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Portfólio Ciclo 2 Língua Brasileira de Sinais LIBRAS 6º Semestre Completo

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 
ALUIZIO FRANCISCO DOS SANTOS 
8050287 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA 
2020 
Trabalho apresentado para a disciplina 
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 
sob a orientação da Professora 
Aparecida Helena Ferreira 
Hachimine, como requisito parcial para 
aprovação. 
Descrição da atividade 
Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir: 
1) Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o 
mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras coisas, o 
desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a audição 
desempenha as funções de: 
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som 
e qual é a fonte sonora que o está produzindo. 
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos 
rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção. 
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela 
audição que entramos em contato com as outras pessoas. 
d)Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código 
oral. 
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é 
por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem. 
Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, 
apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de 
um ouvinte. 
2) Leia atentamente a citação a seguir: 
“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala 
socialmente inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no 
desenvolvimento global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, 
apresentando-se muitas vezes, apenas parcialmente alfabetizados após anos de 
escolarização” (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.). 
Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas 
reveladas por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as 
abordagens educacionais. 
A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi 
marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando-a com as 
abordagens educacionais estudadas nesta unidade. 
 
 
 
Respostas 
1) a- Identificação e Localização: Perigo Eminente 
O ouvinte diante de um perigo eminente, uma confusão generalizada ou um tiroteio, 
consegue ouvir o som do tumulto ou dos tiros identificando o posicionamento, nível e 
dimensão da situação e até a distância segura do perigo. Em contrapartida o surdo só se 
dará conta da real situação se perceber algum tipo de movimentação estranha que o chame 
a atenção ou se alguém o avisar. 
b- Alerta: Despertador. 
O ouvinte dispõe da facilidade de colocar um despertador sonoro para o avisar do 
momento preestabelecido já o surdo certamente dependeria de alguém para o informar. 
c- Socialização: Ligação de celular 
A pessoa ouvinte tem a capacidade de ouvir o que a pessoa está a falar do outro lado 
da linha e associado a isto está a capacidade e identificar quem está falando através da 
percepção do timbre de quem fala, dispensando a visualização de mesma, já para o surdo 
o método pelo qual ele poderá se comunicar com outra pessoa através de um aparelho 
celular será apenas por vídeo chamada. 
d- Intelectual: Informação 
O ouvinte dispões de revista, livro, jornal, rádio e televisão enquanto o surdo está 
limitado aos meios escritos e para o uso da televisão dependerá de legenda ou tradutor. 
e- Comunicação: Audição x Visão. 
O ouvinte percebe quando alguém o chama ainda que essa mesma pessoa esteja 
distante, todavia o surdo necessita do contato visual ou do toque corporal. 
 
