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1_Cultura empreendedora conceitos

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 CULTURA EMPREENDEDORA 
 Profa. Esp. Miriam Jakelline Pereira
UNIVAG
Agosto-2014
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Objetivos
Apresentar uma breve introdução ao tema “empreendedorismo” bem como discutir o Histórico do Empreendedorismo no Brasil e no mundo e a importância do tema no desenvolvimento econômico dos países.
Disseminar a cultura empreendedora.
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Questão Fundamental
Quais são seus planos profissionais?
Vida Acadêmica
Funcionário de Empresa de Informática
Funcionário de Grande Empresa
Funcionário Público
Empresário
Outra Opção
Em quais destas opções é necessário ser empreendedor?
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Questões clássicas
É possível ensinar alguém a ser empreendedor ?
Empreendedor nasce pronto? 
Para ser um bom empreendedor tem que ser um bom gerente?
Algumas condições (culturais, sociais, econômicas, etc.) produzem mais empreendedores?
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Questões propostas pela sociedade brasileira
Como vencer os obstáculos culturais ao empreendedorismo no Brasil?
Valor negativo do trabalho; 
Estigma do fracasso,
Sonho pouco vinculado ao trabalho	
Busca da estabilidade;
Aversão ao risco;
Cultura da dependência;
Imagem negativa do empresário
Síndrome do empregado
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EMPREENDEDORISMO
“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20” (Timmons, 1990)
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Introdução
Ao contrário dos E.U.A., no qual o conceito de empreendedorismo já é conhecido e utilizado há vários anos, no Brasil o estudo do tema tem se intensificado a partir do fim dos anos 90.
A preocupação com a criação de empresas duradouras e a diminuição da taxa de mortalidade das empresas existentes são considerados fatores importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil.
Competitividade x Globalização.
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Introdução
A principal consequencia desta situação foi o aumento do desemprego, o que levou esses ex-funcionários a buscarem novas formas de sobrevivência, muitas vezes iniciando novos negócios, sem possuir experiência no ramo e utilizando-se das economias pessoais.
A internet também intensificou a criação de novos negócios, constituindo a nova economia.
Além desses ainda existem os que herdam negócios familiares e dão continuidade a empresas criadas há décadas.
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A Revolução do Empreendedorismo
O mundo tem passado por diversas transformações em curtos períodos de tempo, principalmente no século XX, quando foram criadas a maioria das invenções que revolucionaram o estudo de vida das pessoas. 
Essas invenções foram frutos de inovações, de algo inédito ou de novas formas de utilizar coisas já existentes.
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A Revolução do Empreendedorismo
Ao longo do tempo, alguns conceitos administrativos predominaram, em virtudes de contextos sócio-políticos, culturais, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento e consolidação do capitalismo, entre outros.
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Evolução das teorias administrativas
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Obs:
Movimento: refere-se ao movimento que predominou no período
Foco: refere-se aos conceitos administrativos predominantes
Fonte: Dornelas, 2001
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O ensino e discussão sobre empreendedorismo tem se intensificado nos últimos anos principalmente devido o rápido avanço tecnológico, que requer um número cada vez maior de empreendedores.
O que nos leva ao que é chamado de “A era do empreendedorismo”, pois são os empreendedores que estão atualmente criando novas relações de trabalho,novos empregos, quebrando antigos paradigmas e gerando riqueza para a sociedade.
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Empreendedorismo no mundo
Reino Unido: Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na região.
Alemanha: Tem estabelecido vários programas que destinam recursos financeiros, e apoio na criação de novas empresas. Na década de 90, aproximadamente 200 centros de inovação foram criados, provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups;
“Uma startup é uma organização formada para encontrar um modelo de negócio repetível e escalável”
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Finlândia: Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia com vistas a criar uma sociedade empreendedora, promover o empreendedorismo como fonte de geração de emprego e incentivar a criação de novas empresas.
