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Iniciado em quarta, 16 Out 2019, 17:13 Estado Finalizada Concluída em quarta, 16 Out 2019, 17:36 Avaliar 5,00 de um máximo de 10,00(50%) Questão 1 Incorreto Marcar questão Texto da questão Observe a análise do historiador Caio Prado Jr sobre o cultivo do açúcar no Brasil colônia. (...) A perspectiva principal do negócio está na cultura da cana-de-açúcar. Tratava-se de um produto de grande valor comercial na Europa. Forneciam-no, mas em pequena quantidade, a Sicília, as ilhas do Atlântico ocupadas e exploradas pelos portugueses desde o século anterior (Madeira, Cabo Verde), e o Oriente de onde chegava por intermédio dos árabes e dos traficantes italianos do Mediterrâneo. O volume deste fornecimento era contudo tão reduzido que o açúcar se vendia em boticas, pesado aos gramas. (PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1970). Após compreender o ponto de vista do historiador, assinale a alternativa que demonstre o interesse para o cultivo da cana de açúcar no Brasil: Escolha uma: a. Apesar do comércio ser desfavorável no período, poderiam alcançar algum lucro pela venda nas ilhas de Madeira e Cabo Verde b. A mão de obra escrava foi essencial para o florescimento de uma classe assalariada no ciclo açucareiro, os chamados moendeiros c. O ciclo de produção de açúcar foi na realidade um surto econômico, não trazendo modificações significativas na colônia portuguesa na América d. A burguesia brasileira poderia lucrar com a venda de produtos auxiliares (moenda, foral, etc.) para a extração da cana-de-açúcar “Os colonos interessados em ocupar estas novas fronteiras portuguesas deveriam garantir a produtividade das terras, e a cana-de-açúcar foi um produto crucial para o êxito dos colonos. Assim, quando o Brasil se tornou uma posse lusitana, a metrópole ibérica já contava com um rentável experimento envolvendo o cultivo de cana-de- açúcar no Atlântico.” (Capítulo 5) e. O produto era rentável e contava com a experiência de outras possessões lusitanas Feedback A resposta correta é: O produto era rentável e contava com a experiência de outras possessões lusitanas. Questão 2 Correto Marcar questão Texto da questão Assinale a única alternativa que contenha três modelos preponderantes do Ciclo Açucareiro no Brasil Colônia. Escolha uma: a. monocultura – livre-comércio – escravidão b. policultura – importação – plantation c. monocultura – exportação – escravidão “Este trinômio (monocultura-exportação-escravidão) dominaria a economia agrícola brasileira e teria um impacto indelével na estruturação da sociedade colonial, nas relações entre os grupos sociais que a compunham, e em aspectos da vida religiosa e artística da colônia e do país que eventualmente se formaria a partir dela.” (Capítulo 5 d. policultura – exportação – trabalho livre e. monocultura – importação – plantation Feedback A resposta correta é: monocultura – exportação – escravidão. Questão 3 Incorreto Marcar questão Texto da questão Considerando as inúmeras crenças e fé praticadas no contato dos povos no período da colonização europeia brasileira, assinale a alternativa que contenha unicamente exemplos do contato entre as diversas culturas e suas crenças: Escolha uma: a. O consumo de garrafas, a participação em rodas de batuques, orações e amuletos b. Xamãs (líderes das aldeias”, pajés (“sacerdotes” das aldeias” e crenças das nações indígenas c. Lendas politeístas, orixás e participação em rodas de batuques d. Tribunal do Santo Ofício, práticas de tortura da Inquisição e a inflexibilidade do clero regular “Por fim, é fundamental não perder de vista que estes ritos foram, também em diferentes escalas, de acordo com a época e o local, incorporados também pelos brancos da colônia. O consumo de garrafadas e a participação em rodas de batuques, por exemplo, não foram a todos os momentos, nem em todas as partes, práticas exclusivas das classes subalternas do Brasil Colonial. A incorporação de danças, fórmulas, orações, amuletos, defumações e simpatias, as quais para boa parte da população não são mutuamente exclusivas com o catolicismo oficial das missas e da extrema unção, tornar-se-ão componente fundamental da “religiosidade folclórica” brasileira, a qual nunca foi integralmente suprimida, preservando-se em uma relação de tensões e alianças com a fé institucionalizada”. (Capítulo 4) e. Prática da pajelança, tribunal do Santo Ofício e regulação da língua tupi como língua oficial do Brasil colônia Feedback A