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Zaha Hadid


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Zaha Hadid
Danieli de Oliveira Alvarez 
Instituto Federal do Paraná (Ifpr) 
daniialvares99@gmail.com
Resumo: Este artigo tem como objetivo reconhecer as ideias importantes nas obras de Zaha Hadid, além de um conjunto de abordagens da inserção no panorama da arquitetura internacional de sua época, quanto a técnicas construtivas e características formais, identificação de eventuais influências formais ou tipológicas sobre as obras, e/ou suas especificidades próprias, verificação do papel de outros condicionantes de partido sobre as soluções arquitetônicas adotadas, pensamento ideológico e processo criativo de suas obras.
Palavras-chave: Arquitetura, descontrutivista, projetos, carreira.
Abstract: This article aims to recognize the important ideas in the works of Zaha Hadid, in addition to a set of approaches of insertion in the panorama of Brazilian and international architecture of its time, regarding constructive techniques and formal characteristics, Identification of any formal or typological influences on the works, and/or their own specificities, verification of the role of other party constraints on the architectural solutions adopted, ideological thinking and creative process of his works.
Keywords: Architecture, relaxation, projects, career.
1 INTRODUÇÃO
 
 Zaha Hadid foi a primeira mulher e também a primeira pessoa árabe a receber o premio Pritzker, sendo considerado o “Nobel da arquitetura”, e premio mais reconhecimento e importante que um arquiteto pode obter em vida. Suas obras têm características próprias, e são marcadas por traços orgânicos e desafiadores, curvas que recombinam as interseções entre a arquitetura, natureza e cidade.
Suas linhas futuristas, formas claras e puras, como também a fragmentação de suas ilustrações, são características que expõem a influência da corrente desconstrutivista em suas obras, fazendo com que as mesmas ultrapassam de maneira inovadora as noções de uma arquitetura tradicional.
Os projetos de Zaha acarretam discussões que colocam a arquitetura e o seu futuro à prova. Buscando em suas obras relacionar design, arquitetura e urbanismo, fazendo isso de uma forma única e, além disso, com constante preocupação entre paisagem, arquitetura e geologia.
ZAHA HADID
Segundo Rodrigues (2018) no quarto ano do curso de arquitetura Zaha cativou realce por se uma aluna fenomenal, e foi na unidade de estudos de Rem Koolhaas e Elia Zenghelis que ela mergulhou na engenhosidade da Vanguarda Russa, sendo incentivada principalmente por Kazimir e Malevich, os dois professores que a convidaram para trabalhar no escritório em que lideravam, o OMA – Office Metropolitan Architecture, no qual ficou por seis meses. 
Em 1979, abriu seu próprio escritório com quatro ou cinco funcionários, geralmente alunos, começando assim desenvolver seu ideal de arquitetura. No ano de 1983, ganhou notoriedade mundial após vencer seu primeiro concurso. O projeto seria um clube na cidade de Hong Kong que, infelizmente, não foi construído. Em 1988, conheceu Patrik Schumacher, que viria a ser um dos principais arquitetos em seu escritório. A partir dai foram muito anos de projetos não executados, até realizar sua primeira grande obra arquitetônica, o Vitra Fire Station, na Alemanha, em 1993. 
 A partir dos anos 2000, o escritório disparou em concursos vencidos e projetos realizados. Em 2004, a arquiteta recebeu o Pritzker Prize, considerado o prêmio máximo da arquitetura, sendo a primeira mulher a ser agraciada. Até 2012, foram 93 prêmios. Podemos nomear outras formas de reconhecimento também relevantes: a UNESCO nomeou-a como Artist for Peace; a Forbes List a incluiu no World’s Most Powerful Women; a Associação de Arte Japonesa presenteou-a com o Praemium Imperiale; a revista TIME a incluiu no 100 Most Influentional People in the World; a Rainha Elizabeth II condecorou-a como Dame Commander of the British Empire; e, seu último prêmio, foi a Royal Gold Medal, em fevereiro de 2016.
De acordo com Griffiths (2013) em uma entrevista para a revista Porte, Zara responde algumas perguntas, das quais porque escolheu a carreira em arquitetura, sua resposta foi que quando eu tinha seis ou sete anos da idade, sua tia estava construindo uma casa em Mosul, no norte do Iraque, e o arquiteto que amigo íntimo do seu pai costumava ir a sua casa com desenhos, modelos, e maquete e todos aqueles projetos que alguma forma a motivaram, além de quando criança, em uma viagem pela Europa onde seu pai fez questão de visitar todos os edifícios importantes, em especial a mesquita de Córdoba que era um espaço impressionante e que deixou uma impressão tremenda em Zaha.
