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Estratégias de intervenção para redução da carga das doenças crônicas não transmissíveis 1 Introdução 2 As DCNT, são doenças não infecciosas; Populações que possuem renda média ou baixa, salvo algumas exceções, sofrem uma dupla carga de doença crônica e infecciosa; São hoje responsáveis pela maioria das doenças e mortes em muitos países. Izabelle e Pricyhelly Epidemiologia Brasil e regiões Norte e Sul 1980 e 2000 (faixas: 5 anos) Mortalidade Proporcional segundo causas selecionadas Brasil 2003 3 Ana Beatriz e Thaís Moreno Fatores De Risco Fumo/ tabagismo; Alimentação inadequada/ dieta; Excesso de peso; Inatividade física/ sedentarismo; Uso de álcool; Pressão arterial e diabetes. 4 Thaís Fernanda e Tifanny ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA CARGA DAS DCNT NO BRASIL Os determinantes de saúde e doença são agrupados em quatro grandes vetores Amplitude populacional: condições econômicas gerais, direitos civis e legislação de proteção de saúde. Sociocultural: que contém fatores vinculados às circunstâncias sociais, econômicas e culturais. Ambiental: que envolve exposições biológicas, físicas e químicas. Organizacional: que envolve as condições físicas, psicológicas e sociais de organizações sociais (escolas, empresas, clubes), bem como a organização de cuidados do sistema de saúde. 5 1- PROMOÇÃO A SAÚDE A promoção da saúde define-se vinculada ao bem-estar físico, mental e social dos sujeitos e coletividades que só pode ser alcançado por meio da capacidade de identificar e realizar aspirações, satisfazer necessidades e adaptar-se ao meio ambiente. Princípios Norteadores Redução das desigualdades Práticas e oportunidades de viver saudáveis Promoção da autonomia 6 Clíssia Annie e Vanderléia ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA CARGA DAS DCNT NO BRASIL POLÍTICA NACIONAL PROMOÇÃO A SAÚDE Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD: o Projeto “Promoção da Saúde, um novo modelo de atenção”. PROJETO “PRATIQUE SAÚDE” Objetivos: • Ações de comunicação social visando estimular a adesão da população a modos de vidas saudáveis. • Financiamento para áreas que visem à prática de atividade física em diversas cidades. • Implantação de legislação federal de proibição de fumo em ambientes públicos, com a implementação de “áreas livres de tabaco”. • Pesquisa Nacional Saúde dos Escolares (Inquérito de Fatores de Risco e Proteção) • Desenvolvimento do Projeto de alimentação saudável em escolas. 7 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA CARGA DAS DCNT NO BRASIL Clíssia Annie e Vanderléia POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Objetivos: • Garantia da qualidade dos alimentos colocados para consumo no país • Promoção de práticas alimentares saudáveis e a prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais • Estímulo às ações intersetoriais que propiciem o acesso universal aos alimentos. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO TABAGISMO Objetivos: • Reduzir a aceitação social do tabagismo; • Reduzir os estímulos para que os jovens comecem a fumar e os que dificultam os fumantes a deixarem de fumar; • Proteger a população dos riscos da exposição à poluição tabagística ambiental; •Reduzir o acesso aos derivados do tabaco; 8 ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA CARGA DAS DCNT NO BRASIL Clíssia Annie e Vanderléia PROGRAMA VIVA MULHER O programa “Viva Mulher” foi concebido no ano de 1996, como estratégia nacional para controle do câncer de colo uterino e de mama e sua implantação teve inicio no primeiro semestre de 1997. 2- A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE – ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ❖ promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. O CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DO DIABETES ❖ reduzir fatores de risco e a morbimortalidade por essas doenças e suas complicações, priorizando a promoção de hábitos saudáveis de vida, prevenção e diagnóstico precoce e atenção de qualidade na atenção básica. 9 Clíssia Annie e Vanderléia ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA CARGA DAS DCNT NO BRASIL NECESSIDADES DE PESQUISA E GERAÇÃO DE CONHECIMENTO Embora reconhecidas como prioridade de saúde em países de baixa e média renda, as DCNT têm sido ainda pouco estudadas nesses países. Estudos longitudinais permitem analisar simultaneamente muitas doenças como o diabetes, as doenças cardiovasculares e os transtornos mentais comuns. 10 Anderson Mascarenhas e Lucas Morais CONSIDERAÇÕES FINAIS As DCNT representam elevada carga de doença no Brasil. Tendências recentes indicam que a mortalidade de algumas DCNT (as doenças cardiovasculares e as respiratórias crônicas) estão diminuindo, o que sugere que o enfrentamento está ocorrendo na direção certa. As longas filas no SUS para consultas, exames especializados e cirurgias mostram o ônus que essas doenças causam ao sistema público de saúde e ilustram a necessidade de organizar, qualificar e ampliar o atendimento. O aumento da obesidade, se não controlado, ameaça os avanços recentes no controle das DCNT. A geração de conhecimento sobre essas doenças e seus fatores de risco é de fundamental importância e o ELSA deverá contribuir para o entendimento causal das DCNT no Brasil. 11 Letícia e Giane REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. A Vigilância, o Controle e a Prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis - Dcnt no Contexto do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005. Disponível: www.bvsms.saude.gov.br. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Crônicas Não Transmissíveis: Estratégias de Controle e Desafios e Para os Sistemas de Saúde. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, 2011. DUNCAN, BRUCE et al. Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil: Prioridade Para Enfrentamento e Investigação. Rev Saúde Pública. 2012; 46(Supl):126-34. 12
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