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PROVAS DIR CONSUMIDOR 2019 2

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09/08/2019
	
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:
		
	
	deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado.
	 
	deverá prevalecer a lei que for mais específica.
	
	deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor.
	 
	deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
	Respondido em 26/08/2019 11:06:28
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea.
		
	
	Somente a I está correta.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Nenhuma está correta.
	Respondido em 26/08/2019 11:07:39
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo:
		
	
	é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	 
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	 
	é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços
	
	toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	Respondido em 26/08/2019 11:10:53
	
Explicação:
Item: A
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01.
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores.
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos.
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	
	d) Aumento das cláusulas abusivas.
	 
	c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor.
	
	a) A produção passa a ser em massa.
	
	e) Separação entre produtor e consumidor.
	Respondido em 26/08/2019 11:13:00
	
Explicação:
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
		
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	
	a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	 
	b) São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	
	d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	Respondido em 26/08/2019 11:13:49
	
Explicação:
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que:
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	 
	é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.
	Respondido em 26/08/2019 11:15:06
	
Explicação:
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil.
		
	
	Somente a II e III estão corretas.
	 
	Nenhuma está correta.
	
	Somente a I e II estão corretas
	
	Somente a I e III estão corretas.
	Respondido em 26/08/2019 11:16:45
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	
	A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa).
	 
	Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
	 
	Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.
	
	Massificação dos contratos (contratos de adesão).
	Respondido em 26/08/2019 11:18:55Explicação:
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento.
		
	
	Disc.: DIR.CONSUMIDOR 
	2019.2 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer:
	
	
	
	é princípio estruturante do Direto do Consumidor;
	
	
	é princípio da ordem econômica;
	
	
	é sinônimo de hipossuficiência
	
	
	é pressuposto para a inversão do ônus da prova;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.
	
	
	 vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;
	
	
	Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, até seu encerramento
	
	
	Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter privado
	
	
	O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos
	
Explicação:
GABRITO- Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter privado; 
INCORRETA. CDCArt. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(Prova para Juíz- 2013) Sobre os direitos básicos do consumidor, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	c) O consumidor tem direito a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
	
	
	e) O juiz pode deferir, em benefício do consumidor, a inversão do ônus da prova no curso do processo civil versando sobre direito do consumidor.
	
	
	b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas.
	
	
	d) O consumidor tem direito a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais, individuais, coletivos e difusos.
	
	
	a) Nas relações de consumo, é direito do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
	
	
	 
		
	
		4.
		Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III- Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.
	
	
	
	somente a I e II estão corretas;
	
	
	todas as afirmações estão corretas;
	
	
	todas estão incorretas
	
	
	somente a III está correta;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		É princípio específico aplicável às relações de consumo:
	
	
	
	Boa fé contratual e extracontratual.
	
	
	Indubio pro reo.
	
	
	Predominância do interesse individual.
	
	
	Imutabilidade Contratual.
	
	
	Estabilidade Contratual.
	
Explicação:
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual.
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade;
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos.
	
	
	Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
	
	Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
	
	
	Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justifi cativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	
Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor assevera que independentemente da forma ou do meio de comunicação utilizado as informações das ofertas e dos anúncios publicitários de produtos e serviços devem ser claras, corretas e precisas.
Dessa forma, os fornecedores devem ficar atentos ao dar publicidade a suas ofertas, o que não vem ocorrendo em razão dos inúmeros casos julgados pelo Poder Judiciário.
O princípio da vinculação contratual da publicidade obriga o fornecedor ao cumprimentoda oferta divulgada, integrando assim o contrato a que vier a ser celebrado. Por conseguinte, o fornecedor que fizer veicular a oferta ou dela se utilizar estará obrigado a satisfazer às legitimas expectativas despertadas no consumidor, não podendo haver discrepâncias na quantidade, qualidade, preço, prazo para entrega e demais características do produto e condições do serviço anunciado, sob pena de se caracterizar propaganda enganosa, ou seja,  ¿ofereceu tem que cumprir¿.
Assim estabelece o artigo 30 do Código de Defesa do consumidor:
 Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Nos termos do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, em caso de recusa do fornecedor em vender o produto ou serviço da maneira anunciada, o consumidor poderá optar entre exigir o cumprimento forçado da obrigação em juízo, aceitar outro produto/serviço equivalente ou rescindir o contrato, com direito á restituição do valor pago antecipadamente, atualizado monetariamente, e a perdas e danos, inclusive danos morais levando em consideração as peculiridades de cada caso.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
	
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	
	O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
	
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
Explicação:
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente
	
	
	Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço
	
	
	Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da assinatura do contrato.
	
