com a educação, são tidos como problema, tendo em vista à concepção conservadora predominante ainda na sociedade. (FERREIRA, 2015). 
METODOLOGIA 
Esta pesquisa utilizou análise de fontes bibliográficas. De acordo com Gil (2002), a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno. 
Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva. Segundo Gil (2002) este tipo de pesquisa tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.
Através deste estudo, estruturaram informações valiosas para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. Está evidenciada nesta pesquisa a importância dos jogos na visão de autores que são: PIAGET, VYGOTSK, KISHMOTO e outros, tiveram também como foco a importância dos jogos na educação infantil.
Para chegar aos objetivos propostos, foi aplicado um questionário com 10 questões sendo desenvolvida uma ánalise de dados coletados na pesquisa por meio dos questionários aplicados somente aos professores que atuam na área lúdica da instituição.
O Local da pesquisa será a Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Nagem abikahir do município de Iúna e que está localizada na Galaor Rios, CEP: 29.390-000, Centro, Iuna-ES.
Primeiramente etapa será a entrega a escola a Carta de Apresentação para Liberação da pesquisa e em seguida será entregue aos professores da educação infantil um questionario com 10 (dez) questões, juntamente com ele será levado o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido para cada entrevistado. Daremos um prazo de uma semana e voltaremos para pegar o questionário respondido. Levando em consideração que a amostra da pesquisa será em cima do quantitativo de questionário respondido.
A segunda etapa será realizada após recolher os questionários onde será calculada a amostra e realizada a analise e discussão dos resultados. Para numa terceira etapa poder concluir a pesquisa.
O Tempo de realização da aplicação do questionário e análise dos dados será de no máximo duas semanas. 
 ANÁLISE DA PESQUISA
Este capítulo destina-se a apresentar os resultados obtidos na coleta de dados, realizados na Escola Municipal Dr. Nagem Abikahir.
A seguir estão apresentados características que definen o perfil dos professores que particicparam da pesquisa nos gráficos 1; 2; 3 e 4.
Gráfico 01 - distribuição dos respondentes por gênero
Fonte: dados copilados da pesquisa
Analisando o perfil dos colaboradores em relação ao gênero, na questão 01 pode-se perceber que 70% dos entrevistados são dos exo feminino e apenas 30% do sexo masculino, o que retrata que nesta organização o sexo feminino é o dominante.
Silva e Fonseca (2014) relatam que as mulheres estão em ascenção no mercado de trabalho e de possuírem grande parte dos cargos administrativos, porém em algumas empresas os homens ainda são a maioria.mas na área da educação como pode-se constatar com a apesquisa as muheres são sempre a grande maioria.
Questão 02 - distribuição dos respondentes por faixa etária
Fonte: dados copilados da pesquisa
Em relação a faixa etária dos funcionários, pode-se perceber no Gráfico 02 que grande parte da organização, 405 do quadro de docentes é composta por jovens de 26 a 30 anos, e 30% de 41 a 50 anos, percebe-se que a maioria são mais jovens em primeiro lugar e os mais velhos em segundo, ficando os intermediários com menor percentual
De acordo com Robbins (2005), uma das vantagens de se ter pessoas mais jovens trabalhando no ensino, é que se tornam mais adaptáveis as mudanças possuem mais paciência para ensinar, por outro lado, é importante também ter professores de mais idade, pois possuem experiências que pode ser passadas aos mais novos.
Questão 03 - distribuição dos respondentes por nível de escolarização
Fonte: dados copilados da pesquisa
Em relação ao grau de instrução pode-se perceber que 70% possui pós-graduação completa, e uma pequena fatia de 30% possui somente o ensino superior completo, o que significa que há busca por conhecimentos. A pesquisa idendifica que a maioria dos professores que trabalham na area da educação infantil são pessoas formadas em pós-graduação.
De acordo com San’Ana (2005) a formação docente não pode reduzir-se a participação em cursos eventuais, mas sim, precisa abranger necessariamente programas de capacitação, supervisão e avaliação que sejam realizados de forma unificada e constante.
Segundo Peyerl; Zych (2008) o professor deve estar aberto as inovações ampliando seus conhecimentos além de sua formação acadêmica, cabve a eles dominarem a educação lúdica para proporcionar uma educação adequada ao aluno.
Questão 04 - distribuição dos respondentes por tempo de atuação na área da educação
Fonte: dados copilados da pesquisa
A pesquisa demonstra que 70% dos professores que trabalham nesta instituição são profissionais que atuam de 1 a 10 anos no ensino. Apenas 10 % desta amostra é composta por profissionais que atuam a mais de 10 anos e 20% atuam a menos de 1 ano.
