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Ministério da Educação 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
Coordenação Geral de Infra-Estrutura - CGEST 
 
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE 
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília, DF 
Telefone: (61) 2022-4165 – Site: www.fnde.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO E 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPAÇO EDUCATIVO RURAL e 
URBANO 
6 SALAS DE AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Educação 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
Coordenação Geral de Infra-Estrutura - CGEST 
 
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE 
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília, DF 
Telefone: (61) 2022-4165 – Site: www.fnde.gov.br 
1 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4 
1.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
1.2 OBJETIVO DO DOCUMENTO ................................................................................... 5 
2 ARQUITETURA .............................................................................................................. 6 
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 7 
2.2 PARÂMETROS DE IMPLANTAÇÃO .......................................................................... 7 
2.3 PARÂMETROS FUNCIONAIS E ESTÉTICOS ........................................................... 8 
2.4 ESPAÇOS DEFINIDOS E DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES ...................................... 9 
2.5 ACESSIBILIDADE .................................................................................................... 10 
2.6 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................ 10 
3 SISTEMA CONSTRUTIVO ........................................................................................... 11 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO ............................................... 12 
3.2 AMPLIAÇÕES E ADEQUAÇOES ............................................................................. 12 
3.3 VIDA UTIL DO PROJETO ........................................................................................ 13 
3.4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................ 13 
4 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS .................................................................................. 14 
4.1 SISTEMA ESTRUTURAL ......................................................................................... 15 
4.1.1 Considerações Gerais ........................................................................................... 15 
4.1.2 Caracterização e Dimensão dos Componentes ..................................................... 15 
4.1.3 Sequência de execução ........................................................................................ 16 
4.1.4 Normas Técnicas relacionadas .............................................................................. 17 
4.2 PAREDES OU PAINÉIS DE VEDAÇÂO ................................................................... 17 
4.2.1 Alvenaria de Blocos Cerâmicos ............................................................................. 17 
4.2.2 Vergas e Contra-vergas em concreto .................................................................... 19 
4.2.3 Fechamento de Fachada em Telha Metálica Trapezoidal Perfurada ..................... 19 
4.3 ESTRUTURAS DE COBERTURAS .......................................................................... 20 
4.3.1 Madeiramento do Telhado ..................................................................................... 20 
4.3.2 Estrutura Metálica .................................................................................................. 20 
4.4 COBERTURAS ......................................................................................................... 25 
4.4.1 Telhas Cerâmicas .................................................................................................. 25 
4.4.2 Telhas Metálicas Trapezoidais Galvanizadas ........................................................ 25 
 
Ministério da Educação 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
Coordenação Geral de Infra-Estrutura - CGEST 
 
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE 
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília, DF 
Telefone: (61) 2022-4165 – Site: www.fnde.gov.br 
2 
4.4.3 Rufos Metálicos ..................................................................................................... 26 
4.4.4 Calhas Metálicas ................................................................................................... 27 
4.4.5 Pingadeiras em Concreto ...................................................................................... 27 
4.5 ESQUADRIAS .......................................................................................................... 28 
4.5.2 Portas de Madeira ................................................................................................. 29 
4.5.3 Telas de Proteção em Nylon .................................................................................. 30 
4.6 IMPERMEABILIZAÇÕES ......................................................................................... 31 
4.6.1 Manta Asfáltica ...................................................................................................... 31 
4.7 ACABAMENTOS/REVESTIMENTOS ....................................................................... 31 
4.7.1 Pintura de Superfícies Metálicas ............................................................................ 32 
4.7.2 Paredes externas – Pintura Acrílica ....................................................................... 32 
4.7.3 Paredes externas – Cerâmica 10cmx10cm............................................................ 33 
4.7.4 Paredes internas - áreas secas ............................................................................. 34 
4.7.5 Paredes internas – áreas molhadas ...................................................................... 35 
4.7.6 Caracterização e Dimensões do Material: ............................................................. 35 
4.7.7 Piso em Cerâmica 40x40 cm ................................................................................. 36 
4.7.8 Soleira em granito.................................................................................................. 37 
4.7.9 Peitoril em granito .................................................................................................. 38 
4.7.10 Piso em Cimento desempenado ........................................................................ 38 
4.7.11 Piso Tátil – Direcional e de Alerta....................................................................... 39 
4.7.12 Piso industrial polido .......................................................................................... 40 
4.7.13 Tetos – Pintura ................................................................................................... 42 
4.7.14 Louças ............................................................................................................... 43 
4.7.15 Metais / Plásticos ............................................................................................... 43 
4.7.16 Bancadas e Prateleiras em granito ..................................................................... 44 
4.7.17 Elementos Metálicos .......................................................................................... 45 
4.8 PAISAGISMO E ÁREAS EXTERNAS ......................................................................46 
4.8.1 Forração de Grama ............................................................................................... 46 
5 HIDRÁULICA ............................................................................................................... 48 
5.1 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA .............................................................................. 49 
5.1.1 Sistema de Abastecimento .................................................................................... 49 
5.1.2 Ramal Predial ........................................................................................................ 49 
5.1.3 Reservatório .......................................................................................................... 49 
5.1.4 Normas Técnicas relacionadas .............................................................................. 49 
5.2 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO .............................................................. 50 
5.2.1 Subsistema de Coleta e Transporte ....................................................................... 50 
5.2.2 Subsistema de Ventilação ..................................................................................... 51 
5.2.3 Solução Individual de Destinação de Esgotos Sanitários ....................................... 51 
5.2.4 Normas Técnicas Relacionadas ............................................................................ 51 
5.3 INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTIVEL ............................................................... 52 
5.3.1 Normas Técnicas Relacionadas ............................................................................ 52 
5.4 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO................................................... 52 
5.4.1 Normas Técnicas Relacionadas ............................................................................ 53 
 
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3 
6 ELÉTRICA .................................................................................................................... 54 
6.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................... 55 
6.1.1 Normas Técnicas Relacionadas ............................................................................ 55 
6.2 TABELA DE DIMENSÕES E ÁREAS ....................................................................... 57 
6.3 TABELA DE REFERENCIA DE CORES E ACABAMENTOS .................................. 58 
6.4 TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DE LOUÇAS E METAIS ...................................... 61 
6.5 TABELA DE ESQUADRIAS ..................................................................................... 63 
6.6 LISTAGEM DE DOCUMENTOS ............................................................................... 65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
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5 
1.1 INTRODUÇÃO 
O presente projeto destina-se à orientação para a construção de escola de um pavimento 
com 06 salas de aula, Espaço Educativo Rural e Urbano de 06 Salas de Aula, a ser 
implantada nas diversas regiões do Brasil. O Ministério da Educação, através do FNDE 
presta assistência financeira aos municípios, com caráter suplementar, objetivando a 
construção e o aparelhamento destas escolas. 
1.2 OBJETIVO DO DOCUMENTO 
O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo, tem a finalidade de 
caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos, bem como toda a 
sistemática construtiva utilizada. Tal documento relata e define integralmente o projeto 
executivo e suas particularidades. 
Constam do presente memorial descritivo a descrição dos elementos constituintes do 
projeto arquitetônico, com suas respectivas sequências executivas e especificações. 
Constam também do Memorial a citação de leis, normas, decretos, regulamentos, portarias, 
códigos referentes à construção civil, emitidos por órgãos públicos federais, estaduais e 
municipais, ou por concessionárias de serviços públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 ARQUITETURA 
 