	
	A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor
	
Explicação:
Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, precisa esta oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os principios da informação e da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo.    Art.30 CDC.                                                                                                                                                                                                                                              
		
	15/10/2019
	
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar:
		
	 
	Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade
	
	Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto
	
	Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final
	
	Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC
	
	Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC
	Respondido em 15/10/2019 16:10:58
	
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta.
		
	 
	As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores.
	
	Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável.
	
	Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo.
	
	Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor.
	
	Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de produto. apartamentos para alugar em santos
	Respondido em 15/10/2019 16:11:04
	
Explicação: consumidor por equiparação
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
		
	
	A teoria finalista restringe o conceito de consumidor.
	
	O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.
	
	A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor
	 
	O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
	Respondido em 15/10/2019 16:11:10
	
	
	 
	
	 4a QuestãoFicam excluídas da definição de consumidor:
		
	
	as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais.
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos.
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito público interno.
	 
	as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção.
	
	todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais.
	Respondido em 15/10/2019 16:11:17
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
		
	
	finalistas tradicionais
	
	finalistas mitigados
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	 
	maximalistas
	
	finalistas tradicionais e mitigados
	Respondido em 15/10/2019 16:11:23
	
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do consumidor e ao CDC:
		
	
	O CDC relativiza a autonomia privada dos contratantes e autoriza o Poder Judiciário a conhecer de ofício a abusividade de cláusulas contratuais nos contratos bancários.
	
	Para revisão de cláusulas contratuais em favor do consumidor, é preciso comprovação de fato superveniente que as tornem excessivamente onerosas, além de demonstração, ao juiz, da inexperiência do consumidor ou da necessidade deste de contratar.
	
	O princípio da vulnerabilidade, que orienta a aplicação do CDC e tem como fundamento a fragilidade dos consumidores no mercado de consumo, restringe-se ao aspecto econômico.
	 
	A proteção do consumidor como direito fundamental aplica-se ao consumidor pessoa física, pois, em relação à pessoa jurídica consumidora, há o limitador da livre inciativa da atividade econômica.
	
	A tutela da informação ao consumidor decorre da boa-fé subjetiva e é resguardada pela necessidade da prestação de informação clara e adequada pelo fornecedor acerca dos produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo.
	Respondido em 15/10/2019 16:11:28
	
Explicação: CDC, art. 2º; Súmula 381 STJ; CDC, art. 6º, inciso V.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
		
	
	Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ
	
	Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
	
	Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
	 
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	Respondido em 15/10/2019 16:11:35
	
Explicação:
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários, contratos individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de desconto sobre o valor indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os contratos têm duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a ser abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a ocorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível.
	
	Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado que os problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do consumidor, para autorizar a revisão.
	 
	Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores.
	
	A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, para rever os contratos.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 15/10/2019 16:11:39
	
Explicação:
Tem B - Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores.
Explicação: Artigo 35 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
		
	15/10/2019
	
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	No tocante a garantia legal e complementar dispõe o CDC
		
	
	A garantia contratual está inserida na garantia legal
	 
	A garantia contratual é complementar a garantia legal
	
	A garantia legal é complementar a contratual
	
	A garantia contratual e a legal são direitos básicos do consumidor
	Respondido em 15/10/2019 16:11:59
	
Explicação:
A  garantia contratual é complementar à garantia legal e não é obrigatória. O fornecedor pode fornecê-la ou não. Caso o faça, ela deve ser dada por escrito (termo de garantia) ao consumidor no momento da compra.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a
		
	
	relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil.
	
	crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e contrato de franquia.
	 
	serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de saúde.
	
	contrato de locação, períciajudicial e serviços notariais.
	
	contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como brinde.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:02
	
