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HORAS EXTRAS 
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos especiais, é de 
8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo. 
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas suplementares, 
em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço extraordinário, mediante acordo 
individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa. Excepcionalmente, ocorrendo 
necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além do limite legalmente permitido. 
Consideram-se extras as horas trabalhadas diariamente além da jornada legal ou contratual. 
 
PRECENDENTE ADMINISTRATIVO N.º 33 
 
JORNADA. PRORROGAÇÃO. EFEITOS DO PAGAMENTO RELATIVO AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO. O 
pagamento do adicional por serviço extraordinário não elide a infração pela prorrogação de jornada além 
dos limites legais ou convencionais, uma vez que o serviço extraordinário deve ser remunerado, 
independentemente de sua licitude. Isso porque as normas limitadoras da jornada visam a evitar males ao 
trabalhador, protegendo-lhe a saúde e o bem-estar, não se prestando a retribuição pecuniária como 
substituta da proteção ao bem jurídico. 
 
REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 
REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO 
 
A remuneração do serviço extraordinário, desde a promulgação da Constituição Federal/1988, que deverá 
constar, obrigatoriamente, do acordo, convenção ou sentença normativa, será, no mínimo, 50% (cinqüenta 
por cento) superior à da hora normal. 
Enunciado nº. 264, do TST 
"A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de 
natureza salarial e acrescido do adicional previsto em Lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou 
sentença normativa." 
 
TRABALHO DA MULHER 
 
Tendo a Constituição Federal disposto que todos são iguais perante a lei e que não deve haver distinção de 
qualquer natureza, e que homens e mulheres são iguais em direito e obrigações, aplica-se à mulher maior 
de idade, no que diz respeito ao serviço extraordinário, o mesmo tratamento dispensado ao homem. 
 
TRABALHO DO MENOR 
 
A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por 
motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do 
estabelecimento. 
 
A duração normal diária do trabalho, nesse caso, fica limitada a 12 (doze) horas, devendo a hora extra, ser 
superior, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) ao da hora normal. 
 
NECESSIDADE IMPERIOSA 
 
Ocorrendo necessidade imperiosa, por motivo de força maior, realização ou conclusão de serviços inadiáveis 
cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a duração do trabalho poderá exceder ao limite legal 
ou convencionado, independentemente de acordo ou contrato coletivo, devendo, contudo, ser comunicado 
à Delegacia Regional do Trabalho no prazo de 10 (dez) dias no caso de empregados maiores e 48 (quarenta e 
oito) horas no caso de empregados menores. 
 
 
 
Na hipótese de serviços inadiáveis, a jornada de trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, devendo a 
remuneração de a hora suplementar ser, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) superior à da hora normal. 
No caso de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal (artigo 61, § 2º 
da CLT). 
PRECENDENTE ADMINISTRATIVO N.º 31 
 
JORNADA. PRORROGAÇÃO. NECESSIDADE IMPERIOSA. I - Os serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa 
acarretar prejuízos manifestos autorizam a prorrogação da jornada apenas até 12 horas, caracterizando-se 
como tais aqueles que, por impossibilidade decorrente de sua própria natureza, não podem ser paralisados 
num dia e retomados no seguinte, sem ocasionar prejuízos graves e imediatos. II - Se a paralisação é apenas 
inconveniente, por acarretar atrasos ou outros transtornos, a necessidade de continuação do trabalho não 
se caracteriza como imperiosa e o excesso de jornada não se justifica. REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 59, 
caput , e art. 61 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 
SERVIÇO EXTERNO 
 
Os empregados que prestam serviços externos incompatíveis com a fixação de horário, com registro de tal 
condição na CTPS e na ficha ou livro de registro de empregados, não têm direito a horas extras. 
Observe-se que a Portaria MTB 3626/91, no seu artigo 13, parágrafo único, determina que quando a jornada 
de trabalho for executada integralmente fora do estabelecimento do empregador, o horário de trabalho 
constará também da ficha, papeleta ou registro de ponto, que ficará em poder do empregado. Neste caso, o 
empregado fará jus há horas extras, pois há o controle de jornada. 
Recurso Ordinário nº. 1.444/92 - TRT 10ª Região: 
"Descabe a condenação de horas extras em se tratando de prestação de serviços externos não subordinados 
a horário, com registro de tal condição na CTPS do empregado, e quando não provado o controle da jornada 
de trabalho através de roteiros, fiscalização da empresa ou de outro meio qualquer." 
 
