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Trabalho da Unopar

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
TECNOLOGIA EM ciências contabéis 
arielle deyse borges campos
edson souza cardoso
Samuel Rodrigues de Souza
TAMIRES FREIRE DOS SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Bom Jesus da Lapa-BA
2016
arielle deyse borges campos
edson souza cardoso
Samuel Rodrigues de Souza
TAMIRES FREIRE DOS SANTOS
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
	Trabalho apresentado ao curso de serviço social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná como parte da avaliação das disciplinas: Instrumentalidade em Tecnologia em Gestão Ambiental: Contabilidade e planejamento tributário, Pericia e Auditoria, Direito Tributário, Controladoria e Tópicos Especiais em Contabilidade.
Prof.º(s): Lilian Santos, Valdeci Araujo, Isis Carolina Massi Vicente, Regis Garcia e Carla Patricia Rodrigues Ramos.
Bom Jesus da Lapa - BA
2016
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2-OS CONCEITOS DO LUCRO REAL E A ESCRITURAÇÃO DO LALUR.............06
3- AS PERTINENTES AUDITORIAS: CONTÁBIL, PERICIA, DIREITO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO...............................................................................12
4- CONCLUSÃO........................................................................................................19
5- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................20
INTRODUÇÃO:
Neste trabalho acadêmico, com o tema: “Áreas de Atuação da Contabilidade”, irá apresentar, uma proposta para o profissional em ciências contábeis é consolidar o conhecimento e criar oportunidades de destaque e reconhecimento para respectivas áreas, proporcionando a sociedade uma resposta aos dispositivos legais que norteiam a Perícia Contábil e o Planejamento Tributário. Busca-se, no presente trabalho a hipótese de propor a disponibilização de um estudo pericial e tributário para os alunos e os profissionais da área contábil, que enfrentam dificuldades e limitações no mercado de trabalho.
O trabalho vai especificar o Lucro Real, Auditoria Contabil, Pericia Direito Tributária e Planejamento. O que deverá avaliar o sistema contábil como um todo, ou seja, verificar a estrutura e atuação da administração se é controlada por uma única pessoa sem uma supervisão eficaz ou se existe uma estrutura departamental organizada, se a reputação da administração não é duvidosa, se existe fatores internos e externos como auto índice de falência na área a em que atua, se o capital de giro é suficiente ou insuficiente devido à diminuição no lucro fazendo com que a entidade assuma maiores riscos em suas atividades.
Ou se há desentendimentos entre os acionistas, quotistas e a administração, se há pressão financeira na administração, se pagamentos e recebimentos estão sendo corretamente feitos, se registros estão adequados, arquivos completos, se há ajustes excessivos nos livros de contas, transações não registradas e contas não conciliadas, se há documentação de apoio, diferença entre o registro e a confirmação do terceiro, se já foi auditada alguma vez, e se há facilidade na obtenção de informações, arquivos documentações e se os mesmos estão atualizados, para que possa desempenhar corretamente seu papel dentro da organização. De acordo Borges com o planejamento menciona que:
 “A natureza ou essência do Planejamento Fiscal – ou Tributário – consiste em organizar os empreendimentos econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese de incidência tributária ou, então, de fazer com que sua materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam mais propícios. Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotada no universo dos negócios, que visa excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários”. (BORGES, 2000, p.55)
A partir adiante vamos especificar mais dos contextos da contabilidade, da questão da fraude e erros que ocorrem durante a auditoria, os pareceres e a situação onde é emitido. A metodologia de apresentação está dividida em quatro tópicos, no primeiro, apresenta-se um breve relato sobre o Direito Tributário, na sequência, o que é princípio. Na terceira etapa serão apresentados os princípios constitucionais do Direito Tributário e na última seção as conclusões. O conteúdo descrito a seguir foi desenvolvido de forma a propiciar um fácil entendimento dos conceitos apresentados, é o que veremos daqui pra frente do decorrer deste trabalho acadêmico.
OS CONCEITOS DO LUCRO REAL E A ESCRITURAÇÃO DO LALUR.
 O trabalho acadêmico realizou pesquisas sobre as “Áreas de atuação da contabilidade”, por onde trabalha as várias ferramentas que são acessíveis numa gestão empresarial. Através disto, explicar a demonstração do livro de “Apuração do Lucro Real-LALUR”, porém qual o significado e a finalidade de Lucro Real? 
O conceito de Lucro Real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real:
“pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária”. (art.247,249 e 250 do RIR/99)
	A base de sua conceituação de acordo a esta legislação, é um lucro líquido de um período de apuração que foi citado anteriormente como “ajustado” pelas adições exclusões ou compensações previstas ou autorizadas na legislação e corresponde à base de calculo do imposto devido pelas pessoas jurídicas.
Sua finalidade é apurar a base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas que optarem por esse tipo de apuração. O livro de Apuração do Lucro Real é um livro fiscal e exigido pela legislação do imposto de renda, conforme o modelo que foi aprovado pela IN SRF, nº28/78, o LALUR dividido em duas partes distintas, onde é obrigatório que cada uma delas tenha 50% da folha, e reunidas em um só volume encadernado, a saber, das seguintes obrigações:
Na parte A- são destinadas ao lançamento dos ajustes do lucro líquido do período de apuração, é a transcrição da demonstração do lucro real, é nesta parte que entra e de onde apuramos a base de calculo do imposto. De acordo com a pesquisa acadêmica explicando a exemplo dessa tabela:
 Demonstrativo do cálculo
	Alíquota
	Base de calculo
	Imposto
	IRRJ
	15%
	337.646,00
	50.646,90
	ADICIONAL
	10%
	277.646,00
	27.764,60
	A recolher
	