 
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2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O Projeto Espaço Educativo Urbano e Rural de 06 Salas de Aula, tem capacidade de 
atendimento de até 360 alunos, em dois turnos (matutino e vespertino), e 180 alunos em 
período integral. A proposta básica refere-se a uma edificação simples e racionalizada, 
atendendo aos critérios básicos para o funcionamento das atividades de ensino e 
aprendizagem. No Espaço Educativo Urbano e Rural de 06 Salas de Aula, o 
dimensionamento dos ambientes atende, sempre que possível, as recomendações técnicas 
do FNDE. 
A técnica construtiva adotada é simples, possibilitando a construção do edifício escolar 
em qualquer região do Brasil, adotando materiais facilmente encontrados no comércio e não 
necessitando de mão-de-obra especializada. 
As vedações são em alvenaria de tijolo furado revestido e a estrutura em concreto 
armado. A cobertura será em telha cerâmica em quatro águas, com estrutura do telhado em 
madeira. O conjunto da edificação é formado por três blocos distintos, sendo 1(um) central e 
3 (três) periféricos, conectados por passarelas de ligação, além da quadra coberta com 
vestiário. Para o revestimento do piso, especificou-se cerâmica resistente à abrasão, 
facilitando ainda a limpeza do local. Do mesmo modo, as salas de aula e a fachada são 
revestidas com um barrado cerâmico, protegendo a parede da umidade e dos impactos. O 
revestimento interno de áreas molhadas com cerâmica facilita a limpeza e visa reduzir os 
problemas de execução e manutenção. As portas são especificadas em madeira pintada ou 
alumínio. A maior parte das esquadrias é do tipo basculante,em alumínio. A opção 
possibilita regular a ventilação natural e fornece mais segurança à escola. 
Foi considerada como ideal a implantação das escolas do Espaço Educativo Urbano e 
Rural de 06 Salas de Aula, em terreno retangular com medidas de 80m de largura por 50m 
de profundidade e declividade máxima de 3%. 
2.2 PARÂMETROS DE IMPLANTAÇÃO 
Para definir a implantação do projeto no terreno a que se destina, devem ser 
considerados alguns parâmetros indispensáveis ao adequado posicionamento que irá 
privilegiar a edificação das melhores condições: 
• Características do terreno: avaliar dimensões, forma e topografia do terreno, 
existência de vegetação, mananciais de água e etc. 
• Localização do terreno: privilegiar localização próxima a demanda existente, com 
vias de acesso fácil, evitando localização próxima a zonas industriais, vias de grande tráfego 
ou zonas de ruído; Garantir a relação harmoniosa da construção com o entorno, visando o 
conforto ambiental dos seus usuários (conforto higrotérmico, visual, acústico, 
olfativo/qualidade do ar); 
• Adequação da edificação aos parâmetros ambientais: adequação térmica, à 
insolação, permitindo ventilação e iluminação natural adequadas nos ambientes; 
• Adequação ao clima regional: considerar as diversas características climáticas em 
função da cobertura vegetal do terreno, das superfícies de água, dos ventos, do sol e de 
vários outros elementos que compõem a paisagem, a fim de antecipar futuros problemas 
relativos ao conforto dos usuários; 
• Características do solo: conhecer o tipo de solo presente no terreno possibilitando 
dimensionar corretamente as fundações para garantir segurança e economia na construção 
do edifício. Para a escolha correta do tipo de fundação, é necessário conhecer as 
características mecânicas e de composição do solo, mediante ensaios de pesquisas e 
sondagem de solo; 
 
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• Topografia: Fazer o levantamento topográfico do terreno observando atentamente 
suas características procurando identificar as prováveis influências do relevo sobre a 
edificação, sobre aspectos de fundações e de escoamento das águas superficiais; 
• Localização da Infraestrutura: Avaliar a melhor localização da edificação com 
relação aos alimentadores das redes públicas de água, energia elétrica e esgoto, neste 
caso, deve-se preservar a salubridade das águas dos mananciais utilizando-se fossas 
sépticas, quando necessárias, localizadas a uma distância de no mínimo 300m dos 
mananciais. 
• Orientação da edificação: buscar a orientação ótima da edificação, atendendo tanto 
aos requisitos de conforto ambiental e dinâmica de utilização do edifício quanto à 
minimização da carga térmica e conseqüente redução do consumo de energia elétrica. A 
correta orientação deve levar em conta o direcionamento dos ventos favoráveis, 
considerando-se a temperatura média no verão e inverno característica de cada Município. 
2.3 PARÂMETROS FUNCIONAIS E ESTÉTICOS 
Para a elaboração do projeto e definição do partido arquitetônico foram condicionantes 
alguns parâmetros, a seguir relacionados: 
• Programa arquitetônico – elaborado com base no número de usuários e nas 
necessidades operacionais cotidianas básicas de uma unidade escolar de pequeno porte; 
• Volumetria do bloco – Derivada do dimensionamento dos ambientes e da 
tipologia de coberturas adotada, a volumetria é elemento de identidade visual do projeto; 
• Áreas e proporções dos ambientes internos – Os ambientes internos foram 
pensados sob o ponto de vista do usuário. Os conjuntos funcionais do edifício são 
compostos por salas de aula e atividades, ambientes administrativos e de serviço; 
• Layout – O dimensionamento dos ambientes internos foi realizado levando-se em 
consideração os equipamentos e mobiliário adequados ao bom funcionamento da escola; 
• Tipologia das coberturas – foi adotada solução simples de telhado em quatro 
águas, para a maioria dos blocos, de fácil execução em consonância com o sistema 
construtivo adotado. Foi adotado beiral, que ameniza a incidência solar direta sobre a 
fachada, diminuindo a carga térmica incidente no interior dos espaços. Do mesmo modo, o 
uso de laje de forro, na maioria dos ambientes, impede a transferência direta do calor 
oriundo da cobertura, através de um colchão de ar; 
• Esquadrias – foram dimensionadas levando em consideração os requisitos 
mínimos de iluminação e ventilação natural em ambientes escolares. O posicionamento das 
janelas viabiliza uma ventilação cruzada nas salas de aula, amenizando assim o calor em 
áreas mais quentes do país. 
• Elementos arquitetônicos de identidade visual – elementos marcantes do 
partido arquitetônico, como pórticos, volumes, revestimentos e etc. Eles permitem a 
identificação da tipologia Espaço Educativo Urbano e Rural de 04 Salas de Aula; 
• Funcionalidade dos materiais de acabamentos – os materiais foram 
especificados levando em consideração os seus requisitos de uso e aplicação: intensidade e 
característica do uso, conforto antropodinâmico, exposição a agentes e intempéries; 
 
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9 
• Especificações das cores de acabamentos – foram adotadas cores que 
privilegiassem atividades escolares e trouxessem conforto ao ambiente de aprendizagem; 
• Especificações das louças e metais – para a especificação destes foi 
considerada a tradição, a facilidade de instalação/uso e a existência dos mesmos em várias 
regiões do país. Foram observadas as características físicas, durabilidade, racionalidade 
construtiva e facilidade de manutenção. 
2.4 ESPAÇOS DEFINIDOS E DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES 
Os edifícios tipo Espaço Educativo Urbano e Rural de 04 Salas de Aula são térreos e 
possuem 4 blocos construídos, além da quadra coberta com vestiário. Os ambientes de 
cada bloco são acessados e se conectam pelo pátio coberto. Na área externa estão, o 
castelo d’água, a área de estacionamento e o bicicletário. Os blocos são compostos pelos 
seguintes ambientes: 
Bloco Administrativo: 
• Almoxarifado; 
• Arquivo 
• Circulação; 
• Diretoria; 
• Secretaria; 
• Sala de professores; 
• Sanitários adultos: masculino e feminino. 
Bloco de Serviços: 
• Área de Serviço; 
− Área de recepção e pré-lavagem de alimentos. 
• Área de Serviço externa: 
− Central GLP; 
− Depósito de lixo orgânico e reciclável; 
• Circulação; 
• Deposito; 
• Despensa; 
• Cozinha: 
− Bancada de preparo de carnes; 
− Bancada de preparo de legumes e verduras; 
− Bancada de preparo de sucos, lanches e sobremesas; 
− Bancada de lavagem de louças sujas; 
− Área de Cocção; 
− Balcão de passagem de alimentos prontos; 
− Balcão de recepção de louças sujas; 
• Vestiário masculino; 
• Sanitário Feminino 
• Sanitário Masculino 
Bloco Pedagógico: 
• Biblioteca / Informática 
• Salas de Aula; 
• Circulação 
 
 
 
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Pátio Coberto: 
Espaço de integração entre diversas atividades e faixas etárias, onde se localiza o refeitório. 
 
