Buscar

Determinantes comportamentais e emocionais do processo ensino aprendizagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM 
PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Fichamento do texto DETERMINANTES COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Fichamento do texto A PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E AS CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS MÍNIMAS PARA A PARTICIPAÇÃO PRODUTIVA NO SÉCULO XXI
Entrevista COM UM PROFESSOR DE QUALQUER NÍVEL DE ENSINO.
ADRIANA PEREIRA DA SILVA NUNES
Trabalho da disciplina PSICOPATOLOGIA NA APRENDIZAGEM
 	Tutor Professora CRISTIANE GUIMARÃES
Alcântara 
2019
�
Estudo de Caso:
Determinantes Comportamentais E Emocionais Do Processo Ensino-Aprendizagem
OLIVEIRA, Danilo Ciconi de. KOTTEL, Annemaria. DETERMINANTES COMPORTAMENTAIS E EMOCIONAIS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Caderno Intersaberes | vol. 5, n.6, p.1-12| jan.dez.| 2016| ISSN 2317 – 692x. Disponível em: < https://docplayer.com.br/82754241-Determinantes-comportamentais-e-emocionais-do-processo-ensino-aprendizagem.html >. Acesso em: 17 de Out. de 2019.
	O estudo inicia dizendo que “O processo ensino-aprendizagem é mediado por, além de variantes cognitivas, uma série de atributos ligados à emoção e à afetividade”.
Desse modo, podemos afirmar que a afetividade assume um papel fundamental na compreensão do aprendiz em sua totalidade e em todas as suas dimensões, com enfoque na vida afetiva, que constitui o seu lado puramente subjetivo, sendo também responsável por contribuir e fortalecer o desenvolvimento de outros aspectos formadores da estrutura humana. Portanto, os afetos são os elementos que conduzem os nossos comportamentos, estimulam e energizam a nossa aprendizagem.
Outro ponto que o texto apresenta é “A presença de dificuldades e/ou déficits de aprendizagem é uma das principais demandas que se apresentam na atuação clínica em psicopedagogia”.
Sabendo-se que o psicopedagogo tem como objetivo identificar as dificuldades de aprendizagem, utilizando de sentimentos de alta autoestima, fazendo-as perceber suas potencialidades, recuperando desta forma, seus processos internos de apreensão de uma realidade, nos aspectos: cognitivo, afetivo-emocional e de conteúdos acadêmicos. O atendimento é individual, facilitando assim a criação de um vinculo entre aluno e psicopedagogo. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este dificuldade.
De um modo geral o texto já é bem explícito em abordar a aprendizagem como “constante objeto de reflexão e estudo; e a relação professor-aluno”.
Pois aprendizagem ou ato de aprender é a assimilação de algo intimamente ligado ao individuo que está aprendendo; os objetivos da aprendizagem vão bem além do ato de aprender, significa a ligação direta entre o processo de transformação pessoal ao objetivo final de cada individuo. E esse é um dos grandes desafios de quem se propõe a ser “mediador do conhecimento”, ter essa percepção de que as pessoas são diferentes umas das outras, o que faz com que seja inadequado um profissional utilizar sempre o mesmo e um único método. 
Vemos que as rápidas transformações ocorridas na sociedade e a intensidade com que as informações se modificam cada vez mais se refletem no ensino. Desse modo, exige-se que a escola não seja uma mera transmissora do saber, mas que propicie um ambiente estimulante; que privilegie a descoberta, a criatividade; que permita que a criança construa o seu conhecimento de forma mais motivada, significativa e prazerosa; que favoreça o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva; que propicie um espaço onde existam trocas de experiências, diálogo, cooperação e afetividade no processo de ensino-aprendizagem. 
Segundo Wallon: “As condições do meio, vão determinar a realização do potencial herdado geneticamente. Fatores de ordem social determinam o quanto se desenvolverão fatores de ordem biológica, como, por exemplo, capacidade de aprendizagem”. 