Outra pergunta relevante foi quais arquitetos ou personalidades inspiraram sua carreira, tendo como resposta o falecido Alvin Boyarski, o fantástico presidente da Architectural Association durante seus anos de estudante e anos como professores, oferecendo a primeira plataforma para testar suas ideias. Rem Koolhaas e Elia Zenghelis que foram cruciais como seus professores, dos quais a compreensão e entusiasmo realmente acenderam sua ambição. Os estudantes e a equipe do AA que naquela época foram produtivos nos últimos 30 anos de arquitetura e ainda estão influenciavam seu trabalho atual. Sua figura inspiradora foi Peter Rice, ele foi o primeiro daquela geração combinando engenharia inovadora com idéias e conceitos novos e inexperientes. Sua experiência com Peter Rice foi extremamente gratificante. Ela era como uma estudante e ele era um homem acessível e humilde. Ele a ensinou a ter uma estratégia e que mesmo que você não seja um engenheiro, você tem que entender que um edifício requer senso comum. Rolf Fehlbaum, presidente da Vitra, onde construiu seu primeiro projeto, ousou a envolver sem ver um histórico anterior e sem a certeza do sucesso público. Ele foi inspirado por suas ideias e visualizações. Além dos professores no Iraque e a diretora, que era freira, mas estava muito interessada na educação das mulheres, então, de certa forma, ela foi uma espécie de pioneira naquela parte do mundo.
Inclusive foram abordados quais os maiores desafios que teve que superar em sua carreira tendo como retorno a memória de uma competição em 1994 para uma casa de ópera em Cardiff. Da qual enviou um projeto junto ao seu escritório, tendo uma ligação anunciando que haviam ganhado, mas logo o projeto foi cancelado, os devastando. Nesse período, entre meados e final dos anos 90, fizeram uma competição após a outra e não ganharam nenhuma, apesar de todos serem ótimos projetos, sendo elegantes e resolvidos em termos de planejamento. Entretanto esses projetos não realizados foram necessários para desenvolver repertório de pesquisa que os permitiu desenvolver todos os projetos futuros, podendo fazer muitos projetos diferentes porque havia um enorme repertório formal. Indagando que quanto mais pesquisas você fizer, mais e melhores serão os resultados, sendo a arquitetura uma profissão muito difícil, e mesmo agora ao conseguir algum sucesso e ser extremamente grata por isso, ela ressalta que tem sido uma luta longa, e não é como se aparecesse em algum lugar e todo mundo dissesse 'sim', ainda é uma luta, apesar de ter passado por isso cem vezes, no momento em que ser mulher é aceito, o árabe parece se tornar um problema.
Zaha ficou famosa internacionalmente devido aos seus projetos ousados, sendo grande parte deles, conceituais e identificados com a corrente desconstrutivista. Sendo uma predisposição da arquitetura pós-moderna que rompe as regras da arquitetura moderna, caracterizando-se pela fragmentação e pelo recurso de desenho não linear. Ainda que a palavra desconstrução implique um ato de destruição para muitas pessoas os arquitetos descontrutivistas colocam as formas puras da tradição arquitetônica no esquecimento e analisam os sintomas de uma impureza reprimida. A desconstrução no sentido do pensamento e o construtivismo, no movimento Russo(Vlademir Krinskii depois da revolução de 1917) é uma forma  interrogada.
De acordo com Senplo (2018) No final da década de 80 chegava à arquitetura um movimento em contraste ao estilo moderno em tendência, tendo como principal característica a desconstrução das formas lineares e linhas ortogonais tradicionais da arquitetura. Por consequência, foi unido a esse movimento que Zaha apontou no cenário da arquitetura.
Contudo, embora as genialidades em seus traços únicos, vários de seus projetos arquitetônicos que foram premiados, nunca saíram do papel. Ainda assim, os que foram edificados são reconhecidos como marco e de referência a arquitetura denominada “descontrutivista”.
