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HISTOlOGIA DO INTESTINO DELGADO E GROSSO

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Histologia 
4ª semana UB 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
Intestino Delgado 
• A área de superfície absortiva do intestino delgado é 
amplificada por especializações teciduais: 
 Pregas circulares:+ numerosas na parte distal do 
duodeno e no início do jejuno, e seu tamanho 
diminuem na altura da porção medial do íleo; 
 Vilosidades: cobrem por completo a superfície do 
intestino delgado; 
 Microvilosidades: principais estruturas responsáveis 
pela ampliação da superfície luminal. Conferem a 
região apical da célula uma aparência estriada, 
denominada borda em escova. 
• O intestino delgado possui a estrutura de parede típica 
dos órgãos do tubo digestivo, formada pelas seguintes 
camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
 
 Mucosa: 
 
• É caracterizada por apresentar vilosidades intestinais, 
que são projeções alongadas da mucosa em direção ao 
lúmen. 
• É revestida por um epitélio cilíndrico simples, onde se 
observam células absortivas e células caliciformes. 
• As células absortivas são células colunares altas, com 
núcleo oval na porção basal, sendo que no ápice de cada 
célula há a formação da borda em escova formada pelo 
conjunto de microvilosidades e glicocálix. 
• As células caliciformes estão distribuídas entre as células 
absortivas. Estas células apresentam grânulos contendo 
mucina, no seu citoplasma apical. 
 
 LÂMINA PRÓRPRIA: 
 
• É composta por tecido conjuntivo frouxo. 
• Circunda as glândulas intestinais (criptas de Lieberkuhn) e 
contém numerosas células do sistema imune. 
• Também contém numerosos nódulos linfáticos, que 
atuam como importante componente do GALT (muito 
proeminente nessa camada). 
• Esses nódulos são grandes e numerosos no íleo, em que 
se localizam preferencialmente no lado oposto ao 
mesentério. 
• Esses agregados nodulares são conhecidos como placas 
de Peyer. (LEMBRAR QUE ESTÃO PRESENTE NO ÍLEO). 
 
 Muscular da Mucosa: 
• Consiste em duas camadas dinas de células musculares 
lisas: a camada circular interna e a camada longitudinal 
externa. 
 
 Células do epitélio intestinal são encontradas tanto 
nas glândulas intestinais quanto na superfície das 
vilosidades: 
 Enterócitos: principal função é a absorção. São células 
abosrtivas especializadas no transporte de substâncias 
do lúmen do intestino para o sistema circulatório 
 Células Caliciformes: secretoras de mucina. Aumenta a 
partir do duodeno até a parte terminal do íleo. 
 Células de Paneth: sua principal função é manter a 
imunidade inata da mucosa por meia da secreção de 
substâncias antimicrobianas. Encontradas na base das 
glândulas intestinais. 
 Células Enteroendócrinas: produzem vários hormônios 
parácrinos e endócrinos. São encontradas na porção 
inferior da glândula intestinal. 
 Células M: são células especializadas no epitélio que 
cobre os nódulos linfáticos na lâmina própria. (SE 
LOCALIZAM SOBRE AS PLACAS DE PEYER). 
 
 Submucosa: 
• Consiste em um tecido conjuntivo denso que contém 
agregados localizados de células adiposas. 
• O duodeno apresenta uma característica: a existência de 
glândulas submucosas, também denominadas glândulas 
de Brunner. Essas glândulas tubulares e ramificadas 
apresentam células secretoras com características mistas 
de células secretoras de zimogênio e secretoras de muco. 
 
 Muscular Externa: 
• Consiste em uma camada interna de células musculares 
lisas de disposição circular e em uma camada externa de 
células musculares lisas dispostas longitudinalmente. 
• O plexo mioentérico está presente entre essas 2 camadas. 
 Serosa: 
Glândulas intestinais ou criptas de Lieberkuhn: são 
estruturas tubulares simples, que se estendem da 
muscular da mucosa através da espessura da lâmina 
própria, em que se abrem na base das vilosidades 
intestinais. 
Histologia 
4ª semana UB 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 2 
 
• Está localizada intraperitonealmente na cavidade 
abdominal. 
• É uma fina camada de tecido conjuntivo recoberta por um 
epitélio pavimentoso simples ou mesotélio. 
 
 
 
 
 
Em 1, observa-se as criptas de Lieberkunh; em 2, a muscular da mucosa; 
em 3, a região da submucosa; em 4, a camada muscular. 
 
 Intestino Grosso 
• Compreende o ceco com o seu apêndice vermiforme, o 
cólon, o reto e o canal anal. 
• As 4 camadas características do canal alimentar estão 
presentes em toda a sua extensão. No entanto são 
observados algumas carcterísticas: 
 Tênias do cólon: são vistas como 3 faixas igualmente 
espaçadas, espessas e estreitas na camada longitudinal 
externa da muscular externa. São particularmente 
visíveis no ceco e no cólon. 
 Saculações do cólon: são dilatações visíveis entre as 
tênias na superfície externa do ceco e do cólon. 
 Apêndices omentais do cólon: consistem em 
pequenas projeções adiposas da serosa, observadas na 
superfície externa do cólon. 
 