	78.411,50
	CSLL
	9%
	337.646,00
	30.388,14
	A RECOLHER 
	
	30.388,14
Na parte B- é destinado o controle dos valores que foram ajustadas na parte A, e que devam influencias a determinação do lucro real de períodos de apuração futuras, e não constem da escrituração comercial.
E está obrigada a tributação com base no lucro real, as pessoas jurídicas enquadradas em qualquer das seguintes situações:
A cuja receita total, e no ano-calendário anterior, e que tenha sido superior a R$ 48.000.000,00, ou R$ 4.000.000,00 multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses;
As atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
Que tiveram lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior;
As autorizadas pela legislação tributária usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do Imposto de Renda;
No decorrer do ano calendário, tenham efetuado pagamentomensal do imposto com base em estimativa;
 A exploração às atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
De acordo com o art. 299 do RIR/99: 
São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora; 
São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa; 
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa; 
Assim, despesa operacional dedutível é toda aquela que é necessária, normal ou usual. 
Basicamente, são três os requisitos que habilitam um determinado gasto a ser considerado como despesa operacional dedutível: 
É necessário que o gasto seja incorrido, ou seja, é indispensável que a empresa já tenha usufruído dos bens e serviços adquiridos; 
O gasto deve ser necessário para a manutenção da atividade da empresa e, além disso, deve ser normal e usual ou relacionado com a atividade explorada; 
O gasto deve ser adequadamente comprovado. 
Provisões: 
Diferente tratamento ocorre com as provisões; os valores debitados nos resultados pela formação de provisões não são, em princípio, dedutíveis: a dedução só poderá ser feita se houver autorização legal. De acordo com o artigo 335 do RIR/99: “Art. 335 - Na determinação do lucro real somente serão dedutíveis as provisões expressamente autorizadas neste Decreto (Decreto-lei nº 1730, de 17 de outubro de 1979, art. 3º, e Lei nº 9249, de 1995, art. 13, inciso I)”. 
Para explicar melhor a questão do cálculo temos essa tabela de apuração do IRPJ- (Imposto de Renda/Pessoa Jurídica) do Lucro Real
Balancete encerrado em 31.08.15
	 
