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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
62	DESENVOLVIMENTO	�
83	CONCLUSÃO	�
4 10REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
	O trabalho infantil entrou no combate das ciências sociais e economia recente, tomou espaço na mídia e nas politicas governamentais. Ele não tem apenas uma causa, mais sim é determinado por uma serie de fatores que condiciona as famílias a usarem a mão-de-obra infantil para incrementa a renda, habito este legitimado pela sociedade como uma forma de educar a criança e que subsiste mesmo após as claras proibições da constituição Federal de 1988 e do Estatuto da criança e do Adolescente em 1990, cabe ao serviço social enquanto profissão comprometida com os direitos humanos e atuantes no campo das politicas sociais intervir nessa situação, colaborando através seu conhecimento profissional. O trabalho infantil é uma realidade de milhões de crianças em todo o mundo, no Brasil a realidade não poderia ser diferente em um país onde a pobreza e a desigualdade está presente no cotidiano da maioria da população. O presente artigo pretende discutir em síntese, as motivações objetivas e subjetivas para o uso da mão-de-obra infantil. 
 Como reflexo das lutas populares em prol da defesa e efetivação de direitos civis e sociais, a Constituição Federal brasileira de 1988, define e programa a seguridade Social, na Assistência social. A partir da constituição cidadã de 1988, a Assistência Social, é firmada como politica pública que deve atender a todos que dela necessitar, configurando-se desta forma, como direito de cidadão e dever do Estado. Pretende-se resgatar também as consequências do trabalho infantil no desenvolvimento biopsicossocial de crianças adolescentes expostos ao trabalho precoce, bem como uma breve exposição das ações internacionais e nacionais, inclusive a legislação brasileira no intuito de erradicar o trabalho infantil e proteger o trabalho adolescente. Nesse sentido vale ressaltar que o Estatuto da Criança e Adolescente-ECA foi um instrumento de grande avanço para regulamenta os direitos das crianças e adolescente, ao lado da Constituição Federal de 1988; destes dois pontos de partida é que decorrem as politicas sociais do Governo Federal para erradicação do trabalho infantil, orientados pro discussões internacionais da organização Mundial do trabalho-OIT e do fundo das nações Unidas para a infância UNICEF. 
 O sistema de garantia dos direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) surgiu em 2006, para assegurar e fortalecer a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marco legal que ratifica os direitos fundamentais da infância e do adolescente. Com vista a sanar as dificuldades ainda existentes para certificar a proteção integral e criar novos órgãos de defesa que o SGDCA se consolidou, por meio da Resolução 113 do Conando (Conselho Nacional dos direitos da criança e adolescente). O sistema é formado pela integração e a articulação entre o Estado, as famílias e a sociedade civil, para garantir e operacionalizar os direitos da criança e adolescentes no Brasil os atores são muitos: ( conselheiros tutelares, promotores juízes das varas da infância e juventude, defensores públicos, conselheiros de direitos da criança e adolescentes, educadores sociais, profissionais que trabalham em entidades sociais e nos Centros de Referencia da Assistência Social CRAS, policiais das delegacias especializadas, integrantes de entidades de defesa dos direitos humanos da criança e adolescentes entres outros). 
	Direitos da criança e do adolescente e os conselhos setoriais nas áreas afins, como conselhos de saúde, Educação Assistencial Social, contribuem na formação de politicas publicas, deliberando e veiculando normas técnicas, resoluções orientações , planos e projetos. Neste eixo é realizado o monitoramento e fiscalização das ações de promoção e defesa, o controle também é exercido por organizações da sociedade civil, ministério público, Poder Legislativo, Defensorias públicas, Conselhos Tutelares, sociedade civil, cidadão e pelos Fóruns de discussão e controle social. Todo trabalho realizado por criança e adolescente abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação de cada país; o trabalho é proibido para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral. Quando realizado na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos, se for trabalho noturno, perigoso insalubre ou atividades da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição se estende aos 18anos incompletos. 
