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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) DISCIPLINA: História da América Contemporânea ALUNO: Omar Flourckoya da Silva RA: 1878842 CIDADE: Rio das Ostras – RJ ANO: 2020 INTRODUÇÃO O objetivo desse trabalho é entender a construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política no ambiente educativo, para a escolha de um parágrafo sobre o tema para discutir com os alunos. A escolha deve considerar aspectos dessa disciplina. A nação pode ser vista como uma configuração histórica, em que se organizam, sintetizam e desenvolvem forças sociais, atividades econômicas, arranjos políticos, produções culturais, diversidades regionais, multiplicidades raciais. Tanto o hino, a bandeira, o idioma, os heróis e os santos, como a moeda, o mercado, o território e a população adquirem sentido no contexto das relações e forças que configuram a Nação. A nação pode ser uma formação social em movimento, pode desenvolver-se, se transformar-se, romper-se Na América Latina, as guerras e revoluções de independências estão na origem da nação, estabelecendo alguns dos seus traços principais. As revoluções burguesas são momentos fundamentais do modo pelo qual essa nação reorganiza aqueles traços e elabora novos. As revoluções populares são outras conjunturas de maior importância, quando se trata de conhecer os traços e movimentos da sociedade nacional. Tanto assim que a nação burguesa pouco tem a ver com a socialista que emerge da revolução popular, e abre outra história. A problemática nacional revela-se de forma particularmente aberta quando se colocam alguns dos temas clássicos do pensamento latino americano. Esses temas sempre implicam em aspectos mais ou menos fundamentais das forças e relações sociais que organizam, desenvolvem, transformam, ou rompem a sociedade nacional. Os desencontros entre a sociedade e o Estado são um desafio permanente nos países da América Latina, no continente e nas ilhas. Os partidos políticos e os movimentos sociais preocupam-se seriamente com eles. Todos que se dedicam a pensar a democracia e a ditadura são obrigados a examinar esse desafio. A atividade política de grupos e classes sociais, na cidade e no campo, defronta-se com ele. Esse é um desafio prático e teórico. Muitos dizem que a sociedade civil é débil, pouco organizada. Falam em instabilidade política congênita. Afirmam que as dualidades estruturais são antigas e insuperáveis: arcaico – moderno e patrimonial – racional, indo – americano, afro – americano, costa – serra, litoral sertão – ibérico – europeu, barbárie – civilização. São dualidades que empurram para frente e arrastam para trás. Fazem o cominho tortuoso, labiríntico, mágico. O círculo vicioso da causação circular cumulativa seria a chave de uma história de miséria, violência, autoritarismo, tirania. Na América Latina, a história estaria atravessada pelo precário, provisório, inacabado, mestiço, exótico, deslocado, fora do lugar, folclórico. Nações sem povo, nem cidadãos; apenas indivíduos e população. Parágrafo escolhido para debater com os alunos. A escolha do 2º parágrafo justifica-se para nos lembrar de nosso processo de descobrimento, de nossas lutas e buscas que até hoje se fazem presentes. Pensarmos que depois de tantos séculos após o descobrimento, quanto ainda dependemos economicamente daqueles que sempre nos exploraram e ditaram seus modelos: políticos, sociais e econômicos. Ao olharmos para América Latina, vemos países periféricos, agro exportadores, dependendo de commodities, para manter sua balança comercial e importando produtos manufaturados de valor agregado muito superior, sempre nos deixando em déficit. Vemos os países latinos atendendo aos interesses internacionais, muitas vezes em detrimento de sua política interna. È preciso buscar entender porque os nossos momentos de melhora são tão superficiais e passageiros e nossas crises tão profundas e duradouras. Através da exploração de nossa matéria prima, com o discurso da geração de empregos, nossa mão de obra é subvalorizada e o lucro levado, pelas multinacionais, em troca de isenções e mínimos impostos. A mudança de nomenclatura de país Subdesenvolvido utilizado na década de 1980 e modificado nos anos 2000 para Emergente, só mascara nossa real insignificância no cenário internacional das grandes potencias. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. https // octaviolanni.doi.org/101590/s0103
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