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Super Imunidade Lair Ribeiro

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Sempre digo que toda doença começa no intestino, mas é lá também que está 
o órgão que vai criar todas os muros e barreiras que vão te proteger de vírus, 
bactérias e parasitas. 
Ignorado por muito tempo, a microbiota intestinal foi reconhecida recentemente 
como órgão. Um órgão virtual!
A maioria das pessoas fica surpresa ao saber que um ser humano normal
abriga uma massa de bactérias equivalente a cerca de 1,2 kg. O seu peso
quase iguala o do fígado. 
A microbiota tem a função de “educar” o sistema imunológico e prevenir 
infecções. Seu benefício se estende por outros órgãos. 
Uma microbiota saudável auxilia na digestão e absorção de nutrientes, produz 
vitaminas e diminui a proliferação de agentes patógenos, os causadores de 
doenças.
É impossível superar uma doença sem um investimento no intestino. Um 
intestino frágil é o ponto de partida do adoecimento. 
Esse órgão tão negligenciado quanto importante para suas defesas e para o 
bom funcionamento do seu organismo como um todo - incluindo sua mente - 
também sofre. 
Sofre com uma alimentação rica em açúcar e pobre em nutrientes
Sofre com o excesso de medicamentos alopáticos, principalmente antibióticos, 
que expulsam também as bactérias do bem do seu organismo. 
Mas eu tenho uma boa notícia para você. 
A microbiota é um dos poucos órgãos que pode renascer com mudanças 
na alimentação e em hábitos mais saudáveis.
O que fazer?
Um passo para riscar do mapa diversas doenças. Em apenas duas semanas
O glúten, principalmente o do trigo e menos da cevada, está associado às 
doenças autoimunes, sendo elas:
• tireoidite de Hashimoto
• artrites reumatoide 
• esclerose múltipla
• Lupus
• Muitas outras...
Há uma linhagem de pesquisadores que já trabalha com a hipótese de 
que doenças como Alzheimer e outros tipos de câncer também podem ser 
considerados como problemas autoimunes.
A solução fundamental para prevenir e superar estes problemas passa por 
fortalecer o intestino.
Por isso, é fundamental que você diminua (e até elimine) o consumo de trigo.
De acordo com meu colega, o cardiologista William Davis, autor do livro “Barriga 
de Trigo”, o trigo que consumimos hoje passou por tantas alterações que ele se 
tornou quase irreconhecível quando comparado ao original. 
O trigo disponível hoje chega a ter 400% a mais de glúten que o trigo da 
antiguidade.
Ele constatou que não há um só sistema no organismo que não seja afetado 
pelo trigo de hoje. 
Da fadiga à artrite, do desconforto gastrointestinal ao ganho de peso, todos têm 
como gatilho o alimento aparentemente inocente que consumimos diariamente. 
O glúten possui uma proteína de difícil digestão denominada gliadina. 
Além de estar presente no trigo, o glúten também é utilizado como conservante 
pela indústria de alimentos, uma vez que é barato e, de quebra, deixa os 
alimentos mais macios.
Ao comprar um produto industrializado, do molho de tomate ao café em 
cápsula, todos podem ter glúten em sua composição.
O problema é que esta proteína de difícil digestão, a gliadina, acaba irritando seu 
intestino e ele fica hiperpermeável. 
Com isso, a gliadina entra no sangue sem ser digerida. Seu corpo cria um 
anticorpo para combate-la e o estrago é desencadeado.
A proteína da sua tireoide por exemplo tem uma cadeia de aminoácidos que 
alguns pontos coincide com a cadeia da gliadina. Esse fenômeno recebe o nome 
de mimetismo molecular. Quando for criado um anticorpo antigliadina, esse 
anticorpo também pode atacar a tireoide pelo mimetismo molecular.
Você pode imaginar que seu corpo agora passa a combater as duas proteínas, 
considerando que a sua própria tireoide é então também considerada uma 
espécie de corpo estranho.
O problema pode levar à doença autoimune denominada tireoidite de 
Hashimoto, que causa hipotireoidismo com todas as suas consequências 
clínicas.
E não é só sua tireoide que pode sair prejudicada. 
Um estudo da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, encontrou relação entre 
problemas neurológicos e sensibilidade ao glúten. 
Entre elas, a chamada ataxia cerebelar, que está associada a uma degeneração 
no cerebelo. 
