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EXERCICIO 09

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10/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2
LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA
 9a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CEL0291_EX_A9_201512812757_V1 01/06/2018 13:55:16 (Finalizada)
Aluno(a): JOÃO WILSON DOS SANTOS 2018.1 EAD
Disciplina: CEL0291 - LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 201512812757
 
 
Ref.: 201513671220
 1a Questão
Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque , em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro
na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o
abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em
criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice,
talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a
começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela
vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia,
história, artes, computação, seja o que for. LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009. Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de
que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora?
Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram
oportunidade de estabelecer relações com livros.
Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que
estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que,
por que, para que, quando e onde se lê.
Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com
ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.
 Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de
leitores iniciantes.
 
 
Explicação:
Ao defender a sedução como estratégia para conquistar novos leitores, Lya Luft propõe que se explore o lado prazeiroso da leitura, o qual, além do envolvimento, propicia ao leitor o
descobrimento do mundo em que vive. Na leitura prazeirosa, o leitor em formação encontra motivação para continuar lendo e aprimorando suas habilidades de leitura. Mas para tanto é
necessário que cada leitor descubra o tipo ou gênero textual que mais lhe interessa ou agrada.
 
 
 
Ref.: 201513041675
 2a Questão
É correto afirmar que a atividade da leitura
é um processo simples de decodificação dos sinais gráficos.
necessita, unicamente, de conhecimentos gramaticais.
envolve apenas as informações visuais.
 mobiliza um conjunto diversificado de competências (linguísticas, semântico-pragmáticas e situacionais) para percorrer um texto.
segue um roteiro linear.
 
 
 
Ref.: 201513489282
 3a Questão
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. (Leonardo Boff. A águia e a galinha:
uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 9.) Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise o seguinte enunciado. Na leitura, fazemos mais
do que decodificar as palavras porque a imagem impressa envolve atribuição de sentidos a partir do ponto de vista de quem lê. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
 As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é justificativa correta da primeira.
A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.
 
 
 
Ref.: 201513527895
 4a Questão
Sabemos que os PCN colaboraram para a mudança no foco do ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que tange à leitura. Assim, assinale a alternativa que contenha um
modelo de descrição de leitura mais próximo do que defendem os PCN:
Leitura = informação verbal + informação não-verbal.
Leitura = informação real + informação irreal.
 Leitura = informação visual + informação não-visual.
Leitura = informação de leitura + informação da escrita.
Leitura = informação simbólica + informação não-simbólica.
 
 
 
Ref.: 201513145209
 5a Questão
Considerando-se o modelo de descrição de leitura de Fulgêncio e Liberato (2000) e o conceito de Informação não visual (InV), qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
A IV e a InV mantêm uma relação inversamente proporcional na leitura.
 A InV é a informação captada pelos olhos.
A capacidade de fazer previsões e as inferências que fazemos acerca de um texto se relacionam à InV.
10/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2
Nosso conhecimento de mundo se relaciona à InV.
Nossa percepção acerca dos gêneros textuais faz parte da InV.
 
 
 
Ref.: 201513512971
 6a Questão
Atualmente, exames como a Prova Brasil e o Enem avaliam a capacidade de leitura de textos dos alunos: não se cobra, portanto, a compreensão de palavras ou frases isoladas. Isso se
dá porque a visão que se tem a respeito da leitura é como:
Análise semântica.
Análise Linguística.
Decodificação de símbolos.
 Prática Social
Decodificação de palavras.
 
 
 
Ref.: 201513513018
 7a Questão
A Memória de curto termo (MCT), 
de memóriadetrabalho',éumestágioemqueosignificadoperma≠cenaformaliteral.Essamemóriatem∩acidadedec∈coanoveitens,chamadosdefatias,e,umavezqueosignificadoseestabe≤ça,e≤seráenviadoàMem
Morfemas e textos.
Períodos e parágrafos.
 Informações intertextuais.
Textos e parágrafos.
 Sílabas e palavras.
 
 
 
Ref.: 201513489285
 8a Questão
Leia o texto a seguir.
"Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta,
permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também
conheço o que é que eu digo."
(Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações).
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor.
A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
A perspectiva apontada no texto favorece a vivência daleitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de ¿vale tudo interpretativo¿.
 Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.

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