Em contrapartida, nos deparamos com a realidade de que a escola atualmente é o local onde o aluno permanece grande parte de sua vida. Diminuindo a convivência no âmbito familiar. Consequentemente, desempenha uma função importante na formação desse aprendiz. É indispensável enxergar o educando como um ser singular, pensante, construtor do seu próprio conhecimento e, de certa forma, composto por seus afetos, suas emoções, seus sentidos e suas percepções.
Alguns tópicos do texto, nos mostra estudos feitos com alunos, e os resultados afetam diretamente o processo de aprendizagem. :
“Condições Emocionais E De Saúde - Crianças com baixo rendimento acadêmico tendem, segundo a literatura, a apresentar um ambiente familiar com mais”;
“Problemas Emocionais E Dificuldades Na Escrita - confirmou, ainda, que os erros na escrita aumentam mediante o agravamento na intensidade dos problemas emocionais manifestos pelas crianças”;
“(...) baixo desempenho escolar tendem a apresentar mais problemas de relacionamento com colegas (...)”.
Podemos perceber que quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de aprendizagem". E antes que a "bola de neve" se desenvolva é necessário a identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores. O que vemos são crianças desmotivadas, pais frustrados pressionando a criança e a escola. Geralmente os alunos com baixa condição socioeconômica, não conseguem um bom desempenho na vida escolar. A sua capacidade intelectual parece congelar fazendo com que o seu desempenho na escola seja inconsistente. Os alunos sem muitos recursos, geralmente manifestam comportamentos problemáticos, como: falta de atenção, distração, perca do interesse por novas atividades, deixar atividades ou trabalhos inacabados, dificuldade para seguir instruções do professor, faltar às aulas e apresentar problemas de relacionamento com colegas.
É de suma importância à saúde emocional que é um estado de completo de bem estar, onde todas as funções do ser humano: físicas, mentais e emocionais se encontram em equilíbrio, promovendo a felicidade integral do ser. Alunos com melhores condições emocionais possuem melhor rendimento educacional, ou seja, uma aprendizagem satisfatória. 
	Por fim, ao voltarmos o olhar para o processo de ensino-aprendizagem, fica evidente que este não se restringe somente a questões cognitivas, mas, sim, é permeado por diversas esferas da vida emocional/relacional dos atores envolvidos. Podemos compreender que a afetividade está intrinsecamente relacionada à aprendizagem.
É necessário que o Psicopedagogo verifique utilize diversos caminhos possíveis durante o processo de seu aluno/paciente, para obter uma interatividade mais ampla com as dificuldades apresentadas e diagnosticadas, trazendo possíveis soluções. Tudo a fim de treinar o indivíduo a tomar decisões na prática e a exercitar sua mente crítica, na resolução de problemas.
Sabendo que a aprendizagem é uma modificação relativamente duradoura do comportamento através de treino, experiência e observação. É de suma importância uma mudança efetiva do pedagogo/psicopedagogo para que amplie cada vez mais o potencial do educando, percebendo a relação entre o que está aprendendo e a sua vida, pois as pessoas aprendem de maneiras diversas.
Estudo de Caso:
A Prevenção dos Problemas de Aprendizagem e as Capacidades e Competências Mínimas para a Participação Produtiva no Século XXI
BARRETO, Marcelo Chelminski. BARRETO, Monique Antunes de Souza Chelminski. A PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E AS CAPACIDADES E COMPETÊNCIAS MÍNIMAS PARA A PARTICIPAÇÃO PRODUTIVA NO SÉCULO XXI. Rev. Psicopedagogia 2005; 22(68): 154-61. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v22n68/v22n68a07.pdf >. Acesso em: 17 de Out. de 2019.
	Na introdução do texto traz “As grandes invençõestecnológicas e sociais deste século e a rapidez com que surgiram provocaram a necessidade de mudanças nos modelos de ensino e nas exigências educacionais que a sociedade impõe ao indivíduo”. “Códigos da modernidade, Toro.” 