Assim, a proibição do trabalho infantil no Brasil varia de acordo com a faixa etária e com o tipo de atividades ou condições em que é exercido. (até 13 anos proibição total, entre 14 a 16 anos admite uma exceção; trabalho na condição de aprendiz, entre 16 e 17 anos permissão parcial). São proibidas as atividades noturnas insalubres perigosas e penosas, nelas incluídas as 93 atividades relacionadas no decreto n° 6.481/2008. A pesquisa Nacional por amostra de domicílios (PNAD) 2015, do instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE), aponta que 2,7 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham em todo o território nacional. 
Por fim, objetiva-se expor as participação do Assistente social na dinâmica dos políticos sociais de erradicação do trabalho infantil, sendo o Serviço Social uma profissão comprometida com a garantia dos direitos humanos, principalmente dos segmentos sociais mais frágeis e vulneráveis a violação dos mesmos, como as crianças e adolescentes. Conforme Kassouf (2007) é normalmente associado a questões de ordem econômica, que compreendem a garantia de subsistência das famílias.
DESENVOLVIMENTO
A história Social da infância no Brasil apresenta-se através de uma tradição de violência e exploração contra a criança e adolescentes. O Brasil, mesmo sendo descoberto em 1500, onde as crianças também estiveram presentes, em especial os grumetes e pajens que chegaram com embarcações portuguesas nas condições portuguesas na condição de trabalhadores (RAMOS, 1999, p.19). 
As crianças embarcadas como pajens da nobreza ficavam encarregadas de realizar os serviços menos árduos que prestados pelos grumetes, tais como arrumar os camarotes, servir as mesas e organizar as camas. Percebe-se que nessa época utilizava a mão de obra das crianças legitimada pela sociedade, era logo extremamente comum a criança ser explorada sem haver qualquer preocupação quanto a sua fase de desenvolvimento. Por detrás das ações realizadas pelos padres estava o objetivo claro, de inserir a criança numa ideologia de caráter eminentemente cristãos, utilizado o labor como algo que tornasse o homem uma pessoa boa honesta e obediente.
O primeiro instrumento de proteção contra a exploração do trabalho infantil é a Constituição Federal onde entende que o trabalho precoce envolve todos aqueles prestados por crianças e adolescentes, com idades inferiores aos dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos quatorzes anos e ainda aqueles que incluem atividades noturnas, perigosas ou insalubres, com limites de idade mínima de dezoito anos (art. 7°XXXIII CF /88).
O sistema de Garantia dos Direito da Criança e Adolescente (SGDCA) consolidou-se a partir da Resolução 113 do conselho Nacional dos Direitos da criança e do Adolescente (CONANDA), de 2006. O inicio do processo de formação do SGD, porem é fruto de uma mobilização anterior marcada pela constituição de 1988 e pela promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como parâmetro para politicas publicas voltada para crianças e jovens, em 1990. O SGDCA é formado pela integração e articulação entre o Estado, as famílias e a sociedade civil como um todo, para garantir que a lei seja cumprida que as conquista do ECA e da constituição de 1988 (no seu artigo 227) não sejam letra morta. De forma articulada e sincrônica, SGDCA, estrutura-se em três grandes eixos estratégicos de atuação (Defesa, Promoçãoe controle). Essa divisão nos ajuda a entender em quais campos age cada ator envolvido e assim podemos cobrar de nossos representantes suas responsabilidades, assim como entender as nossas como cidadões dentro do sistema. Por um lado temos as leis e as instancias do judiciário, conjuntamente com organizações da sociedade civil, devem zelar para que a lei seja aplicada de fato. Um dos principais órgãos é o Conselho Tutelar, que está na ponta da abordagem com a sociedade e funciona como um guardião, ao observar e encaminhar em campo os casos de violações dos direitos que podem vir a ocorrer com crianças e adolescentes. Outros atores sobre o qual ouvimos muito falar é o promotor do Ministério Público, que age em casos de abusos dos direitos, são exemplos do que podemos entender. 
A politica de Assistência social legalmente reconhecida como direito social e dever estatal pela constituição de 1988; a pobreza e a baixa escolaridade das Famílias estão entre as principais causas do trabalho infantil no país, segundo a secretaria executiva do Fórum Nacional de prevenção e Erradicação do Trabalho infantil (FNPeti). Isa Oliveira. Atualmente há no Brasil mais de 4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando na faixa dos 14 anos, em que a legislação brasileira proíbe qualquer forma de trabalho o número chega a 1,4 milhões.