Explicação:
Execução indireta (¿uti singuli¿): tarifas ¿ aplica o CDC
Quando o serviço é remunerado por tarifa, prestado de forma indireta (¿uti singuli¿) o Código de Defesa do Consumidor será utilizado porque haverá relação de consumo.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE  2008.3) No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que:
		
	
	 a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor.
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	 é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo.
	 
	 a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor.
	
	 a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:08
	
Explicação:
Item: C -  a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor.
Explicação: 
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I ¿ interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato
II ¿ interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base
III ¿ interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos, os decorrentes de origem comum.
Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta:
		
	
	a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de culpa;
	
	o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade;
	 
	a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo;
	
	o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto
	
	não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:12
	
Explicação:
O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A responsabilidade acarreta a alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação.
A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar.
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A responsabilidade do fornecedor por vício do produto é: 
		
	 
	 
exclusiva do comerciante que, entregando quantidade inferior, faz a medição do produto por instrumento não aferido segundo padrões oficiais.
	
	exclusiva do produtor no caso de bens in natura, mesmo quando este deixe de ser identificado claramente.
	
	idêntica quanto à natureza jurídica, às opções do consumidor e à dos vendedores no Código Civil por vícios redibitórios.
	
	solidária entre o produtor e o comerciante no caso de diferença no conteúdo líquido de produto in natura, excluída a dos demais fornecedores
	
	solidária entre o fabricante e o produtor em todos os casos, excluídos o fornecedor presumido e o equiparado.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:18
	
Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor trata a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço de uma forma diferenciada, uma vez que referida responsabilidade não compromete a qualidade nem a quantidade do produto ou serviço, mas sim a sua segurança, integridade física, moral e a saúde do consumidor, podendo causar um acidente de consumo, tendo o fornecedor que responder, em regra, independentemente da existência de culpa como forma de buscar para o consumidor maior tutela, devido a sua vulnerabilidade.
A responsabilidade civil pelo fato do produto e do serviço consiste em imputar ao fornecedor a responsabilidade pelos danos causados ao consumidor devido a defeito na concepção ou fornecimento de produto ou de serviço, determinando-se a obrigação de indenizar pela violação do dever de segurança inerente ao mercado de consumo.
CDC, art.19, § 2.º:
 § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante dessa premissa posso afirmar que:
		
	
	Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto e o consumidor.
	 
	Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo.
	
	Não há que se falar em relação de consumo quando o valor pago pela prestação do serviço está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo.
	
	Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:21
	
Explicação:
Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
		
	
	Todas estão corretas.
	 
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas
	Respondido em 15/10/2019 16:12:27
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(TCE/AL 2008 - FCC - PROCURADOR) O comerciante será responsável por fato do produto,apenas se o fabricante ou produtor não puder ser identificado.
	 
	A  quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.
	
	 sempre que o consumidor preferir demandá-lo em lugar do fabricante, dada a responsabilidade solidária de ambos, podendo, porém, exercer direito de regresso contra o fabricante.
	
	se, embora identificado o fabricante, este vier a falir ou cair em insolvência, impossibilitando a indenização do consumidor.
	
	 somente se não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:33
	
Explicação:
Item: A- quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.
Explicação: 
conceito de fornecedor em seu artigo 3º, o Código de Defesa do Consumidor considerou todos os partícipes da cadeia de consumo, incluindo desde aqueles que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, distribuição de produtos ou serviços, até os que realizam a comercialização destes mesmos produtos e\ou serviços.
Todavia, ao tratar de responsabilidade quanto ao fato do produto, o Código de Defesa do Consumidor discriminou quais dos fornecedores poderiam ser responsabilizados neste caso, indicando somente o fabricante, o produtor, o construtor, bem como o importador, excluindo, desta forma, a figura do comerciante.
	
	
		Exercício: 
	15/10/2019
	Aluno(a): 
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ.
		
	 
	Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor.
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo  de 50 dias para reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	A malha aérea ofertada pela agência reguladora não vincula a concessionária de serviço de transporte aéreo a prestar o serviço concedido.
	
	O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão obrigatório, deve ser motivado.
	