De acordo com Scheeren (2012) a carreira de Zaha é marcada por um vasto processo de investigação que em seus primeiros projetos permaneceu em ponto de conceitos e representações pictóricas. Zaha ainda defende em ensaios do passado, que a função dos autores da arquitetura é investigar a Modernidade seguindo pelo caminho delineado pelos projetos dos primeiros Modernistas não apenas esteticamente, mas também o caminho para se chegar ao projeto em questão. Por toda a década de 1970, houve a valorização das teorias pós-modernas, muitos arquitetos da época se voltaram às referências historicistas, entretanto Zaha foi influenciada por dois movimentos artísticos do período modernista: o Suprematismo que foi um movimento artístico russo, centrado nas formas geométricas básicas (especialmente o quadrado e o círculo) e disposto como a primeira escola sistemática de pintura abstrata do movimento moderno e o Construtivismo Russo que foi um movimento estético-político também criado na Rússia como atribuição da circunstancia dos movimentos de vanguarda no país, com forte influência na arquitetura e na arte ocidental. Rejeitando a "arte pura" e buscando desfazer a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, afastada do mundo cotidiano.
De acordo com Badaro (2013) Além da impressão de instabilidade e movimento gerada por suas linhas e projetos, a sua fundamental característica é a complexa dinâmica da curvilinearidade. Sendo capaz de reconhecer novos conceitos e métodos, que são distintos do repertório da arquitetura tradicional e moderna, de tal forma que pode ser considerado como um novo paradigma da arquitetura. As concepções compartilhadas, os repertórios formais, as táticas computadorizadas que caracterizam estas obras estão a conceber um novo estilo.
De acordo com Casa vogue (2018) as curvas sinuosas, com geometrias complexas, e com formatos surpreendedores de edifícios, que são calculados por computador, são propostas da arquitetura paramétrica, e são vistos correntemente em projetos de escritórios renomados como o de Zaha. Se relacionando até a um sistema biológico, esclarece o arquiteto Alexandre Kuroda, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes, que trabalhou no escritório de Zaha entre 2012 e 2015. “A arquitetura deixa de ser uma imposição, uma imagem final e passa a ser o resultado de uma combinação de variáveis formado pelo sistema computacional”, ele conclui.
De acordo com Santibañez (2018), Zaha aplicava a pintura como ferramenta de estudo para seus projetos arquitetônicos, desenvolvendo o campo de investigação arquitetônica com trabalhos abstratos tridimensionais que apresentavam uma nova e diferente visão do mundo, procurando as bases físicas do projeto e acarretando a base contínua e criativa ao longo de sua carreira, as imagens a seguir mostram o processo criativo e algumas obras construídas e não construídas.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br 
Figura 1- Maxxi Museum
"Uma nova tipologia espacial fluida de múltiplos pontos de perspectiva e geometria fragmentada, concebida para incorporar a fluidez caótica da vida moderna" – Zaha Hadid
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Figura 2- Rosenthal Center for Contemporary Art
O "tapete urbano" foi o método de Hadid de trazer o tecido urbano para dentro das paredes do museu. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Figura 3- 520 West 28th Street
 Os níveis divididos são expressos dentro das divisas entrelaçadas da fachada de aço artesanal do edifício, que carrega o espírito do passado industrial de Chelsea.
Grand Buildings Trafalgar Square
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Great Utopias 
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Great Utopias 
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Hafenstrasse development
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
Fonte: Archdaily
KMR Art and Media centre
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Kurfuertendamm
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
The Peak 
Não foi construída.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
 
Fonte: Archdaily
Ordrupgaard Museum Extension
Construída.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Kurfuertendamm
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
The Peak 
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
Terminus Multimodal Hoenheim Nord
Construída.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
The Peak
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Victoria City Aeriel
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Vision for Madrid
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
The Peak
Não foi construída. 
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br
The Peak
Não foi construída. 
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br
Fonte: Archdaily
Fonte: Archdaily
Zaha impressiona com seu portfólio, com muitas obras renomadas como, por exemplo:
Corpo de Bombeiros de Vitra
Rampa de Esqui Bergisel
Centro Rosenthal de Arte Contemporânea
Museu MAXXI
Ópera de Guangzhou
Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Londres 2012
Ponte Sheikh Zayed
Museu de Arte Eli & Edythe Broad
Serpentine Sackler Gallery
Centro Heydar Aliyev
Praça Dongdaemun
Torre Jockey Club Innovation
Instituto Issam Fares – Universidade Americana de Beirut
Biblioteca e Centro de Aprendizagem da Universidade de Economia de Viena
Edifício Investcorp
Museu Messner da Montanha Corones
Edifício de Escritórios Dominion
Citylife Milano
Terminal Marítimo de Salerno
A Galeria Winton
Edifício no Porto de Antuérpia
Riverside Museum
Ordrupgaard Museum Extension
Landscape Formation One 
Terminus Multimodal Hoenheim Nord
Edificio cental da BMW
PHAENO, Museu de Ciencia 
Hotel Puerta America
Conjunto Residencial Spittelau
Algumas das obras que não foram construídas:
The peak
Victoria City Aeriel
Vision for Madrid
Kurfuertendamm
Grand Buildings Trafalgar Square
Great Utopias
KMR Art and Media centre
De acordo com Libardoni (2017) o Centro de Estudos e Pesquisas de Petróleo Rei Abdullah (KAPSARC) é uma referencia na carreira de Zaha, na construção foram empregadas muitas técnicas para a atenuação do impacto ambiental e para redução de custos globais no fornecimento de energia, possibilitando seu uso de forma mais eficiente com base em soluções práticas fundamentadas em tecnologias.