	Saldo
	
	Saldo
	
	Acumulado
	Movimentação
	Acumulado
	Balancete encerrado em:
	31/07/2015
	Agosto/2015
	31/08/2015
	Receitas
	 
	 
	 
	Venda de Produtos
	     23.083.500,00
	     3.311.300,00
	   26.394.800,00
	Venda de Mercadorias
	       2.684.577,40
	        231.791,00
	     2.916.368,40
	Venda de Serviços
	          666.275,80
	          76.159,90
	        742.435,70
	Total das Vendas
	     26.434.353,20
	     3.619.250,90
	   30.053.604,10
	Dedução de Receitas
	 
	 
	 
	IPI
	     (2.308.350,00)
	      (331.130,00)
	   
 (2.639.480,00)
	Outros impostos (ICMS, PIS,COFINS, ISS)
	     (4.794.904,62)
	      (687.823,24)
	    (5.482.727,86)
	Devoluções
	        (461.670,00)
	      (132.452,00)
	       (594.122,00)
	Total Dedução das Receitas
	     (7.564.924,62)
	   (1.151.405,24)
	    (8.716.329,86)
	 
	 
	 
	 
	LUCRO/PREJUÍZO BRUTO
	     18.869.428,58
	     2.467.845,66
	   21.337.274,24
	 
	 
	 
	 
	Custos das vendas e serviços
	   (11.514.671,00)
	   (1.821.215,00)
	  (13.335.886,00)
	Despesas e Receitas Operacionais
	     (5.177.235,88)
	      (851.054,50)
	    (6.028.290,38)
	  Despesas financeiras
	     (1.460.402,70)
	      (241.724,90)
	    (1.702.127,60)
	  Receitas financeiras
	          109.523,45
	          14.900,85
	        124.424,30
	  Despesas c/ vendas
	     (2.763.344,40)
	      (430.469,00)
	    (3.193.813,40)
	  Despesas gerais e administrativas
	     (1.013.677,88)
	      (189.406,36)
	    (1.203.084,24)
	  Doações
	          (20.110,00)
	          (2.000,00)
	         (22.110,00)
	  Brindes
	          (10.149,50)
	             (900,00)
	         (11.049,50)
	  
Alimentação dos sócios
	          (16.760,00)
	          (1.900,00)
	         (18.660,00)
	  
Provisões indedutíveis
	          (28.560,00)
	          (2.800,00)
	         (31.360,00)
	  Multas de trânsito
	            (7.193,00)
	             (900,00)
	           (8.093,00)
	  Depreciação veículos sócios
	          (20.027,00)
	          (2.861,00)
	         (22.888,00)
	  Resultado da avaliação de investimentos
	            62.264,20
	            5.390,00
	          67.654,20
	  Outras receitas operacionais
	            42.522,95
	            4.927,21
	          47.450,16
	  Outras despesas operacionais
	          (51.322,00)
	          (3.311,30)
	         (54.633,30)
	 
	 
	 
	 
	Resultado Operacional
	       2.177.521,70
	      (204.423,83)
	     1.973.097,87
	 
	 
	 
	 
	Resultado Não Operacional
	            21.744,80
	-
	          21.744,80
	 
	 
	 
	 
	Resultado antes IR e CSLL
	       2.199.266,50
	      (204.423,83)
	     1.994.842,67
	 
	 
	 
	 
	Provisão p/Imposto de Renda
	        (308.572,76)
	 
	       (308.572,76)
	Provisão Contribuição Social s/Lucro
	        (133.142,27)
	 
	       (133.142,27)
	 
	 
	 