Quadra Coberta: 
Quadrapoliesportiva coberta com vestiários masculino e feminino e sanitário de PNE. 
2.5 ACESSIBILIDADE 
Com base no artigo 80 do Decreto Federal N°5.296, de 2 de Dezembro de 2004, a 
acessibilidade é definida como “Condição para utilização, com segurança e autonomia, total 
ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos 
serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, 
por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. 
O projeto arquitetônico baseado na norma ABNT NBR 9050 Acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, prevê além dos espaços com 
dimensionamentos adequados, todos os equipamentos de acordo com o especificado na 
norma, tais como: barras de apoio, equipamentos sanitários, sinalizações visuais e táteis. 
Tendo em vista a legislação vigente sobre o assunto, o projeto prevê: 
• Rampa de acesso, que deve adequar-se à topografia do terreno escolhido; 
• Piso tátil direcional e de alerta perceptível por pessoas com deficiência visual; 
• Sanitários (feminino e masculino) para portadores de necessidade especiais; 
Observação: Os sanitários contam com bacia sanitária específica para estes usuários, 
bem como barras de apoio nas paredes e nas portas para a abertura / fechamento de cada 
ambiente. 
2.6 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
- ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos 
urbanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 SISTEMA CONSTRUTIVO 
 
 
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3.1 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO 
Em virtude do grande número de municípios a serem atendidos e da maior agilidade 
na análise de projeto e fiscalização de convênios e obras, optou-se pela utilização de um 
projeto-padrão. Algumas das premissas deste projeto padrão têm aplicação direta no 
sistema construtivo adotado: 
• Definição de um modelo que possa ser implantado em qualquer região do território 
brasileiro, considerando-se as diferenças climáticas, topográficas e culturais; 
• Facilidade construtiva, com modelo e técnica construtivos amplamente difundidos; 
• Garantia de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais em 
consonância com a ABNT NBR 9050; 
• Utilização de materiais que permitam a perfeita higienização e fácil manutenção; 
• Obediência à legislação pertinente e normas técnicas vigentes no que tange à 
construção, saúde e padrões educacionais estabelecidos pelo FNDE/MEC; 
• O emprego adequado de técnicas e de materiais de construção, valorizando as 
reservas regionais com enfoque na sustentabilidade. 
Levando-se em conta esses fatores e como forma de simplificar a execução da obra 
em todas as regiões do país, o sistema construtivo adotado foi o convencional, a saber: 
• Estrutura de concreto armado; 
• Alvenaria de tijolos com 08 furos (dimensões nominais: 19x19x09cm, conforme 
NBR 7171); 
• Telhas de barro sobre estrutura de cobertura em madeira. 
3.2 AMPLIAÇÕES E ADEQUAÇOES 
Devido a características do sistema construtivo adotado, eventuais ampliações e 
adequações ao projeto podem ser facilmente executadas. 
 
• Acréscimos: 
A edificação foi concebida para contemplar as necessidades dos usuários previstos. 
Eventuais ampliações devem ter sua necessidade cuidadosamente julgada. Quaisquer 
ampliações devem obedecer ao código de obras local, bem como as normas de referência 
citadas neste memorial descritivo. 
Ampliações horizontais, desde que em consonância com o permitido no código de 
obras vigente, poderão ser feitas utilizando-se preferencialmente do mesmo sistema 
construtivo descrito acima. A edificação foi concebida para um pavimento, portanto 
ampliações verticais não foram previstas. 
 
• Demolições: 
As demolições de componentes, principalmente, elementos de vedação vertical, 
devem ser cuidadosamente feitas, após consulta ao projeto existente. A demolição de 
vedações deve levar em consideração o projeto estrutural, evitando-se danos e 
comprometimento da estrutura. 
 
 
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• Substituições: 
Os componentes da edificação, conforme descritos no item 4.Elementos 
Construtivos, podem ser facilmente encontrados em diversas regiões do país. A 
substituição de quaisquer dos mesmos, deve ser feita com consulta prévia ao projeto 
existente, para confirmação de dados relativos aos componentes. 
3.3 VIDA UTIL DO PROJETO 
Sistema Vida Útil mínima (anos) 
Estrutura ≥ 50 
Pisos Internos ≥ 13 
Vedação vertical externa ≥ 40 
Vedação vertical externa ≥ 20 
Cobertura ≥ 20 
Hidrossanitário ≥ 20 
3.4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
- Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais, SEAP - 
Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio; 
- Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, 
inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; 
- ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
 
 
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4.1 SISTEMA ESTRUTURAL 
4.1.1 Considerações Gerais 
Neste item estão expostas algumas considerações sobre o sistema estrutural 
adotado, composto de elementos estruturais em concreto armado. Para maiores 
informações sobre os materiais empregados, dimensionamento e especificações, deverá ser 
consultado o projeto executivo de estruturas. 
Quanto à resistência do concreto adotada: 
 
Estrutura FCK (MPa) 
Vigas 25 MPa 
Pilares 25 MPa 
Lajes 25 MPa 
Sapatas 25 MPa 
 
4.1.2 Caracterização e Dimensão dos Componentes 
4.1.2.1 Fundações 
A escolha do tipo de fundação mais adequado para uma edificação é função das 
cargas da edificação e da profundidade da camada resistente do solo. O projeto padrão 
fornece as cargas da edificação,porém as resistências de cada tipo de solo serão diferentes 
para cada terreno. O FNDE fornece um projeto de fundações básico, baseado em previsões 
de cargas e dimensionamento e o Ente federado requerente, deve utilizando-se ou não do 
projeto básico oferecido pelo FNDE, desenvolver o seu próprio projeto executivo de 
fundações, em total obediência às prescrições das Normas próprias da ABNT. O projeto 
executivo confirmará ou não as previsões de cargas e dimensionamento fornecidas no 
projeto básico e caso haja divergências, o projeto executivo de fundações elaborado deverá 
ser apresentado para validação do FNDE, através de sua inserção no Sistema Integrado de 
Monitoramento de execução e controle - SIMEC. 
Deverá ser adotada uma solução de fundações compatível com a intensidade das 
cargas, a capacidade de suporte do solo e a presença do nível d’água. Com base na 
combinação destas análises optar-se-á pelo tipo que tiver o menor custo e o menor prazo de 
execução. 
4.1.2.2 Fundações Superficiais ou diretamente apoiadas 
 Desde que seja tecnicamente viável, a fundação direta é uma opção interessante, 
pois, no aspecto técnico tem-se a facilidade de inspeção do solo de apoio aliado ao controle 
de qualidade do material no que se refere à resistência e aplicação. 
 As sapatas deverão ser dimensionadas de acordo com as cargas na fundação 
fornecidas pelo cálculo da estrutura e pela capacidade de suporte do terreno, que deverá 
ser determinada através de ensaios para cada terreno onde a edificação será executada. 
 
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4.1.2.3 Fundações profundas 
Quando o solo compatível com a carga da edificação se encontra a mais de 3m de 
profundidade é necessário recorrer às fundações profundas, tipo estaca, elementos 
esbeltos, implantados no solo por meio de percussão ou pela prévia perfuração do solo com 
posterior concretagem, que dissipam a carga proveniente da estrutura por meio de 
resistência lateral e resistência de ponta. 
No projeto, é fornecido o cálculo estrutural na modalidade estaca escavada, para 
uma carga admissível de 0,2 MPa (2 kg/cm2). 
4.1.2.4 Vigas 
Vigas em concreto armado moldado in loco com altura média aproximada 40 cm. 
4.1.2.5 Pilares 
Pilares em concreto armado moldado in loco de dimensões aproximadas 20x20cm 
e 12x40cm. 
4.1.2.6 Lajes 
É utilizada laje pré-moldada de altura média aproximada de 15 cm. 
 