Durante 13 anos, os cientistas acompanharam 500 pacientes que sofriam dessa 
doença. Um em cada cinco apresentava sensibilidade ao glúten. Entre os casos 
mais graves, a porcentagem era de 45%.
A verdade é que todas as doenças autoimunes, como Chron, psoríase, lúpus, 
esclerose múltipla,artrite reumatoide etc... tem uma relação de causa/efeito 
direta ou indireta com o glúten.
O mesmo ocorre com o diabetes tipo 1, a resistência à insulina e 
consequentemente o diabetes tipo 2.
Faça o teste e comprove.
Duas semanas sem glúten já é o suficiente para mostrar os efeitos positivos na 
melhora dos quadros. Este ensaio clínico é denominado em latim ex juvantibus- 
retirar o trigo e observar o resultado!
A mensagem é que faça todo o possível para se livrar da ingestão de glúten. As 
seguintes abordagens ajudam no processo:
1) Substitua a farinha de trigo por fécula de batata doce
 
Aposte na diversidade de farinhas para substituir a de trigo. 
Existem as farinhas de arroz, de coco e de banana verde. Isso é para que você 
consiga manter no cardápio alguns pratos que gosta e que que levem farinha, 
como tortas e bolos, por exemplo.
Outra substituta interessante para o trigo e que manterá seu intestino saudável é 
a Fécula (amido que se encontra abaixo da superfície da terra), de preferência a 
de batata doce por ter o índice glicêmico mais baixo. 
Seus benefícios são: 
• Melhora o funcionamento do intestino 
A fécula aumenta a hipertrofia do cólon, deixando-o mais robusto e 
aumenta a sua funcionalidade. Ela também ajuda a impedir que toxinas 
entrem em nossa circulação e auxilia na redução da síndrome do intestino 
permeável.
• Aumenta a saciedade
• Pode eliminar as bactérias más 
O amido resistente também pode ser usado para tratar o crescimento 
desenfreado de bactérias patogênicas (“más”).
• Promove perda de gordura
2) O ovo pode te salvar do glúten
Como eu sempre digo, o ovo é um grande aliado. 
Aumentar o consumo de proteína é um jeito de diminuir a ingestão de glúten. 
Na minha opinião, é o segundo melhor alimento do mundo. Ele tem tudo que a 
vida precisa: todos os minerais, vitaminas e aminoácidos. 
E nem pense que aquele pãozinho integral é muito melhor que o ovo. 
Pão integral leva muito mais glúten na receita e tem um índice glicêmico 
altíssimo. 
Ele sobrecarrega o pâncreas porque exige muita insulina para ser utilizado como 
nutriente.
É uma das farsas nutricionais, assim como todos os alimentos industrializados 
que se apresentam como diet e light.
Fuja deles.
3) Aposte na linhaça e no amaranto
Ampliar a ingesta de água e o consumo de fibras também é outra forma de 
deixar o corpo saciado por mais tempo.
As fibras são essenciais para o bom funcionamento do seu organismo e da sua 
microbiota intestinal.
Uma forma bem eficiente de fazer isso é salpicar saladas, carnes e frutas com 
chia, linhaça, quinoa ou amaranto.
Com isso, a carga glicêmica dos alimentos é diminuída, o que exige menos 
insulina do seu organismo para a digestão.
4) Leite, não obrigado. Você não é um bezerro
Você já parou para pensar que o homem é o único animal que bebe leite mesmo 
depois de adulto, e de outra espécie?
Assim como o trigo, o leite da atualidade não é mais o mesmo. Se uma pessoa 
é sensível ao glúten, tem uma chance de 40% de também ser sensível à caseína 
(proteína do leite).
Ao passar por um processo de pasteurização, o leite sofre uma desnaturação de 
suas proteínas. Além disso, há uma reação cruzada onde grande parte dos que 
têm sensibilidade ao glúten também têm problemas com o leite e derivados. O 
problema com o leite transcende a problemática com a lactose!
No Brasil, de acordocom uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP, 57% 
dos brancos e mulatos, 80% de negros e 100% de descendentes de japoneses 
são intolerantes à lactose, o açúcar do leite.
A caseína, uma proteína do leite presente inclusive nas versões zero lactose, 
também pode ser prejudicial e agregar um processo de adoecimento no 
organismo.