CARGO DE CONFIANÇA - GERENTE 
 
Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e 
chefes de departamentos ou filial, não fazem jus à remuneração pelo serviço extraordinário, pois não lhes 
aplicam as normas relativas à duração normal do trabalho. 
Contudo, se o salário do cargo de confiança mais a gratificação de função, se houver, for inferior ao salário 
efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento), têm direito ao pagamento de horas extras, quando 
laboradas, pela prestação do serviço suplementar. 
PRECENDENTE ADMINISTRATIVO N.º 49 
 
JORNADA. CONTROLE. GERENTES. O empregador não está desobrigado de controlar a jornada de empregado 
que detenha simples título de gerente, mas que não possua poderes de gestão nem perceba gratificação de 
função superior a 40% do salário efetivo. REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 62, II e parágrafo único e art. 72 § 
2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
 
SALÁRIO COMPLESSIVO 
 
Salário complessivo é aquele que engloba uma importância fixa ou proporcional ao ganho básico, com 
finalidade de remunerar vários direitos, tais como, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, 
adicional noturno, horas extras, comissões, etc. 
O entendimento da Justiça do Trabalho, no entanto, é no sentido de que é nula a cláusula contratual que 
dispõe sobre o salário complessivo. 
 
 
 
Desta forma, as horas extras e outras parcelas, por ocasião da elaboração da folha de pagamento, devem 
ser discriminadas nas rubricas próprias. 
Enunciado nº. 91, do TST 
"Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentual para atender 
englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador." 
 
COMISSIONISTA 
 
O empregado que recebe salário somente à base de comissões e sujeito ao controle de horário, quando 
prestar serviço extraordinário, tem direito, apenas, ao adicional de horas extras de no mínimo 50% 
(cinqüenta por cento), este calculado sobre o valor-hora do total das comissões recebidas no mês. 
 
Como o trabalho extraordinário já é remunerado pelas próprias comissões originadas das vendas efetuadas 
durante a realização das horas extras, ao comissionista cabe somente o cálculo do adicional de 50% do valor 
da hora normal, com base no número de horas efetivamente trabalhadas no mês. 
Enunciado nº. 340, do TST 
"O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, 
no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas." 
Nova redação - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003Comissionista sem Salário Fixo 
 
Exemplo 
 
Empregado que no horário normal de trabalho auferiu comissões de R$ 1.000,00 e em horário extraordinário 
R$ 500,00, durante o mês. A jornada normal do empregado era de 6 (seis) horas diárias (totalizando 180 
horas mensais) e realizou 40 (quarenta) horas extras no mês. Adicional de hora extra é de 50%: 
Base de cálculo das horas extras = total de comissões no mês dividido por número de horas trabalhadas. 
Base de cálculo das horas extras = (R$ 1.000,00 + R$ 500,00 = R$ 1.500,00) : (180 + 40 = 220) = R$ 6,82 
Adicional de horário extraordinário: R$ 6,82 x 50% x 40 horas extras = R$ 136,40. 
 
Comissionista com Salário Fixo 
 
Exemplo 
 
Para o empregado comissionista que recebe parte em salário fixo, o cálculo das horas extras deve ser feito 
separadamente. Tomando-se por base as comissões do exemplo anterior e considerando que o empregado 
realizou 32 (trinta e duas) horas extras, recebendo salário fixo mensal de R$700,00 (setecentos reais), 
teríamos: 
 
Salário fixo = R$700,00 
Carga horária mensal = 180 horas 
Horas extras = 32 horas 
Total horas extras = (180 + 32) = 212 horas 
Comissões = R$1.000,00 
Comissões em horário extraordinário = R$500,00 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo das horas extras sobre o salário fixo: 
 
Horas extras sobre salário fixo = (salário : carga horária mensal x nº. horas extras) + % hora extra 
Horas extras sobre salário fixo = (R$700,00 : 180 x 32) + 50% 
Horas extras sobre salário fixo = (R$3,89 x 32) + 50% 
Horas extras sobre salário fixo = R$124,48 + 50% 
Horas extras sobre salário fixo = R$186,72 
 
Cálculo das horas extras sobre as comissões: 
 
Horas extras sobre comissões = total comissões no mês : nº. total horas trabalhadas x nº. horas extras x % 
hora extra 
Horas extras sobre comissões = R$1.500,00 : 212 x 32 x 50% 
Horas extras sobre comissões = R$7,08 x 32 x 50% 
Horas extras sobre comissões = R$226,56 x 50% 
Horas extras sobre comissões = R$113,28 
 