	O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de continuidade na sua prestação.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:51
	
Explicação:
 Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não obriga o fornecedor. CORRETA.
"HERMAN BENJAMIN, a saber: em segundo lugar, a oferta (informação ou publicidade) deve ser suficientemente precisa, isto é, o simples exagero (puffing), não obriga o fornecedor. É o caso de expressões exageradas, que não permitem verificação objetiva, como 'o melhor sabor', 'o mais bonito', o maravilhoso (Manual de Direito do Consumidor, pg. 138)"
FONTE:http://www.emagis.com.br/area-gratuita/artigos/ja-ouviu-falar-de-puffing-ou-puffery/
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
		
	
	O fato do fornecedor comunicar, previamente na fatura da conta de consumo, que está em aberto determinada fatura, devendo desconsiderar aquela cobrança se já tenha pago, caracteriza uma hipótese de engano justificável.
	
	ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	 
	ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano justificável.
	Respondido em 15/10/2019 16:12:58
	
Explicação:
Item: A - ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Explicação: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. ... A repetição de indébito é instituto de Direito privado que tem previsão legal tanto no CC quanto noCDC
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, de acordo com o CDC assinale a alternativa correta:
		
	 
	O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, isto é, basta a insolvência para ser possível a desconsideração da personalidade.
	
	As sociedades coligadas só responderão de forma objetiva
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
	
	De acordo com o CDC, não será possível a Desconsideração da Personalidade Jurídica
	
	Na desconsideração da personalidade jurídica, o CDC adotou a teoria maior, pois, para tal desconsideração, exige-se o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:04
	
Explicação:
Item D.
Explicação: O CDC em seu artigo 28,  caput e 5º dispõe que o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração, e também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática. A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
	
	A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
	
	A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
	 
	As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:10
	
Explicação:
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadasem moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras, o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do comportamento enganoso do fornecedor.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada:
		
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:15
	
Explicação:
GABARITO: B. Consoante art. 51, I, do CDC.
A assertiva A está incorreta, no termos do art. 25, caput do CDC, pois é vedada a estipulação contratual que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar por parte do fornecedor de produtos ou serviços. 
A assertiva C está incorreta, nos termos do art. 51, II,  pois é nula de pleno direito a cláusula que subtraia ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga.
A assertiva D está incorreta, pois conforme art. 51, VII, é vedada a utilização compulsória da arbitragem, somente admitida com consentimento expresso do consumidor.  
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Aureliano procurou a Defensoria Pública para orientação jurídica acerca de um contrato de crédito pessoal à pessoa física, modalidade por adesão, que firmou com o Banco Cred-Mais. Sustentou que o pactuado lhe era excessivamente oneroso, razão pela qual não conseguia mais adimplir as prestações mensais do financiamento.
Com foco na proteção contratual ao consumidor e no entendimento preponderante do Superior Tribunal de Justiça, mostra-se possível a modificação judicial com o argumento da abusividade na cláusula que
		
	
	estipula os juros de mora, cumulativos aos juros remuneratórios, no patamar de um por cento ao mês.
	
	Aureliano procurou a Defensoria Pública para orientação jurídica acerca de um contrato de crédito pessoal à pessoa física, modalidade por adesão, que firmou com o Banco Cred-Mais. Sustentou que o pactuado lhe era excessivamente oneroso, razão pela qual não conseguia mais adimplir as prestações mensais do financiamento. Com foco na proteção contratual ao consumidor e no entendimento preponderante do Superior Tribunal de Justiça, mostra-se possível a modificação judicial com o argumento da abusividade na cláusula que
	 
	estipula o seguro prestamista no corpo do próprio contrato de empréstimo.
	
	prevê cobrança de comissão de permanência, para o caso de inadimplência, de forma alternativa à multa de mora e aos juros, sendo o índice expressamente limitado ao somatório destes.
	
	prevê taxa anual dos juros remuneratórios superior ao duodécuplo da taxa mensal contratada.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:19
	
Explicação:
Gabarito letra B
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Com relação a publicidade nos contratos de relação de consumo, é correto afirmar que:
		
	 
	a) A publicidade é uma consequência da sociedade massificada que objetiva formar a opinião pública, ou seja, aproximar o consumidor do fornecedor
	
	d) Não se aplica a inversão do ônus da prova no que se refere a publicidade.
	
	c) A publicidade não gera vinculação contratual.
	
	b) As normas do CDC visam proteger o consumidor da publicidade enganosa, mas não das abusivas.
	
	e) Não existe diferença entre publicidade e propaganda.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:25
	
Explicação:
O princípio da vinculação contratual da publicidade está presente nos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Considerando as disposições da Lei 8078/90 e a jurisprudência sobre direito do consumidor, é INCORRETO afirmar que:
		
	
	É garantida ao consumidor a possibilidade de exigir o abatimento proporcional do preço sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, a quantidade de conteúdo líquido do produto for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária.
	 