O envelhecimento ou lesões no intestino ao longo da vida também contribuem 
para o a diminuição da produção de enzima que quebram a lactose. Estou me 
referindo à enzima lactase.
Quando a pessoa não consegue metabolizar direito esse açúcar, o resultado é 
gases, diarreia, cãibras...
A caseína é, ainda, um indutor inflamatório. E esses sintomas podem ser não só 
físicos, como também mentais ou emocionais.
Vale acrescentar que o mesmo perigo está no consumo dos derivados do leite, 
como os queijos, iogurte e coalhada.
O que fazer?
Nós já vimos que, quando o assunto é o aporte de cálcio, o leite pode ser 
facilmente substituído por folhas verde-escuras. Pense comigo. Como que a 
vaca consegue cálcio para colocar no leite se ela não toma leite? Isso se faz 
através do capim (rico em cálcio)!
DIETA CETOGÊNICA
Agora que você já sabe quais grupos de alimentos fazem bem ou mal para a sua 
saúde, vamos falar do único padrão alimentar que acarreta o emagrecimento 
com saúde, além de ser uma arma eficiente de proteção contra doenças de alto 
potencial letal, entre elas o diabetes e o câncer: A dieta cetogênica.
A visão focada na estética privou as pessoas de encararem a dieta cetogênica 
como um caminho sério e efetivo para a fuga de obesidade.
A grande diferença entre o estilo de alimentação cetogênica e as outras dietas 
que só se propõem a cortar calorias e que a proposta nutricional consegue 
“solucionar” o excesso de peso de maneira global.
Para isto, você precisa saber o que está por trás dos algarismos que aparecem 
no visor da sua balança:
 
É justamente por não focar somente no peso e, sim, em tudo que compõe os 
números que aparecem na sua pesagem que a dieta cetogênica se diferencia.
Este padrão alimentar possibilita que você elimine os quilos extras sem perder 
saúde.
Isso porque, em uma inversão necessária do que é pregado por aí, com a dieta 
cetogênica primeiro você fica saudável e depois emagrece. E não o contrário.
Há mais de 750 livros no amazon.com sobre dieta cetogênica.
É preciso saber que uma dieta rica em carboidratos é uma das principais causas 
das doenças cardiovasculares.
Comer muitos carboidratos diariamente tem os seguintes efeitos sobre a saúde:
• Eleva os níveis de glicose no sangue e, por sua vez, aumenta os níveis 
circulantes de insulina, contribuindo para a resistência à insulina. O alto 
nível de glicose no sangue é inflamatório e danifica os tecidos do corpo 
através da glicação das estruturas proteicas
• Aumenta o risco de doença cardíaca coronária e mortalidade através dos 
estragos de açúcar no sangue elevado.
• Eleva os níveis de triglicerídeos. Níveis elevados de triglicerídeos 
estão fortemente associados ao risco de ataque cardíaco. aumenta a 
prevalência de colesterol LDL pequeno, denso e glicado no sangue (esse 
é o tipo perigoso).
• Reduz os níveis sanguíneos de colesterol HDL saudável. Baixos níveis de 
HDL estão associados com maior risco de aterosclerose.
• Aumenta o risco de desenvolvimento da síndrome metabólica, que se 
caracteriza pela presença de glicemia elevada em jejum, baixo colesterol 
HDL, colesterol alto LDL, triglicerídeos altos
• Eleva os níveis sanguíneos de lipoproteína (a), um derivado de colesterol 
LDL altamente associado ao risco de ataque cardíaco.
• Aumenta a resistência à insulina e o risco de diabetes, ambos altamente 
correlacionados com o aumento do risco de doença cardíaca.
E a dieta cetogênica pode melhorar todos esses quadros, atacando o 
carboidrato.
POR QUE TEM ESSE NOME?
Dieta cetogênica tem esse nome por estimular a cetogênese, formação dos 
corpos cetônicos (Acetona, Acetoacetato e Beta-hidroxibutirato).
Os corpos cetônicos são importante fonte de energia e em jejum prolongado, 
75% das necessidades energéticas do cérebro são atendidas pelo acetoacetato.
As dietas cetogênicas (keto) pregam um constante estado de cetose (ketones) 
como fonte de energia ao invés da glicose (açúcar). 