Valor total horas extras do mês = horas extras sobre salário + horas extras sobre comissões 
Valor total horas extras do mês = R$186,72 + R$113,28 
Valor total horas extras do mês = R$300,00 
 
ATIVIDADE INSALUBRE 
 
A prorrogação do horário de trabalho nas atividades insalubres, salvo no caso de microempresas, somente 
poderá ser realizada mediante licença das autoridades competentes em matéria de segurança e medicina do 
trabalho. 
Quando prestado serviço extraordinário em local insalubre, o adicional de horas extras deverá incidir sobre 
o valor da hora normal acrescida do respectivo adicional de insalubridade, este calculado sobre o salário 
básico. 
Orientação Jurisprudencial 47 do TST - SDI. 
"47. HORA EXTRA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo da hora extra é o 
resultado da soma do salário contratual mais o adicional de insalubridade." 
 
Para maiores detalhes acesse o tópico Adicional de Insalubridade. 
 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 
O adicional de periculosidade é calculado sobre o salário e a hora extra sobre a hora normal (§ 1º do artigo 
59 da CLT). 
Portanto, o cálculo deve ser feito separadamente para cada verba. Assim, somam-se os adicionais e não 
multiplicando-os e aplicando-os em cascata, conforme artigo 193 da CLT. 
Neste sentido, também o Enunciado nº 191 do TST: 
"O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros 
adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado 
sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial." (Nova redação - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). 
 
HORA EXTRA - NOTURNO 
 
Nos termos da legislação vigente, a remuneração do trabalho noturno e do serviço extraordinário deve ser 
superior, no mínimo, em 20% (vinte por cento) e 50% (cinqüenta por cento), respectivamente, à hora 
normal. 
 
 
 
Quando o serviço suplementar for prestado durante o horário noturno, o empregado fará jus aos adicionais 
noturno e extra (20% + 50%, vide convenção ou acordo coletivo da categoria, para os percentuais), 
cumulativamente. 
Exemplo: 
Salário-hora normal R$ 4,00 
Adicional Noturno R$ 0,80 (20% de R$ 4,00) 
Adicional de hora extra R$ 2,00 (50% de R$ 4,00)) 
Valor da hora extra noturna R$ 7,20 (R$ 4,00 x 1,20 x 1,50) 
 
HORA “IN ITINERE” 
 
O tempo gasto pelo empregado em transporte fornecido pelo empregador, de ida e retorno, até o local da 
prestação dos serviços, de difícil acesso e não servido por transporte público regular, deve ser computado 
na jornada de trabalho. 
Logo, se o tempo de percurso mais as horas efetivamente trabalhadas excederem a jornada normal de 
trabalho, o excesso deverá ser remunerado como serviço extraordinário, relativo às horas "in itinere". 
Caso haja transporte público regular em parte do trajeto percorrido em transporte do empregador, o 
pagamento das horas "in itinere" se limita apenas ao percurso não servido por transporte público. 
Art. 58, § 2º da CLT: 
"§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio 
de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil 
acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução." 
Neste sentido, os enunciados da Súmula nº. 90, do TST (Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005), adiante transcritos: 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho 
de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na 
jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/78, DJ 10.11.1978) 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte 
público regular é circunstância que também gera o direito às horas “in itinere”. (ex-OJ nº 50 - Inserida em 
01.02.1995) 
III- A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere”. (ex-Súmula nº 
324 - RA 16/1993, DJ 21.12.1993) 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas 
"in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 RA 
17/1993, DJ 21.12.1993) 
V - Considerando que as horas “in itinere” são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola 
a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 
236- Inserida em 20.06.2001) 
Ainda, destaque-se o teor do Enunciado nº 320, do TST 
"O fato de o empregador cobrar, parcialmente, ou não, importância pelo transporte fornecido, para local 
de difícil acesso, ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção do pagamento das 
horas "in itinere"." 
 
 
 
 
 
Exemplo 
 
 Trajeto Distância percorrida Tempo gasto 
 Trajeto total percorrido pelo empregado de ida até a empresa 20 km 50 minutos 
 Parte do trajeto em que há transporte público regular 06 km 20 minutos 
 Parte do trajeto em que o transporte é fornecido pelo empregador 14 km 30 minutos 
 
O quadro acima demonstra a situação onde o local de trabalho é de difícil acesso e que parte do trajeto é 
servido por transporte público e parte não. As horas "in itinere" começam a ser computadas a partir do 
momento em que o empregado ingressa no transporte fornecido pelo empregador. 
 
