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Aula de anamnese

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Tecnólogo em Estética e Cosmética
Disciplina: Práticas em Estética
Aula 2 – ANAMNESE CORPORAL
Prof. Ms. Renato Machado 
A palavra anmenese tem origem grega = anamnesis.
Seu significado é recordação, reminiscência.
Coleta de informações - Elaboração das Hipóteses –
Definições das estratégias de Tratamento (Eleger 
recursos utilizados: manuais ou/e eletroterápicos).
AVALIAÇÃO / ANAMNESE
• Para se alcançar bons resultados todo tratamento necessita de uma boa
avaliação, pois só assim conseguiremos traçar a conduta de acordo com o
problema identificado.
• É importante que haja clareza nas perguntas e seja seguida uma ordem.
• É um documento, não podendo haver omissão de fatos relatados pelo
cliente (termo de compromisso).
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AVALIAÇÃO / ANAMNESE - IMPORTÂNCIA
• Exame físico
• Corporal - P.A, peso, altura, IMC, 
dobras cutâneas, perimetria
• Fotográfico – antes, durante e 
depois
ELEMENTOS DA ANAMNESE
• É importante realizar sempre a
inspeção e palpação.
• A inspeção deve ser efetuada
com a paciente na posição
ortostática.
EXAME FÍSICO
A posição de decúbito não
é adequada, uma vez que
a acomodação dos tecidos,
decorrente da ação da
gravidade, pode mascarar
o grau de acometimento
dos tecidos.
Inspeção: Observação das alterações no cliente, por exemplo:
 Avaliação Postural (Alterações)
 Avaliação da Pele (Tipos de pele, Fototipos, Lesões
Dermatológicas, Manchas, Feridas e etc)
Alterações Inestéticas da Pele
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ANAMNESE – EXAME FÍSICO
Palpação: confirma alterações vistas na inspeção.
 Sinais flogísticos = Sinais de inflamação (dor, calor, rubor e
edema)
 Tipos de pele: hidratação/ oleosidade (lubrificação)
 Áreas com F.E.G., Flacidez, Lipoedema/lipedema, Edema, Fibrose,
Aderência, Estrias.
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ANAMNESE – EXAME FÍSICO
Além das alterações de relevo inspecionam-se alterações
associadas como:
• Coloração tecidual 
• Dilatação de vasos sanguíneos 
• Varizes 
• Estrias 
• Dor a palpação entre outros.
• Palpação
• Guirro & guirro (2002), relatam que a palpação pode ser utilizada 
para a realização do “teste da casca de laranja” e “teste da 
preensão”.
Pressiona-se o tecido 
adiposo entre os dedos 
polegar e indicador ou 
entre as palmas das 
mãos, e a pele se 
parecerá com uma casca 
de laranja, com aparência 
rugosa.
EXAME FÍSICO – TESTE CASCA DE LARANJA
• Após a preensão da pele
juntamente com a tela subcutânea
entre os dedos, promove-se um
movimento de tração.
• Se a sensação dolorosa for mais
incômoda do que o normal, este
também é um sinal de fibro edema
gelóide, onde já se encontra
alterações da sensibilidade.
EXAME FÍSICO – TESTE DE PREENSÃO
Balança 
Bioimpedância
Adipômetro
FORMAS INSTRUMENTAIS DE AVALIAÇÃO CORPORAL
• Os sinais vitais, compreendendo a
temperatura corpórea, a
freqüência do pulso, a freqüência
respiratória e a pressão arterial,
são as mensurações clínicas mais
freqüentemente utilizadas por
serem facilmente obtidas e por
fornecerem informações úteis
sobre a condição clínica do
paciente.
EXAME FÍSICO – sinais vitais
• O fluxo sangüíneo vindo do
coração através de um elaborado
sistema de vasos, encontra uma
resistência a qual requer
determinada tensão para
vencer.
• É a pressão que o sangue exerce
nas paredes das artérias.
EXAME FÍSICO – PRESSÃO ARTERIAL - PA
• Tensão máxima ou sistólica – a tensão máxima é uma
sobrecarga passageira e intermitente, é correspondente ao
valor medido no momento em que o ventrículo esquerdo
bombeia uma quantidade de sangue para a aorta.
• A tensão arterial normal varia entre 110 a 130 mmHg.
• Tensão mínima ou diastólica – a tensão mínima representa a
carga real permanente da artéria exercida sobre as paredes
arteriais a todo instante, mesmo durante a diástole ventricular.
A tensão arterial mínima normal varia entre 65 a 80 mmHg.
PA NORMAL OU NORMOTENSO
• Hipertensão: Pressão arterial elevada, sendo mais comum no homem.
• Hipotensão: Pressão arterial baixa.
• Pressão Convergente: É quando a sistólica e diastólica se aproximam.
• Pressão Divergente: É quando a sistólica se distanciam.