resposta correta é: O consumo de garrafas, a participação em rodas de batuques, orações e amuletos. Questão 4 Correto Marcar questão Texto da questão O ano de 1759 foi marcado pelo despotismo esclarecido na Coroa Portuguesa, dentre as alternativas abaixo assinale a que corresponde as ações realizadas por Marques de Pombal: Escolha uma: a. Estabelecimento das Capitanias hereditárias em solo brasileiro b. Administração das corporações de ofício em território colonial c. Expulsão em definitivo dos jesuítas dos territórios portugueses “O Século XVIII trouxe ainda um novo fator para o confronto: Portugal, cada vez mais distante da monarquia cristianíssima fruto da Reconquista, que encontrava sua razão de ser na defesa e ampliação da fé católica, tornava-se progressivamente mais inclinada aos princípios liberais do iluminismo e à busca da razão. O impulso jesuítico pela propagação de uma fé tridentina e militante tornava-se mais e mais algo estranho e anacrônico aos olhos de políticos portugueses de renome, como o Marques de Pombal. Em 1759, Portugal expulsou em definitivo os jesuítas de seus territórios; em 1767, a Espanha fez o mesmo. Na década seguinte, a empresa jesuítica nas Américas foi desmantelada por completo, embora projetos semelhantes de aldeamento, conversão e doutrinação de indígenas tenham atingido maior sobrevida.” (Capítulo 4) d. Criação do primeiro Mercado Comum Europeu e. Oficialização da Ordem Jesuítica em todo território colonial Feedback A resposta correta é: Expulsão em definitivo dos jesuítas dos territórios portugueses. Questão 5 Correto Marcar questão Texto da questão Alberto da Costa e Silva, um estudioso africanista, analisou atentamente a influência das diversas culturas africanas no Brasil, disse ele: De que a presença africana em nossa cultura é profunda, talvez o melhor testemunho esteja no português que falamos [...]. As línguas africanas, especialmente o quimbundo (ou idioma dos ambundos), o quicongo (ou língua dos congos), o umbundo (ou idioma dos ovimbundos) e o ioruba, marcaram profundamente não só o vocabulário do português do Brasil, mas também [...] a construção de frases, e [...] a maneira como pronunciamos as palavras. Poucos se dão conta de que os verbos cochichar, cochilar [...] e zangar, os substantivos bagunça [...], caçula, cafuné [...], fuxico, lengalenga [...], quitanda [...], os adjetivos [...] dengoso, encabulado, e zonzo e numerosíssimos outros termos que usamos no dia a dia são de origem africana. E o que fazem os portugueses, quando têm de zangar com o caçula dengoso que estava cochilando durante uma lengalenga como está? Eles [...] se aborrecem com o benjamim manhoso que dormitava durante esta conversa enfadonha. (SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012, p.156-157). O texto acima traz uma reflexão acerca da influência das culturas africanas no Brasil. Assinale a alternativa que demonstre uma consideração adequada ao trecho acima. Escolha uma: a. Uma consciência de que muitos termos utilizadospelos brasileiros no dia a dia são de origem africana e não portuguesa “É importante esclarecer que tratar de influência cultural africana é algo delicado. Não faz sentido falar em “cultura africana”, assim como não faz sentido falar em “cultura indígena”, posto que o Brasil recebeu escravos oriundos de regiões diferentes do continente africano, indivíduos que pertenciam a comunidades distintas, com práticas religiosas, indumentárias, percepções estéticas e modelos de relações sociais próprios. Embora houvesse pontos em comum entre estes grupos, havia também diferenças, as quais muitas vezes foram desconsideradas por mercadores de escravos e senhores, mais interessados no potencial econômico da força de trabalho que em suas complexidades culturais, mas que não escaparam aos olhos de artistas estrangeiros viajando pelo Brasil, como Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, os quais são grandes cronistas visuais da escravidão e da diversidade étnica no Brasil do século XIX.” (Capítulo 6) b. Acredita-se que ainda hoje há palavras de origem africana que não possuem significado na língua portuguesa c. A caracterização de uma linguagem nacional depende de fatores harmoniosos de miscigenação como é o caso da língua falada no Brasil d. A influência africana no Brasil é perceptível com maior ênfase na culinária e na dança e. Considera-se que a influência da cultura africana no Brasil deu-se somente nas palavras apresentadas no texto Feedback A resposta correta