Este projeto foi projetado a partir de relevantes reflexões técnicas e ambientais, igualando as características das cinco edificações do campus. Levando em consideração às condições ambientais de Riyadh Plateau, transformando-se um padrão para a diminuição da consumação de energia e recursos na região. 
O KAPSARC foi o primeiro projetoda Zaha a receber a certificação LEED Platinum do US Green Building Council (USGBC) por meio da utilização de soluções passivas e ativas, incluindo:
Diminuição de 45% na atuação energética (levando em consideração os padrões de base ASHRAE) que foram conseguidos pela edificação e direção do edifício, obtendo a otimização da fachada, e uma coleção de painéis solares fotovoltaicos situado na cobertura do Centro de Conferência Sul com uma competência de 5.000MWh /ano;
Toda a água potável do KAPSARC é reaproveitada e usada no próprio local e 100% da água de irrigação é procedente de fontes não bebíveis.;
40% dos materiais da edificação do KAPSARC foram adquiridos em um raio de 800 quilômetros, e 30% dos materiais que foram empregados são reciclados;
98% da madeira empregues na edificação é de proveniência legitimada por Forest Stewardship Council.
4.000 toneladas de sobras foram selecionados, evitando o acumulo em aterros sanitários.
A edificação é orientada para as condições de sol e vento mais pertinentes, as formas perceptíveis são mais altas na porção sul, oeste e leste do campus, assim protegendo os espaços internos da incidência direta dos raios solares, enquanto os pátios internos são orientados para o norte e o noroeste, proporcionando iluminação indireta dos seus espaços.
Os coletores de vento, foram incorporados nos perfis da cobertura de cada pátio e voltados para o sul, captavam os ventos relevantes que viam do norte, esfriando os espaços internos dos pátios.
Além disso o KAPSARC foi eleito a construção mais genial da Arábia Saudita no programa Honeywell Smart Building Awards. Contendo os critérios de sustentabilidade ambiental, segurança e produtividade, e recebendo excelente pontuações nessas três esferas. 
De acordo com Archtrends (2017) Um dos projetos mais relevantes da parceria entre Zaha, Elia Zenghelis e Rem Koolhaas é da expansão do Parlamento Holandês, entre 1978 e 1979. Tal projeto foi criado para um concurso de revitalização dos edifícios que requisitava uma intensa analise do local, que fica no centro de Haia. A sugestão do trio foi uma solução pós-moderna que dispunha das convicções de cada um, sendo ao mesmo tempo autônomos e incorporados. Apesar disto o projeto não foi extraído do papel, mas manteve-se como uma aliança aos projetos da equipe.
Foi só na década de 80, em que inaugurou sua empresa particular, a Zaha Hadid Architects, que Zaha iniciou a obter o credito que, logo mais, seria pertencente ao seu nome.
O MAXXI, Museo delle Arti del XXI Secolo, é o primeiro museu de arte contemporânea de Roma. Ao projeta-lo o desafio de Zaha, em 1998, foi responder o pedido de uma cidade clássica em procura de modernização. Em 2010, ele foi inaugurado no bairro Flaminio, no norte da cidade. A solução de Zaha para este projeto foi um espaço para variados usos, dividido entre um museu de arte e outro dedicado à arquitetura.
Também projetava para que fosse um edifício sem contrastes claros entre o que está dentro e o que está fora. O teto aberto invade o espaço com luz natural, enquanto compridas escadas pretas e curvilíneas se contrastam com as paredes brancas, parecendo estarem suspensas.
