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Crescimento e produção de Genótipo de manjericão sob salinidade em sistema hidropônico DFT

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IX SEMANA D A AGRONOMIA
VIII SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Potencial e Fortalecimento da Agropecuária no Norte Matogrossense: Produção, sustentabilidade e segurança ambiental
	
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE GENÓTIPOS DE MANJERICÃO SOB SALINIDADE EM SISTEMA HIDROPÔNICO DFT
Helio Gondim Filho1; Monikuelly Mourato Pereira2; Marisia Gouveia Porsebom3
Allan Iuri Schuster3; Graciely Caroline Benes de Freitas3; Hans Raj Gheyi4.
1Doutorando em Ciências Agrárias, UFRB, Cruz das Almas - BA; 2Doutora em Engenharia Agrícola, UFRB, Cruz das Almas - BA; 3Discentes de Agronomia, UNEMAT, Marcelândia - MT, marisiag.porsebom@gmail.com 4Doutor, Professor Visitante Nível Sênior, UFRB, Cruz das Almas – BA.
INTRODUÇÃO – A salinidade é um dos fatores abióticos que mais limitam a produção das culturas. O estresse salino afeta os vegetais através de dois distintos componentes: (1) o componente osmótico, oriundo da concentração de solutos na solução do solo ou água de irrigação, que provoca uma diminuição da disponibilidade de água por causa da redução do potencial osmótico; (2) o componente iônico decorrente dos elevados teores de Na+ e Cl- que provoca toxidez iônica. Como consequência da alteração da homeostase hídrica e iônica, a diminuição da fotossíntese e a redução do crescimento são sintomas notáveis observados em plantas cultivadas sob estresse salino. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de três genótipos de manjericão submetidos à salinidade em sistema hidropônico DFT (Deep Flow Technique). MATERIAL E MÉTODOS – O delineamento experimental foi em esquema de parcelas subdivididas (níveis salinos no bloco principal e genótipos nas parcelas elementares). Foram aplicados seis níveis de salinidade na solução nutritiva (0; 2,2; 4,2; 6,2; 8,2 e 10,2 dS m-1 de NaCl), em três genótipos de manjericão (‘Alfavaca Basilicão’, ‘Grecco a Palla’ e ‘Toscano Folha de Alface’). Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de planta (ALT), diâmetro do caule (DC) e a massa seca da parte aérea (MSPA). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo comparadas as médias (Tukey p<0,05), e o efeito dos níveis de salinidade à análise de regressão, com o auxílio do programa estatístico SISVAR. RESULTADOS E DISCUSSÃO – Houve redução linear para todas as variáveis avaliadas por aumento unitário da condutividade elétrica (CE) da água (dS m-1) da solução nutritiva. A altura dos genótipos reduziu 1,57 cm para cada aumento unitário da CE da solução nutritiva. Para a variável diâmetro do caule, no genótipo ‘Grecco à Palla’ verificou-se redução de 3,15% por aumento unitário da CE enquanto nos genótipos ‘Alfavaca Basilicão’ e ‘Toscano Folha de Alface’ a redução foi respectivamente de 4,2 e 4,9% por aumento unitário da CE da solução nutritiva. “Em relação à MSPA também se observou menor redução para o genótipo ‘Grecco à Palla”, 7,43% por aumento unitário da CE, enquanto que os genótipos ‘Alfavaca Basilicão’ e ‘Toscano Folha de Alface’, 8,02 e 8,22%, respectivamente. De acordo com a literatura a salinidade diminui o crescimento e a produção das plantas. A tolerância ao estresse salino depende dentre outros fatores, da espécie cultivada. CONCLUSÃO – Os resultados encontrados nesse trabalho indicam o genótipo ‘Grecco à Palla’ como o mais tolerante e o ‘Toscano Folha de Alface’ como o mais sensível ao estresse salino.
Palavras-chave: Ocimum basilicum L., Salinidade da solução nutritiva, Estresse salino.

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