Analógico
Digital
PA - ESFIGMOMANÔMETRO
• Esfignomanômetro, que consta de:
• Coluna de mercúrio em conexão com bolsa de ar
(manguito);
• Manguito em conexão com uma pêra de borracha
mundial de uma válvula por onde penetra e sai ar;
• Estetoscópio clínico.
PA - ESFIGMOMANÔMETRO
• Explicar ao paciente o que vai fazer;
• Deixar o paciente deitado ou sentado,
com o braço comodamente apoiado, ao
nível do coração;
• Localizar com os dedos a artéria
braquial na dobra interna do cotovelo.
Colocar o estetoscópio no ouvido e
segurar o diafragma do estetoscópio
sobre a artéria, evitando pressão muito
forte;
AFERIÇÃO OU MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
• Enrolar a manga, deixando o braço descoberto,
evitando compressão;
• Colocar o manguito 4 cm, acima da prega do
cotovelo, prendendo-o sem apertar demasiado
nem deixando frouxo;
• Não deixar as borrachas cruzarem-se devido aos
ruídos que produzem;
• Colocar o manômetro de modo a visualizar
claramente os valores da medida;
• Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial
palpada abaixo do manguito. Deve ser aplicado
com leve pressão assegurando o contato com a
pele em todos os pontos;
• Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito
até o desaparecimento de todos os sons (aproximadamente
200mm);
• Abrir a válvula vagarosamente;
• Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto
correspondente ao primeiro batimento regular
audível
• Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto
correspondente ao último batimento regular
audível.
• Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo
desaparecimento dos batimentos;
• Se necessário repetir a operação para confirmar;
• Retirar todo ar do manguito, envolve-lo e deixar o paciente
confortável.
• Em caso de dúvida, ou sendo necessário repetir a verificação,
esvaziar completamente o manguito antes de fazer a nova medida.
• Determinar a pressão arterial sem demora para evitar possíveis
alterações.
• A pressão arterial não deve ser verificada no braço em que foi feito
cateterismo cardíaco.
• Não verificar mais de duas vezes no mesmo braço.
OBSERVAÇÕES
• A temperatura corpórea média dos adultos é de aproximadamente
36º C. A temperatura corpórea normal varia durante as 24 horas do
dia, usualmente é inferior no início da manhã e mais elevada ao final
da tarde.
• Uma temperatura elevada recebe o nome de: (hipertermia ou
hiperpirexia, pode ser resultante de uma doença ou qualquer
disfunção orgânica.
• A elevação da temperatura causada por doença é denominada febre.
A febre aumenta a taxa metabólica do corpo e, podendo apresentar
aumento das FR e FC.
• Estresse, infecções, Trombos, obstrução linfática.
TEMPERATURA CORPÓREA
• Uma temperatura abaixo do normal é
denominado hipotermia.
• Outras causas como: traumatismo
craniano, AVC que provocam disfunção
do hipotálamo, diminuição da atividade
da tireóide e infecções graves como
sepse.
• Como a hipotermia reduz o consumo de
O2 e a produção de CO2, os pacientes
hipotérmicos podem apresentar uma
respiração lenta e superficial e uma
redução da FC, tonturas e desmaios.
• A FC normal do adulto é de 60 a 100 bp/min e com um ritmo regular.
Quando a FC ultrapassa 100 por minuto é denominada taquicardia.
• Exercício, medo, ansiedade, pressão arterial baixa, anemia , febre,
níveis reduzidos de O2 no
sangue arterial e certos medicamentos são
causas comuns taquicardia.
• Uma condição na qual a freqüência do pulso é inferior a 60 por minuto
é denominado bradicardia.
• Ela é menos comum do que a taquicardia, mas pode ocorrer com a
hipotermia, como um efeito colateral de medicamentos e com certas
arritmias cardíacas .
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Podes medir a frequência cardíaca em 3 
sítios:
• Palpar as regiões: radial ou braquial
• Utilizamos um relógio de pulso com
ponteiro e iremos contar os batimentos
durante 6o segundos.
• No peito - coloca a palma da mão direita
sobre o coração. Neste local sentes
melhor os batimentos do coração após
realizares o esforço.
• No pescoço - Coloca os dedos indicador
e médio da mão direita no pescoço
junto à traqueia e por baixo do maxilar.
• A FR normal do adulto e repouso é de 12 a 18 Irpm.
• A taquipnéia é a FR anormalmente elevada, estão associadas com febre,
esforço, hipoxemia arterial , ansiedade e dor.
• Uma FR baixa é denominada bradipnéia, pode ocorrer em pacientes com
hipotermia, por efeito de medicações, infarto miocárdio severo e nos casos
de overdose de drogas.
• A FR é contada observando-se o movimento abdominal ou da parede torácica
para dentro e para fora.
• Com a prática mesmo os movimentos sutis do indivíduo saudável em repouso
podem ser facilmente identificados.
OBS.: Idealmente o paciente não deve perceber que a FR está sendo contada.
