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Padrões de Herança Monogênica Autossômica e Ligada ao sexo

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Padrões de Herança Monogênica
Autossômica e Ligada ao sexo
Heredogramas: obter informações acerca da história familiar de um indivíduo para estabelecer um padrão de transmissão.
Herança recessiva X Herança dominante
Na herança dominante o fenótipo é expresso tanto em heterozigotos quanto em homozigotos dominantes para um alelo mutante. (na dominância completa Aa e AA são igualmente afetados, já na dominância incompleta Aa é um fenótipo intermediário).
Na herança recessiva o fenótipo é expresso apenas em homozigotos (aa) ou em genes localizados no X em homens para um alelo mutante (de o homem tem no X ele com certeza vai expressar)
Fatores que afetam o heredograma: 
Penetrância probabilidade de um gene de possuir uma expressão fenotípica é a porcentagem de indivíduos com determinado alelo que exibem o fenótipo associado a ele. Por exemplo uma doença com baixa penetrância em Indivíduos com um dado alelo não apresentam o fenótipo associado a ele. Alguns genes sempre que estão presentes se manifestam, dizemos que são altamente penetrantes.
Expressividade gravidade de expressão do fenótipo entre os indivíduos com o mesmo genótipo causador da doença. A expressividade mede o quanto determinado alelo é expresso em um fenótipo. Ela mede a intensidade do fenótipo. Por exemplo: a incidência das manchas do feijão ou as manchas (marrom e preta) em um cão branco da mesma raça. 
A diferença entre laranja e azul (variação fenotípica 1) é genética. Há um gene que controla a cor e ele tem dois alelos, um para a cor laranja e outro para a cor azul. Todos os indivíduos laranjas têm o mesmo alelo. Todos os indivíduos azuis têm o mesmo alelo. Mas o alelo para a cor azul se mostra diferente em alguns indivíduos (variação fenotípica 2). Essa variação entre os indivíduos azuis é devida a expressividade variável do alelo para a cor azul.
O que varia na herança? Heterogeneidade Genética
Alelica onde vários alelos podem codificar uma característica, por exemplo, a fibrose cística onde 1500 mutações diferentes expressam a mesma doença.
Locus vários genes (loci) envolvidos em uma alteração, por exemplo, a retinite pigmentosa que tem 43 loci envolvidos. Se qualquer um deles falhar a doença se expressa.
Fenotípica diferentes mutações no mesmo gene gerando fenótipos diferentes.
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA
Só será produzida/expressada se o indivíduo for homozigoto recessivo, esse tipo de herança não está ligada aos cromossomos sexuais. É importante dizer que alelos mutantes recessivos são raros.
Consanguinidade: as uniões consanguíneas aumentam a frequência de aparecimento da doença (homozigoze recessiva) são raros distúrbios que acontecem em isolados genéticos. Acontece por que se diminuem as opções de cruzamento, portanto o alelo circula em quase todos os indivíduos. Pais sem a doença podem ter filhos com a doença.
HERANÇA AUTOSSOMICA DOMINANTE
Afeta severamente o indivíduo, por exemplo, se o indivíduo for homozigoto dominante geralmente não sobrevive. Os genitores são afetados, os pais que passam a doença também a possuem, e em cada geração pelo menos um indivíduo é afetado (já que é uma doença ligada ao alelo dominante, heterozigotos também a expressam exceto em caso de dominância incompleta).
ESTRUTURA DO CORMOSSOMOS SEXUAIS
Em mulheres apenas um X é expresso, o outro é inativado e fica presente na forma de corpúsculo de barr (cromatina sexual). 
Um fato interessante que ocorre nas mulheres é o mosaicismo do X: ocorre quando um indivíduo apresenta dois materiais genéticos distintos (o X proveniente da mãe e o X proveniente do pai). Nas primeiras fases de desenvolvimento embrionário 50% das células femininas inativam o cromossomo recebido da mãe e as outras 50% inativam o cromossomo X recebido do pai, esse processo ocorre ao acaso. E por isso tem-se o mosaico das células. Essa inativação do cromossomo X é uma “compensação de dose” dupla do cromossomo. 