4.1.3 Sequência de execução 
4.1.3.1 Fundações 
4.1.3.1.1 Movimento de Terra: 
 Para levantamento dos volumes de terra a serem escavados e/ou aterrados, 
devem ser utilizadas as curvas de nível referentes aos projetos de implantação de cada 
edificação. A determinação dos volumes deverá ser realizada através de seções espaçadas 
entre si, tanto na direção vertical quanto horizontal. O volume de aterro deverá incluir os 
aterros necessários para a implantação da obra, bem como o aterro do caixão. 
4.1.3.1.2 Lançamento do Concreto: 
 Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de 
fundação, as cavas deverão estar limpas e isentas de quaisquer materiais que sejam 
nocivos ao concreto, tais como, madeira, solo carreado por chuvas, etc. Em caso de 
existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo 
permitida sua concretagem antes dessa providência. O fundo da vala deverá ser recoberto 
com uma camada de brita de aproximadamente 3 cm e, posteriormente, com uma camada 
de concreto simples de pelo menos 5 cm. Em nenhuma hipótese os elementos serão 
concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral. 
 
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4.1.3.2 Vigas 
Para a execução de vigas de fundações (baldrame) deverão ser tomadas as 
seguintes precauções: na execução das formas estas deverão estar limpas para a 
concretagem, e colocadas no local escavado de forma que haja facilidade na sua remoção. 
Não será admitida a utilização da lateral da escavação como delimitadora da concretagem 
das sapatas. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A 
concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura 
deverá ser executada conforme norma para se evitar a fissuração da peça estrutural. 
4.1.3.3 Pilares 
As formas dos pilares deverão ser aprumadas e escoradas apropriadamente, 
utilizando-se madeira de qualidade, sem a presença de desvios dimensionais, fendas, 
arqueamento, encurvamento, perfuração por insetos ou podridão. Antes da concretagem, as 
formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada 
conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada conforme norma 
pertinente para se evitar a fissuração da peça estrutural. 
4.1.3.4 Lajes 
O escoramento das lajes deverá ser executado com escoras de madeira de 
primeira qualidade ou com escoras metálicas, sendo as últimas mais adequadas. As formas 
deverão ser molhadas até a saturação, antes da concretagem. Após a concretagem a cura 
deverá ser executada para se evitar a retração do concreto e fissuração da superfície. A 
desforma deverá seguir os procedimentos indicados em norma. 
4.1.4 Normas Técnicas relacionadas 
- ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de 
prova; 
- ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova 
cilíndricos; 
- ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimentos; 
- ABNT NBR 7212, Execução de concreto dosado em central; 
- ABNT NBR 8522, Concreto – Determinação do módulo estático de elasticidade à 
compressão; 
- ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento; 
- ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento; 
 
4.2 PAREDES OU PAINÉIS DE VEDAÇÂO 
4.2.1 Alvenaria de Blocos Cerâmicos 
4.2.1.1 Caracterização e Dimensões do Material: 
Tijolos cerâmicos de oito furos 19x19x10cm, de primeira qualidade, bem cozidos, 
leves, sonoros, duros, com as faces planas, cor uniforme; 
 
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- Largura: 19 cm; Altura: 19 cm; Profundidade 10 ou 11,5 cm; 
4.2.1.2 Seqüência de execução: 
Deve-se começar a execução das paredes pelos cantos, se assentado os blocos 
em amarração. Durante toda a execução, o nível e o prumo de cada fiada devem ser 
verificados. Os blocos devem ser assentados com argamassa de cimento, areia e “vedalit” e 
revestidas conforme especificações do projeto de arquitetura. 
4.2.1.3 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos 
O encontro da alvenaria com as vigas superiores (encunhamento) deve ser feito 
com tijolos cerâmicos maciços, levemente inclinados (conforme figura abaixo), somente uma 
semana após a execução da alvenaria. 
 
 
4.2.1.4 Aplicação no Projeto e Referencias com os Desenhos: 
Todas as paredes internas e externas 
- Referências: 6Q-ARQ-PLB-GER0-02_R01 - Planta Baixa - Acessibilidade 
6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (BlocoAdministrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
4.2.1.5 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 7170, Tijolo maciço cerâmico para alvenaria; 
_ ABNT NBR 8041, Tijolo maciço para alvenaria – Forma e dimensões – 
Padronização; 
_ ABNT NBR 8545, Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e 
blocos cerâmicos – Procedimento; 
_ ABNT NBR 15270-1, Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para 
alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos; 
 
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4.2.2 Vergas e Contra-vergas em concreto 
4.2.2.1 Características e Dimensões do Material 
As vergas serão de concreto, com dimensões aproximadas 0,10m x 0,10m (altura 
e espessura), e comprimento variável, embutidas na alvenaria. 
4.2.2.2 Seqüência de execução: 
Estes elementos deverão ser embutidos na alvenaria, apresentando comprimento 
de 0,30m mais longo em relação aos dois lados de cada vão. Caso, por exemplo, a janela 
possua 1,20m de largura, a verga e contra-verga terão comprimento de 1,80m. 
4.2.2.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
Em todas as interfaces entre esquadrias e parede do projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-PLB-GER0-02_R01 - Planta Baixa - Acessibilidade 
6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
4.2.3 Fechamento de Fachada em Telha Metálica Trapezoidal Perfurada 
4.2.3.1 Características e Dimensões do Material 
Telhas perfuradas em aço galvanizado, (grau B - 260g de zinco / m²), perfil 
trapezoidal, bordas uniformes, para aplicação em fachadas e elementos de vedação vertical, 
com pintura eletrostática azul nas duas faces. 
- Painel: 25 mm(altura) x 1.000 mm(largura util) x 0.65 ou 0.80 mm(espessura). 
As dimensões totais e modulação na instalação devem seguir o projeto arquitetônico; 
 
- Modelo de Referencia: Grupotelhas Trapézio 35 Perfurada 
Ou Tuper Telhas TPR Perfurada 25 
4.2.3.2 Seqüência de execução: 
Para a instalação dos painéis, deverão ser fixadas as guias e montantes, inferior e 
superior, previamente pintados, através de aparafusamento nos pilares metálicos. Os 
painéis de telha deverão ser aparafusados em sequência. O manual de instalação detalhado 
do fabricante deverá ser consultado. 
4.2.3.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
Nos fechamentos laterais do volume da Quadra Coberta, conforme indicação de 
projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-PLA-QDA0-18_R01 – Fachadas Quadra 
 
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4.3 ESTRUTURAS DE COBERTURAS 
4.3.1 Madeiramento do Telhado 
4.3.1.1 Características e Dimensões do Material 
 Madeiramento do telhado em Peroba ou espécies de madeira apropriadas, conforme 
Classificação de Uso, construção pesada interna. 
Nome da peça Dimensões da Seção Transversal em cm 
Tesouras 6x12 
Terças 6x12 
Caibros 5x6 
Ripas 1,5x5 
4.3.1.2 Referência com os desenhos do projeto executivo 
Estrutura de cobertura de toda a edificação, exceto pela quadra coberta, conforme 
especificação em projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
6Q-ARQ-PLA-PAC0-13_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Pátio Coberto) 
6Q-ARQ-PCD-PAS0-14_R01 – Planta Baixa, Cortes e Detalhes (Passarelas) 
4.3.1.3 Normas Técnicas relacionadas 
_ ABNT NBR 7190, Projeto de Estruturas de Madeira; 
_ ABNT NBR 7203, Madeira Beneficiada; 
4.3.2 Estrutura Metálica 
4.3.2.1 Características e Dimensões do Material 
São utilizadas estruturas metálicas compostas por treliças, terças metálicas e 
posteriormente das telhas metálicas leves. 
O tipo de aço a ser adotado nos projetos de estruturas metálicas deverá ser tipo 
ASTM A-36 ou ASTM A572 gr50.Parafusos para ligações principais – ASTM A325 – 
galvanizado a fogo; 
Parafusos para ligações secundárias – ASTM A307-galvanizado a fogo; 
Eletrodos para solda elétrica – AWS-E70XX; 
Barras redondas para correntes – ASTM A36; 
 
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Chumbadores para fixação das chapas de base – ASTM A36; 
Perfis de chapas dobradas – ASTM A36; 
4.3.2.1.1 Condicionantes para Detalhamento, Fabricação e Montagem: 
A partir dos documentos fornecidos pelo FNDE (Projetos, Especificaçôes e 
Memoriais), o fornecedor deverá preparar o conjunto denominado “Detalhamento para 
Execução“ das estruturas metálicas que compõe o projeto. 
 