Considerando o trajeto de ida e volta, no exemplo acima serão computados como horas efetivamente 
trabalhadas, além da jornada realizada pelo empregado, o total de 60 (sessenta) minutos, ou seja, 30 
(trinta) minutos para ir e 30 (trinta) para voltar. 
 
Para que não haja horas extraordinárias "in itinere",o empregado só poderá trabalhar as horas que faltam 
para completar a jornada normal diária além desta 1 (uma) hora. 
 
MINUTOS EXTRAS 
 
O entendimento da sessão de dissídios individuais do TST é no sentido de que o tempo despendido pelo 
empregado para a marcação de cartão ponto, antes e após a jornada de trabalho, é considerado como à 
disposição do empregador, computando-se como extra, desde que excedente há 5 minutos (Acórdão 
unânime - ERR 9.502/90 - Rel. Min. Armando de Brito - D.J.U. de 25/06/93, p. 12.720). 
 
VARIAÇÕES DE HORÁRIO NO REGISTRO DE PONTO 
 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de 
ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 
 
JORNADA DE 12 X 36 
O regime de trabalho de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) de descanso, adotado em 
determinadas áreas, tais como nos setores de saúde e vigilância, normalmente, vem estabelecida em norma 
coletiva da categoria. 
Todavia, referido regime de trabalho, por falta de previsão legal, tem gerado polêmica. 
Os Tribunais do Trabalho têm manifestado entendimentos divergentes sobre a matéria, havendo decisões 
nos seguintes sentidos: 
- O regime de 12 por 36 pode ser adotado, desde que previsto em norma coletiva da categoria e a jornada de 
trabalho semanal não exceda o limite legal; 
- É devido apenas o adicional de horas extras relativamente às horas trabalhadas após a oitava hora; 
- São devidas as horas de trabalho excedentes da oitava diária, por violar norma de ordem pública. 
Enunciados da Súmula nº 85, do TST, conforme redação dada na Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005: 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo 
ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido 
contrário. (ex-OJ nº 182 - Inserida em 08.11.2000). 
 
 
 
 
III. O mero não-atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando 
encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada 
normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-
Súmula nº 85 - segunda parte- Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta 
hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas 
extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por 
trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 - Inserida em 20.06.2001) 
Recurso de Revista nº 55.032/92 - TST 
"Horas Extras. O trabalhador com jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de repouso tem direito a 
receber o adicional das horas excedentes da jornada normal, tendo em vista que a situação se enquadra na 
previsão da jurisprudência compendiada no Enunciado de Súmula nº 85 do TST." 
Recurso Ordinário nº 5.806/91 - TRT/12ª Região 
"Em determinadas áreas peculiares, tais como nos setores de saúde e vigilância, o regime de trabalho de 12 
x 36 horas é hoje um anseio da categoria profissional, donde constitui retrocesso e uma falta de visão 
social considerá-lo inválido por mera interpretação literal de dispositivo da Lei que, na realidade, nunca 
teve por objetivo coibi-lo." 
Recurso Ordinário nº 924/90 - TRT/12ª Região 
" COMPENSAÇÃO. REGIME DE 12 x 36. Acordo de compensação, pelo qual o empregado alterna 12 horas de 
trabalho por 36 de descanso, ainda que facultado em convenção coletiva, não tem validade, em razão de 
violar norma de ordem pública (art. 59 da CLT), devendo as horas de trabalho excedentes da oitava diária 
ser remuneradas como extraordinárias, considerando-se, para tanto, a remuneração básica acrescida do 
respectivo adicional." 
 
INTERVALO PARA REPOUSO OU ALIMENTAÇÃO 
 
Com o advento da Lei nº 8.923, de 27.07.94, que acrescentou o parágrafo quarto ao artigo 71 da CLT, o 
empregador que não conceder ao empregado o intervalo legal para repouso e alimentação, ficará obrigado a 
remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o 
valor da hora normal de trabalho. 
 