	Atualmente são outras as maneiras de compreender, de perceber, de sentir e de aprender, em que a afetividade, as relações, a imaginação e os valores não podem deixar de ser considerados. Na sociedade da informação aprende-se a reaprender, a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar, a interagir, a integrar o humano e o tecnológico, a integrar o individual, o grupal e o social.
Enfim, as tecnologias de informação e/ou comunicação possibilitam ao individuo ter acesso a milhares de informações e complexidades de contextos tanto próximos como distantes de sua realidade que, num processo educativo, pode servir como elemento de aprendizagem, como espaço de socialização, gerando saberes e conhecimentos científicos. Portanto, a internet deve ser utilizada como uma ferramenta de auxilio na aquisição da leitura e da escrita, ferramenta esta que a escola e o professor devem introduzir na vida escolar do aluno, visto que faz parte do cotidiano dos mesmos, cabe então à escola, aos pais, ao professor e ao psicopedagogo democratizar e orientar os alunos no uso da internet de modo a conduzi-los ao processo de construção do conhecimento, possibilitando ao professor ser mediador, isto é, acompanhar e sugerir atividades, ajudar a solucionar dúvidas e estimular a busca de um novo saber.
“(...)analisar as proposições dos “Códigos da modernidade”, de Toro1, verificando sua eficácia, aplicabilidade e fazendo uma previsão dos métodos mais aplicáveis na prevenção de distúrbios de aprendizagem dentro da instituição escolar, as “sete inteligências”, relacionadas por Gardner3 e “o que é preciso aprender antes de entrar na escola”.
No tópico Capacidades e Competências Mínimas para a Participação Produtiva no Século XXI, abordam as seguintes questões:
“A sociedade, através das instituições que a representam - entre elas a escola, busca se posicionar diante de tais exigências. Assim, a educação escolar reage de maneira a adequar-se à corrente da modernidade, participando do novo posicionamento social”.
“Assim, surgem questões como: O que os educadores devem fazer hoje para preparar as crianças neste século?; Como determinar o que as crianças precisam saber? Quais os comportamentos e habilidades importantes e como os educadores, pais, cidadãos, empresas e governos poderiam contribuir para o sucesso dos aprendentes?”
Toro afirma que os Códigos da Modernidade são competências básicas para o desenvolvimento proveitoso do cidadão. Para ele, ser cidadão pressupõe o domínio de quatro capacidades. 
Em primeiro lugar, é necessário, ao enfrentar os problemas cotidianos, ser capaz de perceber as oportunidades que estão por traz dos problemas e explorar seus potenciais no sentido da superação das adversidades e da instalação de novas perspectivas da realidade. 
Em segundo lugar, a cidadania pressupõe uma comunicação efetiva entre os sujeitos, o exercício do diálogo, da argumentação e da busca de soluções de forma coletiva, pautado no respeito dos princípios e normas sociais. 
Em terceiro lugar, para ser cidadão é necessário construir uma unidade de propósitos a partir da diversidade e da diferença, sem jamais confundir unidade com uniformidade, ou seja, é preciso estabelecer objetivos comuns capazes de representar os interesses da coletividade sem que para isto se deixe de respeitar os aspectos que caracterizam a individualidade, aqueles mesmos que nos fazem, a cada um de nós, um ser singular. 
Por último, segundo Toro, ser cidadão requer que façamos dos direitos humanos uma realidade e que jamais o entendamos como uma propriedade particular, que diz respeito apenas para alguns. Em suma, o cidadão é um sujeito que cultiva uma postura, práticas e concepções que extrapolam os interesses individuais, que não se coloca acima da coletividade, que atua sempre no sentido da valorização e do respeito pela humanidade que sustenta a essência de ser de cada um de nós.
A utilização dos Códigos da Modernidade como uma orientação para a condução do processo de ensino-aprendizagem pode contribuir para muito para formação de um cidadão crítico, capaz de resolver seus problemas e viver numa sociedade melhor.
