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Exame físico geral

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EXAME FÍSICO 
GERAL 
Prof.º Ma. Ana Paula Machado Silva
Exame físico geral 
O exame físico geral consiste no exame externo do paciente, 
incluindo as condições globais, como :
- Estado geral;
- Estado mental;
- Tipo morfológico;
- Dados antropométricos
- Postura, locomoção, expressão facial (fácies);
- Sinais vitais;
- Pele, mucosas; 
Estado geral 
 A primeira avaliação do paciente é seu estado geral, uma avaliação
subjetiva, baseada no conjunto de dados exibidos pelo paciente e
interpretados de acordo com a experiência de cada um.
 É realizada por meio da inspeção geral, na qual deve ser avaliada a
repercussão da resposta do indivíduo à doença/processos de vida,
verificando-se a existência de perda de força muscular, perda de
peso e estado psíquico do paciente.
 Em geral, faz-se uma classificação entre bom, regular e mau estado
geral.
Estado mental
O exame do nível de consciência e do estado mental deve avaliar,
principalmente, a consciência, a orientação, a memória, a habilidade em
cumprir tarefas e a linguagem do paciente.
Para tanto, podem ser utilizadas as seguintes questões:
 Consciência: O paciente está acordado e alerta? Parece compreender e
responder ao que se pergunta?
 Orientação: Qual a data, o dia da semana, o nome da instituição, o número
de telefone?
 Memória: Qual é sua idade, data de nascimento, nome de solteira da mãe
ou de seus filhos?
Para a avaliação da linguagem, devemos observar a qualidade, o 
volume e a velocidade da fala. 
As alterações da fala encontradas com mais frequência são:
 Disfonia ou afonia (dificuldade na emissão vocal que impede a 
produção natural da voz);
 Dislalia (dificuldade em articular as palavras);
 Disartria (dificuldade na expressão verbal causada por uma 
alteração no controle muscular dos mecanismos da fala, falta de 
coordenação cerebral ou perda do controle piramidal);
 Disfasia (alteração da coordenação da fala e incapacidade de 
dispor as palavras de modo compreensível).
Tipo morfológico
A – Brevilíneo; B – Normolíneo; C – Longilíneo.
Dados antropométricos
Verificação principalmente do peso e da altura
Balança antropométrica.
Avaliação da postura e da 
capacidade de locomoção
 Posicionamento preferencial adotado pelo paciente no leito;
 Ritmo, amplitude e a natureza dos movimentos;
 O decúbito assumido pelo paciente pode ser ventral, lateral, 
dorsal ou supino, sendo de caráter obrigatório ou opcional; 
 Avaliar o tipo de marcha;
Expressão facial 
 A avaliação da expressão facial engloba o conjunto de
aspectos exibidos na face do paciente, sendo de
fundamental importância, pois o formato do rosto e a
fisionomia expressa pelo paciente podem ser sinais
indicativos de algumas patologias ou do uso de alguns
medicamentos.
 A face deve ser observada em vários momentos no
decorrer do exame físico, seja com o paciente em
repouso, durante a conversa sobre assuntos específicos
ou na interação com outras pessoas.
Como exemplos de fácies relacionadas a 
algumas patologias, podemos citar:
Fácies 
Basedowiana
Olhar fixo e a 
presença de olhos 
salientes e 
brilhantes
Portador de 
hipertireoidismo 
Fácies cushingoide
ou de lua cheia
A face 
arredondada e
avermelhada, com 
aumento da 
quantidade de 
pelos e de acne do 
indivíduo que faz 
uso de corticoide
Fácies mixedematosa
Rosto arredondado, 
com nariz e lábios 
grossos e os cabelos 
fracos e sem brilho do 
portador de 
hipotireoidismo
Fácies 
acromegálica
Aumento das 
proeminências 
ósseas do crânio 
no portador de 
acromegalia
Avaliação dos Sinais Vitais
Fatores que influenciam nos sinais vitais
 Temperatura do ambiente
 Esforço físico
 Processo da doença
 Idade
 Emoções e ansiedade
Quando avaliar os sinais vitais?
 Admissão na instituição de cuidados de saúde;
 Conforme protocolo da instituição ou prescrição médica
 Antes e depois: do procedimento cirúrgico, de procedimentos 
diagnósticos invasivos, da administração de medicamentos que afetam as 
funções cardiovascular, respiratória ou que afetam o controle da 
temperatura;
 Antes e depois de prescrições médicas/ enfermagem que influenciam um 
sinal vital
 Quando ocorre alteração da condição física geral do cliente 
 Quando o cliente relata sintomas inespecíficos de angústia física
Temperatura
Temperatura corporal é o equilíbrio entre o 
calor produzido e o calor eliminado pelo corpo.