Antes da edição da referida Lei, o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciado no 
revogado Enunciado nº 88, era no sentido de que "o desrespeito ao intervalo mínimo entre dois turnos de 
trabalho, sem importar em excesso na jornada efetivamente trabalhada, não dá direito a qualquer 
ressarcimento ao obreiro, por tratar-se apenas de infração sujeita à penalidade administrativa". 
 
INTERVALO NÃO PREVISTO EM LEI 
 
Os intervalos concedidos pelo empregador, durante a jornada de trabalho, tal como intervalo para lanche, 
se compensados pelos empregados, caracterizam serviços extraordinários. 
Enunciado nº 118, do TST 
"Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em Lei, representam 
tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da 
jornada." 
 
 
 
 
 
PERÍODO ENTRE JORNADAS 
 
Entre duas jornadas de trabalho deve haver um intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas. 
Além disso, todo empregado tem direito a um repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas 
consecutivas, preferencialmente aos domingos. 
Desta forma, quando da concessão do repouso semanal remunerado, o intervalo entre o término de uma 
jornada diária de trabalho e o início de outra, deverá ser de no mínimo 35 (trinta e cinco) horas. 
Caso ocorra a absorção mútua das horas de descanso entre jornadas e as horas de repouso semanal, as horas 
que faltarem para completar o intervalo de 35 (trinta e cinco) horas deverão ser remuneradas como 
extraordinárias. 
Veja exemplo no tópico Escala de Revezamento, sub-item Descanso Semanal nos Turnos Ininterruptos de 
Revezamento. 
 
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 
A integração das horas extras no descanso semanal remunerado, calcula-se da seguinte forma: 
- somam-se as horas extras do mês; 
- divide-se o total de horas pelo número de dias úteis do mês; 
- multiplica-se pelo número de domingos e feriados do mês; 
- multiplica-se pelo valor da hora extra com acréscimo. 
 
Fórmula: 
 
DSR = (valor total das horas extras do mês) x domingos e feriados do mês x valor da hora extra com acréscimo 
 número de dias úteis 
 
O sábado é considerado dia útil, exceto se recair em feriado. 
 
Caso as horas extras feitas durante o mês tenham percentuais diferentes, a média terá que ser feita 
separadamente. 
 
Exemplo: 
 
Durante o mês de outubro o empregado prestou 26 horas extras, com adicional de 50%. Valor da hora normal 
R$ 5,00. 
- valor da hora extra: R$ 6,50 + 50% = R$ 9,75 
- número de domingos + feriado (do dia 12.10) em outubro = 5 
 
Cálculo: 
 
DSR = (valor total das horas extras do mês) x domingos e feriados do mês x valor da hora extra com acréscimo 
 número de dias úteis 
 
DSR = (26 horas) x 5 x R$ 9,75 
 26 dias úteis 
DSR = 1 x 5 x R$9,75 
DSR = R$48,75 
 
Nota: para cálculos reais, verificar o número de domingos do mês de outubro do ano respectivo. O cálculo 
acima é apenas exemplificativo. 
 
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO 
 
As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os efeitos legais, inclusive aviso 
prévio, 13º salário e férias, pela média aritmética dos períodos correspondentes, observados o salário e o 
 
 
 
adicional vigentes por ocasião do pagamento de cada direito. 
Décimo Terceiro Salário 
Média do número de horas do respectivo ano, multiplicadapelo valor do salário-hora da época do 
pagamento, acrescido do adicional de hora extra. Em caso de rescisão, será apurada a média de janeiro até 
o mês anterior ao da rescisão. 
Enunciado 45, TST: 
"A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina 
prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962." 
Férias 
Média do número de horas do período aquisitivo, multiplicada pelo valor do salário-hora da época da 
concessão, acrescido do adicional de hora extra. 
Recurso de Revista nº 17.507/91 - TST 
"DA INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. A média a ser utilizada, para cálculo da integração das horas extras, 
é a física, e não a média dos valores pagos. É que o critério de integração pela média física objetiva 
essencialmente a proteção real das horas extras efetivamente trabalhadas, garantindo ao empregado a 
intangibilidade do seu salário." 
Recurso de Revista nº 70.210/93.8 - TST 
"A jurisprudência desta Corte vem firmando entendimento de que a integração das horas extras em 13º 
salário e férias deve ser feita pela média física das mesmas. Este entendimento visa coibir a diminuição do 
valor aquisitivo provocada pela espiral inflacionária, acarretando manifesto prejuízo ao obreiro." 
Recurso Ordinário nº 0523/91 - TRT/3ª Região 
"HORAS EXTRAS - INTEGRAÇÕES - Sendo variável o nº de horas extras trabalhadas, para integrações nas 
demais parcelas, há que considerar a média do número de horas e não a média de valores." 
Observação: nos casos de rescisão de contrato de trabalho quando há férias vencidas e proporcionais, as 
férias vencidas são calculadas pela média do período aquisitivo e as férias proporcionais pelas médias do 
período proporcional. 
 