	 
	Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício
	       1.757.551,47
	      (204.423,83)
	     1.553.127,64
Em relação a escrituração do LALUR, as irregularidades que tem através da situação detectada temos, e que não devam ser controlados na escrituração comercial serão controlados em contas distintas através de uma Parecer na Auditoria como:
1) Prejuízos a Compensar, nos termos da legislação vigente;
2) Depreciação Acelerada Incentivada;
3) Lucro Inflacionário Acumulado;
4) Lucro decorrente de contratos com Entidades Governamentais.
Para evitar duplicidade de controle, no LALUR (Parte B) não serão incluídas as contas que registrem valores, pertinentes a exercícios futuros, que estejam sendo controlados na escrituração comercial. 
Os valores controlados na parte "B" do Livro de Apuração do Lucro Real, existentes em 31 de dezembro de 1995, somente serão atualizados monetariamente até essa data, observados a legislação então vigente, ainda que venham a ser adicionados, excluídos ou compensados em períodos de apuração posteriores (Lei 9.249/1995, art. 6).
A atualização dos valores referidos até 31.12.1995 será efetuada tomando-se por base o valor da UFIR vigente em 1° de janeiro de 1996 – R$ 0.8287 (Lei 9.249/1995, art. 6, parágrafo único).
As adições, fundamentalmente, são representadas por despesas contabilizadas e indedutíveis para a apuração do Lucro Real, como multas indedutíveis, doações, brindes, etc. Assim, uma empresa que apurou um lucro contábil de R$ 100.000,00, mas contabilizou despesas indedutíveis de R$ 20.000,00, deverá ajustar o lucro contábil, via Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).
O ajuste é feito via LALUR porque o resultado não pode e não deve ser alterado contabilmente. Desta forma procede-se a adição ao lucro contábil de R$ 20.000,00, na Parte "A" do LALUR, o que produz, na prática, um efeito de anulação das despesas indedutíveis contabilizadas. Este ajuste mantém o lucro contábil em R$ 100.000,00, porém, para fins fiscais o aumentará para R$ 120.000,00, valor equivalente ao que representaria o lucro contábil, caso não tivessem sido contabilizadas as despesas não dedutíveis.
Observe-se que, neste caso, não há necessidade de controle a ser efetuado na Parte "B" do LALUR, pois a despesa é indedutível.
O controle na Parte "B" seria necessário se a dedutibilidade fosse vinculada a um evento futuro, como por exemplo, de despesas com a constituição de provisões, que são dedutíveis apenas quando o fato provisionado ocorrer. Nesta última hipótese, a despesa seria adicionada e anotada na Parte "B" do LALUR, para ser excluída, quando efetivamente a perda provisionada se materializasse.
3- AS PERTINENTES AUDITORIAS: CONTÁBIL, PERICIA, DIREITO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.
 Podemos dizer que a redução dos custos é uma necessidade constante em todas as empresas brasileiras visto que as mesmas estão em condições de alta competitividade. Os tributos de acompanhamento é algo que se impõe de forma ainda mais premente no que tangeaos custos tributários, dado seu fortíssimo incremento nos últimos anos e sua característica de não gerar benefícios diretos às organizações. Portanto, além da escrituração fiscal e do controle dos tributos que incidem sobre as atividades de uma empresa, uma das mais importantes funções da Contabilidade Tributária corresponde ao conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma empresa que levaria a uma redução legal do ônus tributário empresarial, o que possibilitaria o cálculo do montante devido gerado em suas operações, e os respectivos pagamentos ou recolhimentos, para possibilitar um patamar superior de rentabilidade e competitividade. 
A auditoria Contábil relacionada ao seu conceito é um conjunto de atividades técnicas e procedimentos, exercidas de uma forma bastante sistematizada numa entidade. Porém é compreendendo a avaliação, exames de procedimentos, operações praticadas, com vistas de apurar a exatidão dos registros contábeis e a realidade das operações e por emitir uma opinião. Mas para isso, temos a questão de dois casos que é uma diferenciação entre fraude e erros. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, define a fraude como: 
“ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis; e erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. As fraudes normalmente aparecem nos registros de ativos, passivos e resultados, sendo ocasionado muitas vezes por apropriação indébita de ativos, retirada de dinheiro do caixa sem ser contabilizado, omissão de registros contábeis ou transação sem comprovação entre outros fatos, ou seja, fatos não registrados como retirada de dinheiro de um lugar para colocar em outro “tapa buraco” e aplicação de práticas indevidas, pode-se dizer que a fraude é uma ação premeditada para lesar alguém.”(NBCT 11, p 3).