	O domínio da leitura e da escrita deve ser uma das metas a serem alcançadas pelo professor, assim como o psicopedagogo, independente da disciplina que o mesmo leciona, uma vez que, é necessário que o aluno compreenda que tais competências são requisitos fundamentais para o entendimento e o desenvolvimento do raciocínio lógico. O domínio deste código por parte dos alunos deve fazer parte dos objetivos formativos do ensino, mesmo que para isto se solicite de profundas mudanças curriculares.
Passemos agora a tecer considerações acerca do Código da Modernidade no âmbito das salas de aulas que podemos observar profissionais aplicando um excesso de conteúdo aos alunos, de forma a chegar a desmotivá-los quanto aos estudos. Nessa oportunidade perceberemos ações descontextualizadas e sem sentido e/ou significado, e pautadas em padrões metodológicos tradicionais e, por esses motivos, incapazes de mobilizar o interesse dos alunos pela aprendizagem.
Para superar esta situação, é necessário que os professores/psicopedagogos utilize os potenciais de ensino possibilitados pelas novas tecnologias, busquem o seu contínuo aperfeiçoamento, reflita sobre suas práticas tendo como referência o resultado seu trabalho em termos de aprendizagem dos alunos/pacientes e disponha-se a caminhar ao lado do mesmo, o auxiliando em suas dificuldades e no enfrentamento de seus desafios.
Entrando no tópico A NOVA POSTURA DOS EDUCADORES A FAMÍLIA E A ESCOLA:
“Compreendendo-se os pais como os primeiros educadores e, certamente, os mais importantes e responsáveis pelo ensino de seus filhos, entendesse a influência sobre a vida destes”.
“Aumentar o envolvimento dos pais e da comunidade nas escolas e Fortalecer a autoridade e controle das escolas e dos professores”.
Manter a comunicação com as famílias dos alunos é um dever das escolas. Os pais ou responsáveis têm todo o direito de conhecer o processo de aprendizagem de seus filhos, e de que maneira ele é conduzido pelos professores, diretores e demais funcionários da instituição de ensino. A relação pais-filhos-escola é fundamental para alcançar todos os objetivos traçados pela escola, o que vem a ser o principal intuito tanto dos educadores, quanto das famílias, que confiam a eles a educação de suas crianças.
No entanto, encontrar maneiras adequadas de promover esse efetivo envolvimento dos pais na rotina escolar, ainda é um dos maiores desafios existentes para os profissionais que atuam na área. Seja por motivos de trabalho, que tornam a vida de todas as pessoas cada vez mais corrida e estressante, por questões pessoais ou simplesmente por falhas de comunicação com a escola, muitos adultos acabam não se atentando para questões relacionadas à educação de seus filhos, que podem vir a ser culminantes no futuro acadêmico deles.
Quanto maior o envolvimento da comunidade, maiores são as possibilidades da educação se tornar uma realidade e alcançar seus objetivos. Para tanto, é preciso que todo o entorno da escola se torne efetivamente um território educador, permitindo que os alunos aprendam a toda hora, em diferentes lugares e com as mais variadas pessoas, cada qual contribuindo com uma parcela da sua formação. 
Existe também a necessidade de professores/psicopedagogos reavaliarem seus métodos de ensino e abordagem, fazendo com que os envolvidos sejam formados e informados para exercerem o papel de cidadão, consciente da possibilidade de transformação que pode implementar frente à sociedade.
A Psicopedagogia é uma profissão que é reconhecida não só institucionalmente, mas também profissionalmente pela importância que tem na ação interativa junto aos professores e alunos de forma a completaro ciclo de aprendizagem. O trabalho pedagógico deve ser orientado de tal modo que os conhecimentos transmitidos se transformem em "ferramentas" de ação do educando na vida social. 
