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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI - UFPI 
DISCIPLINA : ESTAGIO I
ALUNA : IRACEMA PEREIRA OLIVEIRA
LINHA DO TEMPO
ESPERANTINA, 12 DE MAIO 2019
Marcando o início “formal” da História da Educação no Brasil, em 1549 chega no Brasil um grupo de jesuítas fundando a primeira escola elementar no Brasil. Aos poucos a pedagogia dos jesuítas é consolidada. Como o objetivo principal na época era a evangelização dos habitantes, possuía um caráter muito diferente do que conhecemos hoje e mesmo para os moldes europeus. Os professores que ensinavam nas escolas jesuítas eram oriundos dos cursos de Filosofia, também chamado de curso de Artes.
A concepção de geografia que perpassava estes saberes era a geografia matemática, cuja principal característica foi a forte influência das ciências matemáticas sobre ela. Os professores, ao realizar os ensinamentos sobre a Terra, deveriam fazê-lo em conexão com os conhecimentos da astronomia, cosmografia, da cartografia, bem como da geometria. O curioso é que eram os próprios jesuítas responsáveis pela produção de ambas vertentes da geografia, haja vista serem os controladores do sistema escolar vigente e os maiores responsáveis pela produção de conhecimentos geográficos acerca do território da Colônia portuguesa na América.
Durante os mais de duzentos anos de monopólio da educação jesuítica no Brasil a Geografia não teve assento nas escolas enquanto disciplina escolar. Só com a criação do Imperial Colégio de Pedro II, a disciplina Geografia passa a ter um novo status no currículo escolar. Durante quase todo o período imperial, o ensino de geografia manteve-se quase que inalterado em suas características principais, tendo sofrido poucas alterações no que diz respeito ao conteúdo ensinado ou mesmo na forma de se ensinar. É interessante lembrar que os(as) docentes que atuavam no ensino desta disciplina eram oriundos(as) ou de outras profissões (advogados, sacerdotes etc.), ou então eram autodidatas, Foi através do decreto n°19.851, de 11 de abril de 1931, que o ministro Francisco Campos renovou o ensino superior brasileiro com a introdução do sistema universitário. Através desse decreto foram criadas as Faculdades de Educação, Ciências e Letras, espaço acadêmico que passou a abrigar, dentre outros cursos, o de Geografia. A partir de 1936, formar-se-iam os(as) primeiros(as) professores(as) licenciados(as) para atuar no ensino secundário, oriundos daquelas novas faculdades. Pela primeira vez, surgiam professores(as) que haviam tido uma formação que os(as) qualificava para o exercício do ensino de geografia, formação esta assentada numa concepção científica dessa ciência, bem como numa pedagogia renovada. Assim cursos de formação de professores(as) de Geografia ocorreu a partir da década de 50. Contudo a educação básica oficial brasileira foi organizada em dois níveis de ensino: o primeiro e segundo graus. Com o advento da Lei n°5692/71, A introdução dos Estudos Sociais nas escolas de primeiro e segundo graus fazia parte de um processo mais amplo de reforma da educação brasileira, iniciada já no mesmo ano em que os militares deram o golpe e assumiram o comando do Estado brasileiro.
Atualmente vivemos momentos de reformas já que os cursos de formação estão sendo obrigados a rever seus projetos pedagógicos, o que inclui, evidentemente, a revisão dos seus currículos. Porem por enquanto essas mudanças ainda não foram adotadas;
O início da formação docente em Geografia no Piauí começa em 1958 com A Faculdade Católica de Filosofia do Piauí (FAFI) foi a primeira agência de formação de professores de Geografia em nível superior do Piauí, fundando as bases para a criação do curso de Geografia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) . Como pioneiro, o curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da USP serviu de referência para a definição de um programa curricular de formação de professores de Geografia e História no país, tendo sido, de acordo com o estudo de Roiz (2007, p. 73), em 1934, a base curricular do curso de Geografia e História da USP, estruturada em regime de seriação de três anos, em 1936 a disciplina Geografia passa por algumas reformulações . Alguns anos depois, por meio do Decreto-Lei nº 9.092, de 1946, tanto os diplomas de licenciado quanto de bacharel em Geografia e História das Faculdades de Filosofia passaram a ser conferidos, obrigatoriamente, somente após quatro anos de curso, obedecendo-se a um currículo fixo nos três primeiros anos e a oferta de “cadeiras” optativas no último ano, com a exigência de cumprimento de no mínimo duas para a integralização dos estudos. 
Apesar de muitas mudanças ao longo desse período na formação dos professores, no Piauí essa formação se deu, inicialmente, segundo o formato estabelecido pelo Decreto-Lei nº 1.190, de 1939 que, inspirado nos programas da FFCL/USP, deu nova organização acadêmica à Faculdade Nacional de Filosofia.

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