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PORTIFOLIO-DISFUNÇÕES ORGANICAS COMPLETO 22-09

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
EBERSON VALCIR GRACIOLA
R.A.: 8040462
BATATAIS/SP – 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR 
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
 PORTFÓLIO 
DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADES FÍSICAS E SAÚDE
Atividade sobre: Portfolio de DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADES FÍSICAS E SAÚDE – Bacharelado do Centro Universitário Claretiano – EAD, como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina.
Aluno (a): Éberson Valcir Graciola
R.A.: 8040462
BATATAIS/SP – 2019
1) 
a)Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa? 
A inatividade física é fortemente relacionada à incidência e severidade de um vasto número de doenças crônicas e comorbidades, a inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana , infarto agudo do miocárdio , hipertensão arterial , câncer de cólon , câncer de mama , diabetes do tipo II e osteoporose. As evidências também indicam que a inatividade física é independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor. Em populações pediátricas, o sedentarismo é também considerado o principal fator responsável pelo aumento pandêmico na incidência de obesidade juvenil. Além disso, recentes achados sugerem que a inatividade física é um componente agravante do estado geral de saúde em crianças e adolescentes acometidos por várias doenças, incluindo as cardiovasculares, renais, endocrinológicas, neuromusculares e osteoarticulares.
b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde? Quais são os desafios? 
O exercício físico torna-se uma das ferramentas terapêuticas mais importantes na promoção de saúde e o profissional de Educação Física, o responsável por sua ampla disseminação. Cabe, pois, aos profissionais e pesquisadores da área de Educação Física - especialistas de formação no uso dessa ferramenta - a obrigação de alavancar sua promoção, seja na condução de estudos clínicos e mecanísticos de qualidade, seja na prescrição de exercícios efetiva e segura a uma população. Uma iniciativa exemplar com esse fim, promulgada por profissionais e cientistas afiliados a entidades e colegiados internacionais, como o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e a Associação Americana de Cardiologia (AHA), têm divulgado à sociedade o exercício físico como um verdadeiro "remédio", através do lema "Exercise is Medicine". A luta, todavia, não é fácil. O exercício físico é uma ferramenta barata, segura, não patenteável e, quando prescrita de maneira correta, põe fim à necessidade de uma vasta gama de medicamentos.
2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) 
Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo.
3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda: 
a) O que você entendeu por estudo transversal? 
O estudo transversal é definido por pesquisa observacional, que analisa dados ​​coletados ao longo de um período de tempo. Essa pesquisa pode ser em uma população amostral ou em um subconjunto predefinido. Este tipo de estudo também é conhecido como estudo transversal, estudo transversal e estudo de prevalência.
b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde relacionado ao aconselhamento à Pratica de atividade Física?
A Educação Física neste sentido tem um papel fundamental, pois cabe ao professor desenvolver projetos que incluam alunos em programas que reverencia a prática de atividades físicas, alongamentos, relaxamento, jogos e esportes e produza com isso uma melhor qualidade de vida e bem-estar. O Educador Físico entraria no PSF como uma importante solução na precaução/prevenção de doenças de etiologia multifatorial, e de grande fator epidemiológico, como algumas das doenças citadas anteriormente. Sua função cabe a prescrição, orientação, educação, motivação, compreensão de dificuldades, adaptação, dentre outros fatores relacionados a prática do exercício físico com o intuito da promoção da saúde.
4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente as patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador físico.
População : crianças de 5 a 10 anos 
Grupo 1: 10 crianças ativas, que pratiquem algum tipo de esporte ou atividade física pelo menos 2 vezes por semana. 
Grupo 2: 10 crianças que não pratiquem nenhum tipo de exercício físico. 
5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões cardiorrespiratória, força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de acordo com as condições ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma população com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas. 
ATIVIDADE Á SE REALIZAR: Circuito de exercícios funcionais 
	CAPACIDADES FÍSICA
	DETALHES
	FORÇA, CONDICIONAMENTO E EQUILIBRIO
	Realizar atividades de forma dinâmica em grupos, no formato de estações visando contemplar as capacidades físicas mencionadas.
	MELHORA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E PROMOÇÃO DE SAUDE.
	O foco principal é na promoção de saúde e qualidade de movimento.
	FORÇA
	A postura correta e o equilíbrio durante a realização da caminhada é importante, por mais que pareça uma atividade inocente, ela causa problemas quando não se é realizada corretamente.
	EQUILIBRIO
	Dentro dessa capacidade, podem-se trabalhar os deslocamentos e dificuldades de cada individuo.
	RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA
	Realização de exercícios que envolvam resistencia através de elementos cotidianos.
	FREQUÊNCIA
	Inicialmente indica-se 2 vezes semanais, mas podendo alterar pra mais vezes, conforme o rendimento e necessidade de intensificar a atividade.
	DURAÇÃO
	Inicialmente 20 a 30 minutos diários.Podendo alterar conforme a evolução na atividade
	PROGRESSÃO
	Aumentar os dias diários de realização da atividade. Exemplo, de 3 vezes para 5 vezes semanais.
	INTENSIDADE
	Inicialmente leve para moderado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto promoção da saúde. As cartas da promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Série Textos Básicos em Saúde).
GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira da Educação Física. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011, n. 37
MALTA, D. C. et. all. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 1, p. 79-86, jan./mar. 2009.
OLIVEIRA, D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016.
SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(1):203-213, jan, 2009.

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