A Psicopedagogia conta presentemente com duas fortes tendências de ação, sendo a de caráter clínico e a de caráter preventivo. A atuação clínica caracteriza-se por ter a finalidade de reintegrar o sujeito com problemas de aprendizagem ao processo. Tal ação usualmente se dá em consultórios e hospitais, possuindo uma conotação mais individualizada. Já a atuação preventiva tem a meta de refletir e discutir os projetos pedagógico-educacionais, os processos didático/metodológicos e a dinâmica institucional, melhorando qualitativamente os procedimentos em sala de aula, as avaliações, os planejamentos e oferecendo assessoramento aos professores, orientações. 
A Psicopedagogia traz à tona, o encontro com o prazer de trabalhar, de investigar, de aprender com os nossos alunos/pacientes. Isso é a busca criativa que nos leva a "de aprisionar" a inteligência, a tirar a criatividade do casulo, a desprender-se, deixar solto o pensar, o conhecer e o crescer do ser humano. Assim reflete Fernández: na aprendizagem, a primeira representação do conhecimento também pouco está diferenciada do outro, mas implica um investimento primordial do conhecimento. Em um momento posterior, serão investidos o ato de conhecer e de pensar e, a partir daí, o conhecimento, diferenciando-o do seu portador. (FERNÁNDEZ, 2001).
Com base no texto e no Código da Modernidade, conclui-se como papel fundamental da escola consiste na formação de cidadãos, processo formativo este que implica na necessidade de todos que dela fazem parte estejam atentos à diversidade e à concretização dos direitos humanos, compreendendo e respeitando a individualidade, e o modo de pensar e de agir de cada pessoa.
PRIMEIRA ENTREVISTA:
Dados Informativos: A Pesquisa foi feita com uma Coordenadora, Pedagoga e Psicopedagoga.
Você sabe a diferença entre déficit intelectual e transtorno de aprendizagem?
Analisando a questão, podemos dizer que o transtorno de aprendizagem não é uma dificuldade que conseguimos pontuar, mas se parece no ambiente escolar com o déficit intelectual, de modo, que o aprendizado é difícil durante o período da infância, onde compromete o raciocínio, julgamento, etc. Decorrente disso, acontece os transtornos de aprendizagem: Disgrafia e por ai vai. 
Você sabe a diferença entre doença mental e deficiência mental?
Sim. Doença mental é um transtorno psiquiátrico. Já a deficiência mental é intelectual, um atraso no desenvolvimento.
SEGUNDA ENTREVISTA: 
Dados Informativos: A Pesquisa foi feita com uma Professora e mediadora (Sem formação). 
Você sabe a diferença entre déficit intelectual e transtorno de aprendizagem?
Na minha opinião, o déficit intelectual é uma dificuldade que a criança apresenta desde novinho, ou seja, essa criança precisa de um tratamento desde cedo pra isso, o transtorno de aprendizagem acontece devido possíveis problemas na infância, eu por exemplo, quando fui pra quinta série não conseguia estudar com vários professores, porque estava acostumada com um só, toda aula de matemática eu chorava, e voltava pra casa, fiz tratamento com psicólogo. E tudo isso aconteceu por causa de problemas na minha casa, com minha família. Refletiu em mim assim.
Você sabe a diferença entre doença mental e deficiência mental?
Eu acredito que na doença mental a criança já vem do nascimento com esse problema, e desde então precisa de acompanhamento. A deficiência mental eu creio que seja algum evento que aconteceu com essa criança, sendo que não comprometeu toda parte da mente. Por exemplo, cuidei de um menino chamado Thiago, ele tinha 04 Anos. Era cadeirante, e tinha uma parte do cérebro com deficiência, ou seja, um pouco atrasado por conta de problemas na gravidez, tentativa sem sucesso por parte da mãe, e isso comprometeu a metade do corpo dele e uma parte do cérebro, então ele faz tratamento para que essa parte "atrasada" possa acompanhar as outras crianças.
�

Continue navegando