Com esta dieta, haveria o controle da hipoglicemia reativa (hipoglicemia 
rápida acompanhada de hiperglicemia), normalizando-se os níveis glicêmicos, 
prevenindo o hiperinsulinismo, a hipercolesterolmia e a hipertensão arterial 
resultando na melhora dos problemas cardiovasculares e endócrinos, além do 
combate à obesidade.
A perda de peso entre os seguidores da dieta cetogênica, poderia ser explicada 
pela diminuição da resistência à insulina e pela regulação dos controladores de 
apetite a curto prazo.
O objetivo de um trabalho de revisão realizado por pesquisadores suíços e 
publicado na revista Nutrients e publicada em maio de 2017, foi discutir o papel 
das dietas cetogênicas em diferentes fatores de risco cardiovascular tanto em 
animais quanto em seres humanos com base em evidências disponíveis.
A dieta cetogênica pode estar associada a algumas melhorias em alguns fatores 
de risco cardiovascular, como obesidade, diabetes tipo 2 e níveis de colesterol 
HDL.
COMO FAZER A DIETA?
A Dieta Cetogênica é uma alimentação que indica a redução drástica dos 
carboidratos, aumentando a ingesta do consumo de gorduras boas (omega3, 
ômega 9, triglicérides de cada média (ácidos caprílico, cáprico e láurico) 
encontrados principalmente no ovo, no abacate, no coco e nas nozes.
Por isso a distribuição dos alimentos deve ser feita da seguinte maneira: 70% de 
gordura, 20% de proteína e 10% de carboidrato.
 
POR QUE REDUZIR O CARBOIDRATO?
Hoje, a principal fonte de energia do organismo, são os carboidratos. Quando 
reduzimos bruscamente o consumo deste grupo de alimentos, o organismo 
precisa encontrar outra fonte energética.
Naturalmente, o corpo começa a usar a energia que estava estocada em forma 
de gordura no corpo. Paulatinamente, aquela placa gordurosa tóxica existente 
em volta do seu fígado, ou no seu pâncreas por exemplo, vai sendo transformada 
em combustível.
Com a diminuição desta gordura armazenada, os hormônios – como a 
insulina e a testosterona, voltam a funcionar de forma plena. O processo de 
emagrecimento, portanto, é acompanhado por uma melhora impressionante dos 
outros indicadores de saúde.
Daí você pode me perguntar: e quando acabar este estoque de gordura 
armazenada no corpo, de onde vem a energia?
É aí que está o pulo do gato. Diferentemente do que é pregado por aí, o corpo 
tem sim a habilidade de transformar proteína em energia e gordura em capital 
energético.
E quando isso é feito, sem o glicerol resultante do consumo de carboidrato, 
não há formação de triglicerídeos. Ou seja: uma dieta cetogênica, que prioriza o 
consumo de gordura em vez de carboidrato, proporciona:
• emagrecimento seguro e saudável
• claridade mental
• reduz ansiedade (ação sedativa)
• melhora o humor e tem uma potente ação anticonvulsivante
• elimina a compulsão alimentar
• não sobrecarrega o sistema cardiovascular
• reduz a inflamação, sendo anticancerígena
É tanto benefício que depois de 15 dias de dieta cetogênica, você não vai querer 
largar esta forma de alimentação por causa dos benefícios explícitos que ela vai 
te oferecer.
Não acredite em mim. Faça um ex juvantibus (um teste) e três semanas e 
comprove por você mesmo os resultados.
Saúde, Felicidade e Longevidade!!!
Antes de começar a ler este capítulo, eu sugiro que você faça uma reflexão 
sobre os seus dias normais
Eu acabei de descrever 13 situações, completamente prosaicas, que na verdade 
são potenciais causadoras de um tipo de envenenamento tóxico.
Envenenamentoeste que causa danos em câmera lenta, sem que você perceba 
e nem ao menos se dê conta.
São gatilhos que emitem toxinas tão presentes em nossa terra, água e ar que a 
fatura cobrada está por todos os lados.
De acordo com o nosso consultor Dr. Lair, estes poluentes são responsáveis por 
um quadro estarrecedor:
REVERTENDO O ENVENENAMENTO
Calma.
Eu sei que à primeira vista a sensação que fica é de completa impotência diante 
de tantas fontes de intoxicação.
Mas a proposta aqui é aumentar a sua proteção.
