Buscar

portfolio disfunçoes organicas 03-10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Raquel Rocha Alves
 RA8036028
Bacharelado em Educação Física
 Portfólio da disciplina – Disfunções orgânicas, atividade física e saúde
	
Divinópolis - MG
2020
1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico. Após leitura do artigo 1, responda:
A) Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?
Estudos epidemiológicos demonstram que a inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de doença arterial coronariana (45%), infarto agudo do miocárdio (60%), hipertensão arterial (30%),câncer de cólon (41%), câncer de mama (31%), diabetes do tipo II (50%) e osteoporose (59%) (KATZMARZYK & JANSSEN, 2004). As evidências também indicam que a inatividade física é independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor (GREGG, PEREIRA & CASPERSEN, 2000; GRUNDY, CLEEMAN, MERZ, BREWER JUNIOR, CLARK, HUNNINGHAKE, PASTERNAK, SMITH JUNIOR, STONE, NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE, AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY FOUNDATION & AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2004; LAUTENSCHLAGER & ALMEIDA, 2006; MANINI, EVERHART, PATEL, SCHOELLER, COLBERT, VISSER, TYLAVSKY, BAUER, GOODPASTER & HARRIS, 2006; WARBURTON, NICOL & BREDIN, 2006). Em populações pediátricas, o sedentarismo é também considerado o principal fator responsável pelo aumento pandêmico na incidência de obesidade juvenil. Além disso, recentes achados sugerem que a inatividade física é um componente agravante do estado geral de saúde em crianças e adolescentes acometidos por várias doenças, incluindo as cardiovasculares, renais, endocrinológicas, neuromusculares e osteoarticulares (GUALANO, SÁ PINTO, PERONDI, LEITE PRADO, OMORI, ALMEIDA, SALLUM & SILVA, 2010).
Indubitavelmente, a inatividade física é um dos grandes problemas de saúde pública na sociedade moderna, sobretudo quando considerado que cerca de 70% da população adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de atividade física. O ônus socioeconômico da inatividade física é alarmante: estimativas sugerem que os custos relacionados ao tratamento de doenças e condições possivelmente evitadas pela prática regular de atividade física são da ordem de um trilhão de dólares por ano (!), apenas nos Estados Unidos (BOOTH, GORDON, CARLSON & HAMILTON, 2000).
B) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde? Quais são os desafios?
Vemos que o Profissional de Educação Física é aquele responsável por inserir atividade física na vida das pessoas para uma melhor qualidade de vida. O alarmante fator de crescente sedentarismo vem a ser um grande desafio para o Educador Físico. As pessoas cada vez vêm se exercitando menos. 
Cabe, pois, aos profissionais e pesquisadores da área de Educação Física – especialistas de formação no uso dessa ferramenta – a obrigação de alavancar sua promoção, seja na condução de estudos clínicos e mecanismos de qualidade, seja na prescrição de exercícios efetiva e segura para a população. O exercício físico é uma ferramenta barata, segura e quando realizado de forma correta, põe ao fim à necessidade de uma vasta gama de remédios. Cabe ainda destacar que a área de exercício e saúde, embora nobre por essência, demanda exemplar preparo do profissional que se habilita a trabalhar nesse campo. O entendimento completo dos mecanismos moleculares, bioquímicos, fisiológicos e biomecânicos pelos quais a inatividade física afeta o funcionamento fisiológico humano requer atenção especial. O papel da reinserção do exercício físico na reversão - parcial ou total - da condição patológica induzida pelo sedentarismo também se faz premente. Além disso, o profissional de Educação Física responsável pelo tratamento secundário e terciário4 de doenças crônicas deve também se aprofundar em conceitos de fisiopatologia, sintomas e quadro clínico de determinada doença, assim como nos benefícios e riscos inerentes à prática de atividade física para tal condição específica. Tais medidas tornam-se essenciais àquele profissional de Educação Física que visa compor com competência uma equipe transdisciplinar de saúde. Dada a heterogeneidade das doenças tratáveis pelo exercício, o estudante de Educação Física não pode esperar que todas as suas necessidades profissionais sejam sanadas no curso de graduação. A atualização continuada - útil em todas as áreas do saber - torna-se ainda mais vital àqueles que optarem por esse emergente e promissor campo de atuação (GUALANO E TINUCCI, 2011).
2) Já o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade fícia no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade físico-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco de sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA ET AL, 2009). Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo. 
No sentido de garantir a integralidade do cuidado à saúde, a Política Nacional de Promoção da Saúde dispõe diretrizes e recomenda estratégias de organização das ações de promoção da saúde nas três esferas de gestão do SUS. Em seu texto introdutório, o conceito e as ações de ‘Promoção da Saúde’ apresentados e adotados pelo Ministério da Saúde permitem entrever o centro do trabalho na produção da saúde. O modo de viver de homens e mulheres é entendido pela PNPS como produto e produtor de transformações econômicas, políticas, sociais e culturais que alteraram e alteram a vida em sociedade a uma velocidade cada vez maior, sem precedentes na história. Ratificam-se as condições econômicas, sociais e políticas do existir, que não devem ser tomadas, tão-somente, como meros contextos – para conhecimento e possível intervenção na realidade – e sim como práticas sociais em si mesmas, responsáveis por engendrar determinado domínio do saber e dar visibilidade a conceitos, objetos, técnicas e modos de vida. Portanto, são as transformações da sociedade, que implicam alterações na compreensão da saúde e nas estratégias para trabalhar com ela, que fizeram emergir a questão da promoção da saúde na sociedade (MALTA ET AL, 2009).