Condições Gerais referência para a execução: 
O fabricante da estrutura metálica poderá substituir os perfis que indicados nos 
Documentos de PROJETO de fato estejam em falta na praça. Sempre que ocorrer tal 
necessidade, os perfis deverão ser substituídos por outros, constituídos do mesmo material, 
e com estabilidade e resistência equivalentes às dos perfis iniciais. 
Em qualquer caso, a substituição de perfis deverá ser previamente submetida à 
aprovação da FISCALIZAÇÃO, principalmente quando perfis laminados tenham que ser 
substituídos por perfis de chapa dobrados. 
Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da secção útil 
de peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de furos para 
qualquer outra finalidade. 
Todas as conexões deverão ser calculadas e detalhadas a partir das informações 
contidas nos Documentos de PROJETO. 
As conexões de oficinas poderão ser soldadas ou parafusadas, prévio critério 
estabelecido entre FISCALIZAÇÃO E FABRICANTE. As conexões de campo deverão ser 
parafusadas. 
As conexões de barras tracionadas ou comprimidas das treliças ou contraventamento 
deverão ser dimensionadas de modo a transmitir o esforço solicitante indicado nos 
Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo de 3000 kg ou metade do 
esforço admissível na barra. 
Para as barras fletidas as conexões deverão ser dimensionadas para os valores de 
força cortante indicados nos Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo de 
75% de força cortante admissível na barra; havendo conexões a momento fletor, aplicar-se-
á critério semelhante. 
Todas as conexões soldadas na oficina deverão ser feitas com solda de ângulo, 
exceto quando indicado nos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO. 
Quando for necessária solda de topo, esta deverá ser de penetração total. Todas as 
soldas de importância deverão ser feitas na oficina, não sendo admitida solda no campo. As 
superfícies das peças a serem soldadas deverão se apresentar limpas isenta de óleo, graxa, 
rebarbas, escamas de laminação e ferrugem imediatamente antes da execução das soldas. 
As conexões com parafusos ASTM A325 poderão ser do tipo esmagamento ou do tipo 
atrito. De qualquer forma,nos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO, 
 
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deverão estar claramente indicadas quais as conexões do tipo esmagamento e quais as do 
tipo atrito. 
Todas as conexões parafusadas deverão ser providas de pelo menos dois parafusos. 
O diâmetro do parafuso deverá estar de acordo com o gabarito do perfil, devendo ser no 
mínimo Ø1/2”. 
Todos os parafusos ASTM A325 Galvanizados deverão ser providos de porca 
hexagonal de tipo pesado e de pelo menos uma arruela revenida colocada no lado em que 
for dado o aperto. 
Os furos das conexões parafusadas deverão ser executados com um diâmetro Ø 1/16” 
superior ao diâmetro nominal dos parafusos. 
Estes poderão ser executados por puncionamento para espessura de material até 
3/4"; para espessura maior, estes furos deverão ser obrigatoriamente broqueados, sendo, 
porém admitido sub-puncionamento. As conexões deverão ser dimensionadas 
considerando-se a hipótese dos parafusos trabalharem a cisalhamento, com a tensão 
admissível correspondente à hipótese da rosca estar incluída nos planos de cisalhamento (= 
1,05 t / cm²), 
Os parafusos ASTM A325 galvanizados, quer em conexão do tipo esmagamento, 
como tipo atrito, deverão ser apertados de modo a ficarem tracionado, com 70% do esforço 
de ruptura por tração. 
Os valores dos esforços de tração que deverão ser desenvolvidos pelo aperto estão 
indicados na tabela seguinte: 
 Parafusos (Ø) Força de tração (t) 
1/2” 5,40 
5/8” 8,60 
3/4” 12,70 
7/8” 17,60 
1” 23,00 
1 1/8” 25,40 
1 1/4” 32,00 
1 3/8” 38,50 
1 1/2” 46,40 
 
 
 
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Nas conexões parafusadas do tipo atrito, as superfícies das partes a serem 
conectadas deverão se apresentar limpas isenta de graxa, óleo, etc. 
Para que se desenvolvam no corpo dos parafusos as forças de tração indicadas na 
tabela anterior, o aperto dos parafusos deverá ser dado por meio de chave calibrada, não 
sendo aceito o controle de aperto pelo método de rotação da porca. As chaves calibradas 
deverão ser reguladas para valores de torque que correspondem aos valores de força de 
tração indicados na tabela anterior. Deverão ser feitos ensaios com os parafusos de modo a 
reproduzir suas condições de uso. 
Para as conexões com parafusos ASTM A307 (ligações secundárias) e as conexões 
das correntes, poderão ser usadas porcas hexagonais do tipo pesado, correspondentes aos 
parafusos ASTM A394. 
 
Transporte e Armazenamento 
Deverão ser tomadas precauções adequadas para evitar amassamento, distorções e 
deformações das peças causadas por manuseio impróprio durante o embarque e 
armazenamento da estrutura metálica. 
Para tanto, as partes da estrutura metálica deverão ser providas de 
contraventamentos provisórios para o transporte e armazenamento. 
As partes estruturais que sofrerem danos deverão ser reparadas antes da montagem, 
de acordo com a solicitação do responsável pela fiscalização da obra. 
 
Montagem: 
A montagem da estrutura metálica deverá se processar de acordo com as indicações 
contidas no plano de montagem (ver documentos de detalhamento para execução e 
especificações técnicas). 
O manuseio das partes estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de 
modo a se evitar danos nestas partes; as partes estruturais que sofrerem avarias deverão 
ser reparadas ou substituídas, de acordo com as solicitações da FISCALIZAÇÃO. 
Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares e 
angulares, alinhamentos, prumos e nivelamento. 
Deverão ser usados contraventamentos provisórios de montagem em quantidades 
suficientes sempre que necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança da 
estrutura o exigir. 
As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e 
deverão ser suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, 
esforços de montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de 
montagem e, ainda, esforços devidos ao vento. 
 
Garantia: 
O FABRICANTE deverá fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos 
fornecidos quanto a defeitos de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos, 
contados a partir da data de entrega definitiva dos SERVIÇOS. 
 
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Pintura: 
Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de gorduras, 
umidade, ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de solda, carepa de 
laminação, furos, etc... 
A preparação da superfície constará basicamente de jateamento abrasivo, de acordo 
com as melhores Normas Técnicas e obedecendo as seguintes Notas Gerais: 
- deverão ser removidas antecipadamente todas as carepas de laminação, pingos de 
solda, rebarbas, etc... 
Depois da preparação adequada da superfície deverá ser aplicado 2 demãos de 
primer epóxi de 40 micras cada demão e posteriormente 2 demãos de esmalte alquídico 
também com 40 micras de espessura em cada demão. 
Deverão ser respeitados os intervalos entre as demãos conforme a especificação dos 
fabricantes. 
Para a cor do esmalte alquídico ver desenhos de arquitetura. 
 