Calor produzido - calor perdido = temperatura 
corporal
 A avaliação da temperatura corporal é feita com o 
auxílio de um termômetro, podendo ser verificada na 
cavidade oral, retal, axilar ou no pavilhão auricular.
Variações normais TEMPERATURA: 
Temperatura corporal média: 37,2 ºC
 Idosos : média de 36,2ºC
Oral: 35,8 a 37,3ºC 
Retal: de 0,4 a 0,6ºC mais elevada que a oral 
Axilar: de 0,4 a 0,6ºC mais baixa que a oral
Hipertermia – temperatura 
elevada; 
Hipotermia – temperatura 
diminuída; 
Pulso
É a expansão e a retração alternada de uma 
artéria ocasionadas pela onda de sangue 
formada quando o ventrículo esquerdo do 
coração se contrai. 
É o indicador do estado circulatório. 
Artérias mais comuns para a verificação do 
pulso
O pulso é verificado utilizando-se a polpa dos dedos
indicador e médio, por meio da palpação de uma artéria,
geralmente a artéria radial, contando-se durante um
minuto o número de batimentos e verificando- se suas
características durante 1 minuto:
 Intensidade (pode ser cheio ou filiforme)
 Ritmicidade (pode ser regular ou irregular) 
 Simetria (iguais em ambos os membros)
Frequência = nº de pulsações por minuto: 
Adulto: varia de 60 a 100 batimentos /minuto
Criança: 100 a 120 bat/min
Lactente: 120 a 130 bat/min
• ↑ velocidade do pulso: exercícios, alimentação, emoções, medicamentos,
certas doenças...
• ↓ velocidade do pulso: repouso, jejum, drogas depressoras, tranquilidade,
certas doenças...
Frequência Respiratória
Em relação à frequência respiratória, é importante observar que a
contagem dos movimentos respiratórios deve ser realizada sem que o
paciente tenha consciência desse procedimento, uma vez que a
respiração pode assumir um padrão alterado quando ele sabe que
alguém o está observando.
Deve ser verificado durante um minuto, o que permite avaliar
características como ritmo e profundidade, além da presença de
desconforto respiratório.
Dados sobre o padrão respiratório, assim como sobre as condições de
oxigenação do paciente (se em ar ambiente, em oxigenoterapia ou em
ventilação mecânica), também devem ser registrados.
Características da respiração 
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
• É a força sobre as paredes de uma artéria pelo 
sangue que pulsa sob pressão a partir do 
coração.
• A pressão arterial ou sistêmica constitui bom 
indicador da saúde cardiovascular.
PRESSÃO ARTERIAL  valor em Média: 120/80mmHg
• Hipertensão: sistólica acima de 140mmHg
diastólica acima de 90 mmHg
• Hipotensão: sistólica abaixo de 90 mmHg com 
sinais de tonteira e pulsação aumentada
• Hipotensão ortostática: queda na PA acompanhada de
sinais e sintomas de perfusão cerebral inadequada
quando a pessoa se levanta da posição deitada 
sentada ou de pé
Para aferir a Pressão Arterial 
Atenção: 
• Na escolha da largura da bolsa (manguito) de 
acordo com as características do paciente, para 
evitar erro sistemático na medida da pressão 
arterial.
• Largura do manguito → 40% da circunferência 
do braço
• Comprimento do manguito → 80% da 
circunferência do braço
Esfigmomanômetro
Cuidados para a aferição da pressão arterial 
PREPARO DO PACIENTE PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
1 Explicar o procedimento ao paciente. 
2 Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. 
3 Evitar bexiga cheia. 
4 Não praticar exercícios físicos há pelo menos 60 minutos. 
5 Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 
minutos antes. 
6 Manter pernas descruzadas, pés apoiadosno chão, dorso recostado na 
cadeira e relaxado. 
7 Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito. 
8 Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto do esterno ou 
quarto espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o 
cotovelo ligeiramente fletido. 
9 Solicitar para que não fale durante a medida. 
PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO 
ARTERIAL
 Medir a circunferência do braço do paciente.
 Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.
 Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 
a 3 cm.
 Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria 
braquial.
 Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. Palpar o 
pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar; o seu 
reaparecimento corresponderá à pressão arterial sistólica.
 Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do 
estetoscópio sem compressão excessiva.
 Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg do nível estimado da 
pressão sistólica, obtido pela palpação.
 Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por 
segundo).
 Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de 
Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, em 
seguida, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação
 Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de 
Korotkoff).
 Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do nível do som, para confirmar 
seu desaparecimento e, depois, proceder à deflação rápida e completa.
 Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão 
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores 
da sistólica/diastólica/zero.
 Esperar em torno de 1 minuto antes de novas medidas.
 Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente.
 Registrar os valores sem “arredondamentos” e o membro no qual foi 
aferida a pressão arterial.
Avaliação de pele, mucosas e anexos
Cor 
Umidade
Temperatura
Textura
Turgor
Presença de lesões e edemas.
Cianose
 Pode ser um sinal indicativo de má perfusão sanguínea 
periférica ou, em casos mais graves, central. 
 A cianose é avaliada observando-se os lábios, a 
mucosa bucal e a língua e também pela verificação do 
enchimento capilar das extremidades, apertando-se a 
polpa digital e observando o tempo de retorno da 
circulação nesse local.
Icterícia
 A coloração amarelada da pele é denominada de 
icterícia e pode estar associada à presença excessiva 
de caroteno ou a distúrbios hepáticos ou hemólise de 
hemácias. 
 Para a verificação da icterícia, devem ser observadas 
as escleróticas, as conjuntivas palpebrais, os lábios, o 
palato duro e embaixo da língua.
 Em relação à umidade da pele, deve ser observada a presença de 
ressecamentos, oleosidades e sudorese. Quanto à temperatura, 
utiliza-se o dorso dos dedos para a identificação de calor ou frio 
generalizados da pele ou de quaisquer áreas que estejam 
avermelhadas, com sinais de inflamação.
 A avaliação da textura da pele é importante, pois pode estar 
relacionada a alguma doença, como no caso de apresentar 
aspereza no hipotireoidismo. 
 Já o turgor pode estar associado a estados de desidratação, 
sendo avaliada por meio da formação de uma prega cutânea, 
verificando-se a facilidade com que ela é deslocada e a 
velocidade de seu retorno.
Edema
 Local ou generalizado;
 Verificar intensidade, consistência (mole ou duro), duração e 
horário de aparecimento, dependendo de sua origem, que pode 
estar relacionada principalmente aos sistemas cardiovascular e/ou 
renal. 
 A pesquisa do edema é feita por meio da inspeção e da 
palpação. Na inspeção, observamos o aumento do volume 
daquela área, o desaparecimento das proeminências ósseas e 
marcas de correntes, roupas ou calçados. Na palpação, 
realizamos a compressão digital de uma superfície óssea, que 
implica uma depressão na região comprimida, o chamado sinal 
de Godet.
A – Edema gereneralizado ou anasarca (síndrome nefrótica).
B – Edema facial muito acentuado nas regiões periorbitárias. 
C – Edema localizado em uma das regiões orbitárias (caso 
agudo de doença de Chagas com sinal de Romaña)
Considerações finais
O conjunto dos vários sinais e sintomas apresentados 
pelo paciente durante o exame físico geral irá suscitar a 
necessidade de um exame mais detalhado de algum 
segmento. 
O enfermeiro experiente utiliza o exame geral como um 
recurso para estabelecer uma relação profissional de 
confiança com o paciente e, então, proceder ao 
exame específico minucioso dos sistemas que julgar 
necessário.
Vamos memorizar !
Exame físico geral :
- Estado geral do paciente;
- Estado mental do paciente;
- Tipo morfológico;
- Dados antropométricos; 
- Postura, locomoção, expressão facial (fácies);
- Sinais vitais; ( temperatura, frequência respiratória, pulso, pressão arterial, 
dor) 
- Pele, mucosas; ( cianose, icterícia, edema, hidratação, turgor, 
temperatura)
Vamos transformar em anotação de 
enfermagem... 
Paciente L. F. S , 30 anos, primeiro dia de internação
hospitalar, com diagnostico médico de virose. Realizado
exame físico no leito, paciente em posição semi fawler,
com bom estado geral , consciente e orientada,
apresenta boa movimentação, deambulando
normalmente, corada, hidratada, acianótica, anictérica,
eupnéica, normocardica, apresentando hipertermia e
queixando dor no corpo.
Sinais vitais: pulso 100 bpm , frequência respiratória12 rpm,
pressão arterial 120/80 mmHg, temperatura 38,5ºC

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