2) Sim a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo, 
infelizmente isso é uma realidade a qual devemos reconhecer. É notória que a história da 
educação dos surdos através da simbiose com a educação especial se confunde pois, 
inicialmente, os surdos foram rejeitados, tornando capaz de serem educados somente a 
partir do século XVI e uma das evidências dessa ótica de rejeição e só olharmos um pouco 
para trás no tempo e notar que só a partir de 2005, um pouco mais de uma década, foi que 
passou a considerar obrigatória a disciplina de libras, o que revela ter sido um dos grandes 
avanços dentro do contexto escolar Esse autoritarismo tem perpetuado no tempo hora de 
maneira sorrateira, hora estampada o que não é tão difícil de perceber pois basta um olhar 
mais direcionado para o prisma da educação dos surdos que notará a facilidade em esperar 
que o deficiente auditivo se adeque ao sistema escolar para suprir suas necessidades que 
nós ouvintes venhamos a desempenhar essa função de se ajustar as necessidades dele. 
Esse embate entre o método de comunicação por meio da língua falada e o método 
por meio de sinais é histórico e se mantém até a atualidade, entretanto hoje há provas 
contundentes que evidencia a importância da língua de sinais para o processo de 
aprendizagem por parte dos alunos portadores de deficiência auditiva. 
O oralismo que na história foi um mecanismo de poder do ouvinte sobre o surdo 
sempre se mostrou como o caminho principal para a educação dos deficientes auditivos. 
A obrigatoriedade da aquisição da fala foi o legítimo domínio de um grupo sobre o outro 
e na verdade, não obteve resultados favoráveis e satisfatório resultando no surgimento de 
uma nova abordagem de ensino intitulada como comunicação total que apesar de 
visualizar a utilização dos sinais não a reconhecia como verdadeira língua nem o real 
potencial da mesma. 
Isso precisa mudar o quanto antes, mas para que venha se tornar realidade 
precisamos responder uma pergunta que tem se apresentado como algo fácil de ser 
respondido portanto solucionado mas apenas na teoria, entretanto tem se revelado como 
algo intransponível na prática: Quais as reais necessidades e desafios enfrentados pelos 
portadores de deficiência auditiva na educação? 
Segundo Guarinello (2009) um primeiro ponto a ser discutido é o fato da maioria 
dos surdos não terem domínio da Língua Portuguesa, já que este é um aspecto relevante 
para o desenvolvimento das competências de leitura e escrita. O fato de a população 
surda ser apenas 5% em relação a população nacional, o que aparenta ser pouco, tem 
gerado uma falta de importância por parte daqueles que de fato tem competência e 
autoridade de ajudar e contribuir para o melhor caminho que norteia a solução desse 
impasse. Por outro lado, aqueles os quais tem enxergado a importância real e evidente, 
por serem a minoria, precisam desempenhar um grande esforço e entrega nessa causa para 
convencer aqueles que deveria no mínimo tentar olhar pelo prisma do altruísmo. 
Se levarmos em conta que uma sala de aula deve haver uma média máxima de 30 
alunos, isso significa de acordo com o percentual supracitado que em cada sala teremos 
no mínimo um aluno portador de deficiência auditiva e para agir nesse espaço de atuação 
realmente precisamos o quanto antes assumir a diversidade e compreender as diferenças 
que nos envolvem e que são inerentes não apenas ao público surdo, mas principalmente 
a nós ouvintes. 
Aqui ao se fundir as vias de pensamento seremos levado a mesma ótica, o 
reconhecimento que a Comunicação de Sinais não se trata apenas de um paliativo para 
suprir as necessidades de comunicação entre aquele que detém a capacidade oral com 
aquele que não dispõe da mesma mas, a própria linguagem e dialeto de um povo não 
estrangeiro detentor de conhecimentos tão organizados quanto nós ouvintes. 
“Os Surdos organizam-se politicamente, convivem com ouvintes e com outros 
surdos, produzindo uma cultura surda.” ALMEIDA W. G 
E quando, e somentese, conseguirmos considerar cultura, acessibilidade, 
ludicidade, identidade, aprendizagem etc., deixaremos de discutir uma língua e 
colocaremos a Libras sobre uma nova perspectiva como Almeida W. G (2015) destaca 
”Nesse sentido, Libras deixa de ser somente uma língua para tornar-se vida”. 
REFERÊNCIAS: 
ALMEIDA, WG., org. Educação de surdos: formação, estratégias e prática docente 
[online]. Ilhéus, BA: Editus, 2015, 197 p. ISBN 978-85-7455-445-7. 
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: 
Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo – CRC Material na Sala de Aula 
Virtual – Unidades 1, 2, 3, 4 e 5. 
GUARINELLO, A. C. Surdez e Letramento: pesquisa com surdos universitários de 
Curitiba e Florianópolis. 
LACERDA, Cristina B. Feitosa de. A prática pedagógica mediada (também) pela 
língua de sinais: trabalhando com sujeitos surdos 
Quando se escuta com os olhos. Divisão de Audiologia do Instituto Nacional de 
Educação de Surdos – INES sobre a Surdez e seu Diagnóstico. Vídeo Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=DswRVj5Qa9E 
 JORNAL HOJE. Implante Coclear: Família de surdos descobre os sons. Vídeo 
Disponível em: Acesso em: 10 jul. 2020. 
https://www.youtube.com/watch?v=KLrAZGbhPGk 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DswRVj5Qa9E
https://www.youtube.com/watch?v=KLrAZGbhPGk

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