Isso demonstra que os profissionais que atuam a mais tempo conhecem melhor os alunos e a escola, assim a facilidade de adaptaçãoi ao ambiente é favorável.
Para Glat, magalhães e Carneiro (1998), a escola apenas deixará o plano imaginário a partir de condições muito especiais de rescursos humanos, pedagógicos e materiais. Acreditam que o professor precisa de preparo para lidar com a diversidade de todos os alunos.
Questão 05 - distribuição dos respondentes pela presença de material lúdico na escola
Fonte: dados copilados da pesquisa
Pode-se perceber que por meio da demonstração do Gráfico 06 que 100% dos professores disseram que a instituição possui materiais lúdicos necessários ao desenvolvimento do trabalho dos profissionais.
De acordo com Modesto e Rubio (2014) as crianças vivem em um universo encantado, para elas tudo é fantasia, brincadeira, assim trabalhar com materiais lúdicos e brincadeiras é de grande importancia para o desenvolvimento dos alunos no processo de ensino aprendizagem.
Questão 06 - distribuição dos respondentes pela confecção de jogos
Fonte: dados copilados da pesquisa
Verificou-se com a pesquisa, como demonstra o Gráfico 07, que metade dos respondentes 50% raramente confeccionam jogos para trabalhar durante as atividades pedagógicas. Apenas 20 % estão sempre confeccionando algum tipo de jogo para trabalhar com as crianças e 30% disseram que na maioria das vezes confeccional jogos.
Sendo assim a maioria dos professores relataram que raramente confeccionam jogos para trabalhar com as crianças por que a escola Dr. Nagem Abikahir possui uma variedade de brinquedos e jogos educativos.
De acordo com Modesto e Rubio (2014) os jogos ajudam no desenvolvimentp social, pessoal, cultural além de trabalhar a parte da concentração do aluno, ajudando no processo de constituição do pensamento.
Questão 07 - distribuição dos respondentes pela frequancia do uso de jogos e brincadeiras
Fonte: dados copilados da pesquisa
Questão 08 relata que 40% dos reopondentes trabalham com jogos pedagógicos semanalmente, apenas 20% trabalha diariamente e 20% trabalham ou quinzenalmente ou mensalmente. Pode-se perceber qque é uma porcentagem relativamente baixa em relação a grande importancia de se trabalhar com atividades lúdicas no desenvolvimento do aluno, o fato é que a frequencia deve ser ampliada.
Mafra (2008), salienta que na concepção sócio-construtivista-interacionista do jogo e da brincadeira, porpõea interação entre alunos, educação numa perspectiva criadora, autônoma e consciente. Relata ainda que o jogo propicia a exercício do intelecto, faz com que o aluno analise, observe, utilize a imaginação com os jogos e favorece também o aprendizado da linguagem.
Questão 08 - distribuição dos respondentes pela concordância dos jogos e brincadeiras contribuirem para o avanço do aluno
 Fonte: dados copilados da pesquisa
Embora como verifica-se no Gráfico 08, 80% dos respondentes relataram que os jogos contribuem para o avanço educacional dos alunos da educação infantil, mas mesmo assim como pode ser verificado apenas 20% trabalham com os jogos diariamente.
Como afirma Mafra (2008) enquanto brinca a criança está se desenvolvendo, tanto emocionalmente, quanto a sua coordenação motora, quanto a questão social de interagir com outros individuaos dentro de um mesmo ambiente de aprendizadoo. Brincando a criança está reproduzindo regras, possibilitando assim a internalização do real, promovendo o desenvolvimento cognitivo.
Questão 09 - distribuição dos respondentes pelas dificuldades encontradas para a utilização dos jogos e brincadeiras 
Fonte: dados copilados da pesquisa
Questão 09 21,43% dos respodnetes relataram que a falta de participação dos alunos traz dificulodades para aplicar os jogos e 35,72% que são a maioria não encontram nenhuma dificulldade de aplicar os jogos e nem brincadeiras.
Para Vygotsky (1998), por meio dos jogos, das brincadeiras a criança irá se desenvolver socialmente, ainfluencia que o brrinquedo traz é que por meio de um objetivo, ou um brinquedo faz surgir na criança ideias, que serão trasnformadas em ações, isso faz com que a criança se desenvolva, assim o brinquedo é um fator na modificação interna do desenvolviemnto da criança.