	O elenco de cláusulas abusivas indicado no art. 51 do Código de Defesa do Consumidor é taxativo, não se exigindo, contudo, a comprovação de má-fé ou dolo do fornecedor para caracterização da abusividade.
	
	Não se aplicam jurisprudências do temas afetos ao direito do consumidor. 
	
	É solidária a responsabilidade entre aqueles que veiculam publicidade enganosa e os que dela se aproveitam na comercialização de seu produto ou serviço.
	
	É possível a incidência do Código de Defesa do Consumidor, nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), apesar de não ser a destinatária final do produto ou serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:29
	
Explicação:
Gabarito letra D
	
	
		
	15/10/2019
	
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
		
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscosrelacionados a produtos e serviços.
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	Respondido em 15/10/2019 16:13:59
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre a proteção contratual e a validade de regras contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Nas relações de consumo, a indenização pode ser contratualmente limitada, mas apenas em situações previstas em negrito, no contrato.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de arbitragem prevista em contrato de adesão.
	 
	Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro contrato pelo consumidor.
	
	Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus da prova, em favor da fornecedora, se direitos equivalentes, em termos processuais, forem concedidos aos consumidores
	Respondido em 15/10/2019 16:14:05
	
Explicação:
Item D - Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro contrato pelo consumidor.
O art. 54, do CDC, define o contrato de adesão como aquele em que as cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de serviços ou produtos, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente o teor do contrato, conforme o quanto se segue:
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.
§ 1º A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
§ 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2º do artigo anterior.
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)
§ 4º As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...)
Nesse sentido, é correto afirmar:
		
	
	e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos probandos, o ônus probatório em relação a todos os outros fatos será invertido automaticamente em seu benefício.
	 
	c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de seu conteúdo.
	
	b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis.
	
	a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem econômica.
	
	d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure como autor da demanda.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:10
	
Explicação:
Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de Defesa do Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quando o magistrado entende que o consumidor é hipossuficiente em processo judicial e determina que cabe ao fornecedor a prova de que não foi causador da lesão alegada pelo autor da demanda reparatória, estamos diante de um exemplo do instituto de:
		
	 
	Inversão do ônus das provas.
	
	Prova do fato impeditivo do direito.
	
	Equivalência das provas.
	
	Responsabilidade probatória clássica.
	
	Impossibilidade de prova.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:17
	
Explicação:
Item B.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótese
	
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:23
	
Explicação:
A assertiva A está correta, pois conforme art. 7º, parágrafo único, art. 18 e art. 25, § 1º do CDC, havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos serão solidariamente responsáveis pela reparação ao consumidor, cabendo a este optar em face de quem demandará pela eventual reparação dos danos. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
		
	
	B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos.
	 
	D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
	E Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimentoda oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
	
	C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:27
	
Explicação:
Item D.
Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O Principio da Vinculação da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o consumidor ao erro, ou se utiliza de artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são totalmente exigíveis
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
	Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
	Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:33
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(OAB/Exame Unificado ¿ 2013.2) Carla ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos em face do dentista Pedro, lastreada em prova pericial que constatou falha, durante um tratamento de canal, na prestação do serviço odontológico. O referido laudo comprovou a inadequação da terapia dentária adotada, o que resultou na necessidade de extração de três dentes da paciente, sendo que na execução da extração ocorreu fratura da mandíbula de Carla, o que gerou redução óssea e sequelas permanentes, que incluíram assimetria facial.Com base no caso concreto, à luz do Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	A obrigação de indenizar por parte de Pedro é subjetiva e fica condicionada à comprovação de dolo ou culpa.
	
	há relação de consumo mas inexiste o dever de indenizar.
	
	Inexiste relação de consumo no caso em questão, pois é uma relação privada, que encerra obrigação de meio pelo profissional liberal, aplicando-se o Código Civil.
	