é: Uma consciência de que muitos termos utilizados pelos brasileiros no dia a dia são de origem africana e não portuguesa. Questão 6 Incorreto Marcar questão Texto da questão Observe a fonte abaixo e responda o que se pede. DEBRET, Jean-Baptiste. Família pobre recolhendo o produto do trabalho da negra velha que carrega água. 1827. Aquarela sobre papel, 16 x 22 cm. Museus Castro Maya, Rio de Janeiro. Link imagem http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/debret-e-os- habitos-alimentares-na-corte-brasileira/ ; Assinale a alternativa que contenha uma melhor interpretação sobre a cena representada pela pintura. Escolha uma: a. Os escravos eram sustentados pelos seus senhores, independente das suas classes sociais, davam certa autonomia a eles “Um exemplo das interações de que trata o autor pode ser observado na ilustração a seguir. Nela, Debret representa o interior de uma residência pobre, de mobiliário restrito, feita de taipa. Não obstante estarem distantes de uma existência senhorial, os habitantes da casa possuem uma escrava, a qual sai à cidade para trabalhar como vendedora, retornando à casa com seus rendimentos. Assim, a escravidão permeava a vida na colônia em suas mais variadas esferas: na cidade, no campo, em praticamente todas as atividades produtivas possíveis e nos mais distintos estratos da sociedade. Sobre a sociedade baiana do século XVIII, Reis (Ibid., p. 14) observa que escravos, junto aos pobres livres, muitos de ascendência africana, constituíam a maior parte da população. Pode-se supor que a aquisição e manutenção de trabalhadores cativos era mais que um luxo, mas algo à época considerado essencial à vida.” (Capítulo 6) b. O sistema escravocrata brasileiro, diferentemente do espanhol, foi mais democrático e imparcial, principalmente em relação aos pobres c. Não houve diferença entre os homens livres pobres e os escravos que habitavam regiões afastadas dos grandes centros coloniais d. A escravidão brasileira demonstrou como a possibilidade de interação entre as raças pôde ser um exemplo de igualdade racial e. A escravidão no Brasil possuiu laços mais profundos e complexos, não se isolando entre as relações da casa-grande e da senzala Feedback A resposta correta é: A escravidão no Brasil possuiu laços mais profundos e complexos, não se isolando entre as relações da casa-grande e da senzala. Questão 7 Incorreto Marcar questão Texto da questão De acordo com Ronaldo Vainfas, o projeto colonizador escravista possuía grande amparo nas classes religiosas, diz ele que (...) fossem neoplatônicos, estoicos ou escolásticos, os intelectuais cristãos da colônia souberam como adaptar o seu ideário a escravidão dos africanos. Legitimaram as relações escravistas e construíram normas atentas à eficiência econômica e ao equilíbrio social do sistema. O trabalho, o sustento, a educação e a punição foram objetos privilegiados na elaboração de normas de controle – persuasivas e coercitivas simultaneamente. (VAINFAS, R. Ideologia e escravidão: Os Letrados e a Sociedade Escravista no Brasil Colonial. Petrópolis: Vozes. Coleção: História Brasileira 8, 1986. p.151). Pode-se considerar que a cristandade obteve papel fundamental na escravidão brasileira e até mesmo mundial. Sob esse ponto de vista, assinale a sentença que contenha o discurso utilizado pela cristandade do período como forma de justificativa para a escravidão: Escolha uma: a. devido a submissão natural dos povos africanos para ideologias estrangeiras, principalmente as religiosas b. uma missão salvadora, na qual os africanos se empenharam para serem os exemplos de redenção c. como um caráter de normalidade e de necessidade atribuído com naturalidade às populações africanas d. retratam o estereótipo presente nas escrituras sagradas que buscavam vangloriam as nações africanas em detrimento das demais “[...] dado o estatuto de “normalidade” e “necessidade” que lhe era atribuído, o regime de trabalho escravocrata encontrava paralelos na própria condição humana na cristandade. Nesta, Deus era um grande senhor ao qual todos devem ser subservientes, aceitando seu quinhão de sofrimento com satisfação, como forma de prova de fé e purificação da alma pela mortificação do corpo. A própria condição de Cristo, torturado e sacrificado pela redenção da humanidade, podia ser empregada como analogia para o escravo, que existia para servir. Espalhar o cristianismo e escorar-se nele para suas políticas sempre fora, afinal, uma prática do estado português. Constituía-se