Um método que dá bons resultados é se contar a FR imediatamente após se
avaliar o pulso do paciente, mantendo os dedos sobre o pulso do paciente
dando a impressão de que é a Freqüência do pulso que está sendo contada.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• Baseia-se na condução de uma
corrente elétrica de baixa
intensidade (800 microA - 50 kHz),
que percorre o corpo, medindo a
resistência que é oferecida pelos
tecidos do organismo: água,
gordura, músculo e osso.
• Método rápido, não invasivo e
seguro
Fonte: Guiro e Guirro
BIOIMPEDÂNCIA
• Peso
• % de gordura corporal
• Nivel de gordura visceral
• % de massa muscular e 
óssea
• Metabolismo em repouso
• IMC
BIOIMPEDÂNCIA
• O método da bioimpedância pode avaliar a
quantidade de fluidos, de gordura e da massa
corporal Além do acompanhamento da composição
corporal em regimes (avaliação nutricional) e em
programas de exercícios, utiliza-se para
monitoramento de tratamentos estéticos corporais.
Além da avaliação da quantidade de gordura e massa
magra corporal, o método permite estabelecer com
grande rigor a quantidade de água corporal, o que o
torna um importante instrumento no
acompanhamento de clientes com retenção hídrica.
Existem três tipos de
aparelhos:
•Contato entre as duas mãos
– mede mais a gordura
andróide.
•Contato entre os dois pés –
mede mais a gordura
ginóide.
•Contato entre a mão e o pé
– é o mais preciso, mede
todo a gordura corporal.
BIOIMPEDÂNCIA
•Andróide
•Genóide
•Mista
Fonte: TANIA.B.
ALTERAÇÕES DA GORDURA CORPORAL
• Formato de maçã: + comum em homens
• Maior parte da gordura se localiza dentro da cavidade 
abdominal causando compressão interna nos órgãos.
• Costas
• Braços
• Barriga
• Deixando parte inferior do corpo magro. 
• Associada : Hipertensão
• problemas digestivos
• Cansaço
• Falta de ar
• problemas cardíacos. 
Fonte: TANIA.B.
OBESIDADE ANDROIDE
Formato de pêra : + comum em mulheres
• Maior parte da gordura se localiza:
Quadris
Coxas
Deixando a parte superior do corpo magro.
Associada: alterações circulatórias
Alterações hormonais
Varizes
Dores nas pernas 
Edema
Problemas ortopédicos 
OBESIDADE GINOIDE
• Acúmulo de gordura na porção
superior e inferior do corpo de
forma uniforme.
• Associada a alterações da
obesidade ginóide e andróide.
Fonte: TANIA.B.
OBESIDADE MISTA
• O excesso de gordura corporal e a ação hormonal
podem levar ao depósito de tecido gorduroso em
determinadas partes do corpo.
• No homem- barriga e os “pneuzinhos”
• Na mulher ginóide - quadril, onde aparece o
famoso “culote”.
• Na mulher Andróide – barriga
Lipoaspiração
Vibrolipoaspiração
Lipolight
Laserlipólise
Lipoescultura
EXCESSO DE GORDURA
• Mensura gordura corporal e os padrões de 
distribuição dessa gordura.
• Circunferências mensuradas são:
Fonte:TANIA.B.
FITA MÉTRICA - CIRCUNFERÊNCIAS
Pescoço
Perimetria do 
tórax
CIRCUNFERÊNCIAS
• As medidas devem ser tomadas com a pessoa testada o
mais despida possível;
• Marcar antecipadamente no corpo, os pontos
antropométricos, com caneta, lápis dermográfico;
• Obter as medidas sempre em condições padronizadas;
• Verificar antes da aplicação do teste, a integridade do
material ( fita, balança);
• A fita deve tocar todo o corpo;
• Os dedos não devem ficar entre o corpo e a fita;
• O corpo da pessoa testada, deve estar com o seu peso
dividido nos dois pés.
Fonte: PAIVA.C.
CUIDADOS GERAIS - PERIMETRIA
• Braço;
• Antebraço;
• Tórax: axila, mamilar;
• Abdome: duas a três medidas -
Adiposidade;
• Quadril – “articulação coxofemoral” 
Trocanteres;
• Culote;
• Coxa: prega glútea, coxa alta, coxa baixa, 
mesofemural, três medidas;
• Perna.
Fonte: PAIVA.C.
PERIMETRIA - PONTOS MAIS UTILIZADOS
PERIMETRIA - PONTOS MAIS UTILIZADOS
PRINCIPAIS DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRAS CUTÂNEAS
• Peso /(altura)²
• Recomendado para o diagnóstico e classificação da obesidade, porém
não expressa a composição corporal
• Juntamente com outras variáveis permite a identificação de risco de
doenças cardiovasculares(HENRY, 1990).
Fonte:TANIA.B.
IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
AGRADECIMENTOS
Aula gentilmente cedida pela Professora Ms. Leila Varella.

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