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Rodrigo Oliveira de Oliveira
8047086
PRIMEIRA ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Trabalho apresentado para a disciplina de Lingua Brasileira de Sinais, sob a orientação da Profª Aparecida Helena Ferreira Hachimine, como requisito parcial para aprovação na disciplina.
Porto Alegre
2019
Descrição da atividade Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir: 1) Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). (Sendo assim, a audição desempenha as funções de: 
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som e qual é a fonte sonora que o está produzindo. 
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção. 
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela audição que entramos em contato com as outras pessoas. 
d) Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código oral. 
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem.
 Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de um ouvinte.
a) No cotidiano de um ouvinte, é normal ao andar na rua distraidamente, e alguém que ainda não vimos nos chamar, e ou gritar pelo nosso nome, e com isso facilmente atendemos, através do som, sabemos de onde vem o chamado, já na vida do surdo é bem diferente, pois ele ira depender do toque e ou depender da pessoa se mostrar para ele.
b) Ouvintes quando no transito, muitas vezes utilizam a audição para algumas tomadas de decisões, como nos casos em que ambulâncias se deslocam em velocidade para alguma ocorrência, é utilizado à sirene, onde um ouvinte pode rapidamente dar passagem, já o surdo dependera totalmente de sua visão e uma redobrada atenção. 
c) Ouvintes podem facilmente interagir através de ligações de telefone, porem para o surdo, essa facilidade só é possível em caso de uma chamada de vídeo onde poderá ver e interpretar os gestos da pessoa do outro lado da linha.
d) Através do radio, TV e vídeos na internet, podemos obter muitas informações e ou aprender diversas coisas, porem para o surdo torna se praticamente impossível obter informações e aprender algo através desses meios, salvo em casos de televisores com a opção closed caption, que mesmo ajudando na maioria das vezes, a legenda é desconexa com a imagem e demasiadamente atrasada em relação a fala. 
e) Para os ouvintes é muito fácil a comunicação com outros ouvintes, através da fala, troca se informações, tira se duvidas, rapidamente, já o surdo dependera de alguém que domine a Libras ou da atenção de um ouvinte para tentar entender o que o surdo deseja, pondo muitas dificuldades nessa interação.
	2) Leia atentamente a citação a seguir: 
	“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala socialmente inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no desenvolvimento global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando-se muitas vezes, apenas parcialmente alfabetizados após anos de escolarização” (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.). 
	Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas reveladas por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as abordagens educacionais. A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando-a com as abordagens educacionais estudadas nesta unidade. 
A história da educação dos surdos é sim, marcada pelo autoritarismo dos ouvintes, pois da mesma forma que outros deficientes, tais como os cegos, autistas, entre outros, eram renegados, segregados e deixados de lado, como se não houvesse possibilidades dos mesmos serem incluídos aos denominados alunos normais, e não tivessem potencial para aprendizagem. Apenas no século XVI, começou se a aceitar que os mesmos pudessem ser educados. No panorama mundial e na Europa principalmente, o choque entre os métodos que priorizavam a língua falada e o que prioriza os sinais, existe há muito tempo e acontece ate hoje. Porem hoje existem provas da importância da língua dos sinais na aprendizagem do surdo.
A educação dos surdos passa por três fazes, onde o oralismo foi predominante, porem obteve péssimos resultados, pois acabava fortalecendo o poder do ouvinte em relação ao surdo, já que priorizava a aquisição e desenvolvimento da fala, com isso surgiu uma segunda abordagem, a comunicação total, que mesmo utilizando sinais, não reconheceu a língua de sinais como língua, os sinais eram com base na língua majoritária, e acabou não sendo compatível, mostrando também resultados insatisfatórios, e com isso os surdos que passaram por essas abordagens não conseguiam avançar no ensino fundamental, pois alem de não falarem, não tinham também uma boa leitura labial, reforçando assim a afirmação do enunciado. Assim surgiu a terceira abordagem, o bilingüismo, que esta em pleno desenvolvimento, sendo aceita por todos que entendem a surdez como diferença e não como deficiência. O bilingüismo mostra evolução e resultados bastante satisfatórios no âmbito educacional e também em relação ao desenvolvimento afetivo, cognitivo, social, intelectual e lingüístico, apontando que esse pode ser um caminho mais apropriado para a educação dos surdos, pelo fato de aceitar uma segunda língua e não somente a língua majoritária; a Libras, língua brasileira de sinais, que é de modalidade visual-espacial, que utiliza como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão. Estudos sobre a língua brasileira de sinais e a relação com a educação dos surdos, estão mais em destaque apenas nas ultimas duas décadas, em conseqüência disso e dos movimentos da comunidade surda, em 2002 a língua brasileira de sinais foi finalmente reconhecida pela Lei nº 10.436/02 como a língua oficial das pessoas surdas no Brasil, sendo regulamentada apenas em 2005, pelo decreto 5.626/05.
	Ainda existem muitas barreiras a serem vencidas pela comunidade surda, porem a cada dia avançamos e caminhamos em direção a educação, inclusão e sociabilização dos mesmos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
PEDROSO, Cristina Cinto Araújo; ROCHA, Juliana Cardoso de Melo. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 2013.

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