Inspeção e testes: 
Todos os serviços executados estão sujeitos à inspeção e aceitação por parte da 
FISCALIZAÇÃO. 
4.3.2.1.2 Normas Técnicas Relacionadas: 
 
_ABNT NBR-8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e 
concreto de edifícios; 
_ABNT NBR 6120– Cargas para cálculo de estruturas de edificações; 
_ABNT NBR 14762 – Dimensionamento de perfis formados a frio; 
_ABNT NBR-8800 – Detalhamento para Execução e montagem de estruturas 
metálicas; 
_AISC – Manual of Steel Estructure, 9° edition. 
 
4.3.2.2 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos 
Estrutura da cobertura da quadra poliesportiva coberta. 
 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-QDA0-17_R01 – Cortes (Quadra Coberta) 
6Q-SMT-PLA-QDA0-01_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
6Q-SMT-PLA-QDA0-02_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
 
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25 
4.4 COBERTURAS 
4.4.1 Telhas Cerâmicas 
4.4.1.1 Caracterização e Dimensões do Material: 
Serão aplicadas telhas de barro cozidas, tipo romana, de primeira qualidade, 
sobre ripões de madeira fixados em estrutura de concreto. 
- Dimensões aproximadas: Comprimento 40cm x Largura 20cm 
4.4.1.2 Seqüência de execução: 
Aplicação de telhas de barro cozidas, de primeira qualidade, fixadas com fios de 
cobre ou arame de aço galvanizado sobre ripas de madeira de 1,5x5cm, apoiados em 
madeiramento de telhado e fixados em estrutura de concreto. 
 
4.4.1.3 Conexões e interfaces comos demais elementos construtivos 
As fixações com o madeiramento do telhado devem ser feitas conforme descritas 
na sequencia de execução. 
 
4.4.1.4 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos 
- Telhados de toda a edificação. 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
6Q-ARQ-PLA-PAC0-13_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Pátio Coberto) 
6Q-ARQ-PCD-PAS0-14_R01 – Planta Baixa, Cortes e Detalhes (Passarelas) 
4.4.1.5 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 15310/2009, Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos 
e métodos de ensaios. 
4.4.2 Telhas Metálicas Trapezoidais Galvanizadas 
4.4.2.1 Caracterização e Dimensões do Material 
- Telhas trapezoidais de aço galvanizado pré-pintado, na cor branca. 
 - 980 mm(cobertura útil) x 50 mm(espessura) x conforme projeto (comprimento) 
- Modelo de Referencia: 
Isoeste – Telha Standard Trapezoidal – TP-40 ou MBP – MBP 40/1,025 
 
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26 
4.4.2.2 Seqüência de execução 
A colocação deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral até a cumeeira, e 
simultaneamente em águas opostas. Obedecer à inclinação do projeto e a inclinação 
mínima determinada para cada tipo de telha. As primeiras fiadas devem ser amarradas às 
ripas com arame de cobre. 
Os encontros dos planos de telhado com planos verticais, empenas e paredes, 
deverão receber rufos metálicos, para evitar infiltrações de água. Os encontros dos planos 
de telhado com planos horizontais de laje deverão receber calhas coletoras, conforme 
especificação. 
4.4.2.3 Aplicação no Projeto e Referência com os Desenhos 
Quadra Poliesportiva Coberta. 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-QDA0-17_R01 – Cortes (Quadra Coberta) 
6Q-SMT-PLA-QDA0-01_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
6Q-SMT-PLA-QDA0-02_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
4.4.2.4 Normas Técnicas relacionadas: 
_ABNT NBR 14514:2008, Telhas de aço revestido de seção trapezoidal – Requisitos. 
4.4.3 Rufos Metálicos 
4.4.3.1 Caracterização e Dimensões do Material 
Rufo externo em chapa de aço galvanizado ou aço galvalume. 
- Aba: 10 mm; Altura:60 mm; Largura: 170 mm; Aba 10 mm, conforme corte 
esquemático abaixo: 
 
- Modelo de Referência: Marca: Calha Forte; Modelo: Rufo externo corte 25 x 3m 
4.4.3.2 Seqüência de execução 
Fixar as chapas de aço nas telhas e platibandas. 
Os rufos deverão recobrir as telhas e se estender verticalmente pela platibanda, 
empena especificação e detalhamento de projeto. 
4.4.3.3 Aplicação no Projeto e Referência com os Desenhos 
Telhados da quadra poliesportiva e do vestiário, conforme projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-QDA0-17_R01 – Cortes (Quadra Coberta) 
 
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27 
4.4.4 Calhas Metálicas 
4.4.4.1 Caracterização e Dimensões do Material 
Calha em chapa de aço galvanizado ou aço galvalume. Dimensões especificadas 
em projeto. 
 
- Modelo de Referência: Marca: Calha Forte; 
4.4.4.2 Seqüência de execução 
Fixar com o auxilio de parafusos inicialmente os suportes de calhas, nas 
distancias e para a obtenção do caimento estabelecido, conforme projeto de instalações de 
águas pluviais. Depois fixar as calhas e utilizar cola de silicone nas emendas entre as pecas, 
com sobreposição mínima de 2 cm. 
As calhas deverão ser fixadas ao longo das extremidades das telhas conforme 
projeto. Quando estiverem próximas a platibandas, as calhas deverão se prolongar 
verticalmente pelas mesmas. 
4.4.4.3 Aplicação no Projeto e Referência com os Desenhos 
Telhado da quadra poliesportiva e do bloco dos vestiários, conforme projeto. 
Telhados da quadra poliesportiva e do vestiário, conforme projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-QDA0-17_R01 – Cortes (Quadra Coberta) 
4.4.5 Pingadeiras em Concreto 
4.4.5.1 Caracterização e Dimensões do Material: 
Pingadeira pré moldada em concreto, modelo rufo, reto, com friso na face inferior 
(conforme figura abaixo). A função deste elemento é proteger as superfícies verticais da 
platibanda da água da chuva. 
- Largura 20cm x Altura 5cm. 
 
 
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28 
 
4.4.5.2 Seqüência de execução: 
Após a execução da platibanda e sua devida impermeabilização, deve-se assentar 
as placas de concreto ao longo de toda sua espessura, com argamassa industrial adequada. 
A inclinação das placas deve estar voltada para o lado externo da platibanda. A união entre 
as placas de pedra, deve estar devidamente calafetada, evitando, assim, a penetração de 
águas pelas junções. Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platina com especificação 
indicada pelo modelo referência. 
4.4.5.3 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos 
As pingadeiras deverão ser assentadas somente após a impermeabilização das 
calhas. A manta de impermeabilização cobre toda a superfície da calha, até o encontro com 
a pingadeira. 
4.4.5.4 Referências com os Desenhos: 
- Referências: 6Q-ARQ-COB-GER0-06_R01 – Cobertura 
6Q-ARQ-PLA-QDA0-17_R01 – Cortes (Quadra Coberta) 
 
4.5 ESQUADRIAS 
 Esquadrias de Alumínio (Portas e Janelas) 
4.5.1.1 Características e Dimensões do Material 
As esquadrias (janelas e portas) serão de alumínio na cor natural, fixadas na 
alvenaria, em vãos requadrados e nivelados com contramarco. Os vidros deverão ter 
espessura mínima 6mm e ser temperados nos casos de painéis maiores. Para 
especificação, observar a tabela de esquadrias anexo 6.5. 
 