e reforçava- se, assim, uma ideologia escravista, que, pelas vias dos costumes, da religião e do argumento de necessidade econômica, legitimava a escravização de milhares de indivíduos. (Capítulo 6). e. a valorização das ações naturais de cada raça, como por exemplo a força física característica das raças africanas Feedback A resposta correta é: como um caráter de normalidade e de necessidade atribuído com naturalidade às populações africanas. Questão 8 Correto Marcar questão Texto da questão Leia abaixo um anúncio de jornal do início do século XIX: 50$000 de gratificação Fugiu de Francisco Antônio Ribeiro, de sua chácara do rio Cumprido na vila de Serra uma sua escrava de nome Benedita, altura baixa, cor de formiga com dois dentes tirados na frente, com uma cicatriz debaixo do queixo, muito civilizada, e com um dedo da mão direita aleijado por ter sofrido de um paranisço, desconfia-se andar pelos sertões da mesma vila ou por esta cidade procurando essas pessoas que costumam dar asilo a escravos fugidos para comprar por força e a troca do barato: quem dela der notícia pegá-la, metê-la na cadeia, ou entrega-la esta cidade ao Sr. Antonio Francisco Ribeiro, ou na vila da Serra a seu Sr. gratificado com a quantia acima, e protesta-se com todo rigor das leis contra quem a tiver acoitado. (Fonte: Jornais brasileiros do século XIX. Apud FREYRE, Gilberto. O escravo nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX. 2 ed. aumentada. São Paulo/Nacional; Recife/Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1979. p.4) Glossário: Panarício ou panariz: inflamação dos dedos,geralmente junto à raiz das unhas. A troca do barato: por preço inferior Acoitado: escondido. Observando a fonte acima e de acordo com os seus conhecimentos acerca da resistência assinale a alternativa incorreta sobre dinâmica a que se submetiam os povos escravizados. Escolha uma: a. A escravidão no Brasil constituiu um campo muito complexo de relações desiguais sentidas até hoje b. As fugas como a retratada pelo anúncio eram comuns e muitas vezes causavam perdas econômicas severas aos senhores de escravos c. A escravidão de povos africanos ainda é um tema que deve ser discutido em todos os seus aspectos d. Devido aos inúmeros maus-tratos sofridos, ações como fugas e sabotagens eram comum aos cativos e. O Brasil colonial era um campo harmonioso de relações entre diferentes estratos sociais, no qual prevaleciam a mestiçagem e a ordem “é equivocada a concepção de que o Brasil colonial era um campo harmonioso de relações entre diferentes estratos sociais, no qual prevaleciam a mestiçagem e a ordem. A ideia de que os submetidos simplesmente aceitavam seu status de dominados, apenas servindo sem questionar, deixa de lado muitas complexidades próprias da conjuntura colonial. Ações clandestinas contra os senhores e seus meios de produção eram comuns, sendo muitas vezes difíceis de detectar ou de imputar a indivíduos específicos, mas ainda assim resultando em perdas econômicas severas ou até mesmo morte (capítulo 6). Feedback A resposta correta é: O Brasil colonial era um campo harmonioso de relações entre diferentes estratos sociais, no qual prevaleciam a mestiçagem e a ordem. Questão 9 Correto Marcar questão Texto da questão Leia a fonte histórica a seguir com atenção: A sede incansável do ouro estimulou a tantos deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número de pessoas que atualmente lá estão. Contudo, os que [...] as correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se ocupam, umas a catar, e outras a mandar catar nos ribeiros do ouro, e outras a negociar, vendendo e comprando [...] não só para a vida, mas para o regalo [...]. ANTONIL, André João. Cultura e Opulência no Brasil. 3.ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982. p.263-264. O fragmento é um relato do jesuíta André José Antonil, autor do livro Cultura e Opulência no Brasil (1711). Sobre o descrito na fonte acima é correto afirmar que o assunto principal da fonte retrata: Escolha uma: a. A descoberta de novas terras além do Tratado de Madri e as diversas ferramentas utilizadas pelos colonos b. A descoberta do ouro nos territórios espanhóis que fez com que milhares de portugueses migrassem para a região Inca c. A migração de indígenas e colonos para as localidades onde haviam descoberto ouro e esmeraldas d. A empreitada dos bandeirantes ao descobrirem missões jesuíticas para serem apresados e levados para as vilas e. A ida de milhares de pessoas