	O dentista Pedro responderá objetivamente pelos danos causados à paciente Carla, em razão do comprovado fato do serviço, no prazo prescricional de cinco anos.
	
	Haverá responsabilidade de Pedro, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço, no prazo decadencial de noventa dias.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:39
	
Explicação:
Nas das relações de consumo, verifica-se também a presença da responsabilidade civil subjetiva, muito embora esteja relacionada a apenas uma única hipótese: a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais.
Para caracterização da responsabilidade civil, e segundo Carlos Roberto Gonçalves,quatro são os elementos essenciais: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Na ausência de qualquer destes elementos não há que se falar em dever de indenizar.
No âmbito da responsabilidade civil subjetiva ou aquiliana, o elemento subjetivo culpa está fortemente enraizado, devendo a vítima, além de provar a lesão e o nexo de causalidade, fazer a prova de que o agente violador da norma agiu com dolo ou culpa.
		
	15/10/2019
	
	2019.2
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
		
	
	No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor.
	
	É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar.
	 
	Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir o abatimento proporcional do preço.
	
	A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade.
	Respondido em 15/10/2019 16:14:55
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Letícia adquiriu um computador na loja X com direito a instalação por parte do fornecedor. Contudo, o técnico, ao concluir de modo correto o procedimento de instalação do aparelho, constatou que existia um problema na placa de vídeo. Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil prevista no CDC está fundada no:
		
	
	vício do serviço
	 
	vício do produto
	
	fato do serviço
	
	direito de arrependimento
	
	fato do produto
	Respondido em 15/10/2019 16:15:03
	
Explicação:
Ocorre vicio do produto quando existe um descompasso entre o produto oferecido e as expectativas do consumidor quanto à sua função ou o fim a que se destina. Vicio que torna o produto improprio, inadequado a que se destina. Art. 18 do CDC.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse momento, do comerciante?
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	O dinheiro de volta.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	Respondido em 15/10/2019 16:15:09
	
Explicação:
Um produto que não atenda às expectativas do consumidor, ou que se apresente inadequado ao fim a que se destina, apresenta um vÍcio, que no caso concreto é de qualidade, conforme artigo 18 do CDC. Neste caso, cabe ao fornecedor tentar sanar o problema no prazo de 30 dias, conforme paragrafo primeiro, do artigo 18 do CDC.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	Respondido em 15/10/2019 16:15:16
	
Explicação:
  Art.49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por isso, Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado sob a alegação de que já havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado defeito. Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das normas do CDC.
		
	
	Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o prazo de decadência até a correspondente resposta negativa.
	
	O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
	
	No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos prescricionais, ao fato do produto ou do serviço.
	
	O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável.
	 
	O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto.
	Respondido em 15/10/2019 16:15:22
	
Explicação:
Item A .
Explicação: 
Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto.
Explicação: 
artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, tendo em vista a responsabilidade solidária entre eles. 
Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo adicional ao consumidor.
É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela utilização contínua do produto.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	 (Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase - 2017) Saulo e Bianca são casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo das festas de casamento, produzindo os chamados ¨bem-casados", deliciosos doces recheados oferecidos aos convidados ao final da festa. Saulo e Bianca não possuem registro da atividade empresarial desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda da família.
No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao casal uma centena de ¨bem-casados" no sabor doce de leite. A encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do casamento. Contudo, diversos convidados que ingeriram os quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto estava estragado. A impropriedade do produto para o consumo foi comprovada por perícia técnica.
Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. 
		
	 
	b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles.
	
	a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na qualidade de consumidores indiretos, poderão pleitear indenização.
	
	.
	
	c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Carla e Jair quanto seus convidados intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só se aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos.
	
	d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do Código Civil.
	Respondido em 15/10/2019 16:15:25
	
Explicação:
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do casamento, na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente àqueles.
Explicação: Empresa despersonalizada - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.  Os entes despersonalizados estão elecandos no artigo 12 do Código de Processo Civil Brasileiro, sendo eles a massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a sociedade irregular e o condomínio edilício. ... A expressão ¿entes despersonalizados¿ é criação doutrinária, sendo a mais usual e conhecida.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante:
		
	
	O dinheiro de volta.
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	Respondido em 15/10/2019 16:15:32
	
Explicação:
 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas.

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