Por meio do compartilhamento destes conhecimentos – que ainda figuram 
um campo pouco ou nada explorado pela medicina tradicional e indústria 
farmacêutica (visto que alguns remédios são fonte de toxinas) – você vai 
alcançar três objetivos.
1) Vai identificar quais são as principais fontes de toxinas e como evitá-las
2) Saberá como fazer o detox destes poluentes e como os alimentos podem 
te ajudar neste processo
3) Entenderá de uma vez por todas porque o intestino é a chave para te 
deixar mais protegido contra os venenos invisíveis
IDENTIFICANDO A INTOXICAÇÃO
As fontes de intoxicação são múltiplas e os sintomas diversos.
Veja só os principais:
 
O PODER DO INTESTINO
Um outro motivo que deixa as pessoas vulneráveis à intoxicação é ter um 
intestino comprometido.
Isso porque, a microbiota intestinal íntegra, ou seja, em pleno funcionamento, é 
capaz de potencializar – e muito – a excreção dos chamados metais pesados.
A primeira delas é a língua.
Vá até o espelho e identifique se a sua língua é da cor “rosa- avermelhada” ou se 
ela tem uma mancha branca.
Caso tenha a mancha, isso é um indício de que você precisa reforçar o seu 
consumo de alimentos amigos do intestino, em especial os probióticos e 
prebióticos.
Referência de uma língua doente:
 
Exame no vaso sanitário
Uma outra forma de você identificar como está o seu intestino é olhar para as 
suas fezes.
Dr. Lair explica que as fezes são os principais espelhos de como está a nossa 
alimentação e a absorção de nutrientes.
Abaixo segue a tabela de referência sobre os tipos de fezes mais comuns.
Os padrões mais saudáveis seriam o 3 ou o 4.
RECOMENDAÇÕES
Defini recomendações simples e efetivas que podem te ajudar a conduzir o 
processo de detox dentro da sua própria casa.
Reunimos abaixo outros alimentos que podem te beneficiar.
Isso porque para que você consiga investir em uma microbiota intestinal potente 
para o detox, é preciso investir diariamente em alimentos ricos nos seguintes 
componentes:
• Vitaminas do Complexo B
• Magnésio
• Selênio
• Zinco
• Glutationa
MAIS SUGESTÕES PARA EVITAR A INTOXICAÇÃO
 
Os plásticos, especialmente os plásticos moles, contêm muitos compostos que 
são considerados xenoestrogênicos, ou seja, substâncias estranhas e invasoras 
do organismo.
Eles estão presentes em produtos como tupperwares, brinquedos de criança, 
certos tipos de roupa e calçado, produtos de higiene, pesticidas, sacos de 
supermercado.
Alternativa
1. Nunca aqueça comida em plásticos no microondas. Mesmo que afirme 
que é próprio para utilizar no micro-ondas. Em vez disso utilize suportes 
de vidro;
2. Evite o Teflon e outros utensílios com propriedade anti-aderentes. 
Utensílios em aço são uma alternativa mais barata, duradoura e saudável;
3. Compre a água e outras bebidas engarrafadas em vidro ao invés de 
plástico;
4. Evite o consumo de alimentos enlatados;
5. Não beba líquidos em copos ou canecas de plástico;
6. Cuidado com a cerveja e o refrigerante em lata por conta da embalagem 
plástica.
 Alternativa
1. Utilize produtos de limpeza mais “antigos”, tais como vinagre e bicarbonato 
de sódio, sempre que possível.
2. Ventile de forma frequente a sua casa e evite o uso de ambientadores, 
inseticidas e outros produtos que liberam químicos no ar.
 
Atenção com todos os cosméticos que são produzidos com derivados de 
petróleos. Cuidado com os batons muito vermelhos e as maquiagens coloridas. 
Os desodorantes também são ricos em componentes tóxicos. Fique atento aos 
rótulos e descarte os que tiverem as seguintes substâncias:
• BDP
• DEHP
• DBP
• DUP
Alternativa
1. Considere a possibilidade de usar cosméticos manipulados, com 
ingredientes que você conheça;
2. Procure cosméticos naturais;
3. O óleo de coco é um dos exemplos, usados para dar brilho ao cabelo, 
amaciar a pele e também na prevenção de estrias.
Caldo de osso ou caldo de mocotó
O caldo de osso ou caldo de mocotó (sopa de osso) traz diversos benefícios para 
a saúde. 
