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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2 
Período – 2017/2º
Disciplina: Estudos Antropológicos
Coordenador: Javier Alejandro Lifschitz
Aluno: Matrícula: 
Resenha sobre o texto turismo e etnicidade:	
 A cada dia que passa o turismo cresce mais como um fenômeno social, independente dos dados de movimentação das pessoas pelo país, por proporcionar o encontro de diferentes classes sociais. O estudo sobre o turismo pelas ciências sociais e pela antropologia começou a se firmar a partir dos anos 60 e 70. O turismo sempre foi uma área muito importante para os locais onde ele e praticado seja pela questão econômica ou pela questão social, ele esta entre os maiores fenômenos industriais do mundo se não for o maior por sua diversificação de programas. Na antropologia o turismo serve tanto para meios acadêmicos como também para a pratica do trabalho antropológico especialmente em termos de crescimento sustentável. 			
 O turismo é o deslocamento de pessoas, que não envolve o trabalho ou algo relacionado a ele, sendo assim turismo e a ida de pessoas a lugares tanto localizados na própria cidade quanto em qualquer outro local do mundo. Uma das definições básicas para o turismo seria o lazer e as viagens sendo descritas como “universais culturais”, depois dessas definições serem estudadas se pode afirmar que o turismo só cresceu no mundo ocidental entre o século XIX e XX. O turismo mesmo sendo uma atividade lucrativa principalmente na sociedade industrial só começou a crescer em grande escala depois das modificações socioeconômicas feitas após a II guerra mundial. 
 Turismo religioso e o deslocamento de pessoas para fins religiosos, nele estuda-se: turismo de mudança social, ecoturismo, veraneio, turismo e lazer, ecoturismo entre outras matérias. Atualmente os cidadãos quando viajam procuram por algo que é diferente e chamativo, procuram pelo novo, o que aparentemente desperta interesse na antropologia no estudo do turismo; o que é uma novidade, pois, no inicio da antropologia turística quando os pensamentos eram sobre “impactos do turismo” e “desenvolvimento turístico” que começaram a chamar atenção não só das ciências sociais mais também dos agentes que executam o capital político, econômico, sendo assim mudanças foram feitas pensadas em socialização acima da media, podendo levar nativos que residem em pequenas sociedades a largar seus métodos tradicionais de viver a vida e passar a adentrar nos negócios disponibilizados pelo crescimento do turismo.
 Já na década de 70 começaram a enfatizar mais a etnicidade em alguns povos reforçando as tradições que passaram a ser um atrativo turístico possibilitando o crescimento do turismo local. Como os turistas querem o que diferente o que não convêm de suas origens, moradores de locais procurados por eles devem se fazer diferentes a ponto de se tornarem atrativos turísticos, devem mostrar suas culturas afins de fortificar o que os definem culturalmente, isso não se refere somente para os nativos mais também para os demais grupos sociais que se firmam sobre as linhas étnicas.
 Etnicidade é um grupo de características similar a um grupo de indivíduos, que as distinguem de outro grupo, tais características incluem a língua a cultura e também as origens. Existem duas teorias que ressaltam os grupos étnicos, uma essencialista que vai pelo patrimônio cultural e histórico para saber a qual grupo pertence e a teoria construtivista que para ela as pessoas escolhem seus grupos através das interações sociais. As identidades étnicas são construídas a partir da diferença entre grupos já que não é se isolando que as pessoas se fortalecem mais sim interagindo com outras pessoas diferentes.
 O turismo é uma atividade social que já causa certas preocupações para a antropologia porque além dele fazer as pessoas interagirem uma com as outras ele também causa mudanças na sociedade e devido a etnicidade essas mudanças têm ficado cada vez mais presentes. Um dos homens que elaborou um conjunto de teorias sobre tal assunto foi Graburn que via a etnicidade como uma construção das identidades onde as viagens, a educação, e a comunicação pareciam a causa do descobrimento, para ele as identidades poderiam ser trocadas, roubadas, e ate mesmo emprestadas. Já outro pensador que também formou uma teoria sobre esse assunto foi Maccnnell que usava o termo etnicidade construída, para ele a separação da cultura branca da colonização e do turismo moderno produziu mais formas étnicas de alta determinação do que aquelas que eram produzidas durante a primeira fase colonial mais com tudo o foco estava em um tipo de etnicidade para o turismo no qual as culturas exóticas são as atrações principais.
 Se em algumas fases o turismo e visto como algo ruim para cultura em outro ele e um elemento de valorização de ações nativas, em certos contextos pode dar a entender que ele leva ao desequilíbrio ambiental enquanto em outros e descrito como incentivador da conservação; produz a progressão ao mesmo tempo em que concede á alguns países, o aumento da dependência econômica. 
 Este fenômeno moderno que interliga diversas culturas não apenas tem contribuído com novos caminhos para desenvolvimentos e debates de tópicos clássicos das ciências sociais, tais como mudança cultural, artes regionais, identidades socais, contato interétnico, entre outros, como tem sido um precioso campo de discussões de temas recentes desta ciência, como (pós-)modernidade e globalização ou a divisão de partes local/global.

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