para as regiões das minas e das atividades desenvolvidas por elas na região Interpretação e compreensão da fonte. “É importante frisar que mesmo entre os séculos XVIII e XIX, quando a atividade mineradora se encontrava em declínio, as regiões mineradoras apresentaram ainda um crescimento populacional e grande importação de escravos. Portanto, há problemas com a visão de que a região entrou em decadência econômica à medida que o Ciclo do ouro se aproximava do fim. Tudo indica que as atividades manufatureiras e agropastoris supriam não apenas a grande demanda de mercado interno dos mineradores, como também a exportação para outras regiões da colônia, tornando-se, assim, uma atividade econômica fundamental. Ao compreender como se processou essa diversificação econômica, é possível explicar que após a decadência dos níveis de extração mineral, as economias das regiões não tenham esfacelado, com evacuação massiva e surgimento de “cidades fantasmas”. Como se pode observar, as condições do estabelecimento da atividade mineradora na colônia foram marcadas por diversas agendas, tensões, contradições e conflitos. Ao longo do Ciclo do ouro, essas condições produziriam uma sociedade complexa e uma série de conflitos.” (Capítulo 7). Feedback A resposta correta é: A ida de milhares de pessoas para as regiões das minas e das atividades desenvolvidas por elas na região. Questão 10 Incorreto Marcar questão Texto da questão Na expectativa de enriquecimento fácil, muitas pessoas migraram para as regiões do sertão brasileiro em busca de metais preciosos. O historiador Caio Prado Júnior analisa esta busca aventureira, diz ele: Os metais preciosos tinham preocupado os portugueses desde o início da colonização. As prematuras descobertas castelhanas no México e no Peru incendiaram as imaginações, e tornara-se crença arraigada que qualquer território da América encerrava necessariamente os preciosos metais. Com a esperança de encontrá-los, não foram poucos os aventureiros que desde o primeiro momento da ocupação do litoral brasileiro se tinham internado pelo território desconhecido. Deles ficariam notícias vagas, pois quase todos se perderam: quando escapavam dos obstáculos de uma natureza agreste, iam acabar às mãos dos indígenas. PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1970, p. 37. De acordo com o que descreve o historiador assinale a alternativa que apresente os motivos para essas expedições. Escolha uma: a. Os aventureiros aproveitaram o fim dos limites do Tratado de Tordesilhas devido a União Ibérica e, motivados inicialmente a busca e captura de indígenas e escravos fugidos, passaram a procurar riquezas b. Os aventureiros souberam respeitar o Tratado de Tordesilhas e, motivados inicialmente a busca e captura de indígenas e escravos fugidos, passaram a ocupar o sertão produzindo a suas próprias fontes de renda c. Os portugueses estipularam o fim dos limites do Tratado de Madri e, motivados inicialmente a busca de esmeraldas, passaram a procurar escravos fugidos e novos cativos já cristianizados d. Os portugueses e espanhóis que buscavam inicialmente a captura de indígenas e escravos fugidos foram motivados a descobrir novas formas de ampliar suas riquezas, como por exemplo, o cultivo de café e. Os brasileiros que já residiam além dos limites do Tratado de Tordesilhas foram encarregados da captura de indígenas e, somente após isso, passariam a ter o direito de procurarem demais riquezas Se por um lado a União Ibérica havia prejudicado os negócios portugueses, por outro os aventureiros brasileiros souberam tirar proveito da queda dos limites do Tratado de Tordesilhas decorrente da integração das coroas. Circulando entre os territórios espanhol e português na América do Sul, com o propósito de escravizar indígenas e capturar escravos fugidos, entradas e bandeiras procuravam também por riquezas minerais. Fernão Dias Paes Leme, por exemplo, tornar-se-ia célebre por morrer no sertão brasileiro, em busca de esmeraldas. Pode-se se supor que vários outros bandeirantes pereceram em razão de doenças tropicais ou de confrontos com os indígenas, sem jamais terem tido sucesso na busca por ouro, prata e pedras preciosas.” (Capítulo 7). Feedback A resposta correta é: Os aventureiros aproveitaram o fim dos limites do Tratado de Tordesilhas devido a União Ibérica e, motivados inicialmente a busca e captura de indígenas e escravos fugidos, passaram a procurar riquezas. Terminar revisão
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