A fraude se caracteriza em um ato que é intencional de omissão ou de manipulação de transações, registros, adulteração de documentos e demonstrações contábeis. Seus conceitos são:
Manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a modificar os registros de ativos, passivos e resultados;
Apropriação indébita de ativos;
Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;
 Registro de transações sem comprovação; 
Aplicação de práticas contábeis indevidas.
Em relação ao “erro, ele simplesmente se refere ao ato não- intencional na elaboração de registros e as demonstrações contábeis, os que poderá ocorrer uma incorreção, e consiste em:
Erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;
Aplicação incorreta das normas contábeis; 
Interpretação errada das variações patrimoniais.
Entretanto mesmo nas questões dos dois entre fraude e erro na sua detecção:
Estrutura ou atuação inadequada da administração da entidade auditada ou de algum dos seus membros;
Pressões internas e externas;
Transações que pareçam anormais; 
Problemas internos no cumprimento dos trabalhos de auditoria;
Fatores específicos no ambiente de sistemas de informação computadorizados.
O trabalho do auditor é assegurar que a contabilidade da empresa está precisa e honesta, ele não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros, mas deve planejar seu trabalho avaliando todos os fatos e riscos que podem conter nas demonstrações contábeis. Quando o auditor for planejar a auditoria deve verificar com a administração da entidade auditada sobre qualquer fraude ou erro que tenham sido detectados anteriormente, ele deve ter conhecimento suficiente das atividades de auditoria interna para auxiliar, planejar e a desenvolver eficazmente. 
O auditor tem a obrigação de comunicar a fraude ou erro à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
Em relação aos tipos de pareceres de auditoria e a situação que casa um deles é emitido, o parecer dos auditores é um documento mediante, o qual o auditor expressa a sua opinião de forma clara e objetiva, e sobre as demonstrações contábeis quanto ao adequado atendimento, ou não a todos os aspectos relevantes.
Porém, o que o parecer é emitido pelo auditor independentemente compõe-se basicamente, de três parágrafos:
Parágrafo referente a identificação das demonstrações contábeis e a definição das responsabilidades da administração e dos auditores;
Parágrafo referente à extensão dos trabalhos;
Parágrafo referente à opinião sobre as demonstrações contábeis.
E nisso o parecer sem ressalva é emitido quando o auditor está convencido sobre os aspectos relevantes dos assuntos tratados em seu âmbito de auditoria, o parecer do auditor independente deve expressar a essa convicção de forma clara e objetiva. E o parecer com ressalva é quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. Portanto o parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor a expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.
Já em relação a Pericia Contábil dividem-se me dois, geral e especifico de acordo Alberto:
“a pericia contábil tem por objetivo geral a constatação, prova ou demonstração da verdade para instancia decisória”. (ALBERTO 2002, p.49)
Os objetivos específicos deverão manter um vinculo com o objetivo da perícia contábil, e elenca alguns de suas experiências como:
A informação fidedigna;
A certificação, o exame e a análise do estado circunstancial do objeto;
O esclarecimento e a eliminação das duvidas suscitadas sobre o objeto;
O fundamento cientifico da decisão;
A formulação de uma opinião ou juízo técnico;
A mensuração, a análise, a avaliação ou o arbitramento sobre o quantum monetário do objeto;
Trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé, astucia ou fraude.
O seu objeto e finalidade, a pericia pode se classificada em dois grupos: Pericia Judicial, e Pericia Extra Judicial ou Voluntária. A Perícia Extra Judicial é aquela que se realiza sobre o todo o patrimônio de uma entidade econômica, e em alguns casos específicos no patrimônio de pessoas físicas. Os tipos de pericias se processam através de exames que podem ser globais ou parciais.