Para a efetivação da assistência social, contudo, é imprescindível sua integração e articulação à seguridade social e as demais politicas sócias. Por isso, concepção de Assistência social e sua forma de proteção social básica e especial (de media e alta complexidade).
Nessa perspectiva, a intervenção profissional na politica de Assistência social não pode ter como horizonte somente a execução das atividades assoladas nos documentos institucionais, sob o risco de limites; suas atividades a “gestão da pobreza” sob a ótica da individualização da situação social e de aborda a questão social a partir de um viés moralizante. Isso significa que a complexificação e diferenciação das necessidades sociais, conforme apontado nas SUAS e PNAS, e que atribui à assistência social as funções de proteção básica e especial, com foco de atuação no matricialidade sociofamilia, não deve restringir a intervenção profissional, sobre tudo a do assistente social, as abordagem que tratam as necessidades sociais como problemas e responsabilidade individuais; isso por que todas as situações sociais vividas pelos sujeitos que demandam a politica de Assistência social tem a mesma estrutural e historia raiz na desigualdade de classes e suas determinações, que se expressam pela ausência e precariedade de um conjunto de direitos como emprego, saúde, moradia, transporte, distribuição de renda, entre outras formas de expressão da questão social tendo em vista que a função da Assistência social estabelecida na PNAS é garantir a proteção social básica e especial, é fundamental definir claramente o que é e quais são as ações ou serviços sociossistenciais que possuem o caráter de básico e de especial, pois esse é um seguimento imprescindível para estruturação do trabalho dos profissionais que atuam nessa politica social ;a indicação do SUAS é de que as ações sócia assistenciais de proteção social básica serão realizadas, prioritariamente, pelos centros de assistência sócia (CRAS). 
 O Serviço Social é uma profissão “inscrita na divisão social do trabalho, situa-se no processo e reprodução das relações sociais” a emergência dessa profissão no Brasil data da década de 1930. Atualmente, ela esta vinculada ao campo das ciências sociais aplicadas cujo objetivo de intervenção é as expressões multifacetadas da questão social e/ou do problema social. Dispõe do contributo de diversas ciências afins, como sociologia, psicologia, economia, ciências politicas, antropologia, direito ético e estático. O serviço social é uma profissão de caráter sociopolítico, critico e interventivo, que se utiliza de instrumental cientifico multidisciplinar das ciências humanas e sociais para analisa e intervenção nas diversas refrações da “questão social” isto é, no conjunto de desigualdade que se origina do antagonismo entre a socialização dos frutos do trabalho.
O assistente social, no Brasil, para exercer a profissão deve obrigatoriamente, ter registro no conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e o licenciamento em serviço social, é uma pessoa que esta inscrita nesse órgão de orientação e fiscalização do exercício profissional. Esse profissional qualificado com competências de nível superior atua de maneira privilegiada em diversos espaços sócio ocupacional. Apresenta uma intervenção investigativa através da pesquisa e analise da realidade social. A tua na formulação execução e avaliação de serviços, programas políticos sociais que visam à preservação de defesa e ampliação dos direitos humanos e da justiça social. Como campos de atuação profissional, podem ser citados: equipamentos da rede de serviços sociais sejam eles rurais ou urbanos, nas organizações não governamentais, entidades filantrópicas sem fins lucrativos, organizações sociais e fundações privadas, assistência social trabalha em unidade de saúde, estabelecimento escolares, creches, abrigo, presídios, centros de convivências ação municipais, estaduais e federais; no âmbito das forças armadas nos conselhos tutelares e de direto na gestão e planejamento; nos movimentos sociais , nas instancia de defesa e dentre outros. 
A politica social é uma politica, própria das formações econômica-social capitalista de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas pelo modo capitalista de produção. É uma politica de mediação entre as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para a mesma, nesta perspectiva a politica social é gestão estatal da força do trabalho e do preço da força de trabalho. Ressaltando que entendemos por foça de trabalho todos os indivíduos que só tem sua força de trabalho. Portanto, há uma problematicidade na politica social, dado que ela se insere no âmbito da tentativa de busca certo grau de compatibilidade entre o capital e o trabalho. Inicialmente os benificiários diretos da politica social, em pratica no Brasil, seriam os trabalhadores assalariados. Porem, o Estado, ao garantir a camada necessidade alguns direitos sociais que ele mesmo impôs, através das normas (jurídicas) exige que, para tanta, seja efetuada uma contraprestação por parte dos trabalhadores. 