- Os perfis em alumínio natural variam de 3 a 5cm, de acordo com o fabricante. 
- Vidros liso comum incolor e miniboreal incolor com 6mm de espessura. 
4.5.1.2 Sequência de execução 
A colocação das peças deve garantir perfeito nivelamento, prumo e fixação, 
verificando se as alavancas ficam suficientemente afastadas das paredes para a ampla 
liberdade dos movimentos. Observar também os seguintes pontos: 
Para o chumbamento do contramarco, toda a superfície do perfil deve ser 
preenchida com argamassa de areia e cimento (traço em volume 3:1). Utilizar réguas de 
alumínio ou gabarito, amarrados nos perfis do contramarco, reforçando a peça para a 
execução do chumbamento. No momento da instalação do caixilho propriamente dito, deve 
haver vedação com mastique nos cantos inferiores, para impedir infiltração nestes pontos. 
 
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29 
4.5.1.3 Conexões e interfacescom os demais elementos construtivos: 
As esquadrias serão fixadas em vergas de concreto, com 0,10m de espessura, 
embutidas na alvenaria, apresentando comprimento 0,30m mais longo em relação às 
laterais das janelas / portas. 
4.5.1.4 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
- Referências: 6Q-ARQ-ESQ-GER0-07_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
6Q-ARQ-ESQ-GER0-08_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
 
4.5.1.5 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 10821-1: Esquadrias externas para edificações - Parte 1: 
Terminologia; 
_ ABNT NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações - Parte 2: Requisitos 
e classificação; 
 
4.5.2 Portas de Madeira 
4.5.2.1 Características e Dimensões do Material: 
Madeira 
Deverá ser utilizada madeira de lei, sem nós ou fendas, não ardida, isenta de 
carunchos ou brocas. A madeira deve estar bem seca. As folhas de porta deverão ser 
executadas em madeira compensada de 35 mm, com enchimento sarrafeado, semi-ôca, 
revestidas com compensado de 3 mm em ambas as faces. 
Os marcos e alisares (largura 8cm) deverão ser fixados por intermédio de 
parafusos, sendo no mínimo 8 parafusos por marco. 
 
Ferragens 
As ferragens deverão ser de latão ou em liga de: alumínio, cobre, magnésio e 
zinco, com partes de aço. O acabamento deverá ser cromado. As dobradiças devem 
suportar com folga o peso das portas e o regime de trabalho que venham a ser submetidas. 
Os cilindros das fechaduras deverão ser do tipo monobloco. Para as portas externas, para 
obtenção de mais segurança, deverão ser utilizados cilindros reforçados. As portas internas 
poderão utilizar cilindros comuns. 
Nas portas indicadas em projeto, onde se atende a NBR 9050, serão colocados 
puxadores especiais, nos dois lados (interno e externo) de cada porta. 
4.5.2.2 Seqüência de execução: 
Antes dos elementos de madeira receberem pintura esmalte, estes deverão ser 
lixados e receber no mínimo duas demãos de selante, intercaladas com lixamento e 
polimento, até possuírem as superfícies lisas e isentas de asperezas. 
 
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30 
4.5.2.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
- Portas revestidas: com pintura esmalte cor AMARELO OURO e pintura esmalte 
cor PLATINA, conforme projeto e anexos 6.3. Tabela de Referencia de Cores e Acabamento 
e 6.5 Tabela de Esquadrias; 
- Conjuntos Marcos e Alisares: pintura esmalte, cor AZUL ESCURO; 
- Conjuntos de fechadura e maçaneta; 
- Dobradiças (3 para cada folha de porta); 
- Puxadores (barra metálica para acessibilidade). 
 
- Referências: 6Q-ARQ-ESQ-GER0-07_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
6Q-ARQ-ESQ-GER0-08_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
4.5.2.4 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 7203: Madeira serrada e beneficiada; 
_ ABNT NBR 15930-1: Portas de madeira para edificações - Parte 1: Terminologia 
e simbologia; 
_ ABNT NBR 15930-2: Portas de madeira para edificações - Parte 1: Requisitos. 
4.5.3 Telas de Proteção em Nylon 
4.5.3.1 Características e Dimensões do Material: 
Tela de proteção tipo mosquiteiro em nylon, como objetivo de evitar a entrada de 
insetos nas áreas de preparo e armazenagem de alimentos, cor cinza. O conjunto é 
composto de tela cor cinza, barra de alumínio para moldura, kit cantoneira e corda de 
borracha para vedação. 
- Dimensões variáveis conforme detalhamento de esquadrias. 
4.5.3.2 Sequência de execução: 
Instalar a moldura em alumínio na fachada externa nas esquadrias especificadas 
em projeto. A tela devera ser fixada na barra de alumínio, utilizando-se a corda de 
borracha para vedação. A moldura devera ser executada de acordo com o tamanho 
da esquadria, com acabamento nos cantos, com kit cantoneira em borracha. 
4.5.3.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
Esquadrias específicas da cozinha e despensa, conforme indicação em projeto. 
- Referências: 6Q-ARQ-ESQ-GER0-07_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
6Q-ARQ-ESQ-GER0-08_R01 - Esquadrias – Detalhamento 
 
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31 
4.6 IMPERMEABILIZAÇÕES 
4.6.1 Manta Asfáltica 
4.6.1.1 Caracterização e Dimensões do Material: 
- Manta asfáltica composta de asfalto fisicamente modificado e polímeros 
(plastoméricos PL / elastoméricos EL), estruturada com não-tecido de filamentos contínuos 
de poliéster previamente estabilizado. 
- Bobinas de 0,32 m (largura) x 10 m (comprimento) x 3mm (espessura); 
 
- Modelo de Referencia: Viapol Baldrame 3mm 
4.6.1.2 Sequência de execução: 
Aplicar a manta asfáltica com auxílio de maçarico fazendo a aderência da manta 
ao primer, conforme orientação do fabricante. As emendas devem ser executadas deixando-
se sobreposição de 10cm e a adesão deve ser feita com maçarico. Deve ser feito o 
biselamento das extremidades da manta com colher de pedreiro aquecida. Arremates de 
batentes, pilares e muretas devem ser efetuados. 
4.6.1.3 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos 
A manta de impermeabilização deve cobrir toda a superfície de encontro do 
elemento estrutural, baldrame, com a alvenaria de vedação. O arremate deve ser feito, 
dobrando-se a manta sobre o elemento estrutural e fixado com auxilio de maçarico. 
4.6.1.4 Aplicação no Projeto e Referência com os Desenhos: 
- Vigas Baldrame 
- Referências: 6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e 
Fachadas (Bloco Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
6Q-ARQ-PLA-PAC0-13_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Pátio Coberto) 
6Q-ARQ-PCD-PAS0-14_R01 – Planta Baixa, Cortes e Detalhes (Passarelas) 
4.6.1.5 Normas Técnicas relacionadas 
_ ABNT NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto 
_ ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização – Procedimento 
_ ABNT NBR 15352 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade 
(PEAD) e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização 
_ ABNT NBR 9685 - Emulsão asfáltica para impermeabilização 
4.7 ACABAMENTOS/REVESTIMENTOS 
Foram definidos para acabamento materiais padronizados, resistentes e de fácil 
aplicação. Antes da execução do revestimento, deve-se deixar transcorrer tempo suficiente 
 