 Mucosa: 
• Apresenta uma superfície “lisa” desprovida de pregas 
circulares e vilosidades. 
• Contém numerosas glândulas intestinais tubulares retas 
(criptas de Lieberkuhn), que se estendem através de toda 
a espessura mucosa. 
• As glândulas consistem em um epitélio simples colunar, 
assim como a superfície intestinal a partir do qual se 
invaginam. 
• O epitélio da mucosa do intestino grosso contém os 
mesmos tipos de células que o intestino delgado, com 
exceção das células de Paneth. 
• As células absortivas colunares predominam em relação 
as células caliciformes na maior parte do cólon. No 
entanto, diminui próximo do reto, em que aumentam o 
número de células caliciformes. 
 
 Lâmina Própria: 
• Contém os mesmos componentes do resto do T.G.I. 
Porém, ela exibe algumas características estruturais 
adicionais e maior desenvolvimento que outros locais: 
 Camada de colágeno: formada por uma espessa 
camada de colágeno e proteoglicanos situada entre a 
lâmina basal do epitélio e a dos capilares venosos 
absortivos fenestrados. Essa camada, participa da 
regulação do transporte de água e eletrólitos do 
compartimento intercelular do epitélio para o 
compartimento vascular. 
Em 1, observa-se a camada mucosa; em 2, a camada 
submucosa; em 3, a camada muscular. 
Em 1, observa-se a lâmina própria ; em 2, o 
epitélio cilíndrico simples; a seta mostra 
uma célula caliciforme e o retângulo indica 
a borda em escova. 
Histologia 
4ª semana UB 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 3 
 
 Bainha de fibroblastos pericriptais: constitui uma 
população de fibroblastos bem desenvolvidos. 
 GALT: é contínuo com o do íleo terminal e é mais 
desenvolvido no intestino grosso. Grandes nódulos 
linfáticos se interpõem entre as glândulas intestinais 
e estendem-se até a submucosa. 
 Vasos linfáticos: pequenos vasos ocasionais na base 
das glândulas intestinais. Eles drenam para a rede 
linfática existente na muscular da mucosa. 
 
 Muscular Externa: 
• No ceco e no cólon, essa camada está parcialmente 
condensada em faixas longitudinais proeminentes de 
músculo, denominadas tênias do cólon. 
• Entre essas faixas, a camada longitudinal consiste em um 
folheto extremamente fino. 
• No reto, no canal anal e no apêndice vermiforme, a 
camada longitudinal externa consiste em uma camada de 
músculo liso uniformemente espessa (similar ao I.D). 
• Os feixes de músculo das tênias do cólon penetram na 
camada circular interna de músculo a intervalos irregulares 
ao longo da extensão e da circunferência do cólon. Essas 
descontinuidades na muscular externa possibilitam a 
contração independente de segmentos do cólon, quepromovem a formação das saculações do cólon. 
 
 Submucosa, Adventícia e Serosa: 
• A submucosa do I.G é similar a do T.G.I. 
• Quando o I.G está diretamente em contato com outras 
estruturas (como ocorre em grande parte da sua superfície 
posterior), a sua camada externa é formada por uma 
adventícia. Nos demais locais, a camada externa consiste 
em uma serosa típica. 
 
 Ceco e Apêndice: 
• A diferença entre o apêndice e o cólon é a existência de 
uma camada uniforme de músculo na muscular externa. 
• A característica + proeminente do apêndice é o grande 
número de nódulos linfáticos que se estendem na 
submucosa. 
 
 Reto e Canal Anal: 
• A porção superior do reto distingue-se do restante do I.G 
pela existência de pregas, as pregas transversais do reto. 
 
• A mucosa do reto é similar à do restante do cólon distal e 
apresenta glândulas intestinais tubulares retas com 
numerosas células caliciformes 
• A parte superior do canal anal contém pregas 
longitudinais, as colunas anais. As dispersões entre essas 
colunas, são chamados seios anais. 
• O canal anal é dividido em 3 zonas, de acordo com as 
características do revestimento epitelial: 
 Zona colorretal: encontrada no terço superior do canal 
anal, contém epitélio simples colunar. 
 Zona anal de transição (ZAT): ocupa o terço médio do 
canal anal. Representa uma transição entre o ept. 
Simples colunar da mucosa retal e o ept. Estratificado 
pavimentoso da pele perianal. A ZAT tem um ept. 
Estratificado colunar interposto entre os 2 ept. Já 
citados acima, que se estende até a zona cutânea do 
canal anal. 
 Zona pavimentosa: encontrada no terço inferior do 
canal anal. É revestida por epitélio estratificado 
pavimentoso, que é contínuo com o da pele perianal. 
• No canal anal, as glândulas anais estendem-se para dentro 
da submucosa e até mesmo na muscular externa. Essas 
glândulas tubulares retas e ramificadas secretam muco na 
superfície anal através de ductos revestidos por epitélio 
estratificado colunar. 
• Na pele que circunda o ânus são encontradas células 
grande apócrinas: Glândulas circum-anais. 
• Não há tênias do cólon no reto; a camada longitudinal da 
muscular externa forma um folheto uniforme. A muscular 
da mucosa desaparece aproximadamente no nível da 
ZAT, em que a camada circular da muscular externa sofre 
espessamente, formando o músculo esfíncter interno do 
ânus. O músculo esfíncter externo é formado por músculo 
estriado do assoalho da pelve. 
 
Histologia 
4ª semana UB 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 4

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