Há uma série de evidências científicas que mostra que ingerir esse caldo feito 
com os ossos do boi ou do porco é benéfico à saúde.
Caldo de osso é feito ao ferver os ossos e tecido conjuntivo dos animais.
O resultado é um caldo altamente nutritivo e comumente usado em sopas e 
molhos.
A medula fornece componentes como vitamina A, vitamina K2, minerais como 
zinco, ferro, boro, manganês e selênio, e também ácidos graxos omega-3 e 
omega-6.
Todas estas partes de animais também contêm o colágeno de proteína, que se 
transforma em gelatina quando cozida e produz vários aminoácidos importantes.
Como há fervura para a preparação do prato, seus nutrientes são liberados na 
água e o corpo os absorve facilmente. 
Muitas pessoas não recebem o suficiente destes nutrientes em sua dieta, por 
isso beber caldo de osso é uma boa maneira de obtê-los.
O caldo de osso já se mostrou benéfico para indivíduos com a síndrome do 
intestino permeável ou a síndrome do intestino irritável, como colite ulcerativa ou 
doença de Crohn.
Caldo de osso no intestino
A gelatina do caldo de osso atua no intestino de várias maneiras: 
• ajuda a manter os outros alimentos umedecidos
• ajuda a fazer com que os alimentos se movam pelo intestino com mais 
facilidade
• protege a mucosa do trato digestivo (Isso foi o que mostrou um estudo 
feito pela Moscow State Lomonosov University, da Rússia)
• Um aminoácido encontrado na gelatina, chamado glutamina, ajuda a 
manter a função da parede intestinal, e pode prevenir e tratar o intestino. 
Maçã cozida
Uma fruta cozida para seu exército de bactérias
Uma outra maneira ótima de fortalecer a sua microbiota intestinal é por meio do 
consumo de uma maçã cozida.
Pegue uma panela com água e cozinhe uma maçã, sem casca, por cerca de 7 
minutos.
Coma a fruta todos os dias pela manhã, logo após ingerir um copo de água com 
limão espremido.
A receita foi apresentada e é testada há 20 anos pelo médico britânico Michael 
Ash, osteopata, naturopata e terapeuta nutricional com mais de 35 anos de 
experiência. 
Em seus estudos, ele observou mudanças nos marcadores inflamatórios, 
redução da necessidade de medicação anti-inflamatória, melhor função 
gastrointestinal, perda de peso, elevação do humor e mudança na taxa de cólon 
e microbiota. 
O Dr. Ash também apresentou um estudo feito pela Nippon Veterinary and 
Life Science University de Tóquio que verificou um aumento de “bactérias do 
bem” em adultos saudáveis que consumiram duas maçãs por dia durante duas 
semanas. 
Com certeza não é novidade para você que o maior benefício para a saúde que 
nós, seres humanos (na realidade, os seres vivos), temos a partir da exposição 
solar é a produção de vitamina D3, um hormônio esteroidal fundamental para 
a vida no planeta e que quando descoberto foi denominado erradamente de 
vitamina.
Sim, apesar do nome, a vitamina D3 é considerada um hormônio porque é 
produzida pelo nosso próprio organismo, a partir do contato da radiação solar 
com a pele, ao contrário de outras vitaminas.
Milhares de estudos que mostram que 
a deficiência de vitamina D3 pode estar 
associada a um amplo espectro de 
doenças e de problemas de saúde. A lista 
é extensa.
De pré-eclâmpsiaà asma, de problemas 
pulmonares ao Alzheimer. Estão na 
conta ainda diabetes, depressão, 
acidentes vasculares cerebrais (AVCs), 
doenças autoimunes, infecciosas e 
cardiovasculares, além de muitas outras.
Por vezes, a suplementação de vitamina 
D3 pode ser necessária para as pessoas 
que estão com índices insatisfatórios 
e para aqueles que não conseguem a 
exposição solar constante e suficiente.
Como ele disse, o preconizado atualmente pelas entidades canadenses de 
medicina é que o adulto deve receber, em média, 5 mil UI (unidades de medida 
da vitamina D3 o que corresponde a 0,125mg) por dia.
Se assustou com 5.000?
Calma.
Diferentemente de outras vitaminas, a vitamina D não é medida em mg.
O motivo da manutenção da utilização da unidade de medida UI não é claro. Mas 
é inegável que a utilização causa ruídos na comunicação.