A ideia de proteção social nunca deixou de ser vinculada do modelo do Welfare State, agregando, com a evolução histórica e social, novos conceitos. Atualmente utiliza-se muito a expressão redes proteção social para indicar estruturas criadas para a proteção social dos cidadãos. Ate que ponto pode o Estado resolver os problemas da sociedade? É a grande discussão que se estabelece entre adapto do intervencionismo e simpatizantes da economia do mercado. É importante repensar o Estado social que não pode mais ser visto como a mãe que enfrenta a resolve todos os problemas. Mas deve promover uma igualdade de oportunidade para os cidadãos levando em consideração sempre que é o seu objetivo; de acordo muitos países principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão em que mulheres e m; com a globalização econômica e o império do capitalismo torna-se crucial discutir politicas publicas que possuam manter o equilíbrio entre a atuação do Estado interventor e a liberdade de mercado. No Brasil, para alcança esse equilíbrio com índices crescentes de inclusão social, dos níveis de emprego e de qualidade de vida dos cidadões, é indispensável a participação do Estado, cujas características pelo que se deduz das primeiras medidas governamentais, levam a crer que seus governantes adotaram o modelo do estado do Bem-esta Social. 
Sabemos que há tensão entre o que é posto em nosso projeto de profissão e a realidade diária vivenciada pelos profissionais. Tensão essa advinda da própria natureza contraditória da profissão congregada aosdeterminantes também contraditórias da sociedade burguesa que rege a vida em sociedade. O serviço social profissionalizante no bojo do capitalismo monopolista como uma estratégia mobilizada pelo Estado e empresariado para atuar nas mazelas sociais produzidas pelo sistema capitalista, a fim de garantir legitimidade para este sistema e responder a pressão popular por direitos sociais responde as demandas de legitimidade do capital ao mesmo tempo em que garante as condições (mínimas) de produção da força de trabalho.
 
CONCLUSÃO
	A politica social tem se apresentado como uma politica fundamental para o bem ‘bem estar dos cidadoes’ além de se constituir em objeto de reivindicação dos mais diferentes movimentos sociais e sindicatos. Debater a politica social como politica no âmbito da sociedade capitalista é buscar resgatar seu caráter de classes social, ou seja, uma politica que responde, principalmente ao interesse das classes politicas e econômicas dominantes, nesse trabalho pode analisa a critica do exercício profissional do assistente social mediado pelas determinações concretas do cotiano. 
REFERÊNCIAS
www.scielo.br/pdf/ssoc/n124/0101-6628-ss0c-124-0678pdf
https://www.webartigos.com/artigos/como-aplicar-o-processo-comunicativo-no-trabalhodoassistentesocial/59321
https://pt.wiripedia.org/wiri/servico_social 
www.ufj.br/ppgservicosocial/files/2014/daniela.pdf
https://www.redalyc.org/html/3215/321527162002
www.sinditabaco.com.br/programas-socio-ambientais/responsabilidade-social/comabate-ao-trabalho-infantil/gclid=EAIaIQo...
periodicos.unesc.net/amicus/articule/view/520
Sistema de Ensino Presencial Conectado
cursO: serviço social
ODETE JOSEDITE DA SILVA
RANIELE ODETE DOMINGOS DE BARROS
A construção do conhecimento profissional, a partir da elaboração de um novo significado do serviço social no contexto de democratização da sociedade brasileira.
Salgueiro
2019
BENICIOS ANTONIO DA SILVA SOUSA
JOSAFA SEVERINO DA SILVA
MISLENE PEREIRA DA SILVA
ODETE JOSEDITE DA SILVA
RANIELE ODETE DOMINGOS DE BARROS
ZENAIDE JOAQUINA GOMES
ODETE JOSEDITE DA SILVA
RANIELE ODETE DOMINGOS DE BARROS
a construção do conhecimento profissional, a partir da elaboração de um novo significado do serviço social no contexto de democratização da sociedade brasileira. 
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Humanas.
Orientador: Prof. Edilma Jacinta do Nascimento
Salgueiro
2019

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