De acordo com Figueirola (2012), na arquitetura de Zaha os espaços internos e externos estão sempre se confrontando e se conciliando. Para ela as suas obras monumentais não são propositais, mas ocorrem devido ao cenário que são introduzidas. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Seu último prêmio em vida foi a Royal Gold Medal, em fevereiro de 2016. Zaha Hadid faleceu no dia 31 de março de 2016, com 65 anos, dois meses após obter este reconhecimento. Deixando um legado para o mundo em conteúdos de arquitetura, design e urbanismo. Ficando mundialmente famosa por seus desenhos, pinturas, projetos, prêmios, caráter e ideal. Foram tais características e outras que estimularam alunos de arquitetura, professores, leigos e críticos o desejo de compreendê-la e de entender seu pensamento e sua arquitetura, tendo em conta as questões avaliadas, pode se constatar que Zaha Hadid é uma arquiteta de grande relevância para a atualidade, com projetos modernistas, inovadores e revolucionários. Possuindo um especifico e distinto método de processo de criação que são suas pinturas e sua arquitetura paramétrica. Além de ver a arquitetura com plenitude e envolvendo combinações entre o exuberante e o ousado. Possuindo uma técnica de explosão de matéria, fusão e deformação de obras e junção de linhas, as curvas sinuosas, com geometrias complexas, e com formatos surpreendedores de edifícios desconstruíam e transformavam assim seus projetos em únicos e com grande diferencial. 
De acordo com Guccione (2011 p. 74) para Zaha a arquitetura deve disponibilizar prazer, assim ao chegar num espaço arquitetônico, as pessoas devem experimentar uma sensação de harmonia, elegância, como se encontrasse em uma paisagem natural, para além das proporções ou do valor econômico. Consistindo nisto seu conceito de luxo: é algo que não tem nada a ver com o preço, mas com as emoções que a arquitetura consegue transmitir. 
REFERÊNCIAS
Guccione, M. Zara Hadid. Editora Folha de S.Paulo. p 13-85, 2011.
Archtrends. Zaha Hadid: conheça sua história e contribuição arquitetônica. Disponível em: < https://archtrends.com/blog/zaha-hadid/ > Acesso em 13 Mai 2019.
 
Griffiths, A. Na Conversa: Zaha Hadid. Disponível em: <http://www.port-magazine.com/design/in-conversation-zaha hadid/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost> Acesso em 13 Mai 2019. 
Libardoni, V. Centro de Estudos e Pesquisas de Petróleo Rei Abdullah / Zaha Hadid Architects. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/882592/centro-de-estudos-e-pesquisas-de-petroleo-rei-abdullah-zaha-hadid-architects> Acesso 13 Mai 2019.
BADARO, A; FERREIRA, T; GADIOLI, J; PESSOTI, N. Zaha Hadid: Trabalho de Introdução a arquitetura. 2013. Disponível em: https://tudosobrezahahadid.blogspot.com/2013/03/zaha-hadid-trabalho-de-introducao.html . Acesso em: 31 ago. 2015.
Casa vogue. Saiba o que é arquitetura paramétrica e como influencia construções no mundo.
Disponível em: <https://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2018/12/saiba-o-que-e-arquitetura-parametrica-e-como-influencia-construcoes-no-mundo.html> Acesso 13 Mai 2019.
Senplo. Zaha Hadid: A inspiração natural interpretada nas curvas. Disponível em: <https://www.senplo.com.br/zaha-hadid/> Acesso 13 Mai 2019.
Scheeren, R. O MODERNISMO ARTÍSTICO PRESENTE NAS OBRAS INICIAIS DE ZAHA HADID. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/270569513_O_modernismo_artistico_presente_nas_obras_iniciais_de_Zaha_Hadid > Acesso 13 Mai 2019.
FIGUEIROLA, V. Zaha Hadid fala sobre suas raízes e o processo de criação de suas obras. Revista AU, mai. 2015. Disponível em: < http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/218/ela-materializa-o-fantastico-do-estigma-daarquitetura-do-258007-1.aspx>. Acesso 15 Mai. 2019.
LÔBO, B. Zaha Hadid. Portal Arquitetônico, 2011. Disponível em: < http://portalarquitetonico.com.br/zaha-hadid/>. Acesso 15 Mai. 2019.
Santibañez, D. O processo criativo de Zaha Hadid através de suas pinturas. 2018. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/798435/o-processo-criativo-de-zaha-hadid-atraves-de-suas-pinturas>. Acesso 15 Mai. 2019
RODRIGUES, G. ZAHA HADID: PENSAMENTO CRIATIVO E MONTAGEM DE IMAGENS EM DIÁLOGO COM A VANGUARDA RUSSA Disponivel em: <file:///C:/Users/User/Desktop/Zara%20Hadid/Imprimir/rodrigues_gg_me_bauru.pdf >Acesso 14 Junh. 2019
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