Mas para você ter ideia, 40 mil UI de vitamina D3 é igual a 1 mg.
Portanto, 5 mil UI é igual 0,125 mg.
Sou totalmente contra a automedicação!
Isso não significa que você pode tomar esta dosagem por conta própria. 
É sempre bom encontrar um médico que esteja atualizado sobre os 
conhecimentos da vitamina D3.
Até porque, a melhor suplementação é aquela personalizada, que leva em conta 
características e necessidades individuais.
A medida em que você envelhece.
O mais importante é deixar para trás a ideia de que o sol é nosso inimigo. A 
Helioterapia é o uso inteligente da luz solar.
Se você ficou doente, pode ter certeza que o uso inteligente do sol pode ser um 
dos fatores que estava faltando no seu estilo de vida!
O exame de sangue utilizado para medir a concentração de vitamina D3 no 
sangue é o 25(OH)D3.
A Sociedade de Endocrinologia dos Estado Unidos caracteriza deficiência, 
insuficiência e suficiência de vitamina da seguinte maneira:
 5Deficiência (faixa vulnerável aos problemas de saúde associados à falta 
de vitamina D3): menor do que 20 ng/ml;
 5 Insuficiência (risco de deficiência): maior do que 21 e menor 30 ng/ml;
 5 Suficiência (níveis adequados para proteção do organismo): > 30 ng/ml.
* Muitos especialistas recomendam que para obter todos os benefícios da vitamina 
devemos manter níveis séricos em torno de 50 nanogramas por mililitro. Estes níveis 
têm sido associados com a diminuição do risco de ocorrência de cânceres, de doenças 
cardíacas, autoimunes e outras.
Pois é, você não precisa ter um medo absoluto do Sol. Confira as orientações do 
Dr. Michael Holick para obter níveis adequados de vitamina D3:
1) Exposição solar
Calcule o tempo necessário, nas condições particulares em que você pega Sol, 
que leva para você conseguir uma cor levemente rosada (conhecida como uma 
dose eritematosa mínima=1MED).
Depois, sem aplicar o protetor solar, exponha braços, pernas e tronco (se 
possível) por, aproximadamente, 50% do tempo calculado. O protetor solar 
absorve a radiação ultravioleta, a mesma que é necessária para produzir 
vitamina D3. Então, se você usar um protetor de fator 30, ele vai absorver 
aproximadamente 98% da radiação, reduzindo a habilidade do seu organismo 
em produzir vitamina D3 de 95 a 98%.
Essa exposição, de 2 a 3 vezes por semana, seria suficiente para produzir a 
quantidade de vitamina D3 que necessitamos para nos manter saudáveis.
2) Alimentação
Além da exposição solar*, é possível obter um pouco da vitamina D3 por meio da 
alimentação. Mas só um pouco.
Gema de ovo: 20 UI / gema
Leite: 100 UI / 200ml
Salmão selvagem: 600 UI / 100g
Cogumelos desidratados no Sol: 1600 UI / 100g
*Exposição solar: De 10 a 20 mil UI, com cerca de 15 minutos de exposição, dependendo 
de uma série de fatores como latitude, estação do ano, tipo de pele, etc…
O sol, leitor, auxilia na produção de vitamina D3, um dos componentes mais 
essenciais do seu corpo.
Essa vitamina é tão importante que pode ser uma das saídas para as doenças 
crônicas e autoimunes, que são muito incidentes nas pessoas com faixa de 
idade avançada.
O mais importante é: deixe para trás a ideia de que o sol é o nosso inimigo! Ele 
nunca foi e nunca será um vilão, se soubermos utilizá-lo com segurança.
Enfim, aqui vão as recomendações gerais.
Um banho de sol perfeito precisa ser com mais de 80% do corpo desnudo;
Os primeiros 15 a 20 minutos, fique no sol sem nenhuma proteção solar;
Caso vá continuar exposto ao sol, utilize um filtro solar que realmente consiga 
proteger a sua pele. Tem que ser um filtro solar que além de FPS tenha também 
PPD (pelo menos 1/3 do FPS).
Essa exposição, de 2 a 3 vezes por semana, seria suficiente para produzir a 
quantidade de vitamina D3 que necessitamos para nos manter saudáveis.
Anote essas dicas num bloquinho de notas e lembre-se delas quando for se 
expor ao sol.

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