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32 
para o assentamento da alvenaria (aproximadamente 7 dias) e constatar se as juntas estão 
completamente curadas. Em tempo de chuvas, o intervalo entre o térmico da alvenaria e o 
início do revestimento deve ser maior. 
4.7.1 Pintura de Superfícies Metálicas 
4.7.1.1 Características e Dimensões do Material 
As superfícies metálicas receberão pintura a base de esmalte sintético conforme 
especificado em projeto e quadro abaixo. 
Material: Tinta esmalte sintético CORALIT 
Qualidade: de primeira linha 
Cor: Conforme quadro do anexo 6.3 
Acabamento: conforme anexo 6.3 
Fabricante: Coral ou equivalente 
4.7.1.2 Sequência de execução 
Aplicar Pintura de base com primer: Kromik Metal Primer 74 ou equivalente 
Pintura de acabamentoNúmero de demãos: tantas demãos, quantas forem necessárias para um 
acabamento perfeito, no mínimo duas. Deverá ser rigorosamente observado o intervalo 
entre duas demãos subseqüentes indicados pelo fabricante do produto. 
Deverão ser observadas as especificações constantes no projeto estrutural metálico 
de referência. 
4.7.1.3 Aplicação no Projeto e Referência com os Desenhos 
Pilares e estrutura metálica da quadra poliesportiva coberta; 
Volume do Castelo D’água. 
- Referências: 6Q-ARQ-PLA-QDA0-16_18_R01 – Planta baixa, Cortes e 
Fachadas (Quadra); 
6Q-SMT-PLA-QDA0-01_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
6Q-SMT-PLA-QDA0-02_R01 – Estrutura metálica para cobertura (Quadra 
Coberta) 
6Q-ARQ-PLA-RES0-15_R01 – Planta baixa, Cortes e Fachadas (Reservatório); 
4.7.1.4 Normas Técnicas relacionadas: 
 _ABNT NBR 11702: Tintas para construção civil – Tintas para edificações não 
industriais – Classificação; 
_ABNT NBR 13245: Tintas para construção civil - Execução de pinturas em 
edificações não industriais - Preparação de superfície. 
 
4.7.2 Paredes externas – Pintura Acrílica 
4.7.2.1 Características e Dimensões do Material 
 
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33 
As paredes externas receberão revestimento de pintura acrílica para fachadas 
sobre reboco desempenado fino e acabamento fosco. 
- Modelo de Referencia: tinta Suvinil Fachada Acrílico contra Microfissuras, ou 
equivalente, nas cores indicadas no item 4.7.2.3. 
4.7.2.2 Seqüência de execução: 
Ressalta-se a importância de teste das tubulações hidrossanitárias, antes de 
iniciado qualquer serviço de revestimento. Após esses testes, recomenda-se o enchimento 
dos rasgos feitos durante a execução das instalações, a limpeza da alvenaria, a remoção de 
eventuais saliências de argamassa das justas. As áreas a serem pintadas devem estar 
perfeitamente secas, a fim de evitar a formação de bolhas. 
O revestimento ideal deve ter três camadas: chapisco, emboço e reboco liso, antes 
da aplicação da massa corrida. 
4.7.2.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
- Fachada – acima do barrado cerâmico – Cor Branco Gelo 
- Pilares das varandas - acima do barrado cerâmico - Cor Branco Gelo 
 
- Referências: 6Q-ARQ-PLB-GER0-02_R01 - Planta Baixa - Acessibilidade 
6Q-ARQ-PLA-PDG0-09_10_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Pedagógico) 
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Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
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6Q-ARQ-PCD-PAS0-14_R01 – Planta Baixa, Cortes e Detalhes (Passarelas) 
4.7.2.4 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 11702: Tintas para construção civil – Tintas para edificações não 
industriais – Classificação; 
_ ABNT NBR 13245: Tintas para construção civil - Execução de pinturas em 
edificações não industriais - Preparação de superfície. 
4.7.3 Paredes externas – Cerâmica 10cmx10cm 
4.7.3.1 Características e Dimensões do Material 
Revestimento em cerâmica 10X10 cm, para áreas externas, nas cores branco e 
azul escuro, conforme aplicações descritas no item. 4.7.3.3. 
 
- Modelo de Referência: 
Marca: Tecnogres: 
1 - Modelo: BR 10010; linha: 10x10 antipichação; cor branco, acetinado; 
1 - Modelo: BR 10180; linha: 10x10 antipichação; cor azul escuro, brilho; 
 
ou Marca: Eliane: 
1 - Linha: Fachadas Arquitetural; Modelo: Neve 10x10 
 
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34 
2 - Linha: Fachadas Arquitetural; Modelo: Azul escuro 10x10 
4.7.3.2 Seqüência de execução 
Ressalta-se a importância de teste das tubulações hidrossanitárias, antes de 
iniciado qualquer serviço de revestimento. Após esses testes, recomenda-se o enchimento 
dos rasgos feitos durante a execução das instalações, a limpeza da alvenaria, a remoção de 
eventuais saliências de argamassa das justas e o umedecimento da área a ser revestida. 
As peças serão assentadas com argamassa industrial indicada para áreas 
externas, obedecendo rigorosamente a orientação do fabricante quanto à espessura das 
juntas, realizando o rejuntamento com rejunte epóxi, recomendado pelo fabricante. 
4.7.3.3 Aplicação no Projeto e Referências com os Desenhos: 
- Fachada - Barrado inferior - até a altura de 0,90m do piso – Cor Branco 
Uma fiada acima de 0,90m, até a altura de 1,00m – Cor Azul Escuro 
 
- Referências: 6Q-ARQ-PLB-GER0-02_R01 - Planta Baixa - Acessibilidade 
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Pedagógico) 
6Q-ARQ-PLA-ADM0-11_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco 
Administrativo) 
6Q-ARQ-PLA-SER0-12_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Bloco de 
Serviço) 
6Q-ARQ-PLA-PAC0-13_R01 – Planta Baixa, Cortes e Fachadas (Pátio Coberto) 
6Q-ARQ-PCD-PAS0-14_R01 – Planta Baixa, Cortes e Detalhes (Passarelas) 
4.7.3.4 Normas Técnicas relacionadas: 
_ ABNT NBR 13755: Revestimento de paredes externas e fachadas com placas 
cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento; 
4.7.4 Paredes internas - áreas secas 
Todas as paredes internas, devido à facilidade de limpeza e maior durabilidade, 
receberão revestimento cerâmico à altura de 0,90m, sendo o acabamento superior um friso 
horizontal (rodameio) de 0,10m de largura em madeira, para proteção contra impactos 
causados por mesas e cadeiras a pintura. 
Acima do friso de madeira, haverá pintura em tinta acrílica acetinada lavável sobre 
massa corrida PVA. 
4.7.4.1 Caracterização e Dimensões dos Materiais: 
 
Cerâmica (30x40cm): 
- Revestimento em cerâmica 30X40cm, branca, do piso até a altura de 0,90m. 
- Modelo de Referência: Marca: Eliane; Linha: Forma Slim; Modelo: Branco AC 30 
x 40 cm. 
- Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platina com especificação indicada pelo 
modelo referência. 
- Comprimento 40cm x Largura 30cm. 
 
Ministério da Educação 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
Coordenação Geral de Infra-Estrutura - CGEST 
 
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE 
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília, DF 
Telefone: (61) 2022-4165 – Site: www.fnde.gov.br 
35 
 
Faixa de madeira (10cm): 
- Tábua de madeira com espessura de 2cm, altura de 10cm, que será parafusada 
acima do revestimento cerâmico (altura de 0,90m). 
- Modelo de referência: tábua de Ipê ou Cedro (escolher de acordo com 
disponibilidade de madeira da região). 
- Acabamento com verniz fosco. 
 
Pintura: 
- Acima da faixa de madeira (altura de 1,00m) as paredes deverão ser pintadas, 
com tinta acrílica acetinada, cor: MARFIM – da faixa de madeira ao teto. 
- Modelo de referência: Tinta Suvinil Acrílico cor Marfim, ou equivalente. 
4.7.4.2 Aplicação no Projeto e Referencias com os Desenhos: 
- Todas as paredes internas dos ambientes secos (salas de aula, administração) 
- Referências: 6Q-ARQ-PLB-GER0-02_R01 - Planta Baixa – Acessibilidade 
4.7.5 Paredes internas – áreas molhadas 
Com a finalidade de diferenciar os banheiros uns dos outros, mantendo a mesma 
especificação de cerâmica para todos, as paredes receberão faixa de cerâmica 10x10cm 
nas cores vermelha (feminino) e azul (masculino), a 1,80m do piso, conforme especificação 
de projeto. Abaixo dessa

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