BANCO DE HORAS 
 
A Lei 9.601/1998 alterou a redação do art. 59 da CLT, determinando que a compensação das horas extras 
realizadas deve acontecer no prazo de um ano, respeitada a jornada de 10 horas diárias. Esta regra é válida 
para qualquer modalidade de contrato de trabalho, mas sempre através de convenção ou acordo coletivo. 
 
Na hipótese de rescisão de contratos (de qualquer natureza) antes que a compensação das horas extras 
trabalhadas ocorra, o empregado terá direito ao pagamento das horas extras com o acréscimo previsto na 
convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50% do valor da hora normal. 
 
SUPRESSÃO DAS HORAS EXTRAS 
 
Nos termos do Enunciado 291 do TST, as horas extraordinárias prestadas com habitualidade, durante pelo 
menos um ano, se suprimidas, assegura ao empregado o direito a uma indenização correspondente ao valor 
de um mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de 
serviço acima da jornada normal. 
 
 
 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO 
 
Os direitos concernentes aos trabalhadores domésticos estão previstos no parágrafo único do artigo 7º da 
Constituição Federal e na Lei nº 5.859/1972, e, entre eles, não se encontram a duração do trabalho e 
remuneração por serviço extraordinário. 
 
Por conseguinte, se não houver acordo entre empregador e empregado estabelecendo jornada de trabalho e 
pagamento por serviço extraordinário, o empregado doméstico não faz jus a horas extras. 
 
PRESCRIÇÃO 
 
O prazo prescricional para pleitear pagamento de horas extras e seus reflexos em outras verbas, no caso de 
empregados maiores, é de 5(cinco) anos para o trabalhador urbano, limitado a 2 (dois) anos após a extinção 
do contrato, e, para o trabalhador rural, até 2 (dois) anos após a extinção do contrato de trabalho. 
 
JURISPRUDÊNCIAS 
 
ACÓRDÃO - EMENTA- Hora Extra - Comissões - Divisor - Adicional - Para se apurar o valor do salário-hora em 
face do salário-comissões, há de se tomar como divisor o somatório da jornada legal mais o número de horas 
extras trabalhadas e como dividendo o valor das comissões recebidas no mês. Definido o valor do salário-
hora- comissão, apura-se o valor do adicional de hora extra (o percentual dela incidente sobre o salário-
hora-comissão) cujo resultado será multiplicado pelo número de horas extras prestadas, definindo-se, assim, 
o exato valor das extras devidas. E este procedimento foi corretamente adotado pela Agravante em seus 
cálculos. Tome-se, o exemplo de abril de 2004. As parcelas fixas montaram em R$ 404,80. O salário-hora-
extra correspondeu a 404,80 : 180 = 2,24 (salário-hora) mais o adicional de hora extra de 90% (CCT), tem-se 
2,24 x 1.90 = 4,27, valor de uma hora extra (coluna 13, da memória, de fl. 376). Neste mês de abril foram 
realizadas 47,33 horas extras (coluna 18, fl. 376). Para fins das horas extras decorrentes das comissões, 
tem-se como divisor o total de 180 horas "normais" + 47,33 horas extras, a totalizar, 227,33 horas 
trabalhadas no mês. O valor das comissões em abril de 2004 foi de R$ 410,16 (coluna 14) que dividido por 
227,33, tem-se o resultado de R$ 1,80, valor do salário-hora-comissão. Como em face das comissões só são 
devidos os adicionais de horas extras, o valor de um adicional monta em 1,80 x 0.90 = 1,62, (coluna 15). 
Assim, em abril de 2004, definiram-se os valores da hora- extra em face do salário fixo (R$ 4,27) e os do 
adicional de hora extra em razão do salário-hora-comissão (R$ 1,62) é só multiplicá-los pelo número de 
horas extras trabalhadas, 47,33. Processo: 00552-2006-140-03-00-2. Relator ANTÔNIO FERNANDO 
GUIMARÃES. Belo Horizonte, 25 de junho de 2007. 
 