Cada criança de acordo com seu potencial e habilidade vai gostar mais de uma atividade do que de outra, então o professor não conseguirá atrair todas as criançpas ao mesmo tempo com a mesma atividade, com o mesmo jogo ou até mesmo com a mesma brincadeira.
 De acordo com Cunha (1992) é importante que a posição em que estejam brincando seja confortável e segura, fazendo assim ficar mais fácil e prazeroso na hora da participação das atividades.
Questão 10 - distribuição dos respondentes pelas vantagens de trabalhar com jogos e brincadeiras 
Fonte: dados copilados da pesquisa
O Gráfico 10 relata que 100% dos respondentes afirmaram que trabalhar com jogos e brincadeiras na educação infantil melhora o desenvolvimento motor e mental da criança.
De acordo com Scalla et al (2010), o Sistema Nervoso Central, é responsável por controlar e coordenar todas as atividades do ser humano, por isso a criança na educação infantil necessita de um tempo maior na execução de algumas tarefas, o autor acredita que as atividades lúdicas são um recurso para treinar a funcionalidade das crianças
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O jogo e a brincadeira não só na educação infantil são instrumentos para trabalhar as dificuldades de assimilação da realidade e para expressar-se o cognitivo e o afetivo, pois são ferramentas de ánalise, ação e avaliação.
O fato de uma criança apresentar comportamentos não habituais ou não conseguir acompanhar a turma são duass alertas para que o professor e a própria família, busque um especialista, como o psicopedagogo para entender o que está acontecendo com este aluno.
Todo profissional que trabalha com crianças percebe-se que é indispensável haver um espaço e tempo para a criança brincar e assim melhor se comunicar, se desenvolver, se revelar.
Ao analizar a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil notou-se que eles tem uma importância consideravel no desenvolvimento das crianças na educação infantil da Escola Municipal Dr. Nagem Abikahir.
Quanto aos professores a maioria deles são pós-graduados e relataram ter cursos de extensão voltados para o uso de jogos e brincadeiras, isso demonstra que eles estão capacitados para trabalhar na educação infantil.
Todos os professores que participaram da pesquisa disseram que a os jogos e brincadeiras tem eficácia no processo ensino aprendizagem dos alunos da educação infantil.
No brincar, a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo. Essa área intermediária de experiência, incontestada quanto a pertencer à realidade interna ou externa a compartilhada, constitui a parte maior da experiência do bebê e, através da vida, é conservada na experimentação intensa que diz respeito às artes, à religião, ao viver imaginativo e ao trabalho científico criador. Nesse espaço transacional: criança-outro, indivíduomeio, dá-se a aprendizagem. Por isso, o processo lúdico é fundamental no trabalho psicopedagógico.
 Portanto quanto mais se utiliza jogo e brincadeiras com maior frequencia melhor será para o desenvolvimento dos alunos da educação infantil. Os jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais são hoje ainda jogados por crianças, mesmo sendo antigo de varias gerações ainda é lembrados e jogados por elas, onde passa de avós para pais, e por fim aos seus filhos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, João Serapião de Aguiar. Educação Inclusiva: Jogos para o ensino de conceitos. 2002.
BARROS, Jussara de. Dez Jogos E Brincadeiras Para Educação Infantil. Brasil Escola. 2014. Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/d ez-jogos-brincadeiras-para-educacao-infantil.htm. Acesso em 20/09/2016.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
BERTOLDO, Janice Vidal e RUSCHEL, Maria Andrea de Moura. Jogos, Brinquedo e Brincadeira. Uma Revisão Conceitual. 2011.
CUNHA, N. H. S. Brinqueo, desafio e descoberta. Rio de Janeiro: FAE – Ministério da Educação e Cultura, 1988.
COLL, C. Et al. O Construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática. 2003.
CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: definição, histórico no Brasil e no Mundo. In: Friedmann, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta Abrinq, 1992. P. 35-48.
DUFLO, Colas. O jogo: de Pascal a Schiller. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ELKONNIM, D. Psicologia do Jogo. São paulo: Martins Fontes. 1998.
FERREIRA, Antonia Maria Borges dos Santos. A importância do jogo e da brincadeira na educação infantil. 2015. Portal Educação. Disponível em: http://www. portaleducacao.com.br /pedagogia/artigos/53362/a-importancia-do-jogo-e-da-brincadeira-na-educacao-infantil. Acesso em 25/09/2016.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas. 2002.
GUSSO, Sandra; SCHUARTZ, Maria. A criança e o lúdico: a importancia do brincar. PARANÀ. PUCPR, 2014.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São paulo, SP: Editora Cortez, 2005.