 Heterocromia: diferença de pigmentação ocular. O que pode ter acontecido? Pode ser que a área ocular de pigmentação mais escura é justamente a área onde a mulher possui o XH ativo (mãe) e a parte do olho de coloração mais clara onde ela possui o Xh ativo (pai) por exemplo. 
Isso pode explicar por exemplo a incidencia das doendas em homens e mulheres, é um mecanismo que favorece as mulheres. Por exemplo, se a prole de ois heterozigotos para uma doença (fenótipo/doença expresso pelo XA) for um menino ele pode ser XAy ou XaY, ou ele tem a doença ou não. No caso das mulheres elas podem apresentar 50% das celulas com o XA ativo e 50% da células com o Xa ativo o que fará com que ela não expresse a doença ou expresse de forma mais branda.
O cromossomo do corpúsculo de barr não é 100% inativo (inativação parcial) 15% do cromossomo ainda está ativado e este pedaço é homólogo ao cromossomo Y, ou seja, o cromossomo Y e o X tem uma parte homóloga/similar (cerca de 15%).
EXTENÇÕES DAS LEIS DE MENDEL 
Nem todas as heranças envolvendo um único gene (monohíbridas) seguem o padrão Mendeliano. Existem desvios que resultam em prole com proporções diferentes das previstas por Mendel.
DOMINÂNCIA INCOMPLETA: ocorre quando o heterozigoto apresenta um fenótipo intermediário em relação aos homozigotos. Portanto as razões fenotípicas e genotípicas são iguais (1:2:1).
CODOMINÂNCIA: o exemplo mais claro é o grupo sanguíneo ABO onde os fenótipos dos frupos A e B são codominantes e os dois são totalmente dominantes em relação ao O. O sangue do tipo AB é codominante, possui os dois alelos: IA (galactosamina) e IB (galactosil) ao mesmo tempo na superfície da hemácia (ambos os alelos são expressados ao mesmo tempo)
Diferença entre as duas exemplificadas:
 Dominância incompleta: a flor sai rosa que é um intermediário entre vermelho e branco (falta 1 dose para der vermelha)
Na codominância você tem a incidência de vermelho e branco na mesma proporção o que da a impressão rosada.
ALELOS LETAIS: mutações em genes que resultam em morte quando em homozigoze, as proporções mudam, pois os indivíduos homozigotos morrem então não são contabilizados. 
Ocorre com os ratos silvestres, onde ratos com o alelo homozigoto AY não sobrevivem, e este mesmo alelo denomina a cor amarela da pelagem. (a cor preta é recessiva alelo A, em relação a cor)
UM MESMO ALELO PODE SER DOMINANTE PAR UMA DETERMINADA CARACTERÍSTICA E RECESSIVO PARA OUTRA CARACTERÍSTICA.
Amarelos são DOMINANTES em relação à COR e RECESSIVOS em relação à LETALIDADE.
EPISTASIA: situação na qual a expressão de um gene depende da ação de outro gene que não um de seus alelos. 
Por exemplo: os labradores, o alelo da cor da pelagem é BB e Bb para pretos e bb para marrons, mas o alelo “e” de outro gene (de outro locus e até de outro cromossomo) é epistático dobre B e b e confere a pelagem amarela (mas isso só ocorre se o gene e aparecer em homozigoze). Se o alelo e aparecer em homozigoze não importa como o alelo B estará, quem irá ser expressado no fenótipo será o alelo e que confere a cor amarela aos labrador. É um caso de epistasia recessiva. 
Há ainda a epistasia dominante, por exemplo com o fruto da abobora onde o alelo A é dominante para a cor do fruto (cor amarela) e o alelo a é recessivo(core verde) e ainda tem o locus B que é epistático dominante, que dignifica: se B aparecer em homozigoze a cor da abobora será branca, independentemente de como A e a estiverem apresentados.

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