HORAS EXTRAS – SUB-GERENTE DE FARMÁCIA - AUSÊNCIA DE PODERES DE GESTÃO E MANDO - INTELIGÊNCIA 
DO ART. 62, II, DA CLT. Para configuração do cargo de confiança, a jurisprudência firmou-se no sentido de 
que deve ficar suficientemente provado que o empregado foi investido de encargo e gestão, com poderes 
capazes de criar obrigações para o empresário e de agir em nome do empregador. No presente caso, 
conforme o quadro fático probatório delineado, a situação do reclamante não preenche requisitos do art. 
62, II, da CLT. Por outro lado, a circunstância de ter salário mais elevado que os demais funcionários, por si 
só, não é elemento suficiente para excluir o direito às horas extras, quando a prova oral denota que o 
reclamante cumpria jornada, como sub-gerente superior ao limite legal. Com efeito, a prova testemunhal 
revelou que o reclamante não detinha amplos poderes. É verdade que se tratava de empregado com posto 
significativo na hierarquia da empresa, mas não é possível enquadrá-lo na condição equivalente a de diretor 
ou chefe de departamento. Nesse sentido, já decidiu o TST que: “Gerente. Horas extras. Para que fique o 
gerente excepcionado dos preceitos relativos à duração do trabalho, necessária a inequívoca demonstração 
de que exerca típicos encargos de gestão, pressupondo esta que o empregado se coloque em posição de 
verdadeiro substituto do empregador ou ‘cujo exercício coloque em jogo – como diz Mário de La Cueva – a 
própria existência da empresa, seus interesses fundamentais, sua segurança e a ordem essencial do 
desenvolvimento de sua atividade’. (TST, RR 17.988/90.3 – Rel. Min. Cnéia Moreira – Ac. 1ª Turma 
2.686/91)”. Recurso conhecido e desprovido. PROCESSO TRT 15ª REGIÃO Nº 00497-2005-138-15-00-8. Relator 
JUIZ JOSÉ ANTONIO PANCOTTI. Decisão N° 032353/2007. 
 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. PAGAMENTO MENSAL. NATUREZA SALARIAL. INCIDÊNCIA NO CÁLCULO DAS HORAS 
EXTRAS. Comprovado o pagamento mensal da gratificação semestral, resta caracterizada a sua 
habitualidade, sendo indiscutível sua natureza salarial, diante do previsto no §1º do art. 457 da CLT, 
devendo integrar a base de cálculo das horas extras. Portanto, é inaplicável à hipótese o entendimento 
 
 
 
jurisprudencial constante do Enunciado nº 253 do C. TST, uma vez que este se refere àquela parcela paga 
semestralmente ao empregado, e, não, mensalmente. Agravo de petição não provido. PROCESSO TRT/15ª 
REGIÃO nº 00140-1997-052-15-00-7. Juiz Relator LORIVAL FERREIRA DOS SANTOS.Decisão N° 015746/2007. 
 
BASE DE CÁLCULO DE HORAS EXTRAS. BANCÁRIO. INTEGRAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. NÃO 
CABIMENTO. Considerando-se que a decisão exeqüenda não fez qualquer referência à integração da 
gratificação semestral na base de cálculo das horas extras, item que constava do pedido, a determinação do 
Juízo de execução relativa à sua inclusão representa inovação da sentença liquidanda. Note-se que a 
gratificação semestral, em consonância com a Súmula nº 253, do C. TST, não poderia jamais integrar a base 
de cálculo das horas extras, posto que estas eram computadas para sua apuração, com observância do 
Enunciado nº 115, também do C.TST, o que imprimiria à decisão o caráter de ofensa ao princípio non bis in 
idem. Determina-se, por conseguinte, o refazimento dos cálculos, com a observação dos parâmetros aqui 
fixados. PROCESSO TRT 15ª REGIÃO Nº 11.383/2003-APPS-0 (1243-1998-067-15-00-4). Juíza Relatora OLGA 
AIDA JOAQUIM GOMIERI. Decisão N° 027019/2003. 
Fundamentos Legais: 
- Constituição Federal, artigo 5º, artigo 7º, incisos IX, XIII, XV, XVI, XXIII, XXIX, parágrafo único; 
- CLT, artigos 58 a 62, 66, 67, 142, 192, 411 e 413; 
- Lei 605/1949; 
- Instrução Normativa nº 01/88, do MTb, e os citados no texto

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