Israel: Programa de Incubadoras Tecnológicas (+ de 500 negócios já foram criados nas 26 incubadoras do projeto). Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de risco nas empresas israelenses, sendo que mais de 100 empresas criadas em Israel encontram-se com suas ações na NASDAQ (Bolsa de ações de empresas de tecnologia e internet, nos EUA)
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Empreendedorismo no mundo
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França: Iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas universidades, particularmente para engajar os estudantes. Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma competição nacional para novas empresas de tecnologia foi lançada, e uma fundação de ensino de empreendedorismo foi estabelecida.
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Empreendedorismo no mundo
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Empreendedorismo no Brasil
O desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil se deu a partir da década de 90 com a criação de entidades como SEBRAE e SOFTEX. Antes deste período, o ambiente político e econômico do país não eram propícios e os empreendedores não encontrava informações suficientes no desenvolvimento de seus negócios.
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Algumas iniciativas no Brasil
Softex (Genesis)
Empretec (SEBRAE)
Brasil Empreendedor
Projeto REUNE (CNI/IEL)
Crescimento de incubadoras
Ensino de empreendedorismo nas universidades
Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor)
Alternativas de financiamentos
Crescimento de franquias
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Análise histórica
A palavra empreendedor tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo. (Hisrish 1986) 
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Alguns conceitos
É um indivíduo que estabelece e gera um negócio com a principal intenção de lucro e crescimento.
Empreendedor é caracterizado principalmente, pelo comportamento inovador e empregará práticas estratégicas de gerenciamento no negócio.
 É ainda aquele que se especializa em tomar decisões determinadas sobre a coordenação de recursos escassos. 
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Fonte: SEBRAE-SP
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O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização. (José Dornelas, 2001)
É alguém que não está satisfeito com o estado das coisas e deseja construir o novo, que tem motivação e energia para promover mudanças [Pinchot];
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São agentes de mudanças, que enxergam as oportunidades e as tornam realidade [Bolton];
Alguém que imagina, desenvolve e realiza visões; [Filion];
Alguém que usa o talento para aproveitar oportunidades [Shumpeter].
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Primeiro uso do termo
O primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tentou estabelecer uma rota comercial com o oriente. Neste caso o empreendedor corria riscos físicos e emocionais, enquanto o capitalista assumia os riscos de forma passiva.
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Idade Média
O termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Não assumia riscos e gerenciava projetos com recursos disponibilizados geralmente pelo governo.
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Século XVII
Primeiros indícios da relação entre assumir riscos e empreendedorismo. 
Relação entre empreendedor e governo, onde o primeiro assumia a responsabilidade por prestar algum serviço ou fornecer produtos ao governo, por meio de um contrato estabelecido entre as partes.
Nesses contratos, o empreendedor assumia os riscos, sendo responsável por qualquer lucro ou prejuízo.
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Século XVIII
Neste período o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, devido provavelmente ao início da industrialização que ocorria no mundo. (Exemplo: Thomas Edison, “o gênio da lâmpada”)
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Séculos XIX e XXNeste período os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores, sendo analisados como aqueles que organizam, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, a serviço do capitalista.
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CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO
Anos 2000: 
A década dos serviços. Fácil acesso à tecnologia (ápice: advento  da Internet); 
Grandes organizações aprendem a atender as necessidades específicas de seus clientes através da prestação de serviços especializados; 
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CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO
Anos 2000:
Década da Flexibilidade: da capacidade de adequar a organização à realidade mutável e dinâmica do mercado.
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CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO
Próxima década? 
Tecnologia não mais diferenciará organizações;
 Será competitiva a empresa que se antecipar às necessidades do mercado ou que criar as necessidades futuras de seus consumidores;
Década da inovação: capacidade de criar, encontrar e explorar nichos de oportunidade;
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CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO
Próxima década? 
Capital Humano: importância cada vez maior;
Capacidade criativa não está na tecnologia, e sim nas pessoas. A organização que aprender a se reinventar como um sistema orgânico será competitiva no mundo da inovação... [Slack, 1997].
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MENSAGEM.............
“ Se antes a terra, e depois o capital eram os fatores decisivos de produção... Hoje o fator decisivo é cada vez mais, o homem em si, ou seja, seu conhecimento”.
Papa João Paulo II
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Referências Bibliográficas
	DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar, e se diferenciar em organizações estabelecidas. 
	Rio de Janeiro: Campus, 2008.
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