Na Perícia Judicial, os exames na maioria das vezes são parciais, e recaindo sobre os fatos que já se encontram em discussão no âmbito do processo, a rígida lógica de análise do Neopatrimonialismo, que é ainda o melhor caminho que tem realizado. Os processos judiciais existem toda uma processualística inerente ao desenvolvimento regular do processo, a indicação do perito judicial pelo juiz, indicação de assistentes técnicos pelas partes, e a elaboração e juntada do laudo, os pedidos de esclarecimento da pericia, prazos e o compromisso tácito do perito.
A parte do Laudo de Instrução segundo Santos, Schmidt e Gomes, os quesitos do laudo pericial em seu emissor dever ser:
Transcritos e respondidos na ordem em que deram entrada nos autos do processo;
Transcritos tal como formulados;
Respondidos sequencialmente à transcrição de cada quesito;
Respondidos atendendo ao objetivo desejado;
Respondidos como clareza e detalhe suficientes para serem entendidos.
 O Direito Tributário é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos como: taxas de impostos e contribuição de melhoria, que como de sua fiscalização. O que regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o contribuinte no que se refere arrecadação dos tributos. É o ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado, no que se refere à obtenção de receitas, onde correspondem ao conceito de tributos.
Em relaçãoaos princípios, é como linhas gerais aplicadas a determinada área do direito, constituindo as bases e determinando as estruturas em que se assentam institutos e normas jurídicas. São de grande importância e aplicação no Direito Tributário. Princípios de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as estruturas subsequentes. Princípios são os alicerces da disciplina estudada. 
Os princípios tributários estão relatados pela Constituição Federal brasileira de 1988, no Título VI, da Tributação e do Orçamento, Capítulo I, do Sistema Tributário Nacional, Seção II, das limitações ao poder de tributar. Princípios jurídicos são as ideias centrais do sistema, que norteiam toda a interpretação jurídica, conferindo a ele um sentido lógico e harmonioso. Os princípios estabelecem o alcance e sentido das regras existentes no ordenamento jurídico.
A questão do imposto é uma quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações para um governo, a partir de uma base de cálculo e de um fato gerador. É uma forma de tributo. Ele tem como principal finalidade, custear o Estado para que em contrapartida, haja por parte do Estado, obrigação de prestar esse ou aquele serviço, ou realizar determinada obra relativa ao contribuinte. O campo da economia que lida com a tributação é o de finanças públicas. Por exemplo: quando alguém paga Imposto de Renda, não recebe do Estado benefício específico em seu favor. O dinheiro do imposto não se reverte imediatamente em prol do contribuinte, porque se destina de um modo geral, ao bem comum.
Taxa é a exigência financeira a pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia, imposta pelo governo ou alguma organização política ou governamental. É uma das formas de tributo. Ex: serviço de águas, coleta domiciliar de lixo. O contribuinte ao pagar a taxa recebe do Estado um benefício específico em seu favor.
O sobre o planejamento tributário, é entendido de uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige uma alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões e estratégias no ambiente corporativo. De acordo Latorraca:
Costuma-se denominar de Planejamento Tributário a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis. O objeto do planejamento tributário é, em última análise, a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. (LATORRACA, 2000, p. 37).
Portanto, o planejamento tributário representa os procedimentos que objetivam eliminar ou reduzir a incidência de tributos, portanto trata-se da atividade empresarial preventiva, que tem como fator a análise dos tributos e que visa com isso identificar e projetar os atos e fatos tributáveis e seus efeitos comparando os resultados prováveis para os diversos procedimentos param qual pode incorrer, de plena maneira a possibilitar a escolha entre as variáveis.
Dessa forma, as idéias e planos voltados à economia de impostos pressupõem o emprego de estruturas e formas jurídicas adequadas, normais e típicas à materialização dos respectivos negócios industriais, operações mercantis e prestações de serviços. Para que o imprescindível processo de integração do planejamento tributário na planificação global da empresa ocorra no ritmo adequado, não basta tomar contato apenas com ideias criativas; é preciso observar algumas regras básicas já aplicadas pelas organizações empresariais à frente do processo de elaboração de planos voltados à legítima economia de impostos.
