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Questão 1/5 - História da América Contemporânea Leia o seguinte excerto de texto: “Para integrar a repressão a movimentos guerrilheiros e a opositores das ditaduras em geral, no final de 1975, foi criada a Operação Condor, em Santiago do Chile. Ela aprofundou a cooperação entre as forças de segurança das várias ditaduras latino-americanas, entre elas, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: “Operação Condor: a integração do terror na América Latina”. América Latina em Transe. Disponível em: http://memoriasdaditadura.org.br/america-latina-em-transe/ Acesso em 16 set. 19. Considerando o trecho acima e as vídeo-aulas da disciplina História da América Contemporânea, sobre os regimes ditatoriais na América do Sul no contexto da Guerra Fria, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A As ditaduras da América do Sul durante a Guerra Fria foram muito distintas entre si, cada uma com suas especificidades, por isso não é possível traçar pontos em comum entre elas. B A Doutrina de Segurança Nacional que fundamentava grande parte da operação das ditaduras da América Latina defendia a adoção do comunismo no continente americano. C A Operação Condor atuou somente na ditadura chilena de Augusto Pinochet e recebeu apoio financeiro e logístico dos EUA. D A operação Condor é um exemplo da integração entre as ditaduras que ocorreram na América do Sul e se relacionava com a Doutrina de Segurança Nacional que fundamentava esses regimes. Você acertou! Comentário: Na rota de aprendizagem 6, vídeo 2, tema 1, 00’10’’ a 4’20’’, a professora traça um panorama geral dos elementos em comum das ditaduras que ocorreram na América do Sul durante a Guerra Fria. Um desses elementos é exatamente a Operação Condor, que se constituiu como plano de cooperação entre as polícias políticas dos países membros, com a finalidade de tornar mais eficiente a perseguição a opositores. A base da operação e do funcionamento das ditaduras era a Doutrina de Segurança Nacional, com teor fortemente anticomunista. E Os regimes ditatoriais ocorridos na América Latina durante a Guerra Fria enfrentaram a oposição dos EUA através da Operação Condor. Questão 2/5 - História da América Contemporânea Atente para o extrato de texto: "Na diversidade latino-americana prima um tipo de Estado-Nação que tenta imitar o modelo ocidental". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEYHAUT, Gustavo. Dimensão cultural da integração na América Latina. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, n. 20, p. 183-198, abril/1994. p. 186. Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História da América: das independências à globalização sobre o surgimento do Estado-Nação na América Latina, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A O Estado-Nação na América Latina só foi capaz de imitar o modelo ocidental porque não carregou consigo problemas do período colonial. B Por modelo ocidental, podemos compreender unicamente a experiência norte-americana como influência para os latinos. C O Estado-Nação latino-americano foi marcado não só pela diversidade, mas também por ser produto de independências sem guerra. D O Estado-Nação latino-americano era profundamente atrelado à Europa, único espaço que serviu como modelo para sua organização. E Ao citar o modelo ocidental, o fragmento de texto se refere, mais especificamente, à Europa e aos Estados Unidos. Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: "As emancipações políticas aconteceram em meio a um contexto interno de violência militar, em que os encarregados pelas independências tentavam adotar soluções importadas da Europa e dos Estados Unidos para lidar com problemas herdados do período colonial" (livro-base p.94). Questão 3/5 - História da América Contemporânea Leia a citação: "A secessão do Brasil em relação a Portugal deu-se de maneira diversa daquelas levadas a cabo pelas colônias da América hispânica em seus processos de ruptura com a metrópole espanhola." Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MCFARLANE, Anthony. Independências americanas na era das revoluções: conexões, contextos, comparações. In: MALERBA, Jurandir (org.). A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p.387- 418. p.387. Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da América: das independências à globalização sobre as diferenças entre as Américas espanhola e portuguesa, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A A independência do Brasil provocou uma ampla fragmentação da antiga América Portuguesa, diferente do que houve com a América Espanhola. B A independência do Brasil, diferente das demais na América Latina, não resultou em desagregação do território, apesar de algumas tensões. Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: "Enquanto a perda de controle real e a divisão do poder entre os cabildos e vice-reinados levou ao desmantelamento da América espanhola em vários países diferentes, o Brasil continuou quase intacto e manteve sua unidade territorial. Além disso, o país se apresentava como uma colônia lucrativa, com laços tão profundos com a sua metrópole que teve sua independência declarada por um português." (livro-base, p.71). C As divisões territoriais e administrativas que o Império espanhol implementou ajudaram a manter a integridade e a unidade da América espanhola, ao contrário da América portuguesa. D A independência do Brasil difere de outros processos de emancipação política na América Latina porque teve caráter extremamente radical. E O Brasil conseguiu a independência dada a pouca importância que tinha para Portugal, o que não ocorria com as lucrativas colônias espanholas. Questão 4/5 - História da América Contemporânea Leia o fragmento de texto: "Nesse momento nasce, em Caracas, futura capitania Geral da Venezuela, Sebastián Francisco de Miranda. O filho primogênito de uma família de classe média viveu em sua juventude a transformação da situação colonial e a construção das bases das novas relações entre a Coroa e a América". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSSI, Fernanda da Silva Rodrigues. Planejando Estados, construindo nações: os projetos políticos de Francisco de Miranda, Bernardo Monteagudo e José Bonifácio. 2013. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. p.24. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da América: das independências à globalização sobre os precursores da independência na América, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A Como oriundo das classes médias, Francisco de Miranda nunca teve inserção social e, por isso, não foi considerado um precursor da independência na América Latina. B Por ter vivido em um momento de transformações na relação entre a Espanha e suas colônias americanas, Francisco de Miranda buscou manter os laços com os espanhóis. C Miranda quis aproveitar o momento de transformação do Império espanhol e desejava a libertação dos países latino-americanos, com exceção do Caribe, das Guianas e do Brasil. Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: "O objetivo desse líder revolucionário era libertar toda a América Latina, pensada por ele como uma só Nação, um só Estado - desconsiderando-se Brasil, Guianas e Ilhas Caribenhas. Nesse contexto, as autoridades hispânicas passaram a ser vistas como estrangeiras e símbolos de dominação. A ideia de independência latino-americana vinha sendo gestada desde 1781 por Miranda, apelidado de O precursor ou o primeiro venezuelano"(livro-base, p.64). D O plano de independência latino-americana elaborado por Francisco de Miranda previa a construção de apenas uma nação, porém com vários Estados. E Tendo observado a transformação na situação colonial americana,Miranda optou por liderar um movimento cujo objetivo era melhorar a vida da classe média nas colônias. Questão 5/5 - História da América Contemporânea Atente para o extrato de texto: "A Revolução é a tentativa, acompanhada do uso da violência, de derrubar as autoridades políticas existentes e de as substituir, a fim de efetuar profundas mudanças nas relações políticas, no ordenamento jurídico-constitucional e na esfera socioeconômica". Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N., MATTEUCI, N., PASQUINO, G. Dicionário de política. 11 ed., v.2., Brasília: Editora da UNB, 1998. p. 1121. Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História da América: das independências à globalização sobre o conceito de revolução na historiografia latino-americana, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A Ao estudar as independências na América Latina pelo viés revolucionário, os historiadores trazem à tona novos atores sociais. Você acertou! Comentário: Esta é a resposta correta porque: "Essa abordagem que preza pelo viés revolucionário das independências latinas, pela análise das mudanças e rupturas, tem a vantagem de propiciar novas leituras e trazer à tona novos atores sociais. Desmistifica-se, com essa visão, a ideia de que apenas fatores externos moveram as elites criollas, pois muitas ações foram conduzidas de acordo com as demandas e interesses dessa classe, que também criou as soluções que melhor se adaptavam à sua realidade " (livro-base, p.75-76) B Os historiadores da escola dita tradicional se afastavam da utilização do termo revolução por ser limitador quanto ao potencial de pesquisa. C A utilização do termo revolução na historiografia sobre as emancipações políticas latino-americanas são pontuais, não configurando uma abordagem. D O termo revolução pressupõe pouca participação da elite no processo, rompendo com a ideia dos criollos como responsáveis pelas independências. E A aplicabilidade do termo revolução às independências latino-americanas demonstra que apenas fatores externos estiveram presentes nesses processos.
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