Aos gestores do SUS, apresenta-se um desafio metodológico no que concerne ao planejamento e gestão, cujo foco central encontra-se no aperfeiçoamento das técnicas de articulação intersetorial. A intersetorialidade surge como uma possibilidade de abordar questões sociais complexas, de articulação de “saberes e experiências no planejamento, realização e avaliação de ações para alcançar efeito sinérgico” em soluções integradas, potencializar o uso de recursos humanos e financeiros e estabelecer redes sociais. Muitos são os desafios à construção dessa rotina no cotidiano. O incentivo às práticas corporais, por exemplo, deve privilegiar estratégias que garantam a existência de espaços prazerosos e adequados (pistas de caminhadas, ciclovias, praças públicas, espaços para a prática de esporte e lazer, por exemplo), segurança, arborização e transporte público, e outras. Trata-se de investir no debate sobre o planejamento urbano, a mobilidade urbana e as desigualdades e iniqüidades no acesso a espaços públicos saudáveis (MALTA, ET AL, 2009).
3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por Siqueira et al (2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educaçãoà saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda:
A) O que você entendeu por estudo transversal?
O estudo transversal, conhecido também de seccional ou pontual, busca investigar a ocorrência de um determinado evento em saúde em um período de tempo específico, seu objetivo é realizar diagnósticos ou monitorar para que prováveis ações sejam estabelecidas. Como exemplo temos um estudo realizado sobre diferenças de gênero na atividade física no campo do lazer, observa-se nesse exemplo a inatividade física seria o objeto principal de investigação do estudo e o gênero, a exposição. Observou-se que as mulheres são mais sedentárias quando comparadas aos homens.
B) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde relacionada ao aconselhamento à Prática de atividade física?
Em resumo, a prevalência de aconselhamento educativo à prática de atividade física na unidade básica de saúde, embora já venha ocorrendo, ainda é muito baixa frente às necessidades dos indivíduos. Nossos resultados mostram que é preciso incrementar a participação dos gestores, profissionais e população no sentido de aumentar as prevalências de aconselhamento educativo à população relacionado à prática de atividade física. Deve-se estimular também o aconselhamento em outras áreas, como promoção de alimentação, nutrição, saneamento, planejamento familiar, imunização, tratamento de agravos à saúde, com o objetivo de proporcionar espaços educativos em saúde aos usuários, estimulando a compreensão da importância da mudança de comportamento em direção a um estilo de vida saudável. Por fim, nos parece adequada à participação de profissionais de saúde com conhecimento específico na área da atividade física, entre eles o educador físico, como estratégia de qualificar tanto o grupo profissional da unidade básica de saúde quanto a própria orientação educativa nesta área do conhecimento (SIQUEIRA, ET AL, 2009).
4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente às patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador físico.
Quero aprofundar meus estudos sobre “Exercícios físicos e patologias, efeitos benéficos e preventivos”.
A falta de atividade física regular é associada com várias patologias na população em geral. Fazer exercícios regularmente pode ser considerado como prevenção e tratamento de várias patologias. O condicionamento físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e pessoas com fatores de risco, desde que sejam capazes de realizar um treinamento. Estudos mostram que o exercício físico é um potente agente de auxílio no combate de doenças como diabetes, hipertensão, osteoporose e outras.
5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões cardiorrespiratória, força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de acordo com as condições ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma população com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas.
Em um programa de condicionamento físico para obesos, com objetivo de redução e controle de peso, devemos nos ater à organização dos seguintes componentes: modalidade, duração da sessão, intensidade, frequência semanal, progressão ou continuidade. São sugeridas modalidades que envolvam a execução do trabalho muscular de grandes grupos com pequenos grupos de forma simultânea, que utilizem energia aeróbia como fonte predominante para aumentar a oxidação de ácidos graxos livres (gorduras). Como exemplos, podemos citar a caminhada, a utilização de cicloergômetros (uso de vários equipamentos de maneira intercalada, como bicicleta ergométrica, esteira rolante e simulador de caminhadas).
Modalidade: caminhada, corrida, bicicleta ergométrica e simulador de caminhada.
Duração: 60 a 90 minutos
Frequência: de 5 a 7 dias na semana
Referências:
GUALANO, B,: TINUCCI. T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira da Educação Física. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez.2011, n.37.
MALTA, D. et. All. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v.18, n. 1, p.79-86, jan./mar. 2009.
OLIVEIRA. D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016. Unidades 1 e 2.
SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(1): 203-213, jan, 2009.

Continue navegando