 Visando, assim, contribuir com aquelas empresas que pretendem aprimorar o seu ambiente fiscal, mediante a prática de ações lícitas capazes de excluir, reduzir ou adiar o ônus tributário, são mencionadas, a seguir, importantes regras práticas que outorgam juridicidade a qualquer planejamento na área dos impostos indiretos:
Verificar se a economia de impostos é oriunda de ação ou omissão anterior à concretização da hipótese normativa de incidência; 
Examinar se a economia de impostos é decorrente de ação ou omissão legítima; 
 Analisar se a economia de impostos é proveniente de ação realizada por meio de formas de direito privado normais, típicas e adequado; 
 Investigar se a economia de impostos resultou de ação ou conduta realizadas igualmente a suas formalizações nos correspondentes documentos e registros fiscais.
O planejamento dos trabalhos de auditoria é extremamente importante e deve, invariavelmente, considerar o escopo da auditoria a ser realizada, ou seja, sua abrangência, com estabelecimento de metas para tornar o trabalho o mais eficiente possível. Pressupõe o adequado nível de conhecimento sobre a natureza das operações, dos negócios, da forma de organização da empresa e legislação aplicável, assim como a identificação prévia de problemas a serem analisados. O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, tais como:
Natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados;
Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas;
 a necessidade de atender os prazos estabelecidos pelo próprio órgão ou por terceiros;
 Execução individual ou em conjunto com outros órgãos.
4- CONCLUSÃO:
Finalizando este trabalho vimos anteriormente a questão e os conceitos da tributação pelo Lucro Real conceito, finalidade e etc. Diante do exposto, torna-se necessário realizar-se uma reforma no sistema tributário nacional a fim de melhorar a distribuição da carga fiscal, desonerar o setor produtivo de nossa economia e acentuar a arrecadação sobre o patrimônio e o capital. Sem se descuidar de intensificar seus esforços na simplificação do sistema tributário nacional, modernização do sistema arrecadação, melhor distribuição da receita tributária, redução das alíquotas dos tributos e, principalmente, na diminuição da burocracia dos serviços públicos.
O que vimos que o Lucro Real é igual a um lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões e compensações. Portanto pode se apurado como trimestralmente ou anualmente, sendo que no lucro real a cada é encontrado. A apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro mediante, o planejamento tributário aborda qualquer setor ou atividade de uma empresa de forma tal a resultar em maior segurança ou, até mesmo, em ganho econômico financeiro. Na prática, quanto maior e mais dinâmica for a empresa, mais sofisticado será seu planejamento fiscal. 
A detecção de fraudes não é tarefa simples de se realizar, até porque pessoas que esquematizam fraudes normalmente são pessoas muito inteligentes e que tentam preservar-se de quaisquer suspeita, utilizando-se, para tal fim, de vários meios, inclusive as facilidades que a tecnologia trás. Em contrapartida a detecção do erro, é mais simples, porque o erro vem sempre seguido de falhas, ficando evidente que houve o erro devido à ignorância por parte de quem efetuou ou desenvolveu.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBERTO, Valter Luiz Palombo. Pericia contábil. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de impostos: IPI, ICMS e ISS. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
LATORRACA, Nilton. Direito Tributário: imposto de renda das empresas. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NASCIMENTO, Carlos Valder (coord.) [et. al.]. Comentários ao Código Tributário Nacional. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
FERNANDES, Francisco e LUFT, Celso Pedro. Dicionário Brasileiro Globo. São Paulo. Globo. 1996. FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4 ed. São Paulo. Atlas. 2001. LA ROCQUE, Geraldo de. Auditoria e Analise de Balanço. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
Sites:www.portaldecontabilidade.com.br/
http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/livro_auditoria-e-pericia.pdf
www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1103.htm

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