MAFRA, Sônia Regina Corrêa. O lúdico e o desenvolvimento da criança deficiente intelectual. São Paulo: SP. 2008.
MODESTO, Mônica Cristina, RUBIO, Juliana de Alcantara Silveira. A importancia da ludicidade nba Construção do conhecimento. Revista eletrôncia saberes da educação. Vol. 5, nº 1, 2014.
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre – RS. editora: Propil, 1994.
NEVES, Libéria Rodrigues. O uso dos jogos tatrais na educação: Possibilidades diante do fracasso escolar. Campinas: SP, Papirus, 2010.
OLIVEIRA, V. B. O Lúdico na realidade hospitalar. In: Viegas, D. (ed). Brinquedoteca hospitalar. Isto é humanziação. Rio de Janeiro: Work. 2007.
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Práticas Educativas: perspectivas que se abrem para a educação especial. São paulo: Àtica, 2000.
PASSERINO, L. M. O desenvolvimento da criança e do adolescente Avaliação de jogos educativos computadorizados.. Ed. Ática. 3ª edição, 1995. Disponível em: htt:p://www.cs.cl/e invest ga/actas/tise98/html. Acesso dia 25/08/2016.
 
PIAJET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1978.
PICCOLO, Vilma, Moreira Wagner. Corpo em Movimento na Educação Infantil.. São paulo: Editoratelos, 2009.
REVISTA NOVA ESCOLA. Orientador Educacional. Edição 160. 2003. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/gestão-escola/orientador-educacional-424364.shtml. Acesso dia 30/08/2016.
SCALHA, Thais Botossi. A importancia do brincar no desenvolvimento psicomotor. São Paulo: Sp, 2010.
SOUZA, F. Fabrícia et al. Jogos e Brincadeiras. Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI. Alfenas: Minas Gerais. 1997.
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo. Martins Fontes. 1989.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes. 1998.
VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. São Paulo. Martins Fontes. 1979.
aNEXO 
QUESTIONÁRIO
1 - Gênero 
( ) Feminino ( ) Masculino
2 - Faixa etária
( ) 20 - 25 anos ( ) 26 - 30 anos ( ) 31 - 35 anos
( ) 36 - 40 anos ( ) 41 - 45 anos ( ) 46 - 50 anos
3 - Nível de escolarização
( ) Ensino superior 
( ) Pós - graduação incompleta 
( ) Pós – graduação completa
( ) Mestrado incompleto
( ) Mestrado completo
4 - Tempo de atuação na area da educação?	
( ) menos de 1 ano ( ) de 01 a 10 anos ( ) mais de 10 anos
5 - Na escola há material lúdico necessário ao desenvolvimento do trabalho dos professores?
( ) Dispõe ( ) Não dispõe ( ) Dispõe parcialmente
6 - Você confecciona jogos para trabalhar durante as atividades pedagógicas
( ) Sempre ( ) Na maioria das vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
7 - Com que frequência você trabalha com jogos pedagógicos e brincadeiras no ambiente escolar?
( ) Diariamente ( ) Semanalmente ( ) Quinzenalmente ( ) Mensalmente
8 - Você concorda que os jogos e as brincadeiras contribuem para o avanço educacional dos alunos?
( ) Contribui Significativamente ( ) Contribui parcialmente ( ) Não Contribui 
9 - Quais são as dificuldades encontradas para aplicar os jogos e brincadeiras? (até 3 opções)
�
( ) Falta de conhecimento
( ) Falta de espaço
( ) Falta de materiais e recursos
( ) Falta de tempo disponível
( ) Falta de participação dos alunos 
( ) Falta de apoio da equipe pedagógica
�
10 - Quais são as vantagens de se trabalhar jogos e brincadeiras com os alunos da educação infantil?
( ) Melhora a aprendizagem
( ) Melhora a sociabilidade
( ) Melhora o desenvolvimento motor e mental
APÊNDICE
	TIPOS DE JOGOS
	DEFICIENCIA APRESENTADA
	Vaivém, Aramado, Enfenheiro, Peça De Encaixe
	Motora
	Jogo Da Vida, Pula Macaco, Coriação De Jogos, Fantoches Cara A Cara
	Déficit Cognitivo, Socialização
	Cubo Tátil,Peças De Encaixe, Alinhavo
	Sensorial
	Jogo Da Memória, Qual É A Música, Dominó, Dama
	Déficit De Atenção
TABELA 1 – Exemplos De Jogos Utilizados Em Cada Deficiência
 Fonte: Dados Copilados da Pesquisa
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de pós-graduação em educação infantil da Faculdade de Nanuque – FANAN.